Você está na página 1de 66

Aços inoxidáveis

PMT-3402 – Metalografia e Tratamentos Térmicos


André Paulo Tschiptschin
Introdução

 Aços inoxidáveis são ligas ferrosas com teor de cromo acima de 10,5 %, em massa,
que apresentam taxas de corrosão muito menores do que as do aço carbono.
 Os elementos constituintes dos aços inoxidáveis não são nobres.
 A elevada resistência à corrosão dos aços inoxidáveis deve-se ao fenômeno de
passivação.
Efeito do teor de cromo na taxa de corrosão do
aço. [NIDI Designer Handbook – SD, 2001]

Efeito do cromo na taxa de corrosão

0,30

0,25
Taxa de corrosão (mm/ano)

0,20

0,15

0,10

0,05

0,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16
% cromo
2
Introdução
 Além das propriedades anticorrosivas, alguns aços inoxidáveis possuem:
– excelentes propriedades mecânicas (a quente e criogênica)
– resistência ao desgaste (erosivo-corrosivo, cavitação, etc.)
– resistência à oxidação.

 Muitos dos processos industriais não poderiam ter sido desenvolvidos sem
esses aços.

3
Histórico

 A descoberta do aço inoxidável não foi feita por um único pesquisador.

 Berthier, em 1821, descobriu, por acaso, que aços com elevados teores de
cromo eram resistente a ácidos. [TVERBERG, 2003].

 Só 90 anos depois foi “descoberto” o aço inoxidável.

4
Histórico  Dificuldades
 Várias experiências mal conduzidas levaram a informações errôneas, que
desestimularam outras investigações:

– Gruner (1883) escolheu água do mar como meio corrosivo [ZAPFE, 1949].
– Hadfield (1892) conduziu experiências de forma inadequada, concluindo que o
cromo prejudica a resistência à corrosão.
– Além disso os aços ao cromo estudados, na época, continham teores elevados de
carbono.

5
Histórico  Avanços

 Carnot e Goutal descobriram o efeito prejudicial do carbono na resistência à


corrosão de ligas Fe-Cr.

 Leon Guillet é reconhecido como o primeiro a produzir e explorar o aço


inoxidável do ponto de vista metalúrgico e mecânico.
– Em 1904 produziu aços alto cromo e baixo carbono, semelhantes aos atuais aços
inoxidáveis martensíticos e ferríticos.
– Em 1906 estudou ligas Fe-Cr-Ni com composições químicas semelhante à dos aços
austeníticos.

6
Histórico  Descoberta da Passivação

 Monnartz, em 1911, estabeleceu os princípios da inoxidabilidade que constituem a


base das teorias da resistência à corrosão dos aços inoxidáveis:

 inoxidabilidade dos aços com teores próximos a 12% Cr;


 passivação (formação de camada protetora) como responsável pela resistência à corrosão;
 importância do baixo teor de carbono;
 descoberta do poder estabilizador de elementos formadores de carbonetos (Ti, V, Mo e W);
 efeito favorável do molibdênio na melhoria da resistência à corrosão por pite.

7
Histórico  A era industrial

• Harry Brearley, do Laboratório de Pesquisas


Brown-Firth - Sheffield, foi o iniciador da era
industrial do aço inoxidável [ISSF, 2005].
– Em 1913 notou que a resistência à corrosão dos
aços inoxidáveis dependia do tratamento térmico.
– Em 1916 obteve a patente do aço inoxidável
martensítico AISI 420 e iniciou a produção comercial
de faqueiros.
– Chamou de aço que não enferruja (rustless steel) e
posteriormente de aço que não mancha (stainless
8
Primeiro cartaz steel).
Aplicação dos aços inoxidáveis
Indústria de alimentos

• Entre as principais aplicações dos


aços inoxidáveis pode-se
mencionar: a fabricação de
talheres, de utensílios de cozinha e
de equipamentos para a indústria
de alimentos em geral.

– O aço inoxidável contribui para a higiene em


cozinhas, restaurantes, escolas, e centros de
saúde pela facilidade de lavagem rápida e
intensa com agentes bactericidas. Tanques de filtração em cervejaria
Aço AISI 304

9
Aplicação dos aços inoxidáveis
Sistemas hidráulicos

• Os aços inoxidáveis são usados em


componentes de sistemas hidráulicos
submetidos à ação simultânea de desgaste e
corrosão:

– sistemas de geração de energia


hidrelétrica (componentes de turbinas
hidráulicas);
– hélices de embarcações;
– sistemas de bombeamento de fluidos
corrosivos (bombas, válvulas e
tubulações).
Turbina Pelton
Aço inoxidável fundido CA6NM

10
Aplicação dos aços inoxidáveis
Indústria química e petroquímica

 Aços inoxidáveis têm grande


aplicação em:
– sistemas de bombeamento e
armazenamento de petróleo, gases e
ácidos.
– fabricação de tanques, e reatores.
– equipamentos para dessalinização da água
do mar.
– tratamento de efluentes.
– poços de petróleo no mar, estruturas de
sustentação de cais, hélices de navios, etc.

