Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Apresentação Grupal
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
SUMÁRIO
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Regulação comportamental em sociedade
- Atividade de Reflexão/Brainstorming
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Regulação comportamental em sociedade
- Estabilidade
estes se relacionam, nos mais variados papéis e domínios de ação (social, familiar,
profissional, etc.)
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
• Regulação comportamental em sociedade
O ser humano necessita de criar regras uma vez que estas lhe permitem previsibilidade à sua
conduta :
• Agir e interagir;
Estes padrões culturais, ou de conduta, socialmente criados, são vinculativos para os membros do
grupo. A sociedade pode desenvolver-se, num contexto de ordem e estabilidade, permitindo ao Homem
construir projetos de vida.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
• Regulação comportamental em sociedade
Porque não devemos…
Possíveis respostas:
• etc
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Regulação comportamental em sociedade
Ética Moral
Direito
Deontologia
Valores
Costumes
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Conceito de Moral
Deriva de “Mos, mores”, o que significa costumes, posteriormente caracter ou modo de ser
A esfera moral lida, sobretudo, com juízos de valor e comporta que se experienciem sentimentos face às
condutas adotadas, que formam o conteúdo da Consciência Moral (sentimento do dever cumprido, pesar e/ou
remorso pelo dever violado).
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Conceito de Ética
Deriva de “Étimos” – que significa hábitos e costumes
Deriva também de “Eros” – que significa de modo de ser ou caracter
- Delimitam as ações dos seres humanos , sob a forma de atitudes e de comportamentos quotidianos
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Conceito de Ética
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Conceito de Ética
RESUMINDO…
- Kant, (1988), define a ética como uma reflexão teórica sobre a moral e uma revisão racional e crítica sobre a
validade da conduta humana. Por isso, a ética é uma justificação racional da moral, e remete-nos a ideias ou
valores que procedem a partir da própria deliberação do homem.
Ou seja, responde: “Porque devemos fazer? Que argumentos corrobam ou sustentam o que estamos aceitar como
guia de conduta?”
” MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Dilemas éticos
Podem ser definidos como situações em que uma pessoa precisa escolher entre duas ou mais alternativas com um
término indesejável independentemente da escolha
Podem causar uma perturbação elevada, que é difícil decidir que factos e dados são necessários na tomada de
decisão
Os resultados do problema precisam afetar mais do que a situação imediata; deve haver efeitos de longo alcance
Situação em que há um conflito entre os diferentes valores da pessoa e as opções de ação disponíveis.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Exemplo de um dilema ético – Dilema de Heynz
- Se Heynz não amasse a sua mulher, devia roubar o medicamento? Porquê? Ou por que não?
- Suponha que a pessoa doente não é a sua mulher, mas uma estranha. Henrique devia roubar o medicamento?
- No caso de ser a favor do roubo para a pessoa estranha: suponha que se trata de um animal de estimação. Henrique
devia roubar para o salvar? Porquê? Ou por que não?
- É importante para as pessoas fazerem tudo o que podem para salvar a vida de outrem? Porquê? Ou por que não
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Exemplo de um dilema ético – Dilema do comboio
Um comboio encontra-se numa linha e está fora de controle. Se continuar no seu curso e não for desviado, ele
passará por cima de cinco pessoas que foram amarradas à linha.
Temos a oportunidade de desviá-lo para outra pista, simplesmente puxando uma alavanca. No entanto, se o
fizermos, o comboio vai matar um homem que por acaso está parado nesta outra pista.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Exemplo de um dilema ético – Dilema do comboio –
Discussão e reflexão
- O que faria?
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Dilema ético profissional experienciado pelos formandos
Discussão e reflexão
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Refletir sobre dilemas éticos – guia orientador
• O sujeito pode expressar todas as emoções análogas à sua dúvida. Pode escutar todas as suas
emoções, conhecendo a dimensão emocional envolvido ao problema.
• A primeira coisa a fazer quando se depara com um dilema ético é determinar se a situação realmente
requer uma decisão que contraria os próprios valores.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Refletir sobre dilemas éticos – guia orientador
Há uma hierarquia de valores?
Que espécie de homem devo ser?
O que devo Fazer?
(Hermano, 1993)
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
O sujeito ético – Refletir sobre dilemas éticos
• A consciência moral manifesta-se na capacidade para deliberar diante de alternativas possíveis, decidindo e escolhendo
• A consciência tem a capacidade de avaliar e pesar as motivações pessoais, as exigências feitas pela situação, as
consequências para si e para os outros, a conformidade entre meios e fins, a obrigação de respeitar o estabelecimento ou
transgredi-lo.
