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NR 5 - CIPA

COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

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Objetivo do curso

Desenvolver conhecimentos por meio de práticas seguras no

reconhecimento de riscos e perigos existentes, com habilidade,

treinamento, motivação e controle.

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Trabalho voluntário, como o próprio nome diz, é um
trabalho sem remuneração, onde o voluntariado dedica
seu talento e tempo para ajudar outras PESSOAS.

“ Sr. João” Colaborador COOP


Loja Barão de Mauá

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CONHECIMENTO, HABILIDADE E ATITUDE

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Habilidades de influenciar e as relações interpessoais

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A PALAVRA EMPOLGA O EXEMPLO ENSINA

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Ganha – Ganha

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Compromissos de um CIPEIRO

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Compromissos de um Cipeiro

1-  Fique atento sempre

2 – Ouça sempre

3- Anote tudo

4- Responda 

5- Investigue 

6- Organize-se.

7- Estude

8 – Seja ativo 

9- Saiba delegar

10- Esqueça a estabilidade

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Mensagem do Presidente

“Cuidem de nossos colaboradores como


se fossem nossos filhos”

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Evolução da SST

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Legislação no Brasil

1943, o governo brasileiro apresenta à nação a CLT (Consolidação das Leis do


Trabalho).

1944 – A CIPA é criada e passa a ser obrigatória as empresas com mais de 100
funcionários.

1953, a Portaria no Art. 155 regulamenta a atuação das Comissões Internas de


Prevenção de Acidentes (CIPAS), no Brasil.

1977, a Lei no. 6.514, de 22 de dezembro, altera o Capítulo V do título II da CLT,


relativo à Segurança e Medicina do Trabalho.

O artigo 163 torna obrigatória a constituição da CIPA, de conformidade com


instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.

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Legislação no Brasil

1978 – A CIPA é regulamentada, juntamente com outras normas de segurança do


trabalho

1994, Portaria no. 5, de 18 de abril, implantação da metodologia do mapeamento


de riscos e da árvore de causas.

1994, Portaria no. 25, de 29 de dezembro, inclui uma alteração no Mapa de Risco,
influenciando sobremaneira a ação da CIPA.

1999 – Reformulação da CIPA pela portaria n° SSST/MTE, de 23.02.99

NR-5 - Portaria 3.214/78, alterada pelas Portarias 33/83, 25/94, 08/99 e 247/2011.

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CIPA – Real significado
COMISSÃO :
Grupo de pessoas conjuntamente encarregadas de tratar de um determinado
assunto.

INTERNA:
Seu campo de atuação esta restrito a própria empresa.

PREVENÇÃO:
É o que define claramente o papel da CIPA. É sua meta principal. Prevenção
significa caminhar antes do acidente.

ACIDENTE:
Qualquer ocorrência imprevista e sem intenção que possa causar danos ou
prejuízos à propriedade ou à pessoa.

Constituição: Toda empresa pública ou privada deverá constituir CIPA, por


estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento com o objetivo de
assegurar aos trabalhadores um ambiente saudável

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CIPA – Real significado

O Logotipo da CIPA é composto pela Logotipo da CIPA


combinação de dois símbolos muito antigos:
CIRCULO – Símbolo da perfeição, da família,
da felicidade e da continuidade da vida.
CRUZ – Oriunda do símbolo da longevidade,
de uso hospitalar, enfatiza o sentimento de
integridade e proteção.
Logotipo da CIPA, de verde estampado nos
capacetes, crachás, cartazes, etc.

Representa que alguém esta zelando pela saúde e


segurança dos colaboradores !

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Objetivo da CIPA
(item 5.1 da NR-5, Portaria no. 8 de 23/01/99)

A Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes - CIPA - tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho
com a preservação da vida e a promoção da
saúde do trabalhador.

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SEGURANÇA DO
TRABALHO

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O Conceito de Segurança do Trabalho

Segurança do trabalho é o conjunto de medidas que são adotadas

visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais,

bem como proteger a integridade do trabalhador e sua capacidade

de trabalho.

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A Segurança do Trabalho se dedica à prevenção dos acidentes, ou seja,

antecipação, reconhecimento, análise e controle dos perigos

operacionais.

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Da constituição
5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em
regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de
economia mista, órgãos da administração direta e indireta,
instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem
como outras instituições que admitam trabalhadores como
empregados.

Não há condições de montar CIPA “por empresa” (unindo várias


filiais), ou seja, se uma organização tiver vários estabelecimentos,
cada um deles terá de se adequar ao requisito 5.2.

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Da organização
 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos
empregados de acordo com dimensionamento previsto no Quadro I
da NR 5, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos
para setores econômicos específicos.

 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por


eles designados.

 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão


eleitos em escrutínio secreto, do qual participem,
independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados.
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Da organização
 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a
ordem decrescente de votos recebidos, observará o
dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as
alterações disciplinadas em atos normativos de setores econômicos
específicos.

 Quando a empresa não se enquadra no Quadro I, a empresa


designará um responsável para manter e fazer cumprir as normas de
segurança do Trabalho.

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Dimensionamento da CIPA - Quadro I NR 5

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Designado
Da organização

 O mandato dos membros da CIPA terá a duração de 1 ano,

permitida uma reeleição.

 O membros da CIPA não poderá sofrer dispensa arbitrária desde o

registro de sua candidatura até uma ano após o final do seu

mandato, salvo o exposto no capitulo V, artigos e alíneas, e 482, da

CLT.

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Da organização

 Os membros da CIPA serão empossados no 1° dia útil após o


término do mandato anterior.

 Serão indicados de comum acordo com os membros da CIPA um


secretario(a) e seu substituto.

Acabou o dimensionamento por grau de risco, e passa a valer por


Classificação Nacional de Atividades Econômicas / CNAE

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Da organização
EMPREGADOR TRABALHADORES

ELEIÇÃO

Presidente Vice-Presidente
Membros
Membros
Titulares e Titulares e
SECRETÁRIO Suplentes
Suplentes

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Das atribuições

a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com


a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho NR 4,
quando houver, ou ao empregador, onde houver;

b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de


problemas de segurança e saúde no trabalho;

c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de


prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos
locais de trabalho;

d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho


visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança
e saúde dos trabalhadores;

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Das atribuições

e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em


seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram
identificadas;

f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no


trabalho;

g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo


empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo
de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;

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Das atribuições

h) requerer ao SESMT – Serviço Especializado em Engenharia

de Segurança e Medicina do Trabalho NR 4, quando houver, ou

ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde

considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos

trabalhadores;

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Das atribuições

i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO –

Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional NR 07.

i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PPRA –

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais NR 09 e de outros

programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;

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Das atribuições

j) divulgar e promover o cumprimento das Normas


Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde
no trabalho;

www.mte.gov.br

• Segurança do trabalho

• Normatização

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Das atribuições

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Das atribuições

l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o


empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de
trabalho e propor medidas de solução dos problemas
identificados;

m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre


questões que tenham interferido na segurança e saúde dos
trabalhadores;

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Das atribuições

n) requisitar à empresa as cópias das CAT – Comunicado de Acidente


do trabalho – emitidas no período;

o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver,


a SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho ;

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Campanhas de Segurança

O QUE É ?

Campanhas de segurança são eventos voltados para a educação e

sensibilização dos funcionários, transmitindo conhecimentos sobre

segurança e saúde no trabalho.

Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:

 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;

 Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que em todos os

locais de trabalhos e adotem medidas restritivas ao hábito de fumar.

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Exemplos de ações que podem ser feitas na SIPAT:
Exposição do balanço anual da Segurança do Trabalho;
Avaliação de Riscos no Ambiente de Trabalho;
Exposição das conquistas em Segurança do Trabalho alcançadas;
Exposição de experiências bem sucedidas e boas práticas de SST;
Palestras de Segurança do trabalho ( Normas regulamentadoras, EPI, etc);
Capacitação para identificação de riscos;
Palestras motivacionais;
Palestras educativas;
Jogos e Brincadeiras educacionais com tema de SST;
Rodas de debates sobre segurança do trabalho;
Ações de Saúde;
Arte-Recreação;
Gincanas. www.sescoopsp.org.br
Mensagem

A imaginação e criação é importante para conseguir propor algo


interessante e que transmita uma mensagem prevencionista.
É importante que empresa renove os temas e dinâmicas de
atividades para que os funcionários sintam-se mais estimulados a
participarem efetivamente.

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SIPAT / SIPATMA

Apesar de originalmente a SIPAT ter sido criada para desenvolver o tema de

Segurança e Saúde do Trabalhador, atualmente, algumas empresas

aproveitam esta semana para tratar de outros assuntos importantes, tais

como Meio Ambiente e Responsabilidade Social.

Nestes casos, é comum a SIPAT passar a ser chamada de SIPATMA (Semana

Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho e Meio Ambiente).

Esta configuração é uma tendência, uma vez que é mais comum as empresas

buscarem uma Gestão Integrada entre Segurança do Trabalho, Saúde, Meio

Ambiente e Responsabilidade Social. www.sescoopsp.org.br


Alguns temas possíveis para abordar na SIPAT são:

Acidentes de Trabalho - como evitá-los?


EPI: Uso, guarda e conservação; Custos de Acidentes de Trabalho
Impactos dos acidentes de trabalho para empresa
Como evitar acidentes de trabalho; Segurança no trânsito
Prevenção e Combate a Incêndio; Uso de Drogas
Doenças sexualmente transmissíveis –DST; Alcoolismo, Tabagismo
Benefícios previdenciários acidentários; Riscos Elétrico
Riscos na construção civil; Segurança em Máquinas e equipamentos
A importância das Normas regulamentadoras; Qualidade de Vida no trabalho
A importância da atividade física para o trabalhador; Alimentação saudável
Saúde Bucal; Reciclagem; Uso de água consciente e outros
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Como escolher os temas para abordar na nossa SIPAT

Há vários temas que podem ser abordados na SIPAT

como já vimos. Mas o interessante é que

você conheça a demanda de seus funcionários e de sua

empresa.

