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NOÇÃO

MERCHANDISING E GESTÃO DO PONTO DE VENDA


MERCHANDISING E O CICLO DE VIDA DO PRODUTO
O CLIENTE NO CONTEXTO DO MERCHANDISING
COMPORTAMENTO DO CLIENTE NO PONTO DE VENDA
MERCHANDISING DO PRODUTOR E DO DISTRIBUIDOR
A ORGANIZAÇÃO DO LINEAR
NOÇÃO

"Conjunto dos estudos e das técnicas de


aplicação utilizados, separada ou conjuntamente,
pelos distribuidores e pelos produtores com vista
a aumentar a rentabilidade do local de venda e o
escoamento dos produtos, através de uma
adaptação permanente dos aprovisionamentos as
necessidades do mercado e da apresentação
apropriada das mercadorias".

Instituto Francês de Merchandising


MERCHANDISING E
GESTÃO DO PONTO
DE VENDA

Tem como objectivo desenvolver


merchandising de
no cliente a tendência para as
sedução
compras impulsivas
Tem como objectivo a
merchandising de
optimização da implantação dos
optimização
produtos no linear - coerência do
sortido
merchandising de Tem como objectivo a
gestão rentabilização máxima do espaço
e do produto
MERCHANDISING E O
CICLO DE VIDA DO
PRODUTO

Corresponde à introdução de uma nova


merchandising de referência do linear, procedendo ao seu
nascimento enquadramento
Desenvolve um dado produto,
merchandising de destacando-o dos demais elementos da
ataque sua família
merchandising de Corresponde a uma defesa estratégica dos
manutenção espaços conquistados no linear, através
de um maior acompanhamento e animação

merchandising de Serve para travar a redução do espaço no


defesa linear
O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

O consumidor de hoje é exigente, está bem informado, é crítico e


tem maior poder de compra.
A selecção de um espaço de venda resulta da percepção de
qualidade gerada nas diversas visitas efectuadas. Para a escolha,
contam factores como:
o ambiente da loja,
a disposição do produto,
a gama e as marcas existentes,
o nível de serviços prestados
e os tempos de espera.
O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

Em cada visita à loja o cliente visualiza um conjunto de


situações que influenciam o seu comportamento no interior,
apreciando entre outros aspectos:
eficiência no movimento de registos, nas caixas;
serviços de atendimento eficazes, nomeadamente ao balcão;

resposta eficaz, pela existência dos produtos de maior


necessidade;
tempo de abertura dilatado; alguma especialização;

relevância de produtos preparados/congelados e frescos.


O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

Para além destas preferências, destacam-se ainda a correta


sinalização das secções e a qualidade e a segurança nos
prazos de validade dos produtos expostos. Cada vez mais o
cliente pensa antes de comprar. Hoje, há já quem considere
que as compras impulsivas vêm perdendo o seu lugar no
volume global de vendas, por isso, o aproveitamento da
sensibilidade do cliente deve ser feito em cada momento da
sua visita.
MOTIVAÇÃO DO CLIENTE
PARA O PONTO DE VENDA
- O SEU CLIENTE

O desenvolvimento do negócio deve considerar que cada


cliente é importante para a loja, que cada cliente é um caso,
pelo que se deve preocupar com as motivações de compra do
SEU CLIENTE:
C ONFORTO/CONFIANÇA
S ENSIBILIDADE L IMPEZA/ARRUMAÇÃO
E NTUSIAMO/AMBIENTE I NFORMAÇÃO/APOIO
U TILIDADE/RENTABILIDADE E CONOMIA/VERSATILIDADE
N OVIDADE/INOVAÇÃO
T RANSPARÊNCIA/CREDIBILIDADE
E MOÇÃO/DINÂMICA
O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