Clotet (2003)
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
O sujeito ético – Refletir sobre dilemas éticos
O principal constituinte da exigência ética é o sujeito moral. O sujeito ético só pode existir se preencher as seguintes
• Ser consciente de si e dos outros: deve ser capaz de reconhecer a existência dos outros como sujeitos iguais a si
• Ser dotado de vontade: isto é, deve ter a capacidade para controlar e orientar desejos, impulsos, tendências, sentimentos
• Ser responsável: isto é, deve ser capaz de reconhecer-se como autor da ação, avaliar os efeitos e as consequências dela
sobre si e sobre os outros, assumindo-as bem como às suas consequências, respondendo por elas;
• Ser livre: isto é, deve ser capaz de oferecer-se como causa interna de seus sentimentos, atitudes e ações, por não estar
submetido a poderes externos. A liberdade não é tanto o poder para escolher entre vários possíveis, mas o poder para
Princípios que servem como regras gerais para orientar a tomada de decisão frente aos problemas éticos e para ordenar os
argumentos nas discussões de caso:
Exige-se a responsabilidade nos deveres do ser humano para com o outro e todos para com a humanidade
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
• E se for um dilema ético profissional?
- De forma a refletir sobre esta questão iremos seguidamente abordar vários conceitos gerais pertinentes e,
ainda relativamente à vossa profissão.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Ética profissional
• Conjunto de normas morais pelas quais o indivíduo deve orientar o seu comportamento profissional.
• A ética profissional tem como princípios a imparcialidade, a empatia, a compreensão, a benevolência, a seriedade,
o sigilo, o rigor, o zelo, a diplomacia entre outras virtudes éticas, com o fim de benefício do paciente/cliente, da
entidade empregadora, dos colegas de trabalho e a sociedade em geral.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Deontologia
Deontologia, deriva do grego “deon ou deontos” que significa dever e “logos”, que se traduz por discurso ou tratado.
OBJETIVO
Reger os comportamentos dos membros de uma profissão, através de um conjunto de deveres, princípios e
normas, para alcançar a excelência no trabalho, tendo em vista:
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Deontologia
Resumindo…
Conjunto de princípios e regras de conduta ou deveres de uma determinada profissão, ou seja, cada
profissional deve ter a sua deontologia própria para regular o exercício da profissão, e de acordo com o
Código de Ética e Ética Profissional de sua categoria.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Código de ética e Ética profissional
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
O QUE É A APEI?
Brainstorming
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
O QUE É A APEI?
É constituída por
É uma Associação profissionais e por
Nacional de pessoas motivadas e
Profissionais de interessadas em
Educação de Infância conhecer a
e foi criada em 1981, Educação de
por iniciativa de um Infância (0 a 6 anos
grupo de educadores. de idade).
APEI (2011).
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
O QUE É A APEI?
Objetivos:
Promover o desenvolvimento da identidade profissional dos seus associados numa vertente ética;
Promover a informação e formação contínua dos Associados;
Estimular a inovação e divulgação nas práticas educativas e a investigação;
Desenvolver ações conjuntas com associações similares que exerçam atividades no campo da educação;
Defender os interesses dos associados, no âmbito da sua atividade profissional.
APEI (2011).
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
“ O objetivo último de uma associação deste tipo é constituir-se como um espaço de identidade
profissional(…). Ora, para se afirmar como uma referência identitária, tem que trabalhar,
simultaneamente na consolidação de um saber próprio (…) e na elaboração de normas de
conduta profissional (…) A APEI tem de se assumir como um espaço de referência e de debate
assegurando as ruturas e as continuidades necessárias à evolução(…).
”
António Nóvoa (CEI N.º 16)
O QUE É A APEI?
APEI (2011).
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
APEI – Associação de Profissionais de Infância
• A APEI, estimulada pela reflexão filosófica no domínio da ética, concretamente da ética responsabilidade, da
comunicação e do encontro com o rosto do outro, elaborou como referência deontológica:
Carta de
Princípios
SUBJACENTE
,
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
APEI - Princípios de referência ética
2. A Responsabilidade - enquanto atitude dinâmica que permite dar resposta correta, no sentido do bem do outro, e que
exige uma mobilização pessoal atenta e solícita.
3. A Integridade - enquanto conjunto de atributos pessoais que se revelam numa conduta honesta, justa e coerente.
4. O Respeito - enquanto exigência subjetiva de reconhecer, defender e promover a intrínseca e inalienável dignidade da
pessoa.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
APEI
Atividade Brainstorming
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
APEI e a sua importância
• Contribuir para uma cultura de responsabilidade a partir do interior do próprio grupo profissional
• Estimula os profissionais a tomar consciência das situações mais ou menos complexas com que se deparam, a
avaliar e ponderar o que está em jogo, para poderem decidir e agir de modo adequado, justo e correto, o que
significa uma procura ativa dos valores que estão na génese dos critérios que sustentam este processo.
