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Medida CHEQUE- FORMAÇÃO

Projeto n.º 00082/CF/20

PRIMEIROS
SOCORROS

MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
UNIÃO EUROPEIA
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Fundo Social Europeu
Hemorragia
A hemorragia é a perda de sangue que acontece após um ferimento, pancada
ou alguma doença, devido ao rompimento de vasos da circulação sanguínea

• Interna – Não visível


• Externa – Saída de sangue de forma visível

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Hemorragia

É o sangramento mais comum, que acontece no dia-a-dia,


Capilar geralmente, devido a pequenos cortes ou escoriações, em que
apenas os pequenos vasos que chegam até a superfície do corpo,
chamados de capilares, são atingidos.

O que fazer: como este tipo de hemorragia é leve e de pequena


quantidade, o sangramento costuma parar apenas com a aplicação
de alguma pressão no local por 5 minutos. Após parar, pode-se
lavar o local com cuidado, utilizando água e sabão e, depois, fazer
um penso simples.

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Hemorragia

Venosa É a hemorragia que acontece devido a algum corte grande ou mais
profundo, com sangramento em fluxo contínuo e lento, por vezes
de grande volume, através da ferida.

O que fazer: este tipo de sangramento só é grave quando se atinge


uma veia de grosso calibre, e, por isso, costuma parar com a
compressão do local, com um pano limpo. Deve-se avaliar
necessidade de recorrer ao hospital.

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Hemorragia

Arterial É o tipo de hemorragia em que são atingidas as artérias, por isso,


têm sangue vermelho vivo, com grande fluxo e intensidade. O
sangramento arterial é o tipo mais grave, e pode, até, provocar
jatos de sangue para locais distantes do corpo e risco de morte.

O que fazer: como é um sangramento grave, deve ser parado o


mais rápido possível, com a compressão forte do local com pano
limpo ou com a realização de um garrote, pois é uma hemorragia
de mais difícil controlo. Se a hemorragia for num braço ou perna,
pode-se elevar o membro para facilitar a contenção.

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Hemorragia
Sinais e sintomas
• Neste caso, como a hemorragia é visível, é de fácil
Externa identificação.

• Palidez e cansaço;
• Pulso rápido e fraco;
• Respiração acelerada;
Interna •

Muita sede;
Queda da pressão arterial;
• Náuseas ou vómitos com sangue;
• Confusão mental ou desmaios;

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Hemorragia

Outros tipos de hemorragia

Existem ainda, alguns exemplos de hemorragias internas que se exteriorizam, e os mais comuns incluem:

• Nas fezes, devido a uma lesão no intestino ou hemorroidas, por exemplo, que é a hemorragia
digestiva baixa;
• Na tosse, também conhecida como hemoptise, que acontece devido a infeções respiratórias,
lesões nos pulmões ou cancro, por exemplo;
• No corrimento vaginal, devido a alterações uterinas como miomas, por exemplo;
• Na urina, causado por infeções ou cálculos urinários;
• No nariz, ou epistáxis, devido a espirros ou irritação da mucosa do nariz.

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Hipoglicemia

A hipoglicemia acontece quando os níveis de glicose no sangue descem abaixo dos 70mg/dl.

Neste caso, é muito importante aumentar rapidamente o nível de açúcar no sangue. Assim,
uma ótima forma é dar à pessoa hidratos de carbono simples de rápida absorção.

Algumas opções do que se pode dar são:

• 1 colher (de sopa) de açúcar;


• 1 colher (de sopa) de mel;
• Beber 1 copo de sumo;

Reavaliar após 15 minutos

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Hipoglicemia
Sinais e sintomas

• Tremor incontrolável;
• Ansiedade repentina e sem razão aparente;
• Suores frios;
• Confusão;
• Sensação de tontura;
• Dificuldade visual;
• Dificuldade de concentração.

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Obstrução da via aérea

A obstrução da via aérea por corpo estranho é pouco frequente, mas constitui uma causa de paragem
cardiorespiratória (PCR) acidental potencialmente reversível. Normalmente associada à alimentação e
comumente presenciada, as vítimas apresentam-se inicialmente conscientes e reativas, pelo que as
oportunidades de intervenção precoce podem, de forma mais fácil, resolver a situação.