SENSIBILIDADE
O cliente é sensível a tudo quanto se passa na loja. Desde que
chega até que sai vai desenvolvendo perceções que, de algum
modo, condicionam ou desenvolvem a sua vontade de continuar
as compras. A sua sensibilidade centra-se em aspetos como:
movimento geral;
 ambiente/ruído;
iluminação;
implantação do produto;
higiene e limpeza;
comportamento do pessoal.
O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

ENTUSIASMO/AMBIENTE
O cliente inicia as suas compras compras premeditadas
O entusiasmo como motivação para a
compra surge sob a influência de desafios compras impulsivas
que são colocados ao cliente ao longo de
todo o percurso, no espaço de venda.
existência de produtos complementares (apelativos e
inovadores);
implantação do produto - mistura de produtos premeditados
e produtos impulsivos;
nível de exposição, sinalização adequada;
tipo de publicidade/promoção.
O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

UTILIDADE /RENTABILIDADE
Para além de sentir o produto e de se entusiasmar com a
antecipação da sua aplicação, o cliente necessita de reconhecer
a sua utilidade.
A utilidade da compra deve funcionar como motor de arranque. É
preciso dar a noção de complementaridade, ou até de grande
escoamento, para que seja gerada a perceção de que outros
clientes utilizam com êxito os produtos expostos. A noção de
utilidade no espaço de venda considera aspetos como:
tipo de produtos em exposição e sua localização;
rotação dos produtos (validade);
tipo de publicidade desenvolvida no ponto de venda.
O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

CONFORTO

Para tomar uma decisão de compra, o cliente deve sentir-se à


vontade e confortável, sendo de considerar aspetos como:
espaço disponível;
cores;
iluminação;

enquadramento do produto no espaço;

decisão facilitada pela informação.


O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

LIMPEZA

A limpeza do espaço de venda está ligada ao conforto e exerce


influência sobre o cliente, gerando:

crédito no produto, diminuição do "síndroma" dos preços;

descontração;

credibilidade no sistema de gestão


O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

INFORMAÇÃO

A informação ao cliente no local de venda (l.L.V.) é desenvolvida,


quer pelo pessoal, quer pela forma como o produto se aproxima
do cliente. Contam para uma correcta informação ao cliente:
informação do pessoal;
rotulagem dos produtos;
panfletos e cartazes.

A informação evita, assim, reclamações e promove uma correcta


utilização e aproveitamento dos produtos, gerando os resultados
propostos pelo fabricante aquando da sua concepção.
O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

ECONOMIA

Todos os clientes pretendem economizar na compra. A


valorização do produto começa por uma boa manutenção no
linear, seguida de uma boa exposição e imagem de marca. A
noção de rendibilidade é transportada até ao cliente através da
influência que o produto tem na sua decisão de compra.
O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

NOVIDADE

Encontrar novidade no espaço de venda ajuda o processo de


fidelização do cliente, que desta forma sabe que a loja que
escolheu é inovadora e original. Por isso, sempre que pensa em
novos produtos, ou ouve falar deles, associa-os ao local onde
habitualmente faz as suas compras.
O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

TRANSPARÊNCIA

Esta motivação está ligada à marcação dos preços, que deve ser
feita de forma clara. Um outro aspecto: o registo dos produtos na
caixa, à saída; os movimentos do empregado na caixa devem ser
claros, inspirando confiança ao cliente.
O CLIENTE NO CONTEXTO
DO MERCHANDISING