Pergunte-se: Quais as oportunidades de melhoria

existentes na empresa que poderiam ser facilitadas

através de um trabalho educativo?

As respostas a essa pergunta te trarão importantes

temas a serem abordados na SIPAT.


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Como Planejar a SIPAT

Planejar e executar uma SIPAT exigirá esforços e trabalho em equipe. Basicamente, ela

pode ser elaborada em 05 passos:

1- Conhecer quais as demandas da empresa. Quais as dificuldades que ela passa.

2- Planejar e definir os temas da programação do evento e como desenvolvê-los

3 - Divulgação da Programação

4 - Operacionalização da SIPAT

5- Avaliação da SIPAT

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Das atribuições

p) participar, anualmente, em conjunto com a


empresa, de Campanha de Prevenção da AIDS –
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

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Das atribuições

Presidente
Convocar os membros para as reuniões da CIPA;
Coordenar as reuniões;
Manter o empregador informado sobre as decisões da CIPA;
Coordenar e supervisionar as atividades do secretario;
Delegar atribuições ao Vice-Presidente.

Vice - Presidente

Executar as atribuições que lhe forem delegadas;

Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais e nos


seus afastamentos temporários.

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Das atribuições
5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as
seguintes atribuições:

a) cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o


desenvolvimento de seus trabalhos;
b) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os
objetivos propostos sejam alcançados;
c) delegar atribuições aos membros da CIPA;
d) promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
f) encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
g) constituir a comissão eleitoral.

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Das atribuições
5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:
a) acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas apresentando-as
para aprovação e assinatura dos membros presentes;
b) preparar as correspondências; e
c) outras que lhe forem conferidas.

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POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

Norteada pela filosofia cooperativista, é política da Coop:

1. Conduzir suas atividades de fornecimento varejista de mercadorias em geral, com

predominância de produtos alimentícios, de modo a prevenir lesões e doenças

que possam afetar seus colaboradores, terceiros, fornecedores, visitantes, clientes

cooperados e não cooperados.

2. Estimular a melhoria contínua do seu sistema de gestão de saúde e segurança

ocupacional, analisando e controlando os riscos e incidentes, desde a elaboração

de projetos até a operação de equipamentos, instalações e processos de trabalho.

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POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

3. Assegurar que colaboradores e terceiros sejam capacitados e permanentemente

reciclados para a execução correta de seu trabalho.

4. Satisfazer à legislação pertinente assim como os requisitos subscritos pela

cooperativa.

5. Promover um ambiente de trabalho propício à preservação da saúde física,

mental e social, fortalecendo o nosso compromisso com o Meio Ambiente e a

Responsabilidade Social.
Márcio F.B. do Valle
Diretor Presidente
01/02/2017

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Do funcionamento

Reuniões Ordinárias
A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o calendário pré-
estabelecido e poderão ser realizadas reuniões extraordinárias em situações
especificas.

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Do funcionamento

Serão realizadas durante o expediente normal de trabalho.

Terão atas assinadas pelos presentes.

Todos os membros da CIPA deverão participar das reuniões, tanto titulares


quanto suplentes.

O membro titular perderá o mandato,

sendo substituído pelo suplente quando

faltar a mais de quatro reuniões ordinárias

sem justificativas.

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Afastamento do presidente

No caso de afastamento definitivo do


presidente, a empresa indicará o substituto
em dois dias úteis preferencialmente entre os
membros da CIPA.

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Afastamento do Vice

No caso de afastamento definitivo do Vice-


Presidente, os membros titulares da
representação dos empregados , escolherão
o substituto entre seus titulares, em dois
dias úteis.

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Do funcionamento
Faltas justificadas nas reuniões ordinárias
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem
prejuízo do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

 I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge,


ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira
de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;
(Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

 II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; (Inciso incluído


pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

 III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira


semana; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 

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Do funcionamento

Faltas justificadas nas reuniões ordinárias


IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação
voluntária de sangue devidamente comprovada; (Inciso incluído pelo
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

 V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos
termos da lei respectiva. (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
 

VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço


Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de
1964 (Lei do Serviço Militar). (Incluído pelo Decreto-lei nº 757, de 12.8.1969)
 

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Do funcionamento

Faltas justificadas nas reuniões ordinárias

VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame


vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. (Inciso
incluído pela Lei nº 9.471, de 14.7.1997)

 
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.
(Inciso incluído pela Lei nº 9.853, de 27.10.1999)
 
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de
representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de
organismo internacional do qual o Brasil seja membro. (Incluído pela Lei nº
11.304, de 2006)

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Do funcionamento
Reuniões Extraordinárias
As reuniões extraordinárias deverão ser realizadas toda vez que ocorrerem
as situações previstas nas alíneas abaixo conforme item 5,27 da NR 5:

a) houver denúncia de situação de risco


grave e iminente que determine aplicação de
medidas corretivas de emergência;

b) Ocorrer acidente grave ou fatal;

c) Houver solicitação expressa de uma das


representações

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Do funcionamento

Planejando a reunião da CIPA

Levar em consideração:

 Pendências do plano de trabalho;


 Pessoas que devem ser convidadas de fora da CIPA;
 Resultados de verificações de SST nas áreas;
 Análise de incidentes/acidentes;
 Elaboração/revisão do mapa de risco;
 Ações do PPRA, PCMSO e outros programas;
 Meios e formas de divulgação de SST;

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Do funcionamento

Sequencia sugerida para desenvolvimento de uma reunião

o Abertura ( Presidente ou Vice );


o Leitura da ata da reunião anterior (Secretario (a));
o Avaliar as pendências e estabelecer estratégias para alcançar os
objetivos;
o Novos assuntos, incluir os Programas de Prevenção: PPRA, PPR, PCA
etc.;
o SIPAT e Mapa de Risco;
o Discussão sobre os acidentes ocorridos no período;
o Inspeções de Segurança;
o Avaliação do cumprimento das metas fixadas;
o Encerramento

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Do funcionamento

5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros


da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.

5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será


realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da
data da posse.

5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I,


promoverão anualmente treinamento para o designado
responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.
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5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo,


os seguintes itens: a), b), c), d), e), f) e g).

Veja anexo I.

5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas,


distribuídas em no máximo oito horas diárias e será realizado
durante o expediente normal da empresa.

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5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da


empresa, entidade patronal, entidade de trabalhadores ou por
profissional que possua conhecimentos sobre os temas
ministrados.

5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado,


inclusive quanto à entidade ou profissional que o ministrará,
constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher
a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.

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Do funcionamento

5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos


itens relacionados ao treinamento, a unidade descentralizada do
Ministério do Trabalho e Emprego, determinará a
complementação ou a realização de outro, que será efetuado no
prazo máximo de trinta dias, contados da data de ciência da
empresa sobre a decisão.

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Do processo eleitoral
5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos
representantes dos empregados na CIPA, no prazo mínimo de 60 (sessenta)
dias antes do término do mandato em curso.

5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do


processo eleitoral ao sindicato da categoria profissional.

5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus


membros, no prazo mínimo de 55 (cinquenta e cinco) dias antes do término
do mandato em curso, a CE - Comissão Eleitoral , que será a responsável pela
organização e acompanhamento do processo eleitoral.

5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será
constituída pela empresa.

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Das contratantes e contratadas
5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de
serviços, considera-se estabelecimento, para fins de aplicação desta
NR, o local em que seus empregados estiverem exercendo suas
atividades.

5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo


estabelecimento, a CIPA ou designado da empresa contratante
deverá, em conjunto com as das contratadas ou com os designados,
definir mecanismos de integração e de participação de todos os
trabalhadores em relação às decisões das CIPA existentes no
estabelecimento.
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Das contratantes e contratadas

5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo

estabelecimento, deverão implementar, de forma integrada,

medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho,

decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo nível de

proteção em matéria de segurança e saúde a todos os

trabalhadores do estabelecimento.

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Das contratantes e contratadas
5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as
empresas contratadas, suas CIPA, os designados e os demais
trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam as
informações sobre os riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem
como sobre as medidas de proteção adequadas.

5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para


acompanhar o cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no
seu estabelecimento, das medidas de segurança e saúde no trabalho.

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O modelo tricondicional

Psicologia segurança

Fator Humano
8. Motivos internos: Ele quer trabalhar seguro
1ª. Condição
7. Motivos externos : Avaliar qual opção do Querer fazer
trabalhador com relação a querer trabalhar
seguro

6. Conhece e sabe aplicar os métodos de


trabalho seguro 2ª. Condição
Saber fazer
5. Conhece os riscos

4. Os métodos de trabalho são seguros


Fator Técnico

3. EPCs e EPIs disponíveis 3ª. Condição


Poder fazer
2. Instalações, máquinas e ferramentas são razoavelmente seguras

1. O meio ambiente é razoavelmente seguro (condições físicas, químicas e biológicas)

Engenharia de Segurança, higiene e ergonomia

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Plano de Ação da CIPA
Plano de trabalho da CIPA deve seguir uma disciplina (ferramentas,
metodologia) para que possamos alcançar resultados positivos de
forma mais consistente.
• Planejamento – estabelece as ações.
• Organização – a fixação de objetivos claros e a distribuição de
tarefas e responsabilidades.
• Controle – visa a garantir que os planos não se desviem de seu
objetivo.
• Avaliação – verificação dos resultados, apurando distorções e
corrigindo falhas mediante um replanejamento

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Plano de Ação da CIPA
Objetivos
 Elaborar formas eficazes de prevenção de acidentes e
doenças do trabalho
 Sistematizar o método de trabalho da CIPA

É a elaboração do trabalho através de :

 Planejamento

 Organização

 Avaliação

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Plano de Ação da CIPA

O Plano de Trabalho deve ter prioridades, levando em conta dois


parâmetros: probabilidade e consequência do risco, uma vez que
dificilmente conseguiremos resolver todos os problemas num mesmo
mandato.

