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Eller)
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras ao vento
Palavras, palavras
Tendências abstratas, base da arquitetura
moderna e o novo nacionalismo musical.
Abstracionismo lírico.
Neoplasticismo
Ecletismo
Construtivismo
CIAM Funcionalismo
Estilo Organicismo
Internacional
No final do século XIX tivemos uma grande tendência de diversos países para
a música de caráter nacionalista, que buscava uma valorização do elemento
folclórico nas composições surgidas na época. Segundo BENETT (1986), a corrente
nacionalista iniciada no século XIX penetrou no século XX. Nos Estados Unidos,
Charles Ives, em suas composições, fez uso de canções folclóricas. Certos
compositores como Vaughan Williams na Inglaterra, Bartók e Kodaly na Hungria
fizeram uma abordagem científica: recolheram cantos folclóricos e estudaram
minuciosamente seus padrões rítmicos e melódicos, que frequentemente percebiam
basear-se em modos e escalas incomuns. Outros compositores como Sibelius na
Finlândia baseavam suas obras em lendas locais. No Brasil, a música nacionalista
encontra em Villa-Lobos seu maior expoente.
Pode-se definir a música nacionalista independente de qualquer linguagem
musical: "a música se diz nacionalista, quando realmente contém elementos
musicais característicos a um determinado povo ou nação. Desses elementos, os
principais são: o ritmo, as características melódicas, o idioma, o folclore e outras
manifestações populares ou patrióticas."
No Brasil, o movimento nacionalista na música, além de Villa-Lobos teve grandes expoentes
como: Alexandre Levi e Alberto Nepomuceno. Além da vasta contribuição no âmbito musical,
Villa-Lobos manteve uma grande participação no que diz respeito ao ensino musical
brasileiro. Desde a primeira concentração orfeônica (Exortação Cívica), realizada em Maio de
1931 da qual participaram cerca de 12.000 pessoas de diferentes e variados grupos sociais
(escolares, acadêmicos, forças armadas, operários), que Villa-Lobos deu início a uma linha
de trabalho que seria desenvolvida por ele, até o final da sua vida. Essas movimentações
públicas de massas escolares, através do canto orfeônico, ao longo dos anos de governo de
Getúlio Vargas, admitem uma relação semelhante aos países fascistas da Europa.
Em 12 de fevereiro de 1932, Villa-Lobos entregou ao Presidente Vargas um memorial,
de onde foi retirado o seguinte trecho:
No intuito de prestar serviços ativos ao seu país, como um entusiasta patriota que tem a
devida obrigação de pôr à disposição das autoridades administrativas todas as suas funções
especializadas, préstimos, profissão, fé e atividade, comprovadas pelas suas demonstrações
públicas de capacidade, quer em todo o Brasil, quer no estrangeiro, vem o signatário, por
este intermédio, mostrar a Vossa Excelência o quadro horrível em que se encontra o meio
artístico brasileiro, sob o ponto de vista da finalidade educativa que deveria ser e ter para os
nossos patrícios, ao obstante sermos um povo possuidor, incontestavelmente, dos melhores
dons da suprema arte
Villa-Lobos manteve uma preocupação com o ensino do Canto Orfeônico, assumindo cargos
importantes dentro do Governo de Getúlio Vargas, como a chefia da Superintendência de
Educação Musical e Artística (SEMA). Realizou apresentações de canto orfeônico
principalmente em datas nacionais, assumindo uma forte preocupação com o caráter
nacionalista da música.
Canto Orfeônico:
Relativo ao Deus Grego Orpheu. Sistema de canto, coral surgido na Europa na metade do
Século XIX. Participação de Grupos discentes de instituições de ensino regular e que faziam
apresentações públicas.