• Constituir um instrumento que propicie a interrogação crítica das práticas, tendo em vista o bem do outro e o
bem comum
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
APEI e a sua importância
• Consciencializar os profissionais de que o poder que detêm e o seu modo de agir, influencia, transforma e tem
consequências naqueles que os encontram no decurso do exercício da sua prática
• Propiciar a cada profissional, em função do seu próprio contexto, um reequacionamento permanente e pessoal
dos princípios nela enunciados, de modo a ampliá-los e a situar a respetiva exigência.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
APEI – Os profissionais comprometem-se a mobilizar a procura de sentido ético,
no seu agir pessoal e profissional e de modo específico nos seguintes 5 domínios:
No Compromisso com:
1. - Crianças
2. - Famílias
3. e 4. - Comunidade e Sociedade
5. - Entidade empregadora
6. - Equipa de trabalho
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
1 - Compromisso com crianças –
Deveres do profissional de infância
Respeitar toda a criança, independentemente da sua religião, género, etnia, cultura, estrato social ou com NEE,
incluindo-a e promovendo e divulgando os seus direitos consignados na Convenção Internacional.
Encarar as suas funções educativas de modo amplo e integrado, na atenção à criança na sua globalidade e
inserida no seu contexto.
Responder com qualidade às necessidades educativas das crianças, promovendo para isso todas as condições que
estiverem ao seu alcance.
Considerar com o maior cuidado os diagnósticos e prognósticos da situação e futuro de cada criança, sabendo que
fazem parte da interação que se estabelece.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
1 - Compromisso com crianças –
Deveres do profissional de infância
Promover a aprendizagem e a socialização numa vida de grupo cooperada, estimulante, lúdica, aberta à comunidade.
Conhecer as leis de proteção às crianças e estar atento(a) a casos de abuso físico ou psicológico, alertando os agentes
competentes, quando necessário.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
2 - Compromisso com famílias –
Deveres do profissional de infância
Respeitar a família das crianças e a sua estrutura, valorizando a competência educativa das mesmas e
colaborando de modo a que as crianças sintam que a família e a instituição estão ligadas no processo educativo
Manter sigilo relativamente às informações sobre a família (salvo exceções que ponham em risco a integridade da
criança)
Fornecer às famílias informações sobre a instituição, sobre o seu projeto educativo e ainda sobre o
desenvolvimento concreto do mesmo. Informá-las acerca do dia-a-dia da criança e sobre eventuais situações
excecionais
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
3 e 4 - Compromisso com a comunidade e sociedade –
Deveres do profissional de infância
Assumir a sua condição de cidadã(o), agindo de modo informado, responsável e coerente com o seu estatuto de
profissional
Situar-se nas políticas públicas educativas, contribuindo para uma educação de qualidade e para a promoção de
práticas de equidade social
Implicar-se na valorização da função social e cultural dos profissionais de Infância e na construção das condições
estruturais que mais a dignifiquem
Reequacionar a sua ação de acordo com os desafios emergentes, perspetivando-os na ecologia da infância.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
5 - Compromisso com a entidade empregadora –
Deveres do profissional de infância
Colaborar com a entidade empregadora, fazendo apelo ao diálogo franco e à razoabilidade, não pactuando com
situações ilegais ou que não se coadunem com a garantia dos interesses das crianças ou com as exigências éticas.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
6 - Compromisso com a equipa –
Deveres do profissional de infância
Respeitar os colegas de profissão e colaborar com todos os intervenientes na equipa educativa não discriminando
qualquer colega
Ser solidário com os seus colegas de trabalho nas decisões tomadas em conjunto e nas situações difíceis
No caso de desvios graves na prática de colegas, alertar as pessoas implicadas, tendo sempre o cuidado de o fazer
de forma sensível, colocando o interesse das crianças acima dos interesses individuais
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Como proceder para garantir a eficácia destes compromissos?
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Como proceder para garantir a eficácia destes
compromissos?
- Procurar uma atitude interior que tenha em conta valores claramente assumidos e uma conduta que reúna
atenção, respeito e confiança nos outros.
- Cuidar do seu bem-estar físico e psicológico, bem como no seu modo de comunicar.
- Assumir a sua profissão procurando uma articulação dialógica entre o eu pessoal e o eu profissional.