Um exemplo de plano de trabalho bem simples é aquele que adota o


modelo 5W +1H ou 5W + 2H, conforme tabela a seguir.

WHAT – O que será feito (etapas )


HOW – Como deverá ser realizado cada tarefa/etapa (método)
WHY – Por que deve ser executada a tarefa (justificativa)
WHERE – Onde cada etapa será executada (local)
WHEN – Quando cada uma das tarefas deverá ser executada (tempo)
WHO – Quem realizará as tarefas (responsabilidade)

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Plano de Ação da CIPA
O que deve Por que Quando deve Onde deve Por quem Como deve Quem
ser feito? deve ser ser feito? ser feito? deve ser ser feito? acompanha?
feito? feito?

Inspeção de Exigência da Mensalmente Setores da Cipeiros Através de Presidente e


Segurança CIPA empresa check list Vice
Presidente

Mapa de CIPA Até o sexto Setores da Cipeiros Check List por SESMT
risco mês do empresa setores
mandato

Treinamento SESMT Mensalmente Sala de TST Palestra Membro da


sobre ruído treinamentos teórica e CIPA (nome)
prática

Fiscalizar a CIPA Mensalmente Reuniões Cipeiros Questionar: Membro da


elaboração e ordinárias RH, SESMT e CIPA (nome
atualização Médico
do PPP Trabalho

Integração CIPA Mensalmente Reuniões Cipeiros Questionar Membro da


do PPRA e ordinárias SESMT sobre CIPA (nome
PCMSO prazos
estabelecidos

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Estudo do ambiente, das condições de trabalho e riscos
originados do processo produtivo.

Riscos Ambientais - São agentes presentes nos ambientes de trabalho, que se

estiverem acima dos limites de tolerância são capazes de afetar o trabalhador

a curto, médio e longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou

doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes

do trabalho.

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Riscos Ambientais

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Classificação dos Riscos

incêndio,

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Fatores de Influencia

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Vias de Ingresso no Organismo

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Ruído

Possíveis consequências: Cansaço, irritação,


dores de cabeça, diminuição da audição,
problemas do aparelho digestivo,
taquicardia, perigo de infarto.

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Vibração
Possíveis consequências: Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na
coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas,
lesões dos tecidos moles.

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Calor

Possíveis consequências: Taquicardia, aumento da

pulsação, cansaço, irritação, internação, prostração

térmica, choque térmico, fadiga térmica, perturbação das

funções digestivas, hipertensão etc.

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Frio

Possíveis consequências: Feridas, rachaduras e


necrose na pele, enregelamento, ficar
congelado, agravamento de doenças
reumáticas, predisposição para acidentes,
predisposição para doenças das vias
respiratórias.

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Radiações

Possíveis consequências
Não ionizantes: Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos ;
Ionizantes: Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidente do
trabalho.

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Umidade e Pressões Anormais
Possíveis consequências
Umidade: Doenças do aparelho respiratório, quedas,
doenças da pele, doenças circulatórias.
Pressões anormais: Ruptura do tímpano quando o
aumento de pressão for brusco, liberação de
nitrogênio nos tecidos e vasos sanguíneos e morte.

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Riscos Ambientas - Químicos

Poeira Fumos metálicos

Possíveis consequências: Possíveis consequências: Intoxicação


Minerais Silicose, Asbestose específica de acordo com o metal, febre dos
Vegetais Bissinose, bagaçose fumos metálicos, doença pulmonar
Alcalinos Enfisema pulmonar obstrutiva.

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Riscos Ambientas – Químicos
Névoas ou Neblinas Gases ou Vapores Produtos Químicos

Possíveis consequências
Tóxicos: As substâncias tóxicas são aquelas capazes de provocar a morte ou danos à
saúde humana (animais e plantas), se ingeridas, inaladas ou por contato com a pele.
Corrosivos: substâncias corrosivas são aquelas que apresentam alta taxa de corrosão aos
materiais, que também são capazes de provocar danos aos tecidos humanos.
Irritantes: Causam irritação das vias aéreas superiores.
Asfixiantes: Dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte.
Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao
sistema formador do sangue.

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Riscos Ambientas - Biológico

RISCOS BIOLÓGICOS CONSEQUÊNCIAS


Vírus Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela,
raiva (hidrofobia), rubéola, aids, dengue, meningite.

X
Bactérias/Bacilos Hanseníase, tuberculose, tétano, febre tifoide,
pneumonia, difteria, cólera, leptospirose, disenterias.
Protozoários Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias.
Alergias, micoses
Fungos

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Riscos Ambientas - Ergonômico
RISCO ERGONÔMICO CONSEQUÊNCIA
Esforço físico intenso De um modo geral, devendo haver uma análise mais
Levantamento e transporte detalhada,
manual de peso caso a caso, tais riscos podem causar:
Exigência de postura cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças como
inadequada
hipertensão arterial, úlceras, doenças nervosas,

X
Controle rígido de agravamento do diabetes, alterações do sono, da libido,
produtividade sob demanda
da vida social com reflexos na saúde e no comportamento,
Trabalho em turno ou acidentes, problemas na coluna vertebral, taquicardia,
noturno
cardiopatia (angina, infarto), agravamento da asma,
Jornada prolongada de tensão, ansiedade, medo, comportamentos
trabalho
estereotipados.
Monotonia e repetitividade
Outras situações causadoras
de “stress” físicos e/ou
psíquicos

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Riscos Ambientas – Acidente / Mecânico
RISCO DE ACIDENTES CONSEQUÊNCIA
Arranjo físico inadequado
Máquinas e equipamentos
sem proteção
Ferramentas inadequadas ou
defeituosas

X
Iluminação inadequada
Eletricidade
Probabilidade de incêndio ou
explosão
Acidentes / Mecânico
Armazenamento inadequado
Animais peçonhentos
Outras situações de risco que
poderão contribuir para a
ocorrência de acidentes

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Controle de Riscos Ambientais

Técnica
EPC

Médica
EPI

Administrativa

Educativa

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Controle de Riscos Ambientais
MEDIDAS TÉCNICAS

EPC EPI

Elimina/neutraliza/sinaliza Evita ou diminui

O RISCO A LESÃO

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Controle de Riscos Ambientais

PRIODIDADES NO CONTROLE DE RISCO


 Eliminar o risco;

 Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de Proteção


Coletiva;

 Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de Proteção


Individual.

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC
DEFINIÇÃO

São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte, dispensando, em


determinados casos, o uso dos equipamentos de proteção individual.
Quando instalamos, por exemplo, um protetor contra projeção de
particulas, estamos atuando sobre o ambiente de trabalho, esta medida é
chamada de proteção coletiva, pois protege o conjunto de trabalhadores .

Elimina/neutraliza/sinaliza
O RISCO

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Controle de Riscos Ambientais

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

Definição: É todo meio, dispositivo ou produto de uso individual, destinado a proteger

a saúde e a integridade física do trabalhador. Quando não for possível eliminar o risco,

ou neutralizá-lo através de medidas de proteção coletiva, implanta-se o Equipamento

de Proteção Individual - EPI.

Evita ou diminui

A LESÃO

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Equipamento de Proteção Individual

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Equipamento de Proteção Individual

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI

 Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


 Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do
Trabalho;
 Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
 Tornar obrigatório o seu uso;
 Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica.
 Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada

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Equipamento de Proteção Individual

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO EPI

 Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio

para uso;

 Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

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Equipamento de Proteção Individual

• Calçado de segurança, Biqueira de aço e hidrofugado

• Óculos de proteção

• Luva de Algodão

• Luva de malha de aço

• Luva de Grafitex ou Kevlan

• Luva de algodão com fio de aço ( uso para limpeza)

• Capa térmica

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Equipamento de Proteção Individual EPI
OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO EPI

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Equipamento de Proteção Individual

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 Biqueira de Fibra de vidro : Cumpre com as normas internacionais 40%
mais leve que as biqueiras de aço, Alta resistência a compressão e impacto
e livre de metal e não conduz eletricidade

 Biqueira de Composite : Cumpre com as normas internacionais 40% mais


leve que as biqueiras de aço e não conduz eletricidade

 Biqueira de Alumínio : Cumpre com as normas internacionais 50% mais


leve que as biqueiras de aço, Não magnético

 Biqueira de Aço : Cumpre com as normas internacionais

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Equipamento de Proteção Individual

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Sinalização

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Equipamento de Proteção Individual

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Controle de Riscos Ambientais
MEDIDAS MÉDICAS

Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde ocupacional


(PCMSO), responsável por promover a prevenção, o rastreamento e o
diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, além da
constatação da existência de doenças profissionais ou de danos à saúde dos
trabalhadores.

Submeter os trabalhadores à exames médicos:

Admissional, Demissional, Periódico, Retorno ao Trabalho

e Mudança de Função.

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Controle de Riscos Ambientais
MEDIDAS MÉDICAS

Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a exames de


audiometria para prevenir a PAIR ( Perda Auditiva Induzida por Ruído) .

Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite, etc.

Controlar e avaliar as causa de Absenteísmo.

Realizar atendimento de primeiros socorros.

Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e análise

dos Acidentes do Trabalho.

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Controle de Riscos Ambientais
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

São ações administrativas para controlar a exposição dos


trabalhadores aos agentes ambientais, tais como: Revezamento e
Rodízio de atividades; Pausas programadas; Mudança de lay-out;
Realização de ginástica laboral; Etc.

MEDIDAS EDUCATIVAS

São programas de treinamentos, palestras e cursos,


inclusive DDS, destinados a informar e capacitar os
trabalhadores na execução segura de suas atividades.

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Controle de Riscos Ambientais

Como podemos controlar o Risco nesta


situação?

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Controle de Riscos Ambientais

Como podemos eliminar Perigo e o Risco


nesta situação?

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Mapa de Riscos Ambientais

O Mapa de Riscos é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos


existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes cores e
tamanhos.

