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PROBLEMA E HIPOTESES
O problema de pesquisa:
Como é que o casamento de menores sem o consentimento dos pais
ou tutor constitui mecanismo de impedimento na administração
dos seus bens?
Hipóteses da pesquisa
O casamento do menor sem o consentimento dos seus
representantes legais pode constituir mecanismo de impedimento
para a administração dos seus bens porque a falta de
consentimento obsta a emancipação do menor.
Sendo a idade o factor-chave para a administração de bens pelo
menor no casamento, o legislador poderia ter conscidido a idade
núbil e a idade para a capacidade de exercícios para que o menor
não careça de autorização dos seus representantes legais para o
efeito.
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METODOLOGIA UTILIZADA
Técnica Descrição
Pesquisa Bibliográfica Realizada na fase inicial do trabalho, com
objectivo de rever os textos que se
debruçaram sobre o assunto em pesquisa.
Ainda mais, a técnica foi fundamental na
delimitação do objecto de pesquisa,
justificativa e definição dos nossos
objectivos.
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JUSTIFICATIVA DA PESQUISA
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Capítulo I
CASAMENTO
Conceito é polissémico. Mas para este trabalho, casamento é entendido na prespectiva
nuclear como a união singular e voluntária de duas pessoas com propósito de
constituir família mediante comunhão plena de vida.
Quanto a natureza jurídica, existem três teorias que preceituam o casamento,
nomeadamente: (i) Contratualista, (ii) Institucionalista e (iii) Ecletica.
Quanto aos requisitos básicos para contrair o casamento: capacidade e
consentimento(Campos, 1997; Coelho e Oliveira, 2001). No âmbito da capacidade o
legislador moçambicano, estabeleceu a idade mínima de 18 anos. Efectivamente, a
LF estabelece: (i) Impedimentos dirimentes absolutos, (ii) Impedimentos
dirimentes relativos e (iii) Impedimentos impedientes
Quanto à característica do casamento, há um aceso debate entre o direito civil e o
canónico, no que diz respeito à dissolubilidade e na questão de diversidade de
sexos. No geral, o casamento pode se caracterizar como estado (unidade ou
exclusividade) e acto.
De facto, a questão de características de casamento pendem muito em função da teoria
em causa. Por exemplo, para os institucionalistas o casamento caracteriza-se por ser
uma união disciplinada. A mesma observação é feita para o fim do casamento.
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Capítulo II
MENORIDADE
Não existe um conceito claro sobre menoridade em Moçambique, sendo sempre
baseado na idade para o exercício de direitos. Assim, sendo o Trabalho não
apresenta nenhum conceito sobre menoridade, tão-somente evidencia o que
diferentes leis estabelecem. Por exemplo, o art. 122 do código civil define
menores a pessoas de um e outro sexo enquanto não perfizerem vinte e um ( 21)
anos. Contudo, o n˚ 1 art.3 da Lei n˚ 7/2008 de 9 de Julho define menores as
pessoas abaixo de dezoito (18) anos de idade. A Convenção sobre os Direitos da
criança é menor o indivíduo com menos de dezoito (18) anos.
Comparando o quadro jurídico moçambicano sobre menoridade constatamos: Na
CRM é menor o indivíduo que não tiver completado dezoito anos(18). No Código
civil são menores as pessoas que não perfizerem vinte e um (21) anos. A Lei da
promoção e protecção à criança é menor toda a pessoa menor de dezoito (18) anos
de idade. E por fim, a Carta Africana sobre os Direitos e bem estar da Criança, a
qual Moçambique é digno signatário é menor qualquer ser humano com idade a
dezoito (18) anos.
Portanto, é neste contexto que o Menor que queira contrair o casamento deverá
prover de consentimento dos país.
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Capítulo III
ADMINISTRAÇÃO DE BENS
A palavra administração provém do verbo administrar que é o acto de gerir bens
públicos ou particulares (Dicionário electrónico Aurélio). Enquanto que bem
jurídico é a expressão de um interesse, da pessoa ou comunidade na manutenção ou
integridade de um certo estado, objecto ou bem em si mesmo socialmente relevante
e por isso juridicamente reconhecido como valioso (FIGUEREDO (1996) apud
(PRATA et all 2008:69). E Por fim, bens são todas as coisas de carácter estatístico,
desprovidos de personalidade susceptíveis de constituírem objecto de relações
jurídicas (MONTEIRO e PINTO, 2005:342).
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Capítulo III
ADMINISTRAÇÃO DE BENS, Continuação
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CONCLUSÃO
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RECOMENDAÇÕES/SUGESTÕES
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