EMOÇÃO/DINÂMICA

Na loja, o cliente deve sentir a emoção da compra, principalmente


da compra impulsiva. A luta que se desencadeia no processo de
decisão de compra de um produto deve gerar no cliente uma
dinâmica tal que tenha subjacente o sentido de posse e de
utilização. Influenciam a dinâmica da compra factores como:
animação do ponto de venda e publicidade;
promoção;
música;
campanhas e actividades especiais.
COMPORTAMENTO DO CLIENTE
NO PONTO DE VENDA
Sente o desejo de alcançar rapidamente o produto procurado, o que implica a
sinalização adequada das secções, de encontrar novidades, promoções e, acima
de tudo, de sentir a utilidade do que está a comprar.
O encontro imediato dos produtos premeditados é importante; desta forma o cliente
deixa de ter noção do tempo gasto e passa à noção de tempo útil, não valoriza o
preço mas sim a necessidade.
Ao entrar, o cliente circulará pelo lado em que encontrar melhor acesso, ou,
alternativamente, pelo lado que despertar primeiro a sua atenção.
Começa, então, a caminhar a uma velocidade média de 1 a 1,20 metros por segundo,
entre gôndolas e por espaços abertos.
Neste preciso momento, o cliente estará a receber 250 a 300 estímulos por
segundo, aos quais se associarão as suas necessidades e correspondentes
motivações.
As paragens são directamente proporcionais ao nível de influência que o espaço
está a exercer sobre o cliente, tal como o número de produtos colocados no carro é
directamente proporcional à interligação dos produtos expostos com a necessidade
despertada.
COMPORTAMENTO DO CLIENTE
TIPOS DE COMPRA
COMPRAS PREMEDITADAS
O cliente leva uma lista daquilo que realmente necessita
COMPRA IMPULSIVA RECORDADA
O cliente vê o produto e lembra-se de uma necessidade específica, gerando-lhe a
motivação de compra imediata.
COMPRA IMPULSIVA PLANIFICADA
Existe a necessidade do produto, no entanto, a decisão está dependente do tipo de
oferta efectuada no momento da aproximação do cliente, bem como da existência ou
não de promoções especiais ou outros tipos de iniciativas, que dêem uma
percepção de preço mais baixo.
COMPRA IMPULSIVA SUGERIDA
O cliente vê o produto pela primeira vez e decide comprá-lo, sobretudo se visualiza
a sua utilidade e rendibilidade.
COMPRA IMPULSIVA PURA
Trata-se de uma compra totalmente imprevista, tanto ao nível do produto, como da
marca e da qualidade.
MERCHANDISING DO
PRODUTOR E DO
DISTRIBUIDOR

Distribuidor e produtor encontram-se ambos


inevitavelmente ligados ao merchandising dos produtos,
na medida em que este assume uma importância
determinante sobre vendas dos produtos e sua
rentabilidade. Mas não têm, forçosamente, os mesmos
objectivos nem os mesmos papéis.
MERCHANDISING DO
PRODUTOR

Objetivos do produtor

Maximizar o volume das suas vendas em detrimento das dos


produtos concorrentes

Valorizar imagem das suas marcas

Desenvolver relação de parceria com a distribuição

Obter, para os seus próprios produtos, a maior superfície


de venda (ou comprimento do linear) possível
MERCHANDISING DO
PRODUTOR

Objetivos do distribuidor
Vendas do conjunto dos produtos apresentados no seu
estabelecimento, e não por esta ou aquela "marca" particular

Não procura apenas maximizar o seu volume de vendas ou o


seu número de negócios, o que lhe interessa é, em primeiro
lugar, maximizar a rentabilidade dos seus investimentos
Privilegiar venda dos produtos que lhe asseguram uma forte
margem bruta ou que, por uma rotação rápida dos stocks, lhe
permitem reduzir os seus custos financeiros

Oferecer o máximo de satisfação aos seus clientes


MERCHANDISING DO
PRODUTOR E DO
DISTRIBUIDOR

Em matéria de merchandising, como em todos os outros


domínios da gestão do estabelecimento, é o distribuidor o
único a dispor do poder de decisão.

Os seus fornecedores têm um papel determinante na


concepção dos produtos, sobretudo na vertente embalagem
(dimensões, cores, formatos), também de conselho e
incitamento, que exercem através dos seus vendedores,
nomeadamente dos denominados promotores-merchandisers.
A ORGANIZAÇÃO DO
ESPAÇO DE VENDA

O desenvolvimento das grandes superfícies, o aumento da


concorrência e a contínua necessidade de atrair e fidelizar os
clientes levou a maioria dos distribuidores a repensar a
organização dos seus lineares, por forma a encontrar, em cada
secção, uma disposição que corresponda às necessidades e
desejos de uma clientela cada vez mais exigente.
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

1. Implantação das secções

As diversas secções de um estabelecimento têm como objectivo a exposição dos


produtos com critérios de homogeneidade, perceptíveis pelos consumidores, pelo
que devem ser desenvolvidas de forma tradicional, tendo como base as áreas
estratégicas de negócio alimentar e não alimentar.
 