- Cuidar da sua formação contínua e fazer investigação pertinente, mantendo-se atualizado com especial
incidência na área da pedagogia.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Como proceder para garantir a eficácia destes
compromissos?
Trabalhar em equipa, promovendo uma relação de confiança, cooperação e uma prática reflexiva.
Ter consciência de que o profissional de infância é uma referência dentro e fora da instituição em que trabalha,
assumindo essa realidade.
Aceitar os seus limites e dificuldades, procurando formas de os ultrapassar e decidir afastar-se (temporária ou
definitivamente) quando não possuir as capacidades físicas e psicológicas para responder com qualidade às
exigências da sua profissão.
Dinâmica do balão
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Questões de ética Profissional - Sigilo
A instituição, bem como os profissionais têm de honrar a confiança que a criança/ jovem (cuidadores) nela deposita:
Nunca se deve falar sobre uma criança ou jovem à frente de outras crianças ou jovens, familiares ou visitantes
Devem existir espaços próprios para colaboradores e técnicos debaterem os problemas dos residentes;
Os processos das crianças ou jovens devem estar guardados num local próprio e de acesso restrito;
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Questões de ética Profissional - Sigilo
Os colaboradores e técnicos devem ter acesso apenas à informação estritamente necessária para fazerem o seu
trabalho;
Quando um colaborador terminar a consulta de qualquer documento, deve repô-lo imediatamente no seu lugar
reservado;
A informação sobre a vida da criança ou jovem antes de chegar à instituição deve ser reservada, dando-se a
conhecer aos colaboradores apenas os dados que possam exigir uma intervenção a qualquer momento (exemplo:
epilepsia, diabetes)
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Questões de ética Profissional –
Limites da Confidencialidade
Por vezes é necessário quebrar a confidencialidade/sigilo, ou seja, pode ser preciso transmitir informação sobre
uma criança ou jovem sem ter a sua autorização expressa (ou dos cuidadores). Constitui uma exceção que só pode
Nestas situações é importante informarmos a criança ou jovem de que a informação que nos foi veiculada será
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Questões de ética Profissional –
Comunicação profissional eficaz
Reuniões de equipa
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Questões de ética Profissional –
Comunicação profissional eficaz
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Questões de ética Profissional –
Comunicação
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Questões de ética Profissional –
Comunicação
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Dinâmica – Comunicação – Rumor/Distorção
entregas, que ia para sul, estava a virar para a direita no cruzamento quando um
carro desportivo, que ia para norte, virou para a esquerda. Quando verificaram que
iam um contra o outro, ambos buzinaram, porém continuaram a dar a volta sem
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Perfil do/a Técnico/a de Ação Educativa (segundo
ANQEP)
Descrição geral
Cuidar, apoiar, vigiar e acompanhar crianças e jovens sob a orientação de outros profissionais, apoiando o planeamento,
Organização e execução de atividades do quotidiano, de tempos livres e ou pedagógicas, contribuindo para o desenvolvimento
integral e bem-estar das crianças e jovens, no respeito pelos princípios de segurança e deontologia profissional.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Perfil do/a Técnico/a de Ação Educativa (segundo
ANQEP)
Funções
Colaborar na planificação, organização e execução de atividades a desenvolver com as crianças e jovens
em diferentes contextos de atuação.
Colaborar com o/a responsável pelas atividades lúdico
pedagógicas no seu planeamento e organização, em função das temáticas e dos conteúdos a desenvolver.
Vigiar, acompanhar e apoiar crianças e jovens, no desenvolvimento das atividades previstas,
garantindo e promovendo a sua segurança em todos os momentos.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Perfil do/a Técnico/a de Ação Educativa (segundo
ANQEP)
Acompanhar e apoiar crianças e jovens no desenvolvimento das atividades de higiene pessoal.
Organizar refeições, bem como acompanhar e apoiar as crianças e jovens durante o período de refeições.
Assegurar as condições de higiene, segurança e organização do local onde as crianças e jovens se encontram, bem
como dos equipamentos e materiais utilizados.
Detetar e reportar superiormente eventuais problemas de saúde e de desenvolvimento ou outros respeitantes às roti
nas diárias das crianças e jovens.
Registar e reportar superiormente ocorrências.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Perfil do/a Técnico/a de Ação Educativa (segundo
ANQEP)
Acompanhar e apoiar crianças e jovens no desenvolvimento das atividades de higiene pessoal.
Organizar refeições, bem como acompanhar e apoiar as crianças e jovens durante o período de refeições.
Assegurar as condições de higiene, segurança e organização do local onde as crianças e jovens se encontram, bem
como dos equipamentos e materiais utilizados.
