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Profa Fabiana Maiorino

A SUBJETIVIDADE ROMÂNTICA
SÉCULO XVIII E XIX
O romantismo histórico cultural

 O Romantismo foi um movimento artístico e filosófico


surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que
perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se
como uma visão de mundo contrária ao racionalismo que
marcou o período neoclássico e buscou um nacionalismo que
viria a consolidar os estados nacionais na Europa.
Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o
Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento e o
espírito romântico passa a designar toda uma
visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores
românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos,
retratando o drama humano, amores trágicos, ideais
utópicos e desejos de escapismo. Se o século XVIII foi
marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o
início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela
subjetividade, pela emoção e pelo eu.
 O termo romântico refere-se, assim, ao
movimento estético ou, num sentido mais
lato, à tendência idealista ou poética de
alguém que carece de sentido objectivo.
O ROMANTISMO

 ROMANTISMO- critica o
Iluminismo, dita que a essência
humana seria sua natureza pulsional,
seguindo a ânsia pelo retorno ao
mundo natural.
 - vida social é acusada de afastar o
homem de sua verdadeira natureza
 - visão de natureza idealizada
Critica ao iluminismo
 SÉC XVIII- movimento de valorização da
essência humana . Crítica a razão como o
locus essencial do humano e afirma que a
natureza humana é passional, e que o
homem para tornar-se pleno deveria
retornar ao mundo da natureza .
Características românticas

 O EU É INVADIDO POR AQUILO QUE TENTA


EXCLUIR
 VISÃO DE NATUREZA IDEALIZADA – EDEN
 VALORIZAÇÃO DE UM EU PROFUNDO,
INTERIOR, PURO, AQUÉM DA CORRUPÇÃO
OU INFLUENCIA DO MEIO
 CRENÇA E VALORIZAÇÃO DE UMA
INDIVIDUALIDADE ABSOLUTA
O eu romântico

 O homem romântico crê-


se único , suas
experiências mais
profundas parecem-lhe
incomunicáveis
Ex :GOETHE – FORTE
COMPONENTE AUTOBIOGRÁFICO,
QUASE UM DIÁRIO INTIMO,
CAUSANDO NO LEITOR A
SENSAÇÃO DE CUMPLICIDADE
SCHOPENHAUER

 Arthur Schopenhauer (Danzig, 22 de Fevereiro 1788 —


Frankfurt, 21 de Setembro 1860) foi um filósofo alemão
do século XIX da corrente irracionalista. Sua obra
principal é O mundo como vontade e representação,
embora o seu livro Parerga e Paraliponema (1851) seja o
mais conhecido. Schopenhauer foi o filósofo que
introduziu o Budismo e o pensamento indiano na
metafísica alemã. Ficou conhecido por seu pessimismo e
entendia o Budismo como uma confirmação dessa visão.
Schopenhauer também combateu fortemente a filosofia
hegeliana e influenciou fortemente o pensamento de
Friedrich Nietzsche.
SCHOPENHAUER

 A unidade da Vontade, compreendida como o


princípio norteador da vida humana. Voltando o olhar
para a natureza, o filósofo percebe esta mesma
Vontade presente em todos os seres, figurando como
fundamento de todo e qualquer movimento. Para
Schopenhauer, a Vontade corresponde à Coisa-em-si;
ela é o substrato último de toda realidade.
 O mundo é constituido pela VONTADE e pelas
REPRESENTAÇÕES
 Homem é apenas um invólucro que porta a VONTADE
– Noção anti humanista
O MUNDO COMO VONTADE E REPRESENTAÇÃO
O ROMANTISMO DO SÉC XIX
 Anti humanista- no sentido em que o EU
aparece reduzido diante a uma causa, seja de
uma nação ou uma paixão

Turner
ROMANTISMO CULTURAL

 Neste sentido, as características centrais do


romantismo viriam a ser o lirismo, o
subjetivismo e o sonho de um lado e o exagero
e a busca pelo exótico e pelo inóspito de outro.
Também destacam-se o nacionalismo, a
idealização do mundo e da mulher, assim
como a fuga da realidade e o escapismo.
Eventualmente também serão notados o
pessimismo e um certo gosto pelo lúgubre.
ROMANTISMO CULTURAL- MUSICAL

 As primeiras evidências do romantismo na música


aparecem com Beethoven. Suas sinfonias, a partir da
terceira, revelam uma música com temática
profundamente pessoal e interiorizada, assim como
algumas de suas sonatas para piano também, entre as
quais é possível citar a Sonata Patética. Outros
compositores como Chopin, Tchaikovsky,
Felix Mendelssohn, Liszt, Grieg e Brahms levaram ainda
mais adiante o ideal romântico de Beethoven, deixando
o rigor formal do Classicismo para escreverem músicas
mais de acordo com suas emoções
LITERATURA
ROMANTICA

 ALAN POE - RETOMA


NÍVEIS DE PROFUNDIDADE
DA ALMA HUMANA
 TERROR
 INVASÃO DO LADO ESCURO
DA ALMA

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