A implantação de secções deve ter como referência o sentido natural de circulação
do cliente, considerando o mecanismo de orientação psicológica e de associação de
ideias, enquadrando-os nos hábitos de consumo. Existem, assim, secções principais,
e secções complementares produtoras de sinergias que evitam a confusão do
consumi­dor, através de um circuito estruturado. Ao implementar as secções na loja
tem-se em conta um conjunto de objectivos.
A ORGANIZAÇÃO DO
ESPAÇO DE VENDA

1. Implantação das secções

rentabilização de cada m2 de área de venda, fazendo passar por elas o maior


número possível de clientes;  
considerar a localização de equipamentos especiais, como por exemplo a área de frio,
por forma a evitar um distanciamento das máquinas;
ter a possibilidade de expansão no futuro, caso o potencial de clientela justifique;
eliminar custos desnecessários de pessoal, com uma implantação articulada
com os percursos habituais do cliente;

controlar visualmente os clientes, diminuindo a possibilidade de roubo;

optimizar a largura dos corredores, por forma a garantir uma circulação natural.
A ORGANIZAÇÃO DO
ESPAÇO DE VENDA

2. Motivação do cliente para o espaço


Para um correcto desenvolvimento do espaço, as secções devem estar dispostas de
forma sistemática e enquadradas numa estratégia comercial coerente.
Existem, definidos através das análises de fluxo efectuadas, dois tipos de zona na
loja:
Zona fria - local de circulação com necessidade de dinamização ao qual o cliente
terá tendência a não se deslocar

Zona quente - zona de maior circulação, de interesse e acesso imediatos. O


cliente, por habituação e necessidade, e sendo influenciado pela lista de compras
que traz consigo, define um trajecto específico que é também controlado pela
implantação das secções.
A ORGANIZAÇÃO DO
ESPAÇO DE VENDA

2. Motivação do cliente para o espaço


Na sua deslocação pela loja, o cliente, define intuitivamente a existência de
pontos quentes e pontos frios. Analisando as suas paragens mais frequentes,
encontraremos pontos quentes naturais, criados quer pela arquitectura, quer pelo
mobiliário e sua localização. Os pontos quentes artificiais são barreiras
tecnicamente estudadas e criadas ao cliente, provocando nele a necessidade da
compra impulsiva
Pontos junto das balanças;
Topos de gôndolas;
Zonas onde são efectuados testes de apreciação/experimentação;
Junto aos produtos mais vistosos e mais caros;
Pontos mais iluminados;
Pontos junto à iluminação de exposições especiais;
Em zonas de promoção.
A ORGANIZAÇÃO DO
ESPAÇO DE VENDA

2. Motivação do cliente para o espaço

Os pontos frios são os espaços da loja onde passam e param menos


consumidores, pelo que vendem menos. São normalmente os locais mais
distantes da entrada, os cantos e as esquinas, os espaços apertados entre
gôndolas, locais mal iluminados ou barulhentos.
A ORGANIZAÇÃO DO
ESPAÇO DE VENDA

3. Equipamento no desenvolvimento do espaço de venda


Gôndola

Estante de duas faces com prateleiras, facilita a circulação e aproximação


dos clientes.
A gôndola serve para exposição e armazenamento dos produtos, tem
dimensões médias entre 1,8 e 2 metros de altura e entre 50 e 70
centímetros de profundidade.
O seu comprimento é variável, de acordo com a dimensão da secção e da
loja
Gôndola
A ORGANIZAÇÃO DO
ESPAÇO DE VENDA