O Mapa de Riscos deve ser refeito /revisto a cada gestão da CIPA.

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Mapa de Riscos Ambientais

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Mapa de Riscos Ambientais
OBJETIVO

 Reunir as informações necessárias para estabelecer o


diagnóstico da situação;
 Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de
informações entre os funcionários.

“Troca e divulgação de
“Reunir as informações informações entre os
necessárias” funcionários”

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Mapa de Riscos Ambientais

QUEM ELABORA?

 CIPA (*)

 TRABALHADORES de todos os setores do estabelecimento (*)


(*) Com colaboração do SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho

Imprescindível a participação dos TRABALHADORES


devido ao:

IMPORTANTE • CONHECIMENTO DA ÁREA

• ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS

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Mapa de Riscos Ambientais

ETAPAS DA ELABORAÇÃO

 Conhecer o processo de trabalho no local analisado;


 Identificar os riscos existentes no local analisado;
 Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
 Identificar os indicadores de saúde;
 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
 Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o lay-out da empresa, indicando através de
círculos, colocando em seu interior o risco levantado (cor), agente especificado .

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Mapa de Riscos Ambientais

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Mapa de Riscos Ambientais

O Significado (Legenda)

RISCO MÉDIO

RISCO LEVE

RISCO GRAVE
CÍRCULO = GRAU DE INTENSIDADE

• VERDE Físicos
• VERMELHO Químicos
COR = TIPO DO RISCO
• MARROM Biológicos
• AMARELO Ergonômicos
• AZUL De Acidentes

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- postura USINAGEM CALDEIRARIA
incorreta JATEAMENTO

WC - projeção de
- ruído - fumos partículas
- radiação - gases
-
poeiras
- ruído - fagulhas nos olhos
- cortes
- ruído
LAVATÓ- - postura
-postura incorreta incorreta
-levantameto RIO
manual de peso

ESCRITÓRIOS
- iluminaçã -postura incorreta
oinadequada -levantamento
manual de peso -
ENFERMARIA cortes
CHUVEIROS

ALMOXARIFADO GALVANOPLASTIA FORJARIA PINTURA


OFICINA MECÂNICA
- névoas
- ácidos - iluminação - postura
- vapores deficiente incorreta
-solventes
-substâncias
químicas

- neblina
- levantamento -postura - iluminação - postura incorreta
manual de peso incorreta inadequada - ritmo excessivo
-ritmo
excessivo

- óleo solúvel

Riscos Físicos Riscos Ergonômicos


Riscos Químicos Riscos de Acidentes ______________________
Riscos Biológicos www.sescoopsp.org.br
PRESIDENTE
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Inspeção de Segurança / CIPA

O QUE É ?

É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar

vistorias nas áreas e meios de trabalho, com o objetivo de

descobrir e corrigir situações que comprometam a

segurança dos trabalhadores.

Uma verificação para ser bem aproveitada precisa ser

planejada, e o primeiro passo é definir o que se pretende

com a inspeção e como fazê-la.

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Inspeção de Segurança

TIPOS DE INSPEÇÃO

 Inspeção geral:
Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos os setores da
empresa. Pode ser realizada no início do mandato da CIPA, e assim colaborar
no seu planejamento de ações.

 Inspeção parcial:
Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja por queixas dos
trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes do trabalho. Deve ser
uma inspeção mais detalhada e criteriosa.

 Inspeção específica:
É uma inspeção em que se procura identificar problemas ou riscos
determinados. Como exemplo podemos citar o manuseio de produtos
químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.

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Inspeção de Segurança – Menor Aprendiz

O que não é permitido

• Trabalho em camara fria

• Manusear fornos

• Maquinas e Equipamentos

• Abastecer bebidas alcoolicas

• Manusear produtos de limpeza

• Trabalho em altura ( mais de 2 metros)

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Inspeção de Segurança

Caixa
• Balança desnivelada
• Controle de lateralidade sem meio período em cada lado
• Fadiga uma hora em pé e uma hora sentada

Farmácia
• Uso de luvas e óculos na aplicação de injetáveis
• Proibido ré encarte de agulhas
• Cuidados no controle de resíduos contaminados

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Inspeção de Segurança

Lojas
• Piso molhado
• Produto pelo chão
• Corredores obstruídos
• Expositores mal posicionados
• Equipamentos ou ferramenta abandonados pela loja
• Resíduos no piso

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Inspeção de Segurança

Padaria
• Alça dos carrinhos
• Temperatura dos fornos
• Objetos sob os fornos
• Utilização de tesouras para abrir embalagens
• Ergonomia
• Piso molhado (momento da limpeza)
• Resíduos no piso
• Utilização de EPI’s

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Inspeção de Segurança
Açougue
• Operador de Serra de Fita somente 3 meses após estar no setor, ter passado
por treinamento e ainda ser supervisionado
• Uso de facas
• Guarda de facas
• Utilização de tesouras para abrir embalagens e separação de alguns produtos
para pesagem
• Moedor de carne
• Ergonomia
• Piso molhado (momento da limpeza)
• Resíduos no piso

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Inspeção de Segurança

Estoque
• Palete Uniformes e estrechar / resilitados quando armazenado no
ultimo estagio do Rack
• Escalar Rack
• Check List de empilhadeiras
• Ergonomia
• Passagem de mercadorias por meio de arremesso
• Resíduos no piso
• Escadas sempre travadas e utilização da posição correta (1,95mt)
• Embalagens de vidro obrigatório o uso de óculos de segurança dentro e
fora do estoque

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Inspeção de Segurança

Câmaras Frias
• Utilização dos EPI’s
• Respeito ao tempo de permanência dentro das câmaras
• Guarda e conservação dos EPI’s
• Ergonomia levantamento de peso
• Queda ( piso escorregadio)

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Inspeção de Segurança

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Inspeção de Segurança

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Quase Acidente o que devemos fazer

Ao relatar um quase acidente, contribuímos para a Prevenção de Acidentes.


Se não houver o relato, a condição de risco continuará existindo e pode
facilmente provocar um acidente da próxima vez , com você ou com outro
colega.
Durante a jornada de trabalho, estamos expostos a vários situações que
quase ocasionaram um acidente.
Não podemos esperar o amanhã, temos que registrar os quase acidentes

agora.

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Inspeção de Segurança
ETAPAS DE INSPEÇÃO

 Observação do ambiente e dos meios de trabalho;

 Coleta de informações;

 Registro de dados e elaboração do relatório;

 Entrega ao Gerente da Unidade;

 Apresentação nas reuniões da CIPA;

 Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA;

 Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas.

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Etapas da Inspeção de Segurança / CIPA

 Observação do ambiente e dos meios de trabalho;

 Coleta de informações;

 Registro de dados e elaboração do relatório;

 Entrega ao Gerente da Unidade;

 Apresentação nas reuniões da CIPA;

 Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA;

 Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas.

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Estrutura do acidente
No momento em que práticas
seguras forem responsabilidade
ACIDENTE
de todos, teremos um grande
INCIDENTES
alicerce e os controles serão

COMPORTAMENTO apenas uma rotina a ser


cumprida
CONTROLES

VALORES

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Ações de Prevenção
Prevenção se faz com pessoas e por meio
das pessoas.

As pessoas se preocuparão e agirão se:

 Tiverem a percepção dos perigos.

 Tiverem ferramentas para atuar.

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Quem semeia segurança....

....colhe qualidade de vida


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SafetyFirst
Segurança
Começa AQUI!

PENSE (pensar) Seguro


SEJA (sentir) Seguro
TRABALHE (agir) Seguro

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Comportamento Seguro
Identificar e controlar os riscos existentes em
uma atividade realizada no presente, de forma
a reduzir a probabilidade de ocorrências
indesejadas no futuro, para si e para os outros

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Não chame de destino as
consequências de suas próprias
escolhas!

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Risco = Risicare
OUSADIA
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Unidade e Equilíbrio

Pensar, Sentir e Agir


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Percepção:
como evitar
comportamentos
inseguros.

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Percepção: múltiplos canais

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Ações de Prevenção

Todos devem atuar na prevenção e a CIPA


deve estimular isso.

Significa fundamentalmente desenvolver


em cada trabalhador(a), Supervisores(as)
e no empresário(a) atitudes e
comportamentos para a segurança.

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Conceito de Incidente
Segundo a Norma de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho –
OHSAS 18.001 (Versão 2007) -, o termo incidente quer dizer
“evento relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou doença
(independentemente da gravidade) ou fatalidade ocorreu ou
poderia ter ocorrido”.

Na realidade, os incidentes são sinais de que algo não está bem. A


não observância desses sinais compromete o sistema, deixando-o
vulnerável à ocorrência de novos incidentes, acidentes ou
emergências.

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Conceito de Incidente

A CIPA deve apoiar e fomentar ferramentas como: programa

acidente zero ou quase acidente auxiliando os trabalhadores

na identificação e comunicação de riscos nos locais de

trabalho.

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Riscos, Perigos e o Acidente

“Risco” é uma palavra comum na

conversação.

O termo técnico atualmente usado

pelos especialistas na prevenção é

“PERIGO”.

Perigos existem em nossa vida desde

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Perigos críticos são aqueles
capazes de produzir acidentes
sérios ou fatais.
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Na vida diária como no
trabalho, é igual; muda a
natureza dos perigos (alguns
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Quais os danos que podem ser causados por perigos
ocupacionais?

 Ao indivíduo (lesões por acidentes e


doenças).
Danos  Às instalações (incêndios, explosões …..).
 Ao meio ambiente (emissões, resíduos).
 À imagem da empresa (virar má notícia).

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Conceitos de Acidentes

Existem dois conceitos de acidentes do trabalho.

O primeiro destacamos o conceito “legal”.

“Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo


exercício do trabalho a serviço da empresa,
provocando lesão corporal, funcional ou
doenças que cause a morte, ou perda, ou redução
permanente ou temporária da capacidade para o
trabalho”.