Detetar e reportar superiormente eventuais problemas de saúde e de desenvolvimento ou outros respeitantes às roti
nas diárias das crianças e jovens.
Registar e reportar superiormente ocorrências.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Perfil do/a Técnico/a de Ação Educativa (segundo
ANQEP)
“Dinâmica das cadeiras”
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
· A não discriminação, que significa que todos os direitos se aplicam a todas as crianças sem exceção e sem qualquer
tipo de discriminação (por exemplo, relativamente ao sexo, género, cor, etnia, religião, língua ou situação
económica).
· O superior interesse da criança, que remete para o facto de todas as decisões que digam respeito à vida da criança
deverem sempre ter em conta aquilo que for o melhor para ela.
· A sobrevivência e desenvolvimento, que sublinha a importância da garantia de acesso aos serviços básicos e à
· A opinião da criança, que defende que a voz da criança deve ser ouvida e tida em consideração, especialmente nos
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
Os direitos de sobrevivência
Os direitos de desenvolvimento
Os direitos de proteção
Os direitos de participação
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
Os direitos de sobrevivência estão associados à prestação de cuidados básicos. Considera-se a satisfação de todas
educação. Enquadram-se, aqui, os direitos inerentes à satisfação das necessidades de desenvolvimento pessoal ao
nível cognitivo, emocional, social e cultural – ou seja, incluem-se as necessidades educacionais de mediação
relações sociais.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
Os direitos de proteção dizem respeito à proteção da criança contra qualquer forma de violência física,
psicológica ou sexual, bem como contra todos os tipos de exploração. Também envolve a satisfação de
necessidades associadas a vulnerabilidades específicas como, por exemplo, o direito da criança refugiada ter uma
proteção e ajuda especiais. Atribui-se particular atenção às questões relacionadas com abusos, tratamentos
negligentes, violência, tráfico e exploração sexual e de trabalho.
Os direitos de participação são relativos ao direito de cada criança a envolver-se ativamente na vida em
sociedade. Envolve a satisfação de necessidades relacionadas com a possibilidade de exceder as competências
pessoais e de determinar as suas condições de vida.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
Os direitos de sobrevivência
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
Os direitos de sobrevivência
· Artigo 24.º - Saúde e serviços médicos
A criança tem direito a gozar do melhor estado de saúde possível e a beneficiar de serviços médicos. Os estados
devem dar especial atenção aos cuidados de saúde primários e às medidas de prevenção, à educação em termos de
saúde pública e à diminuição da mortalidade infantil. Neste sentido, os estados encorajam a cooperação internacional
e esforçam-se por assegurar que nenhuma criança seja privada do direito de acesso a serviços de saúde eficazes.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
Os Direitos de Desenvolvimento
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
Os Direitos de Proteção
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
Os Direitos de Proteção
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
Os Direitos de Participação
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
Os Direitos de Participação
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Convenção do Direitos da Criança
Componente prática:
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Tal como já referimos,
Conhecer as leis de proteção às crianças e estar atento(a) a casos de abuso físico ou psicológico, alertando os
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Além das leis…
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo (Lei n.º 147/99)
Situação de vulnerabilidade tal que, se não for superada, Probabilidade séria de dano da segurança, saúde,
pode vir a determinar futuro perigo ou dano para a formação, educação e desenvolvimento integral da
segurança, saúde, formação, educação ou criança, ou já a ocorrência desse dano
desenvolvimento integral da criança/jovem
Ex.: “A Maria tem 13 anos e está grávida de 8 meses. Vai periodicamente Ex.: “A Maria tem 13 anos e está grávida de 8 meses. Os seus pais,
às consultas acompanhada pelos seus pais que não dispõem de grandes quando tomaram conhecimento da situação da Maria agrediram-na e
recursos económicos mas apresentam bons recursos afetivos. Frequenta a eXpulsaram-na de casa. A Maria não tem mais familiares a quem
escola até à data com aproveitamento. A partir do momento do recorrer, tendo sido encontrada pela polícia a dormir no banco de uma
nascimento da criança, passará a ser difícil a conciliação dos horários, estação de comboios.”
bem como se observará a um acréscimo de despesas difíceis de suportar
para os pais. A família mora numa casa apenas com duas assoalhadas.”