Tubulação em indústria química

11
Aplicação dos aços inoxidáveis
Construção Civil

 Utilização do aço inoxidável na


arquitetura e construção civil é
crescente.
– Entre 1929 e 1930 foi erguido o Edifício
Chrysler, projetado por William van Alen,
em estilo Art Deco, com sete arcos de
cobertura, em aço inoxidável AISI 304.

12
Aplicação dos aços inoxidáveis
Construção Civil

 Ponte helicoidal de aço inoxidável 2205 duplex ( + ), de alta resistência


mecânica e resistência à corrosão.

Helix Bridge em Singapura 13


Aplicação de aços inoxidáveis
Implantes e ferramental cirúrgico

• Aços inoxidáveis austeníticos


ultra limpos, fabricados por
técnicas especiais, são usados
em implantes e próteses
cirúrgicas.

• Equipamentos hospitalares e
ferramentas cirúrgicas são
fabricados em aços inoxidáveis
ferríticos e martensíticos.

14
100
100.0
Produção de aço Produção mundial e brasileira de
inox aços (total) e de aços inoxidáveis
em 2017 em porcentagem.

PMA = 1.670 Mton


PMI = 48 Mton
• Participação do aço inoxidável em PBA = 34 Mton
PBI = 0,34 Mton
relação à produção total de aço no
10
mundo em 2017 foi de 2,9%,
enquanto que no Brasil foi de:

Produção relativa (%)


– 0,7 % em 1997
– 1,0 % em 2017. 2.9
2.0

• Produção mundial de aço


(PMA), produção mundial de 1
aço inoxidável (PMI),
produção brasileira de aço
(PBA) e produção brasileira de
aço inoxidável (PBI) em
milhões de toneladas

0
1.0
15
PMA PMI PBA PBI
AÇOS INOXIDÁVEIS (Fe-Cr) + (Ni) + (C, N, Mo)

Resistência à corrosão
Aplicações
• medicina - alimento
• estética - química
• automotiva

Princípio (oxida!)
4Cr + 3O2 = 2Cr2O3
• contínuo - duro
• regenerável

(Cr em Solução Sólida!)


Porque o aço inoxidável é “inoxidável”?

• Resistência à corrosão pode ser


caracterizada pelo comportamento
eletroquímico.
– determinado pelo potencial de óxido-redução,
na forma de escala de nobreza.
• Dependendo do meio, o produto de
corrosão sofre hidrólise formando uma
camada superficial compacta e aderente,
que atua como barreira, protegendo o
material.
• Formação da camada protetora é
denominada de passivação e, neste caso,
a posição relativa do metal muda
[POURBAIX, 1966].

Escala de nobreza dos metais.


O2

Cr2O3

Cr - Solução Sólida! Cr Aço Inoxidável


Diagramas (Fe-Cr)

Estabiliza Ferrita (Alfagênico) - Cr, Si, Nb, V, Mo, Ti

Cr - Solução Sólida!
Diagramas (Fe-Cr -C)

Estabiliza Ferrita (Alfagênico) - Cr, Si, Nb, V, Mo,Ti...


Diagramas (Fe-Cr -C)

Estabiliza Ferrita (Alfagênico) - Cr, Si, Nb, V, Mo,Ti...


Diagrama (Fe-Ni)

Estabiliza Austenita (Gamagênico) - Ni, C, N, Mn, Cu...


Diagrama (Fe-Ni-C)

Estabiliza Austenita (Gamagênico) - Ni, C, N, Mn, Cu...


Diagramas (Fe-18Cr-C-Ni)

Diagramas (Fe-Cr-C-Ni) a) 4% Ni b) 8%Ni


Diagramas de Pourbaix

• [Pourbaix, 1966] demonstrou que a


passividade pode ser prevista
termodinamicamente.
– Determinou os domínios de
estabilidade termodinâmica das
fases do sistema metal-água
(Diagramas de Pourbaix).