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Conceitos de Acidentes

O segundo conceito é Prevencionista

“Acidente do trabalho é uma ocorrência não


programada que interrompe uma atividade
normal de trabalho, provocando em
conjunto ou separadamente, lesão, danos
materiais e/ou perda de tempo”.

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Doença Profissional

Entende-se por doença profissional, aquela inerente ou peculiar a


determinado ramo de atividade, dispensando a comprovação
de nexo causal.

Exemplo: Um profissional que trabalhe numa cerâmica onde é


utilizada a sílica, vindo a adquirir silicose, bastará comprovar
que trabalhou na cerâmica, para ficar comprovada a doença
profissional, dispensando qualquer tipo de outra prova.
NR 5

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Doença do trabalho

A doença do trabalho diferencia-se da doença profissional em vários


pontos. Ela resulta de condições especiais em que o trabalho é
exercido e com ele relaciona-se diretamente.
Sendo uma doença genérica (que acomete qualquer pessoa), exige a
comprovação do nexo causal, ou seja, o trabalhador deverá
comprovar haver adquirido a doença no exercício do trabalho.
Exemplo: A tuberculose poderá ser “doença do trabalho” com
relação àquele segurado que comprovar tê-la adquirido no
exercício
NR 5do trabalho em uma câmara frigorífica.

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Acidente do Trabalho: Típicos

São os acidentes decorrentes da característica da atividade

profissional desempenhada pelo acidentado.

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Acidente do Trabalho

ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO :


Quando outra pessoa “provoca o acidente”
Culposo – sem intenção , por negligência, imprudência.
Doloso – Com intenção, por sabotagem, ofensa física

ACIDENTE POR FORÇA MAIOR :


Oriunda de fenômenos da natureza, incêndios, inundações,
Descargas elétricas (raios), desde que ocorridas no local e
horário de trabalho

ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO Cumprimento de


Ordem de Serviço, sob autoridade da empresa.
Ex. Viagens a serviço, sob qualquer meio de locomoção
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Acidente do Trabalho - Trajeto

É quando o empregado sofre um acidente no percurso


da sua residência para o trabalho ou do trabalho para
sua residência
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Acidente do Trabalho - Trajeto

NÃO IMPORTANDO

 Meio de locomoção

 O caminho

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Acidente do Trabalho - Trajeto

O QUE PODE DESCARACTERIZAR O ACIDENTE DE TRAJETO

Exceder o tempo habitual – Realização do percurso além do tempo


habitual.

Se ocorre uma parada entre esses dois pontos (residência/trabalho –


trabalho/residência) o acidente de trajeto poderá ser
descaracterizado , sendo de responsabilidade do acidentado e não da
empresa, qualquer despesa salvo, se em jurisprudência for decidido
em contrário.
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Processo do acidente

PERIGO EXPOSIÇÃO ACIDENTE DANOS

Exemplo:

Na construção civil há o perigo de queda de tijolos. Há exposição, pois


as pessoas circulam abaixo. Pode ocorrer o acidente, causando danos
(lesões corporais).

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Prevenção de Acidentes

A multiplicidade de fatores que influenciam a ocorrência de acidentes no ambiente


produtivo, motivou pesquisadores a partir da década de 30, nos EUA a estudar o
tema, destacando-se, FRANK BIRD JR, que desenvolveu uma correlação entre os
diversos níveis de lesão e danos a propriedade.

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Pirâmide de Desvios em Segurança - DuPont

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Fatores fundamentais para ocorrer um acidente de trabalho

Atos
Inseguros
Comportamento

Fator pessoal

Condições
Inseguras - Técnico

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Principais Causas de Acidentes
ATO INSEGURO :
São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador contrários às normas de
segurança
Exemplo:
Não Usar o EPI;

Deixar materiais espalhados pelo corredor;

Operar máquinas e equipamentos sem habilitação;

Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho;

Utilizar ferramentas inadequadas;

Manusear, misturar ou utilizar produtos químicos sem conhecimento;

Usar ar comprimido para realizar limpeza em uniforme ou no próprio corpo;

Desligar dispositivos de proteção coletiva de máquinas e/ou equipamentos e etc.

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Principais Causas de Acidentes
CONDIÇÕES INSEGURAS :
São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações
físicas, maquinas e equipamentos que presentes no ambiente podem
causar acidentes de trabalho.
Exemplo:
Falta de corrimão
Falta de guarda corpo em patamares
Piso irregular
Escadas inadequadas
Equipamentos mal posicionado
Falta de sinalização
Falta de proteção em partes móveis
Ferramentas defeituosas
Falta de treinamento

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Prevenção de Acidentes

Sem ação o acidente


Quase • Não relatou Acidente irá ocorrer um tempo
Acidente • Não houve ação
depois

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Prevenção de Acidentes

Quase • Relatou
Prevenção Ação realizada
Acidente • Planejou a ação

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COMUNICAÇÃO E
CADASTRO DOS
ACIDENTES

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Comunicação do Acidente

A COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO


(CAT) É OBRIGATÓRIA PREVISTA EM LEI, CONFORME
DISPÕE O ARTIGO 22 DA LEI No 8.213/91,
PARÁGRAFOS 1o E 2o, QUE PRESCREVEM O SEGUINTE:

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Comunicação de acidentes - Formulário

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Comunicação do Acidente – Artigo 22

A EMPRESA DEVERÁ COMUNICAR O ACIDENTE DO TRABALHO À PREVIDÊNCIA

SOCIAL ATÉ O PRIMEIRO DIA ÚTIL SEGUINTE DO DIA DA OCORRÊNCIA E, EM

CASO DE MORTE, IMEDIATAMENTE À AUTORIDADE COMPETENTE, SOB PENA

DE MULTA VARIÁVEL ENTRE O LIMITE MÍNIMO E O LIMITE MÁXIMO DO

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO, SUCESSIVAMENTE AUMENTADA NAS

REINCIDÊNCIAS, APLICADA E COBRADA PELA PREVIDÊNCIA SOCIAL.

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Comunicação do Acidente – Parágrafos 1º e 2º

PARÁGRAFO 1º

DA COMUNICAÇÃO A QUE SE REFERE ESTE ARTIGO RECEBERÃO CÓPIA FIEL O


ACIDENTADO OU SEUS DEPENDENTES, BEM COMO O SINDICATO A QUE
CORRESPONDE A SUA CATEGORIA E A CIPA.

PARÁGRAFO 2º
NA FALTA DE COMUNICAÇÃO POR PARTE DA EMPRESA,PODEM FORMALIZÁ-LA
O PRÓPRIO ACIDENTADO, SEUS DEPENDENTES, A ENTIDADE SINDICAL
COMPETENTE,O MÉDICO QUE O ASSISTIU OU QUALQUER AUTORIDADE
PÚBLICA, NÃO PREVALECENDO NESTES CASOS O PRAZO PREVISTO NESTE
ARTIGO.

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O Cadastro do Acidente

ASSIM COMO NA EMPRESA EXISTEM

PREOCUPAÇÕES COM CONTROLE DE

QUALIDADE, DE PRODUÇÃO, DE ESTOQUE E DE

OUTROS ASPECTOS

DA ATIVIDADE PRODUTIVA, TAMBÉM COM

RELAÇÃO AOS ACIDENTES DEVE EXISTIR IGUAL

OU MAIOR INTERESSE.

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O Cadastro do Acidente

TAIS REGISTROS PODEM COLOCAR EM

DESTAQUE A SITUAÇÃO DOS ACIDENTES

POR ÁREAS DA EMPRESA POR CAUSA, POR

TIPOS DE LESÕES, POR DIAS DA SEMANA,

POR IDADE DOS ACIDENTADOS E POR

MUITOS OUTROS FATORES.

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O Cadastro do Acidente

TODOS ESSES ÂNGULOS DE VISÃO, ESSES CAMPOS ESPECIAIS DE ESTUDO,

VÃO COMPLETAR-SE NAS ESTATÍSTICAS QUE DEVEM SATISFAZER ÀS

EXIGÊNCIAS LEGAIS E, AINDA, ÀS NECESSIDADES DOS ÓRGÃOS DA EMPRESA

ENCARREGADOS DE RESOLVER PROBLEMAS DE SEGURANÇA.

OS PRÓPRIOS ACIDENTES DE TRAJETO DEVEM MERECER ESTATÍSTICAS


ESPECIAIS.

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CADASTRO DE
ACIDENTES ATRAVÉS
DO SISTEMA
“SÊNIOR”

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Consequências dos Acidentes do Trabalho
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Trabalhador
Ferimentos, afastamento do trabalho, redução
de salário, dependência seguro INSS,
insegurança quanto a manutenção do
emprego, entre outros.
Empresa
Pagamento dos primeiros 30 dias de
afastamento, contratação/substituição do
trabalhador afastado, entre outros.

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Consequências dos Acidentes do Trabalho
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Família
Impacto da notícia, redução no orçamento,
despesas com remédios, tratamento...

País
Um trabalhador a menos produzindo é igual
um segurado a mais para custear, imagem do
país, entre outros.
No final todos nós acabamos pagando.

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Estatística de Acidente de Trabalho no Brasil 2016
Total de Trabalhadores 46.060.198

Acidente Típico 354.084 – 74,59%


Trajeto 108.150 – 22,78%

Incapacitados para o Trabalho 12.442 Média de 34 por dia

Doenças do Trabalho 12.502 – 2,63%

Óbitos 2.265– Média de 6 por dia

Embora as estatísticas de acidentes do trabalho divulgadas no AEPS 2016 (Anuá­rio


Estatístico da Previdência Social) constituam um dado importante para a análise
acidentária no Brasil, os números devem ser relativizados. A radiografia leva em conta
apenas os trabalhadores com vínculos formais (celetistas, tem­porários, avulsos, entre
outros). Excluem-se os empregados informais, trabalhadores domésticos informais,
profissionais autônomos, empregadores, militares e estatutários.