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo (147/99)
Esta lei aplica-se quando o “representante legal, pais ou guarda de facto, ponham em perigo (…) a criança ou o
jovem, (…) resulte da ação ou omissão de terceiros ou da própria criança ou do jovem (…).” Artigo 3º-1
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo (147/99)
A lei refere uma consciência social a todos os cidadãos que detetem uma situação de maus tratos ou outras situações
de perigo para uma criança, têm o dever de lhe prestar auxílio imediato e/ou a comunicar o facto às entidades
competentes de primeira linha ou às Comissões de Proteção de Crianças e Jovens.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo (147/99)
Está ao cuidado de terceiros, durante período de tempo em que se observou o estabelecimento com estes de forte
relação de vinculação e em simultâneo com o não exercício pelos pais das suas funções parentais;
ALIMENTAÇÃO
VESTUÁRIO
NECESSIDADES FÍSICO - BIOLÓGICAS
HIGIENE
SONO
ACTIVIDADE FÍSICA
PROTECÇÃO DE RISCOS REAIS
SAÚDE
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Necessidades da Criança
ESTIMULAÇÃO SENSORIAL
ESTIMULAÇÃO FÍSICA E SOCIALIZAÇÃO
NECESSIDADES COGNITIVAS
COMPREENSÃO DA REALIDADE FÍSICA
E SOCIAL
Segurança emocional
Expressão emocional
Rede de relações sociais
NECESSIDADES SÓCIO-EMOCIONAIS Participação e autonomia
Sexualidade
Interação
Segurança emocional
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Definição de Mau Tratos e Negligência
Maus Tratos Negligência
ATOS OMISSÃO
Indicadores Físicos
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Indicadores de Situações de Maus-Tratos ou Perigo dos 0 aos 6 anos
Indicadores Físicos
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Indicadores de Situações de Maus-Tratos ou Perigo dos 0 aos 6 anos
Indicadores Comportamentais
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Indicadores de Situações de Maus-Tratos ou Perigo dos 0 aos 6 anos
Indicadores Comportamentais
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Indicadores de Situações de Maus-Tratos ou Perigo dos 0 aos 6 anos
Indicadores Comportamentais
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Indicadores de Situações de Maus-Tratos ou Perigo dos 0 aos 6 anos
Indicadores Familiares
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Indicadores de Situações de Maus-Tratos ou Perigo dos 0 aos 6 anos
Indicadores Familiares
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Indicadores de Situações de Maus-Tratos ou Perigo dos 0 aos 6 anos
Indicadores Familiares
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Mitos sobre os Maus tratos
Falsas crenças podem distorcer a perceção que se tem dos maus tratos infligidos às crianças e, consequentemente,
dificultar a detenção das situações de perigo ao desviar a atenção apenasÉ VERDADEIRO
É FALSO QUE…
para as situações
QUE …
de eXtrema gravidade.
Os maus tratos às A incidência de maus tratos às crianças situa-se, a
cria nças são p o uco nível m und ial, en tre 1,5 e 2 po r m il. Refere -se a pena s
frequentes. aos casos que são registados. Estima-se que os
números reais sejam ainda mais elevados.
Só a s pessoa s alco ólicas, Todas as pessoas são capazes de maltratar as
to xicodepend ente s ou cria n ça s, depend endo das circunstân cias. N e m to d as
mentalmente perturbadas as pesso as co m prob lem a s d e adições o u p atolog ia s
é que maltratam as mentais maltratam as crianças.
crianças.
Os maus tratos às Os maus tratos ocorrem em todas as classes sociais.
cria nças só a co ntecem As famílias com maiores recursos económicos e
em classes sociais baixas sociais também maltratam as crianças, se bem que a
ou e cono m icam ente detecçã o seja m ais difícil, asso ciad os a o utros factores
desfavorecidas. de pe rturbação .
O s pais po dem fazer O s filh o s nã o são pro priedad e dos p ais. A e stes
o que q uere m co m os são atribuídas responsabilidades parentais para
filhos e ninguém se pode cumprirem esse poder/dever em benefício dos filhos.
intrometer. O Estad o e a S o ciedade deve m in tervir qua ndo o s p ais
colo cam em perigo o s filh os, o u nã o os pro teg em d o
perig o cau sad o p or o utrem e/o u pelos próprio s filhos.
Em b ora seja obrigação da fam ília cu ida r e p ro teg er
as cria n ças, a re spon sabilidade pelo b em -estar da
in fân cia recai sob re to da a co m unid ad e.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
o q ue q uerem com o s são atribuídas responsabilidades parentais para
filhos e ninguém se pode cumprirem esse poder/dever em benefício dos filhos.
intrometer. O E stad o e a So ciedade d evem intervir q uan do os p ais
coloca m em perigo os filh os, o u não o s p ro teg em d o
Mitos sobre os Maus tratos perig o cau sado por outre m e /o u pelos p róprio s filh os.