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Obstrução da via aérea

Ligeira Grave
• Vítima reativa, capaz de falar, • Vítima incapaz de falar;
tossir e respirar; • Tosse fraca/ineficaz ou
• Eventual ruído respiratório ausente;
na inspiração; • Respiração em “esforço” com
• Mantém reflexo da tosse ruído agudo alto à inspiração
eficaz. ou ausência total de ruído;
• Incapacidade de mobilizar o
ar;
• Agarra o pescoço com as
mãos (sinal universal de
asfixia).

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Obstrução da via aérea
ALGORITMO DE DESOBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
Coloque-se ao lado e ligeiramente por detrás da vítima, com uma das pernas
encostada, de modo a ter apoio;

Passe o braço por baixo da axila da vítima e suporte-a a nível do tórax com
uma mão, mantendo-a inclinada para a frente, numa posição tal que se
algum objeto for deslocado com as pancadas possa sair livremente pela boca;

Aplique até 5 pancadas com a base da outra mão na parte superior das
costas, ao meio, entre as omoplatas;

Cada pancada deverá ser efetuada com a força adequada tendo como
objetivo resolver a obstrução; Aplicar até 5 pancadas
no total
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Obstrução da via aérea
ALGORITMO DE DESOBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
Fique por detrás da vítima e circunde o abdómen da mesma com os seus
braços;

Feche o punho de uma mão e posicione-o acima do umbigo, com o polegar


voltado contra o abdómen da vítima;

Sobreponha a 2.ª mão à já aplicada;

Aplique uma compressão rápida para dentro e para cima;

Aplique cada nova compressão (até 5) como um movimento separado e


distinto;

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Obstrução da via aérea

Se a vitima estiver inconsciente por obstrução da


via aérea:

No caso de a vítima ficar inconsciente as compressões torácicas devem ser


iniciadas logo que possível. A realização de compressões torácicas resulta no
aumento da pressão da via aérea, tal como as compressões abdominais,
traduzindo-se numa forma eficaz de promover a desobstrução da via aérea.

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Posição lateral de segurança

Nas situações em que a vítima se encontra não reativa e com respiração


eficaz, ou se tiverem sido restaurados os sinais de vida após manobras
de reanimação, a manutenção da permeabilidade da via aérea deverá
ser obrigatoriamente garantida.

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Posição lateral de segurança

A PLS garante a manutenção da permeabilidade da via aérea numa vítima


inconsciente que respira normalmente:

• Diminuindo o risco de aspiração de vómito;


• Prevenindo que a queda da língua obstrua a VA;
• Permitindo a drenagem de fluidos pela boca;
• Permitindo a visualização do tórax;
• Não estão demonstrados riscos associados à sua utilização.

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Posição lateral de segurança

Técnica para colocar uma vitima em PLS


• Coloque o braço mais perto (do seu
• Remova objetos estranhos que lado) em ângulo reto com o corpo, com
possam eventualmente causar o cotovelo dobrado e a palma da mão
lesões (ex: óculos, canetas); virada para cima;
• Assegure-se que as pernas da
vítima estão estendidas;

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Posição lateral de segurança

Técnica para colocar uma vitima em PLS

• Com a outra mão levante a perna


• Segure o outro braço (mais do lado oposto acima do joelho
afastado) cruzando o tórax e fixe o dobrando-a, deixando o pé em
dorso da mão na face do seu lado; contato com o chão;

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Posição lateral de segurança

Técnica para colocar uma vitima em PLS


Rolar a vítima

• Enquanto uma mão apoia a cabeça a outra puxa a perna do lado


oposto rolando a vítima para o seu lado;
• Estabilize a perna de forma a que a anca e o joelho formem ângulos
retos;
• Incline a cabeça para trás assegurando a permeabilidade da VA;
• Ajuste a mão debaixo do queixo, para manter a extensão da cabeça;
• Reavalie regularmente a respiração (na dúvida desfazer a PLS,
permeabilizar a VA e efetuar VOS* até 10 segundos).

*VOS – ver, ouvir e sentir

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Posição lateral de segurança

Se trauma ou suspeita de trauma:

A mobilização da vitima só deve acontecer


se for imprescindível ou nas seguintes
situações:

• Não for possível manter a VA


permeável;
• Se o local não for seguro;
• Se não conseguir realizar suporte básico
de vida na posição em que a vitima foi
encontrada.

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OBRIGADO

Diogo de Almeida

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