Redução de 6,98 % nos acidentes e 11,4% nas mortes de trabalhadores

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ANÁLISE E
INVESTIGAÇÃO DE
ACIDENTES

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Análise e Investigação dos Acidentes

A CUIDADOSA INVESTIGAÇÃO DE UM ACIDENTE OFERECE ELEMENTOS

VALIOSOS PARA A ANÁLISE QUE DEVE SER FEITA, CONCLUINDO-SE SOBRE SUAS

CAUSAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS. TAL TRABALHO PROVOCA A ADOÇÃO DE

UMA SÉRIE DE MEDIDAS OU PROVIDÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, TÉCNICAS,

PSICOLÓGICAS OU EDUCATIVAS DENTRO DA EMPRESA .

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Análise e Investigação dos Acidentes

A CIPA DEVE PARTICIPAR DOS VÁRIOS ASPECTOS RELACIONADOS COM O

ESTUDO DOS ACIDENTES, PREOCUPANDO-SE EM ANALISÁ-LOS E

ELABORANDO RELATÓRIOS, REGISTROS, COMUNICAÇÕES E SUGESTÕES

ENTRE OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

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Análise e Investigação dos Acidentes

O ESTUDO DOS ACIDENTES NÃO DEVE LIMITAR-SE ÀQUELES CONSIDERADOS

GRAVES. PEQUENOS ACIDENTES PODEM REVELAR RISCOS GRANDES.

ACIDENTES SEM LESÕES PODEM TRANSFORMAR-SE EM OCORRÊNCIAS COM

VÍTIMAS.

MAS ATENÇÃO

A “CIPA”DEVE INVESTIR NA IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS QUE PARECEM SEM

GRAVIDADE MAS QUE PODERÃO TORNAR-SE FONTES DE ACIDENTES GRAVES.

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Análise e Investigação dos Acidentes

A ANÁLISE DOS ACIDENTES CORRESPONDE A UMA VISÃO GERAL / MACRO DA

OCORRÊNCIA, E AS SUAS INFORMAÇÕES DEVEM SER ELEMENTOS DE ESTUDO E

NÃO UM SIMPLES REGISTRO BUROCRÁTICO.

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INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE
DE ACIDENTES – ANEXO II
ATRAVÉS DO SISTEMA
“SÊNIOR”

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Análise e Investigação dos Acidentes

CONSIDERANDO-SE A DIMENSÃO DAS CONSEQUÊNCIAS DOS ACIDENTES

(FÍSICAS,ECONÔMICAS, PSICOLÓGICAS, SOCIAIS, ETC.). PARA O TRABALHADOR

E ANALISANDO DE FORMA REAL OS BENEFÍCIOS DEVIDOS, OS EFETIVADOS PELA

LEGISLAÇÃO E A REAL PERSPECTIVA DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL,

REINTEGRAÇÃO SOCIAL E FAMILIAR, REVELA-SE A NECESSIDADE DE REALIZAR

COM SERIEDADE E COMPETÊNCIA A INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DOS ACIDENTES

COMO TRABALHO PREVENCIONISTA.

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Análise e Investigação dos Acidentes
• AVISO DE ACIDENTE DO TRABALHO - (TRABALHO/TRAJETO)
“Cadastro Sistema Sênior”
FICHA DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE (NR-5 – ANEXO II)
“Cadastro Sistema Sênior”
• COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO – CAT
PREENCHIDO PELO CENTRO MÉDICO NO ABC E DEP. PESSOAL S.J.CAMPOS,
TATUÍ, SOROCABA E PIRACICABA)
• F.SEG.003.02 - RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA - SESHMTMA
(COOPERADOS, TERCEIRIZADOS E PROMOTORES)
• F.SEG.003.03 – AVISO DE OCORRÊNCIA DE QUASE-ACIDENTE
• F.SEG.002.01 - ÁRVORE DAS CAUSAS (SESHMT/CIPA/GERÊNCIA UNIDADE)

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Análise e Investigação dos Acidentes

INVESTIGAÇÃO PELO MÉTODO ÁRVORE DAS CAUSAS

• INVESTIGAR (O QUE ACONTECEU?)


• ANALIZAR (O QUE FOI PRECISO?)
(FOI NECESSÁRIO E SUFICIENTE?)
• ADOTAR MEDIDAS PARA EVITAR NOVAS OCORRÊNCIAS
ESTABELECENDO RESPONSABILIDADES E PRAZOS
PARA EXECUÇÃO DE TAIS MEDIDAS.

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Análise e Investigação dos Acidentes

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Análise e Investigação dos Acidentes

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Investigação e Análise de Acidentes

Etapa IV
Plano de ação

Etapa III
Identificação de medidas preventivas, companhando
sua execução;

Etapa II
Análise das informações, identificando suas causas.

Etapa I
Coleta de dados, descrevendo o ocorrido

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Análise e Investigação dos Acidentes

Etapa I coleta de dados, descrevendo o ocorrido

A coleta de dados deve propiciar que sejam evidenciados


os fatores que contribuíram para o desencadeamento do
evento.

Devem ser registrados todos os dados disponíveis,


incluindo opiniões, observações, medições, fotografias,
check list, permissões de trabalho, detalhes sobre as
condições ambientais no momento do evento, dentre

outros julgados relevantes. Não fazer prejulgamentos


nem interpretações

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Análise e Investigação dos Acidentes

Etapa II análise das informações, identificando suas causas.

Existem diversas ferramentas e técnicas para se

estruturar uma análise de eventos adversos e

identificar os fatores relacionados à sua ocorrência. O

MTE não define a utilização obrigatória de nenhum

método específico. A escolha deve ser livre e é

importante ressaltar que as técnicas são

simplesmente ferramentas, não uma solução.

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Análise e Investigação dos Acidentes

Etapa III identificação de medidas preventivas, acompanhando sua


execução;

A abordagem adotada na etapa de análise possibilitará a identificação de falhas e a

indicação de possíveis soluções. Essas soluções devem ser avaliadas de forma a se

selecionar as mais adequadas a serem implementadas. Se diversas medidas são

identificadas, devem ser cuidadosamente priorizadas em um plano de ação de

controle de riscos, que estabeleça o que precisa ser feito, quando e por quem.

É preciso atribuir responsabilidades para assegurar que o cronograma de

implementação possa ser monitorado.

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Análise e Investigação dos Acidentes

Etapa IV plano de ação

Questões de segurança evidenciadas na análise devem ser a base de um

plano de ação para a melhoria contínua das condições de trabalho. Após a

conclusão da análise, deve ser preparado um plano de ação com objetivos

específicos, mensuráveis, acordados, realistas e duradouros no tempo. É

necessário assegurar que o plano de ação abranja efetivamente não

apenas os fatores imediatos, mas também os subjacentes e, sobretudo, os

latentes.

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Análise e Investigação dos Acidentes
ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO
 Coletar os fatos, descrevendo o ocorrido;

 Analisar o acidente, identificando suas causas;

 Definir as medidas preventivas, acompanhando sua execução.

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Higiene do trabalho
É a ciência e arte dedicada ao reconhecimento, avaliação e controle de
agentes ambientais que surgem no trabalho e que podem causar doenças e
prejuízos à saúde dos trabalhadores .

A higiene do trabalho ou higiene ocupacional é um conjunto de medidas


preventivas relacionadas ao ambiente do trabalho, visando a redução
de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. A higiene do trabalho
consiste em combater as doenças profissionais.

Tem como principais objetivos:


1.    Proporcionar ambientes de trabalho salubres
2.    Proteger e promover a saúde dos trabalhadores
3.    Proteger o meio ambiente
4.    Contribuir para um desenvolvimento socioeconômico e sustentável.

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Higiene do trabalho

A Higiene Ocupacional se dedica à


prevenção das doenças ocupacionais, ou
seja, à antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle dos perigos
ambientais. Ela atua com foco no
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ambiente de trabalho.
Saúde Ocupacional

A Saúde Ocupacional também atua na prevenção e no

tratamento da doença relacionada ao trabalho, mas o

seu foco é no trabalhador.


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Saúde Ocupacional – Liberação de Serviços

• Avaliação no sistema da liberação do prestador pelo HSE para liberar


a execução das atividades

• Atividades em altura externa 100% com técnico de segurança

• Interno será avaliado

• Noturno com técnico de segurança da empresa contratada

• Nos demais casos com avaliação

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Anexo 2 da NR 09

Exposição Ocupacional ao Benzeno em


Postos Revendedores de Combustíveis

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Atividades de risco e pontos de possíveis emissões de
benzeno;
PORTARIA Nº 1.109, DE 21 DE SETEMBRO DE 2016
Publicada no DOU de 22/09/2016

Aprova o Anexo 2 - Exposição Ocupacional ao Benzeno em Postos Revendedores de


Combustíveis - PRC - da Norma Regulamentadora n.º 9 - Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA. 

RESOLVE: 
Art. 1º Aprovar o Anexo 2 - Exposição Ocupacional ao Benzeno em Postos Revendedores
de Combustíveis - PRC, da Norma Regulamentadora n.º 9, aprovada pela Portaria 3.214,
de 8 de junho de 1978, com a redação constante no Anexo desta Portaria. 

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Dispositivos legais sobre o benzeno
2.2 Cabe aos trabalhadores: 
2.2.1 Zelar pela sua segurança e saúde ou de terceiros que possam ser afetados pela
exposição ao benzeno. 
2.2.2 Comunicar imediatamente ao seu superior hierárquico as situações que
considerem representar risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou para a de
terceiros. 
2.2.3 Não utilizar flanela, estopa e tecidos similares para a contenção de respingos e
extravasamentos, conforme previsto no item 9.7 deste anexo.
2.2.4 Usar os Equipamentos de Proteção Individual - EPI apenas para a finalidade a que
se destinam, responsabilizando-se pela sua guarda e conservação, devendo comunicar
ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso, bem como cumprir
as determinações do empregador sobre o uso adequado. 