Em b ora seja ob riga çã o da fam ília cu idar e p roteg er
as cria nça s, a respon sabilidade pelo b em -estar da
infâ ncia re cai sob re toda a co m u nid ad e.
Os filhos necessitam de A utilização do ca stigo físico co m o m é tod o d e
m ão pe sada; de ou tro discip lin a provoca re a cçõ es agressiva s que aum e n ta m
m od o nã o ap rend em . a freq uê ncia e gravidade dos con flito s na fam ília. D e
tal modo que cada vez são necessários mais castigos e
de m aior inte nsidade p ara contro la r o co m p ortam e nto
da crian ça , pro duzind o -se um a escala da da violê ncia
entre pais e filh o s. Pelo contrá rio, u m a disciplina firm e
basea da em p rincípios d em ocráticos e nã o viole ntos
gera a co op era çã o d os m ais peq ue nos.
Maltratar é danificar Quando se fala de maltratar uma criança incluem-
fisicamente uma criança se tanto as acções abusivas como as omissões e
deixan d o-lhe graves negligências. Embora os maus tratos físicos tenham
sequelas físicas. gra nde im pa cto p úblico p ela indign a ção qu e g era m
e m aior visibilida de, são m ais freque n te s o utros
tipo s d e m a us tra tos, q ue se cara cte rizam por não
responderem satisfatoriamente às necessidades
emocionais ou físicas básicas para o desenvolvimento.
A natureza humana Algumas pessoas revelam graves dificuldades em
impulsiona os cuidar devidamente dos filhos em determinadas
progenito re s pa ra o cond içõe s. Ser p ai nã o im plica e m tod os os ca sos
cuid ad o e a te n çã o aos sa be r, q uerer, ou p ode r fa zer o m ais adequa do pa ra os
filhos. filh os. A pa re ntalida de po sitiva é co m posta p or u m a
sé rie de co m portam en to s que se podem ap rende r.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Mitos sobre os Maus tratos – Abuso sexual
É FALSO Q UE… É VERDADEIRO QUE …
Os abusos sexuais não N a rea lid ade, m uitas crian ça s em tod o o m undo são
existem ou são muito vítimas de abuso sexual. Trata-se de um fenómeno
po u co freq uen tes. exp ressivo e frequ en te, em todos o s p aíses. N o
entanto, os dados estatísticos revelam apenas uma
peq uen a pa rte da realida de .
As crianças inventam as Q uan do u m a cria n ça denu ncia u m a bu so deve m os
histórias sobre abusos prestar-lhe tanto mais atenção quanto menor for a
sexuais. su a id ade .
As vítimas dos abusos O ab uso sexu al p od e o correr em q u alq ue r ida de,
sexuais costumam ser sendo os casos perpetrados sobre as crianças mais
adolescentes. peq uen a s m a is g raves e difíce is de detectar, p ela su a
m aio r in ca pa cid ad e d e se d efen derem e d e denu n ciar
a situ a çã o. Frequ en te m en te, os ab u sado re s fa zem os
po ssíveis (atra vés d e cha n tag ens, p roibições, am e aças,
… ) pa ra silen ciar a s vítim a s.
Em g eral, o a gresso r de A maior parte dos abusadores sexuais são familiares
um abuso sexual é uma dire ctos ou p essoa s próxim a s d a vítim a (p ai, tio, avô,
pessoa sem escrúpulos e irm ão, vizin ho, am ig o d a fa m ília , m o nitor, … ), q ue
alheia à família. apresentam uma imagem normalizada e socialmente
adaptada.
O ab uso sexu al é fá cil de A maior parte dos casos de abuso sexual não são
reconhecer. conhecidos pelas pessoas próximas das vítimas,
já q ue este é u m p ro blem a que te nd e a ser neg ad o
e ocultad o, frequen tem en te p or m ed o d as vítim a s
rela tiva m en te ao agressor.
Só as rapa riga s po de m ser Na realidade tanto as raparigas como os rapazes
vítimas de abuso sexual são vítim as, tu do dependerá d as p referên cia s do s
agre sso re s e da facilidad e qu e e stes têm em ch eg ar a
uns ou a outros.
Algumas crianças são Algumas crianças pelas suas características atraem a
sedutoras e provocantes sim p atia dos adu lto s, co ntud o jam ais pode ju stificar
qu e um adu lto julg u e q ue p ode esta r a ser provo cado
sexu alm en te . Q u an do u m a cria n ça solicita o ca rinh o
de u m ad ulto, o q ue q u er tra n sm itir é qu e confia n ele e
ne cessita d o se u a fecto.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Responsabilidade dos educadores na Prevenção dos Maus Tratos
Prevenção Primária Prevenção Secundária Prevenção Terciária
• Potenciação dos fatores de proteção • Identificação precoce das crianças • Intervenção nas situações de maus-
que podem beneficiar todas as crianças que se encontram em situação de risco tratos e outras situações de perigo.
e suas famílias e intervindo dentro das suas Depois de esgotada esta intervenção e
competências, evitando assim que permanecendo o perigo, sinalização à
essas situações se agravem e se tornem CPCJ.
de perigo.