• Em função das condições


eletroquímicas (pH, potencial) pode-
se determinar qual a fase estável do
ferro, se permanece como Fe
(Imune) ou se oxida para Fe2+, Fe3+
ou HFeO2- (Corrosão) ou se passa
para Fe3O4 ou Fe2O3 (Passivo).
Diagrama de Pourbaix para o Fe a 25C
25
Diagramas de Pourbaix

• O diagrama de Pourbaix do Fe
apresenta região de
passividade ilimitada.

• Já o diagrama do Cr
apresenta uma região em que
a película passiva deixa de ser
estável e se dissolve,
chamada de transpassivação.

Diagrama de Pourbaix para o Cr a 25C

26
Diagramas de Pourbaix

H2O 1N (Cl-)

Diagramas de Pourbaix para Cr em H2O e em solução salina 1 N (Cl-).

 Pourbaix determinou o diagrama para o sistema metal-água.


 Domínio das fases estáveis depende do meio.
 Região de passividade fica reduzida na presença de cloretos, p/ex. nos
27
líquidos encontrados no corpo humano.
Ensaio de polarização potenciodinâmica

 Estudo da corrosão dos metais pode


ser feito através de ensaios de
polarização potenciodinâmica.

 Consistem em aplicar potenciais


eletroquímicos crescentes e registrar
a corrente que passa na célula
eletroquímica.

28
Ecorr  potencial de corrosão
Passivação EF  potencial de Flade
(passivação)
Epite  potencial de pite
Et  potencial de transpassivação
ic  corrente crítica
 Resistência à corrosão dos metais ip corrente de passivação
passivados depende da estabilidade
Transpassivação
e da resistência da película passiva
no meio.

 Este comportamento pode ser


estudado por ensaios de polarização.
A resistência à corrosão é
caracterizada pela redução da
corrente anódica para valores de
potenciais superiores ao potencial de
Flade (EF), ou potencial de
passivação.
 ip cai para valores extremamente
pequenos, da ordem de 10-6 A/cm2
(1 A/cm2), que corresponde a taxas  1 A/cm2
de corrosão desprezíveis. 29
Corrosão por pites
 É um forma de ataque localizado
formando pites (cavidades ou depressões
profundas de pequeno diâmetro),
ocasionando a perfuração do aço.

 Normalmente está associada à presença


no meio de íons haletos (particularmente
os cloretos), como na água do mar.

 Mecanismo mais aceito é a da destruição


localizada da película passiva pelos íons
adsorvidos, num processo de acidificação
localizada.

Pites em aço cirúrgico F138 após ensaio de


polarização cíclica em solução Ringer a 37 °C.
[OSSA, 2003].

30
Corrosão por pites
 É um forma de ataque localizado
formando pites (cavidades ou depressões
profundas de pequeno diâmetro),
ocasionando a perfuração do aço.
 Normalmente está associada à presença
em meio de íons haletos (particularmente
os cloretos), como na água do mar.
 Mecanismo mais aceito é a da destruição
localizada da película passiva pelos íons
adsorvidos, num processo de acidificação
localizada.

Processo autocatalítico em pite de corrosão. O


metal sofre corrosão por pite em solução
aerada de NaCl. Dissolução rápida do metal
no interior do pite acompanhada de redução
de oxigênio na vizinhança [Fontana, 2005]
31
Corrosão por pites
 É um forma de ataque localizado
formando pites (cavidades ou depressões
profundas de pequeno diâmetro),
ocasionando a perfuração do aço.
 Normalmente está associada à presença
em meio de íons haletos (particularmente
os cloretos), como na água do mar.
 Mecanismo mais aceito é a da destruição
localizada da película passiva pelos íons
adsorvidos, num processo de acidificação
localizada.

Processo autocatalítico em pite de corrosão. O


metal sofre corrosão por pite em solução
aerada de NaCl. Dissolução rápida do metal
no interior do pite acompanhada de redução
de oxigênio na vizinhança [Fontana, 2005]
32
Passivação

 O comportamento passivo dos


aços inoxidáveis depende das
impurezas (Si, Mn, P) e de
elementos de liga (Cr, Ni, Mo,
Ti).
 Os elementos que diminuem o
potencial de Flade (EF) ou
aumentam o potencial de pite
(Epite) são benéficos pois
aumentam a estabilidade da
película passiva.
 Elementos que diminuem a
corrente crítica (Ic) também
são benéficos, pois facilitam a
passivação ou a repassivação.
Influência de impurezas e de elementos de liga nos
33 1970]
parâmetros das curvas de polarização [Edstrom,
Efeito dos elementos de liga no Potencial de Pite

• Em aços austeníticos a adição


de N e Mo têm efeito muito
forte de elevação do potencial
de pite. [SPEIDEL, 1991]

Efeito de elementos de liga no potencial de pite


dos aços inoxidáveis austeníticos [Speidel, 1991]
34
Temperatura crítica de pite (CPT)

 Faz-se varredura do comportamento potenciodinâmico em função da temperatura.


 A corrente passiva de 1 A/cm2 na Tamb aumenta com o aumento da temperatura

 A temperatura crítica de pite CPT é aquela em que ipass atinge 100 A/cm2.

T (amostra)
Temperatura crítica de pite (CPT) X Concentração Cl-

 A temperatura crítica de pite CPT


é aquela em que ipass atinge 100
A/cm2.
 A CPT varia com o pH e com a 22Cr-5Ni-3,2Mo-0,18N
concentração de íons Cl- na
solução. 18Cr-8Ni-2,5Mo

 Teores de cloro típicos em ppm


(partes por milhão = 0,0001%).

Água corrente
18Cr-8Ni
0 – 200 ppm (0 – 0,02%)

Água salobra
Atéto 2.000 ppm (0,2%)
Up

Água do mar 
15.000 – 18.000 ppm (1,5 – 1,8%)
Como evitar quebra ou dissolução da película passiva?

 Melhoria da resistência à corrosão dos aços inoxidáveis pode ser conseguida


pela adição de elementos de liga que:

 favorecem a formação da película passiva.


 aumentam a resistência mecânica e eletroquímica da película.
 facilitam a regeneração da película passiva.
 Mo  aumenta Ep  aumenta muito a resistência à corrosão por pite e em
frestas dos aços inoxidáveis em meios salinos.

 N  aumenta intensamente o potencial de pite.

 Aços inoxidáveis austeníticos com até 0,6% N têm sido utilizados com
sucesso em aplicações onde corrosão por pite, corrosão em frestas e
corrosão sob tensão em soluções aquecidas contendo cloretos, são
importantes.
 Em aços duplex o efeito positivo do nitrogênio na resistência à corrosão por
pite é ainda mais intenso.
37
Fórmulas empíricas para avaliar a resistência à corrosão

 Fórmulas empíricas são utilizadas para prever a resistência à corrosão por


pites de aços inoxidáveis:

PREN = %Cr + 3,3%Mo + 16%N

(Pitting Resistance Equivalent Number), [Edströn, 1971]

 De acordo com esse critério, os principais elementos benéficos seriam o


cromo, o molibdênio e o nitrogênio.
 Embora os números PREN e CPT indiquem a tendência dos aços inoxidáveis a
resistir à corrosão localizada, eles não podem ser usados isoladamente para
prever o comportamento da corrosão localizada devido a outros fatores
externos que contribuem para o comportamento da corrosão.

38
(CPT) X PREN
 Relação aproximadamente linear entre CPT e PREN

22Cr-5Ni-3,5Mo-0,20N

19Cr-16Ni-4,5Mo-0,15N
CPT (oC)

19Cr-12Ni-3,5Mo

18Cr-8Ni-2,5Mo
Erosão corrosão

• Se o aço inoxidável estiver sujeito


à ação de partículas abrasivas
poderá ocorrer a remoção da
película passiva, e se a velocidade
de repassivação for inferior à da
remoção, ocorrerá intensa
corrosão do material.

• A taxa de deterioração do material


poderá ser muito maior do que a
simples soma dos efeitos erosivo e
corrosivo devido ao sinergismo.

Rotor de aço inox danificado por erosão corrosão


[FONTANA & GREENE, 1982]
40
Erosão-cavitação
 Dano causado pelo colapso e implosão de bolhas microscópicas de vapor,
formadas no meio líquido, devido à queda de pressão em dutos, bombas e
sistemas hidráulicos, por ocasião da reentrada em regiões de elevada pressão.

(a) Distribuição de pressões ao redor de uma


pá de turbina Francis.
(b) e (c) rotor de turbina Francis de aço
inoxidável erodido por cavitação

41
Corrosão intergranular

• Corrosão intergranular é um caso particular de corrosão galvânica que


ocorre na região dos contornos do grão por empobrecimento de cromo,
devido à precipitação de carbonetos de cromo.

42
Corrosão intergranular

 Este tipo de corrosão ocorre em


aços inoxidáveis submetidos a
tratamento térmicos inadequados
ou procedimentos de soldagem
não controlados, podendo em
caso extremo ocorrer
esboroamento do material com
destacamento de grãos.

Superfície de rotor de Pó encontrado no


bomba AISI 317LN interior da bomba

[TANAKA, 1983]

43
Sensitização

• Nos materiais soldados


ocorre a sensitização na
zona termicamente afetada,
numa faixa paralela e
afastada do cordão.
• Nesta região o material fica
na temperatura de
sensitização por tempo
suficiente para precipitação
de carbonetos de cromo.

Escultura na Rua Na Prikopë, Praga


Aço inox 304, sensitizado.

44
Tipos básicos de aços inox

FERRÍTICOS AUSTENÍTICOS (Ni) MARTENSÍTICOS


• 11%Cr27, %C0,3 • 17%Cr25 ; 6%Ni20 • 12%Cr18;0,1%C1,2
• Não temperáveis • Não temperáveis • Temperáveis
• Série 4xx • Séries 2xx (Mn), 3xx (Ni) • Série 4xx (também)

OUTROS TIPOS DE AÇOS INOX

DUPLEX PH
• Microestrutura bifásica • Endurecimento por precipitação
austenita+ferrita • Precipitados de Cu, Al, Ti e Nb
• Melhor resistência corrosão que os • Elevadas resistência. mecânica e
austeníticos tenacidade, mantidas a altas
temperaturas
• 17-7PH, 17-4PH
Tipos básicos de aços inox

FERRÍTICOS AUSTENÍTICOS (Ni) MARTENSÍTICOS

1,0%C
0,2%C
Resistência à corrosão do Aço Inoxidável.
TIPOS BÁSICOS DE AÇOS INOX
FERRÍTICOS AUSTENÍTICOS (Ni) MARTENSÍTICOS

0,2%C
TIPOS BÁSICOS DE AÇOS INOX
DUPLEX
Diagrama de Schaeffler
Diagrama de Schaeffler
FABRICAÇÃO
Aço inoxidável DUPLEX
Os materiais Duplex possuem muito boas propriedades mecânicas
sem necessidade de deformação a frio.

OTK ASTM Rp0.2 Rp1.0 Rm A Dureza HB


LDX-2101 S32101 450 Mpa 490 Mpa 650 Mpa 30% 260 HB
OTK-2304 S32304 400 Mpa 630 Mpa 25% 290 HB
OTK-2205 S31803 460 Mpa 640 Mpa 25% 290 HB
OTK-2507 S32750 530 Mpa 730 Mpa 20% 310 HB
Resistência Mecânica

Tratados
termicamente

Endurecíveis
por
encruamento

Condição
recozida PH = Precipitation Hardening
Resistência Mecânica
Resistência Mecânica

Espessura de chapa Espessura de chapa


necessária Austenítico necessária Duplex

Austenítico Duplex
64,9 ton 36,6 ton
[m]

14

12

10

[mm] 16 12 8 64 0
APLICAÇÕES

FERRÍTICOS MARTENSÍTICOS AUSTENÍTICOS PH


APLICAÇÕES

• Corrosão • Componentes • Próteses • Componentes


atmosférica estruturais • Tanques estruturais
• Temperatura • Instrumentos de • “Piping” • Molas
elevada corte
• Decoração • Ferramentas

• 405 • 403 • 310 • 201 • 17-4


• 409 • 410 • 314 • 202 • 15-5
• 430 • 414 • 316 • 301 • 13-8
• 430F • 416 • 317 • 302 • 17-7
TIPOS

• 446 • 420 • 321 • 303 • 15-7 Mo


• 431 • 347 • 304
• 440A • 304L • 305
• 440B • 316L • 308
• 440C • 309
FALHAS
Sensitização
Cr + C = Cr23C6

Cr - Solução Sólida!

Cr - Em outra fase!!
Sensitização

Cr + C = Cr23C6

Calor
Sensitização
Sensitização
Sensitização (na solda) (T cai a partir da solda)

T(oC)

X (mm)
Sensitização (na solda) (T cai a partir da solda)

Encruado

Recozido Sensitizado

Solda

Solda

Recristalizado
Recristalizado
Crescimento
Grãos
Sensitização
Cr
Cr + C = Cr23C6 + SS
 Elevar teor de cromo
 Diminuir teor de carbono

 Formadores de carboneto
maior afinidade com o
carbono do que o Cromo.(Ti,
Nb, Ta, V)

Cr
Nb + C = +
NbC SS
Sensitização - Seleção

Você também pode gostar