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Dispositivos legais sobre o benzeno

Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO Os

trabalhadores que exerçam suas atividades com risco De exposição ocupacional

ao benzeno, além das disposições da NR-7, devem realizar, com frequência

mínima semestral, hemograma completo com contagem de plaquetas e

reticulócitos, independentemente de outros exames previstos no PCMSO. Ao

final do contrato de trabalho, a série histórica dos hemogramas deve ser

entregue ao trabalhador.

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Anexo 2 da NR 09
Exposição ocupacional ao benzeno em postos
revendedores de combustíveis

O benzeno está presente na


gasolina. Etanol e diesel não
contém benzeno.

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Anexo 2 da NR 09
Exposição ocupacional ao benzeno em postos
revendedores de combustíveis

O benzeno é uma substância cancerígena

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Anexo 2 da NR 09
Principais atividades com exposição a benzeno em
postos de revenda de combustíveis – PRC

Coleta de analise Abastecimento de


de amostra veículos

Medição com
Descarregamento Flanela
tanques com régua

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Anexo 2 da NR 09
Controle médico ocupacional da exposição aos produtos
químicos da gasolina

Segundo a Petrobrás, a gasolina por ela produzida possui concentração de


benzeno inferior a 1 ppm, o que, em tese, indica que o benzeno na gasolina
não é um risco ocupacional
Todavia, estudos têm revelado a ocorrência de
efeitos nocivos à saúde relacionados ao benzeno,
mesmo em situações onde a concentração é inferior
a 1 ppm
Vamos falar um pouco sobre isso...

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Anexo 2 da NR 09
Exposição ocupacional ao benzeno em postos
revendedores de combustíveis
Extrato da Tabela de Limites de Tolerância do Anexo 11 da NR-15

Limites de tolerância
para absorção por
via respiratória de
diversos agentes
químicos

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Anexo 2 da NR 09
Exposição ocupacional ao benzeno em postos
revendedores de combustíveis
Os limites de tolerância estabelecidos na NR-15 provêm de dados
e conceitos emitidos pela ACGIH – American Conference of
Governmental Industrial Higyenists
Esses dados são revisados anualmente lá…
Aqui eles se tornaram perenes
ao serem incorporados numa norma!

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Anexo 2 da NR 09
Exposição ocupacional ao benzeno em postos
revendedores de combustíveis

• O que são os limites de tolerância?


Lorem Ipsum

• Condições às quais se acredita que a maioria dos


trabalhadores possa ser exposta, repetidamente, dia após
Lorem Ipsum dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde.

• A existência de concentrações abaixo do limite de


tolerância não garante efetivamente a saúde do
Lorem Ipsum trabalhador ocupacionalmente exposto.

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Anexo 2 da NR 09
Exposição ocupacional ao benzeno em postos
revendedores de combustíveis

Meio
Princípio da
ambiente do
prevenção
trabalho

Devem ser adotadas todas as Fundamento do Anexo


medidas necessárias para II da NR-9 e das demais
evitar o dano ambiental medidas de controle
que serão exigidas pela
fiscalização do trabalho

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Anexo 2 da NR 09
Exposição ocupacional ao benzeno em postos
revendedores de combustíveis

Como vimos, a gasolina manipulada nos

postos revendedores de combustíveis é uma


Gasolina
mistura de gasolina, álcool e benzeno Alcool

PCMSO Gasolina Comum

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Anexo 2 da NR 09
Exposição ocupacional ao benzeno em postos
revendedores de combustíveis
Controle médico específico da exposição ao benzeno.
Para os trabalhadores que exerçam atividades com risco de exposição
ocupacional ao benzeno.

Hemograma
PCMSO Completo
Exames
laboratoriais Ácido trans,
trans-mucônico

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Anexo 2 da NR 09
Exposição ocupacional ao benzeno em postos
revendedores de combustíveis
Controle médico específico da exposição ao benzeno.
Para os trabalhadores que exerçam atividades com risco de exposição
ocupacional ao benzeno.

Hemograma
 Completo com contagem de plaquetas e reticulócitos
Hemograma
 Frequência mínima semestral Completo
 Resultados devem ser organizados sob a forma de séries históricas, de fácil
compreensão, para facilitar a detecção precoce de alterações
hematológicas

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Anexo 2 da NR 09
Exposição ocupacional ao benzeno em postos
revendedores de combustíveis
Indicador biológico mais sensível Para garantir o monitoramento
à baixa exposição ao benzeno biológico da exposição ao
benzeno de forma a atuar
preventivamente (item 7.2.3 e
7.2.4 da NR-7)

Ácido trans,
trans-mucônico
Periodicidade mínima semestral A coleta de urinaHemograma
para a
realização desse exame deverá
der feita Completo
no final do último dia da jornada
semanal de trabalho

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Conceitos básicos sobre monitoramento ambiental, biológico
e de saúde;

Como podemos saber se estamos EXPOSTOS ao benzeno?


Através das avaliações ambientais qualitativas e/ou quantitativas E
do indicador biológico de exposição (IBE)
Qual é o IBE para o benzeno? Portaria do Ministério do Trabalho
de 20 de dezembro de 2001, o indicador biológico de exposição
para o benzeno é o ácido trans,trans-mucônico na urina (AttM-U)

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Conceitos básicos sobre monitoramento ambiental, biológico
e de saúde;

Avaliação qualitativa A exposição ocupacional ao benzeno pode ser considerada

de forma qualitativa, quando a atividade do trabalhador envolve a manipulação

de produtos contendo benzeno ou mesmo trabalhe em locais próximos de

possíveis fontes de emanação de benzeno POSTOS DE COMBUSTÍVEIS Não há

limite seguro de exposição ao benzeno.

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Sinais e sintomas de intoxicação ocupacional por benzeno;

Como o benzeno afeta a saúde? Os efeitos podem surgir rapidamente, em

geral quando há exposição a altas concentrações (efeitos agudos) ou mais

lentamente (efeitos crônicos). O benzeno em altas concentrações:

• bastante irritante para as mucosas (olhos, nariz, boca, etc.),

• quando aspirado pode provocar edema (inflamação aguda) pulmonar e

hemorragia nas áreas de contato;

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Sinais e sintomas de intoxicação ocupacional por benzeno;

Efeitos tóxicos para o sistema nervoso central causando, de acordo com a


quantidade absorvida:
 Períodos de sonolência e excitação,
 Tontura, dor de cabeça,
 Enjôo, náusea,
 Taquicardia,
 Dificuldade respiratória,
 Tremores, convulsão,
 Perda da consciência e morte por benzeno em intoxicações agudas ocorre
por arritmia cardíaca.

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Medidas de prevenção

Interrupção de toda e qualquer atividade que esteja apresentando risco grave e


iminente;
disponibilidade de acesso da ficha de informações de segurança de produtos
químicos (FISPQ) de cada produto;
Disponibilidade de procedimentos operacionais com informação ao trabalhador
sobre os riscos de exposição ao benzeno e as medidas de prevenção;
Proibição do uso de flanelas, estopas e outros tecidos para limpeza de respingos
e extravasamentos, adotando-se o papel toalha descartável;
Disponibilidade de uniformes e sua respectiva limpeza;
Controle médico com hemograma completo semestral;

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Medidas de prevenção

capacitação dos trabalhadores, com carga horária mínima de 4 horas abordando:


riscos de exposição ao benzeno e vias de absorção;
conceitos básicos sobre monitoramento ambiental, biológico e de saúde;
sinais e sintomas de intoxicação ocupacional por benzeno;
medidas de prevenção;
procedimentos de emergência;
caracterização básica das instalações, atividades de risco e pontos de possíveis
emissões de benzeno;
dispositivos legais sobre o benzeno.

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Medidas de prevenção

Uso de EPI : A efetiva utilização do equipamento de proteção individual (EPI)


deve ser regularmente observada, tanto para a segurança dos frentistas quanto
para o cumprimento das previsões normativas da NR 06. Em razão das atividades
desenvolvidas como recebimento e fornecimento de combustíveis, lavagem de
veículos e troca de óleo, entre outras, são indicados os seguintes EPIs:
macacão de algodão ou brim; calçado de segurança; botas de borracha; avental
de PVC; luvas de PVC; luvas de raspa; creme para proteção das mãos; óculos de
segurança; máscara respiratória e boné.

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Procedimentos de emergência;

 Plano de respostas a emergência


 Equipe treinada
 Realização de simulados

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Caracterização básica das instalações,

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Equipamentos de uso pelo motorista do CT
2 Extintores de pó químico de 12 Kg
Placa de aviso de “Não Fume”
Cabo terra (cabo anti - estático)
Lona abafadora e luvas de nitrila (cachimbo para
descarga selada)
Hemograma
Lanterna à prova de explosão (para inspeção no
interior do CT)
Completo
Conjunto para remoção de terra
Fitas cones de sinalização e
Balde de alumínio com cabo terra

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais

Ação frente ao acionamento do

alarme sonoro e visual de

transbordamento, que ocorre

quando o volume do tanque

atinge 90% da capacidade


Isolamento da área de
descarregamento

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
A documentação referente aos procedimentos operacionais do
PRC e das empresas contratadas deve ser mantido no local de
trabalho à disposição da fiscalização.

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Medição de estoque dos tanques de armazenamento de combustível

Item 9.1 Anexo

Os PRC que entraram em


operação após o dia 22/03/2017
devem possuir sistema eletrônico
de medição de estoque.

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Medição de estoque dos tanques de armazenamento de combustível

Item 9.2 Anexo

• Os PRC em operação e que já possuem tanques de


armazenamento com viabilidade técnica para instalação de
sistemas de medição eletrônica devem instalar o sistema
eletrônico de medição de estoque.
• Norma entra vigor em 22/09/2023

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Medição de estoque dos tanques de armazenamento de combustível

Item
9.2.2 do
Anexo

O sistema eletrônico de medição de estoque deve ser adotado


quando da reforma com troca dos tanques de armazenamento.

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Medição de estoque dos tanques de armazenamento de combustível

Quando posso medir com régua?

• Para aferição do sistema eletrônico;

• Em situações em que a medição eletrônica não


puder ser realizada por pane temporária do
Item 9.3 do
anexo sistema;
• Para a verificação da necessidade de drenagem dos
Tanques;
• Para fins de testes de estanqueidade.
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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Medição de estoque dos tanques de armazenamento de combustível

É obrigatório o uso de EPI Equipamento de proteção


quando a medição for respiratória de face inteira,
realizada com o uso de com filtro para vapores
régua orgânicos

Equipamentos de proteção
para a pele

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Medição de estoque dos tanques de armazenamento de combustível

Todas as bombas de abastecimento de Combustíveis líquidos


contendo benzeno devem estar equipadas com bicos automáticos
Desde 22/09/2017

Item 9.4 do anexo

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Qual é o problema da situação mostrada

Item 9

Quando o combustível entra, o vapor,


que contém benzeno, sai, e é respirado
pelo frentista.

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Abastecimento de combustível
Item 9.5, a, do anexo
É proibida a transferência de
combustível líquido de veículo Enche até a boca!

a veículo automotor ou de
quaisquer recipientes para
veículo automotor com uso de
mangueira por sucção oral

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Abastecimento de combustível
Item 9.5, d, do anexo
É vedado o enchimento de
tanques veiculares após o
Enche até a boca!
desarme do sistema automático,
exceto quando ocorrer o
desligamento precoce do bico,
em função de características do
tanque do veículo

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Abastecimento de combustível
Item 9.5, e, do anexo
É vedada a comercialização de
combustíveis líquidos
Enche até a boca!
contendo benzeno em
recipientes que não sejam
certificados para o seu
armazenamento.

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Abastecimento de combustível Item 9.6 do anexo

Enche até a boca!

Para acontenção de respingos e extravasamentos de combustíveis líquidos


contendo benzeno durante o abastecimento só podem ser utilizados
materiais que tenham sido projetados para esta finalidade.

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Abastecimento de combustível
Item 9.7 do anexo

Cabe ao empregador proibir a


Enche até a boca!
utilização de flanela, estopa e
tecidos similares para a contenção
de respingos e extravasamentos nas

Fonte de contaminação atividades.


por benzeno .

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Abastecimento de combustível
Como o frentista deve limpar o combustível que
respingou no carro do cliente?

Enche até a boca!


Com toalhas de papel absorvente, desde que o
trabalhador esteja utilizando luvas descartáveis
impermeáveis apropriadas
Item 9.8 do anexo

As luvas e as toalhas de papel absorvente só podem ser


utilizadas uma única vez, devendo ser acondicionadas
para posterior descarte em recipiente apropriado para
esta finalidade, que deve estar disponível próximo à
área de operação. Item 9.8.1

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Abastecimento de combustível

 Análises físico-químicas do combustível – itens 9.9 e 9.9.1 do anexo

 As análises físico-químicas de combustíveis líquidos contendo benzeno


devem ser realizadas em local ventilado e afastado das outras áreas de
trabalho, do local de tomada de refeições e de vestiários Enche até a boca!

 As análises em ambientes fechados devem ser realizadas sob sistema de


exaustão localizada ou em capela com exaustão
 O empregado deve utilizar EPI: equipamento de proteção respiratória de
face inteira, com filtro para vapores orgânicos e equipamentos de
proteção para a pele

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Abastecimento de combustível
 10.1. Os PRC devem dispor de área exclusiva para armazenamento de
amostras coletadas de combustíveis líquidos contendo benzeno, dotada
de ventilação e temperatura adequadas e afastada de outras áreas de
Enche até a boca!
trabalho, dos locais de tomada de refeições e de vestiários

No box de Na loja de
No banheiro troca de óleo conveniência

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Abastecimento de combustível
 10.2. Os PRC devem adotar medidas para garantir a qualidade do ar em
seus ambientes internos anexos às áreas de abastecimentos, de
descarregamento e de respiros de tanques de combustíveis líquidos
contendo benzeno, como escritórios, lojas de conveniência e outros
 Essa norma entrou em vigor no dia 22/03/2018 Enche até a boca!

Como o ar da loja de
conveniência poderia ser
contaminado com benzeno?

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Abastecimento de combustível
 10.2.1. Os sistemas de climatização que captam ar do ambiente externo ou
outro de igual eficiência devem ser instalados de forma a evitar a
contaminação dos ambientes internos por vapores de combustíveis líquidos
contendo benzeno provenientes daquelas áreas.

A posição dos respiros do sistema de


abastecimento e dos sistemas de climatização
pode ocasionar um grande acúmulo de
concentração de benzeno dentro do ambiente da
loja de conveniência o ar da loja de conveniência
poderia ser contaminado com benzeno?

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Abastecimento de combustível

11.2. Aos trabalhadores de PRC com atividades que impliquem em exposição


ocupacional ao benzeno, serão fornecidos gratuitamente, pelo empregador,
uniforme e calçados de trabalho adequados aos riscos
11.3. A higienização dos uniformes será feita pelo empregador com frequência
mínima semanal
11.4. O empregador deverá manter um conjunto extra de uniforme para pelo
menos 1/3 do efetivo dos trabalhadores em atividade expostos a combustíveis
líquidos contendo benzeno, a ser disponibilizado em situações nas quais seu
uniforme venha a ser contaminado por tais produtos

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Anexo 2 da NR 09
Procedimentos Operacionais
Abastecimento de combustível

Artigo 456-A
A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas
hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes do
utilizados para higienização das vestimentas de uso comum. (Incluído pela Lei nº
13.467, de 13.7.2017)

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Procedimentos Operacionais
Sistema de Recuperação de Vapores

Considera-se como sistema de recuperação de vapores um sistema


de captação de vapores, instalado nos bicos das bombas de combustíveis
líquidos contendo benzeno, que direcione esses vapores para o tanque de
combustível do próprio PRC ou para um equipamento de tratamento de
vapores.
Os PCR novos, aprovados ou construídos a partir de 22/09/2019 devem
instalar sistema de recuperação de vapores. Item 14

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Medidas de prevenção - Concientização
Os postos devem manter sinalização, em local visível, na altura das bombas de
abastecimento de combustíveis líquidos contendo benzeno, indicando os riscos
dessa substância, nas dimensões de 20 x 14 cm com os dizeres:
"A GASOLINA CONTÉM BENZENO, SUBSTÂNCIA CANCERÍGENA. RISCO À SAÚDE."

A medida visa conscientizar o


trabalhador e a sociedade sobre
os riscos de contaminação pelo
benzeno contido na gasolina.

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Procedimentos Operacionais
Sistema de Recuperação de Vapores

Os PRC devem
instalar sistema de
recuperação de
vapores nos
prazos do quadro
2

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Limites de tolerância NR 15
O que é limite de tolerância? ANEXO Nº 1
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO
OU INTERMITENTE
É a concentração ou intensidade
máxima ou mínima, relacionada com a                                                                                      
                    
natureza e o tempo de exposição ao
agente que não causará dano à saúde
do trabalhador durante sua vida
laboral.

O Limite de tolerância é definido


através dos anexos da NR 15, onde,
através do estipulado nesta tabela é
definido as atividades insalubres ou
perigosas.

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Conceito de insalubridade

O QUE É INSALUBRIDADE?

A palavra insalubre já diz tudo: é ruim para a saúde.

COMO SABER?

É considerado atividade insalubre aquela que se desenvolve acima do


limite de tolerância.

A empresa é comunicada do risco para o trabalhador das atividades que


ela exerce através do Laudo de Inspeção.

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Insalubridade
O que isso acarreta?
O exercício de atividade em condições insalubre, assegura ao
trabalhador a percepção de adicional, incide sobre o salário da
região, equivalente a:
- 40% para insalubridade de grau máximo;
- 20% para insalubridade de grau médio;
- 10% para insalubridade de grau mínimo;

No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade,


será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de
acréscimo salarial, não sendo acumulativa.

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Conceito de insalubridade

Eliminação ou Neutralização de Insalubre

A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a


cessação do pagamento do adicional respectivo. A eliminação ou
neutralização deverá ocorrer:

a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o


ambiente de trabalho dentro de limites de tolerância;

b) com a utilização de equipamento de proteção individual.

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Conceito de periculosidade

O que são atividades com periculosidade?

Atividades perigosas são relacionadas com o local ou


atividade que expõe o trabalhador a o risco de vida.

Não há neutralização do risco, pois o que a Lei prevê é a


POSSIBILIDADE (e não a certeza) da ocorrência do
acidente.

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Conceito de Periculosidade
Quais são as atividades perigosas?

Segundo a legislação Brasileira vigente, somente quatro atividades e


operações geram o direito ao adicional de periculosidade:

 Atividades e operações perigosas com inflamáveis;


 Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou violência
física;
 Atividades e operações perigosas com energia elétrica;
 Atividades perigosas em motocicleta; e
 Atividades e operações perigosas com radiações ionizantes ou substâncias
radioativas.
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Conceito de periculosidade

“Benefício”?
O exercício de trabalho em condições

de periculosidade assegura ao

trabalhador a percepção de adicional

de 30% sobre o salário do

trabalhador, sem os acréscimos

resultantes de gratificações, prêmios

ou participação nos lucros da empresa.

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Trabalhar com segurança é simplesmente trabalhar de forma técnica e
profissional. Todo técnico realmente profissional sabe agregar aos seus
procedimentos operacionais a prevenção.
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A segurança não se soma a um trabalho, ela está dentro do trabalho.
Normas relevantes para CIPA
NR Descrições
06 Equipamentos de Proteção Individual
07 Programa de Controle Médico e Saúde ocupacional - PCMSO
09 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
17 Ergonomia
20 Segurança no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
23 Proteção Contra Incêndios e IT 17 CBSP
33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
35 Trabalho em altura

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