• Apoio aos pais em aspetos de cuidado • Acompanhamento das crianças com
e da forma de lidar com as Processos de Promoção e Proteção de
necessidades da criança. acordo com as orientações da CPCJ ou
• Referenciação da criança e da do Tribunal.
família, (com o seu conhecimento Em caso de grave suspeita ou de
informado), a outras Entidades com confirmação de crime de
competência em Matéria de Infância maus-tratos acionar o procedimento de
e Juventude em função das suas atuação e sinalização à
necessidades, nomeadamente de saúde, polícia ou Ministério Público.
ação social e outras.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Medidas de Promoção e Proteção
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Medidas de Promoção e Proteção – Acolhimento Familiar
É a colocação de uma Criança/Jovem até aos 18 anos em meio familiar estável de uma criança ou jovem que está em situação
de perigo, visando garantir o afeto, o bem-estar e o seu pleno desenvolvimento.
Quem pode ser família de acolhimento ?
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Medidas de Promoção e Proteção – Acolhimento Residencial
Crianças e jovens de ambos os sexos até aos 18 anos (ou com menos de 21 anos solicite a continuação da
intervenção iniciada antes de atingir os 18 anos), em situação de perigo, a quem a Comissão de Proteção de Crianças
e Jovens ou o Tribunal tenha aplicado uma medida de promoção e proteção de colocação em acolhimento residencial
para os afastar da situação de perigo em que estes se encontravam.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Medidas de Promoção e Proteção – Adoção
É um processo gradual, que permite a uma pessoa ou a um casal criar um vínculo de filiação com uma criança. Para haver uma adoção, o candidato ou
candidatos têm de ser avaliados, preparados e selecionados pela entidade responsável pelos processos de adoção.
Quem pode adotar? Quem pode ser adotado?
• Duas pessoas - se forem casadas (e não separadas • Pais incógnitos ou falecidos
judicialmente de pessoas e bens ou de facto) ou • Se tiver havido consentimento prévio
viverem em união de facto há mais de 4 anos, se • Se estiverem abandonado a criança
ambas tiverem mais de 25 anos. • Se por ação ou emissão, mesmo por doença mental
• Uma pessoa - se tiver mais de 30 anos (ou mais de 25 ponham em perigo
anos se pretender adotar o filho do cônjuge). • 3 meses de desinteresse apos o pedido de confiança
• A partir dos 60 anos a adoção só é permitida se a
criança a adotar for filha do cônjuge ou se tiver sido
confiada ao adotante antes de este ter completado os
60 anos.
• A diferença de idades entre o adotante e o adotado
não deve ser superior a 50 anos (exceto em situações
especiais).
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
O que fazer se vir um colega a maltratar ou negligenciar uma criança ou jovem?
• Tente acalmar o ambiente; peça de forma firme e assertiva que o abusador altere o seu comportamento;
não o trate de forma humilhante nem agressiva, pois isso pode dificultar a situação;
• se o comportamento do agressor se tornar violento e constituir uma ameaça, a sua prioridade deve ser proteger-se a
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
O que se deve fazer em caso de situações de maus tratos?
• Em situações de maus-tratos deve-se comunicar o caso ao superior hierárquico o mais rapidamente possível (se
este não for este o pretenso abusador); o propósito de comunicar um mau-trato e proteger as pessoas de
comportamentos abusivos.
• Escrever toda a informação numa folha ou ficha de ocorrência para não se esquecer de nenhum detalhe e para que
este registo possa ser utilizado por outros técnicos que venham a intervir no caso.
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
O que se deve fazer em caso de situações de maus tratos?
Nos termos da Lei (LPCJP), qualquer pessoa que tenha conhecimento duma criança vítima de maus tratos ou em
situação de perigo pode e deve comunicá-la às:
ECMIJ, entidade com competência em matéria de infância ou juventude, e, por vezes, as que têm,
especificamente, intervenção no âmbito social (AS).
Entidades policiais (PSP e CNR).
Comissões de proteção de crianças e jovens (CPCJ).
Autoridades judiciárias (MP, Tribunais de Família e Menores, Tribunais de
Comarca).
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Linhas telefónicas de emergência:
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu