A teogonia e

a filosofia grega
Gustavo Ferreira Sophia Quaglio
Murilo Tavela Victor Nunes
Nícolas Elias Vinicius Takayuki
Pedro Ricardo
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Arché:
Trata-se de um termo fundamental na
linguagem dos filósofos pré-socráticos,
caracterizado pela procura da substância
inicial de onde tudo deriva e é também a
ideia mais antiga na filosofia, já que se
tornou no ponto de passagem do
pensamento mítico para o pensamento
racional.
Teogonia:
Refere-se basicamente a uma narrativa
clássica da origem do cosmos, dos
deuses e dos heróis na mitologia grega.
Glossário:
Physis:
É substância física da qual todas as
coisas eram feitas e também uma
espécie de princípio interno
organizador, isto é, a estrutura das
coisas. O primeiro fisiólogo foi Tales de
Mileto. Phisys foi para os pré-socráticos
a própria realidade enquanto algo
primário, fundamental e permanente.
Isogonia:
Na filosofia, a isogonia é o princípio
estabelecido por Platão em Meneseno,
pelo qual todo homem nasceu da mesma
maneira e com os mesmos direitos.
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Ápeiron:
Designa algo infinito, portanto, imortal
e indefinível. Esse elemento era algo
que sempre existiu, antes inclusive da
existência do Universo e dos seres, e era
invisível.
Homero e Hesíodo:
Poetas da antiguidade, um escreveu
obras como a Odisséia e o outro a
Teogonia, respectivamente.
Gênesis e o Mito

A “teogonia de Hesíodo” conta a história das gênesis segundo os

mitos gregos mostrando a criação do mundo a partir das relações
e guerras dos deuses como as batalhas entre Cronos contra seus
filhos que lutaram pela supremacia sobre o mundo. Porém essa
gênesis tem um problema fundamental ela não explica como o
mundo ordenado em que vivemos surgiu a partir do caos das
batalhas entre os deuses, ela apenas respondia apenas quem é o
deus soberano e quem reina sobre o universo. Assim sendo
existe o mito que possuía a função de separar a origem do
mundo atual. Dessa forma o mito assume uma direção livre,
relatando gerações de divindades que governaram o mundo até
que uma figura definitiva aparece acabando com dynasteia.

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 O Arché na Teogonia
✣ É importante notar que o arché, ligado diretamente a filosofia, não está relacionado
ao mito, já que, por exprimir a ideia de origem primordial, ela contraria o mito.

✣ Quando Anaximandro cria o arché, ele traduz a vontade dos filósofos de unificar a
escala cronológica e as dinâmicas de poder do universo, conceitos que os teólogos
separavam.
✣ Nesse contexto, surge uma divisão: Enquanto os físicos acreditavam que a ordem do
mundo não pode ter sido criada por um agente singular independente da physis, os
antigos poetas e teólogos acreditavam, como Aristóteles escreveu em Metafísica,
que não são as forças originarias(No caso, Nyx, Okéanos, Chaos e Ouranós) que
regem a arché, mas sim Zeus, um agente singular.

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 O esboço da imagem do mundo
A concepção de mundo nas teogonias
gregas pode ser resumida em três
paradigmas fundamentais:

1 - O universo é uma hierarquia de poderes. Os 3 - Esse agente, único e privilegiado, é

fenômenos que regem o mundo conhecido
seriam determinados por entidades quase
antropomorfas, no sentido de serem motivadas
por emoções e desejos, relações de força,
domínio e submissão;
2 - Essa ordem, teria sido
previamente instituída por alheio e superior aos demais, é
projetado pelo mito como um ser
uma entidade mais
fundamental; soberano, que governa os outros
deuses. Ele seria o responsável por
criar a hierarquia, a ordem seguida
pelos seus inferiores.

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 A Queda da Realeza Divina
Esses mesmos traços, marcam a ligação, na Grécia e
no Oriente com a concepção de soberania, onde o rei
seria a ligação do povo com o mundo místico (com o
mito), por meio de rituais onde ele deveria definir
diversos fatores naturais desde quando iria chover até
mesmo a fecundidade de mulheres rebanhos e da
terra, podendo chegar a interferir nas classes sociais.
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Quando ocorre a queda da realeza micênica, a crença de que o rei
estava diretamente ligado a façanhas míticas também acaba caindo,
essa descrença foi em parte influenciada pelo fracasso do soberano
em relação aos fatores naturais.
O mundo e sua evolução não se devem mais a “façanhas” e sim a
um processo de geração, que evoca realidades físicas como céu,
terra, mar, luz e etc... que trás um acento “naturalista” do começo da
Teogonia só que fica preso a influencia de certas divindades.
Fim
Το τέλος