3. Equipamento no desenvolvimento do espaço de venda


Ilhas

Ao nível dos expositores, encontramos ainda as ilhas, que podem ser


frigoríficas, normalmente de grande dimensão e capacidade de
exposição. A disposição do produto é feita na horizontal. Este
equipamento é normalmente utilizado nos produtos de grande rotação,
principalmente congelados. Existem ainda ilhas de frio, verticais, com
prateleiras que têm o mesmo nível de exposição e impacte que as
gôndolas, mas apresentam a desvantagem de o cliente ter de abrir a
porta para retirar o produto, enquanto na ilha horizontal o produto está
ao alcance da mão. Para além das ilhas frigoríficas existem, também
as ilhas em palete.
Ilhas
Ilhas
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

1. Importância e definição do linear

O linear é toda a superfície que promove a exposição do produto. Ao linear


corresponde normalmente uma superfície, formada pela parte da frente
das gôndolas ou móveis de exposição.
Quando o linear se mede ao chão designa-se por linear ao solo e é o
comprimento do móvel expresso em metros, quando se mede em
comprimento designa-se por linear desenvolvido que é igual ao número de
prateleiras vezes o comprimento do linear e medindo-se em metros.
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

1. Importância e definição do linear

Se pretendêssemos apontar as vantagens do linear, diríamos que ajuda as


compras premeditadas, porque é uma forma de possibilitar a memorização
do produto. De igual modo, desperta a atenção para as compras
impulsivas. Constitui um instrumento de sistematização da venda, criando
uma malha visual do produto exposto.
O linear serve ainda como instrumento de gestão dos stocks e como forma
de presença diversificada das marcas que são objecto de escolha pelo
cliente.

A rendibilidade do linear é um dos objectivos do merchandising. Ao


promover uma exposição apelativa e equilibrada o merchandising está a
articular necessidades com escoamento.
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

2. Linear mínimo

Para determinar o linear mínimo, necessitamos de saber qual a


extensão mínima que cada produto carece para se tornar notado
aos olhos do cliente. A experiência indica que o mínimo é de três
facings, sendo dois aplicável a produtos de maiores dimensões.
O facing funcionará então como o conjunto das mesmas
referências colocadas numa ou em várias prateleiras da gôndola.
Os facings têm normalmente a largura mínima de 20 centímetros.
ANIMAÇÃO DO ESPAÇO
DE VENDA

3. Disposição do linear
Relativamente à posição dos produtos no linear, salientam-se três níveis
de apresentação:
- nível dos olhos, nível intermédio de fácil acesso, basta estendermos a mão;
- nível das mãos, ponto de atracção, principalmente para implantação dos
produtos impulsivos;
- nível do solo, difícil visibilidade, normalmente utilizado para produtos de
maior dimensão.

Considera-se que as melhores prateleiras são as que se encontram ao nível


dos olhos e das mãos, e são, normalmente, destinadas aos produtos que
possuem uma margem elevada. Os produtos correntes - os que fazem parte
dos hábitos de compra - e os de grande notoriedade são, normalmente,
dispostos ao nível do solo, reservando-se a prateleira superior para
arrumar também aqueles produtos.
Níveis de apresentação
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

3. Disposição do linear
Por outro lado, existem duas formas de apresentação dos produtos no
linear:

Apresentação vertical

agrupa os produtos de uma mesma família, uns


sobre os outros, em todas as prateleiras, dando
uma impressão de ordem e de clareza e
permitindo, ainda, uma rápida percepção dos
artigos no linear. Este tipo de apresentação tem
contudo o inconveniente de exigir frequentes
aprovisionamentos, dado que os níveis mais
acessíveis se esgotam mais depressa.
Apresentação vertical
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

3. Disposição do linear
Apresentação horizontal
consiste em colocar uma família de produtos diferente por
cada nível de linear. Para além da má visibilidade de algumas
sub-famílias, o cliente é obrigado a voltar atrás para procurar
outra família de produtos, exposta noutra prateleira, o que
raramente acontece, perdendo-se assim vendas. Naturalmente
que nas pequenas superfícies este é o tipo de apresentação
habitual, uma vez que a velocidade de passagem dos clientes
é menor e a alternativa de utilização de uma exposição vertical
implicava colocar um número muito reduzido de facings em
vertical, o que não permitiria obter uma visibilidade do
produto ou te um sortido muito reduzido.
Apresentação horizontal
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA


São diversos os objectivos de animação no ponto de venda:

 Atracção/chamada dos clientes;


 desenvolvimento da motivação para a compra;
 descontracção do cliente;
 dinamização do espaço;
 chamada de atenção para um ponto específico;
 aproximação do cliente ao produto;
 aumento da variedade da oferta.
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA


São dois os tipos de animação no estabelecimento:

Animação pontual (temporária),

Tem em conta as necessidades de desenvolver ou activar as vendas


de um ou vários produtos, num momento, pretendendo-se o seu
escoamento ou o desenvolvimento da sua notoriedade.
Animação permanente
Diz respeito a tudo quanto possa tornar o espaço de venda atractivo e
passível de transmitir entusiasmo, promovendo sucessivas visitas
dos clientes e gerando a fidelização pela distinção.
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA


Animação permanente
A animação permanente pressupõe a existência de um conjunto de
condições de entre as quais se destacam:

ILUMINAÇÃO

Deve ser clara forte, mas não intensa. Existem dois tipos de iluminação,
a geral, que normalmente está suspensa, e a direccionada, com a qual se
pretende dar ênfase a uma dada secção ou a um dado ponto, devendo
estar, por isto, correctamente implantada. Acresce a estes cuidados
garantir que os focos luminosos não ofusquem a visão ou aqueçam
demasiado o ambiente.
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA


Animação permanente

SOM

A distribuição do som deve ser equilibrada no espaço e minorar o efeito


do ruído da loja. Normalmente, em casos em que é utilizada música de
fundo, corre-se o risco de que esta seja pouco apropriada, quer para o
tipo de cliente, quer para o momento, pelo que nos devemos preocupar
em medir as reacções habituais do cliente a esta forma de animação.
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA


Animação permanente

DECORAÇÃO

Independentemente das características do espaço em causa, na


decoração contam a selecção das cores a usar, a distribuição das
secções pelo espaço e o tipo de mobiliário. O espaço quer-se vivo e
animado, criando originalidade e movimento nas diversas secções da
loja.
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA


Animação permanente

CARTAZES E PAINÉIS

A sinalização das secções constitui uma referência para o cliente, pelo


que todas as secções devem estar devidamente assinaladas. Quanto aos
cartazes e painéis, devem ser colocados por forma a evidenciarem-se do
resto da decoração. A sua implantação deve respeitar a sinalização,
evitando dispersar o cliente.
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA


Animação pontual
Os meios de animação pontual do ponto de venda podem classificar-se
em quatro tipos:
Meios físicos

Meios psicológicos

Meios de estímulo

Meios pessoais
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA


Animação pontual

Meios físicos

 Topos de gôndola

 Ilhas
 Pilhas

 Expositores de massa

 Display
Topos de Gôndola
Ilhas
Pilhas
Expositores de massa
Display
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA


Animação pontual

Meios psicológicos

As promoções servem para aumentar as vendas, melhorando o índice de


rotação do stock. A colaboração com o fabricante no desenvolvimento
da imagem do produto e na ênfase às secções é de igual modo
importante.
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA


Animação pontual

Meios de estímulo

Meios audiovisuais

Criação de ambientes
A ORGANIZAÇÃO DO
LINEAR

4. ANIMAÇÃO DO PONTO DE VENDA


Animação pontual

Meios pessoais

Vendedor
Pessoal de animação do ponto de venda
Espectáculos
Stand de demonstração/experimentação

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