FICHAMENTO

Segue 3 exemplos de como elaborar um fichamento de uma obra. Fichamento por

resumo; por capítulo e por tópicos.

Estes exemplos servem de base para a próxima atividade.

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 FICHAMENTO

ALEXY, Robert. Teoria de los derechos fundamentales. Madrid: Centro de Estudos Constitucionales, 1993.

Carlos Francisco do Nascimento1

Robert Alexy inicia o capítulo octavo de sua teoria dos direitos fundamentias, abordando a igualdade na
aplicação e na formulação do direito. Para o autor como no caso dos direitos de liberdade, também nos
direitos de igualdade é necessário distinguir entre um direito geral de igualdade e direitos especiais de
igualdade.
Analisando a Carta Magna alemã, o autor estabelece que a fórmula empregada “igualdade ante a lei” é
direcionada a priori aos órgãos aplicadores do direito e não ao legislador.
Toda norma jurídica será aplicada a todo caso que seja abrangido por esta norma, isto é, as normas
devem ser obedecidas. O legislador pode discriminar como quiser e na medida em que suas normas são
discriminadas são aplicadas em todos os casos se cumprindo com a ordenação de igualdade na aplicação
do direito. Assim, ao legislador esta norma vincula formalmente, ao passo, que aos órgãos aplicativos a
vinculação é material, tendo em vista a igualdade estabelecida nesta norma feita pelo legislativo ser geral,
constituindo formulação da norma jurídica (p. 381-384).
No tópico a estrutura da ordenação de igualdade na formulação do direito, Alexy aponta a dificuldade de
construção da norma jurídica a partir da análise da estrutura do mandato de igualdade na formulação do
direito [...]

1 Mestrando do Programa de Pós-graduação em Direito - PPGD / UFRN.

ROSS, Alf. Direito e justiça. 1. ed. Trad. de Edson Bini. São Paulo, Edipro, 2003.

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CAP. I – PROBLEMAS DA FILOSOFIA DO DIREITO

 
1. TERMINOLOGIA E TRADIÇÃO
Para Ross. nos países de língua inglesa a terminologia jurídica tradicional denominada de jurisprudência é um ramo
do conhecimento jurídico que se distingue de outros ramos por seus problemas, objetivos, propósitos e métodos. O
temos jurisprudência é usado vagamente para designar vários estudos gerais do direito distintos da matéria principal
de ensino das faculdades de direito, nas quais são ministrados estudos doutrinários ordinários que objetivam
apresentar as regras jurídicas vigentes numa certa sociedade e dada época. Estes estudos gerais (jurisprudência)
abordam assuntos diferentes e refletem perspectivas filosóficas largamente distintas. Esse temo não é em geral
usado na Europa continental, sendo substituído por expressões como filosofia do direito, teoria geral do direito,
ciência geral do direito, etc. Não âmbito dos estudos da jurisprudência pode-se discernir três áreas de
investigação, e correspondentemente três escolas de investigação. (2003, p. 23-22). [...]

* Discente do Curso de Direito do CERES/UFRN. (Só na primeira página).

KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. 3 ed. Tradução de João Baptista Machado. São Paulo, Martins Fontes, 2006.

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• III – Direito e ciência

 
• As normas como objeto da ciência jurídica
– A afirmação de que o objeto da ciência jurídica é o Direito, contém a afirmação de que são as normas jurídicas o objeto
da ciência jurídica, e a conduta humana só o é na medida em que é determinada nas norma jurídicas como
pressupostos ou consequências (conteúdo de normas jurídicas).
– As relações inter-humanas só são objeto de um conhecimento jurídico enquanto relações jurídicas (relações constituídas
através de normas jurídicas).
– A ciência jurídica procura apreender o seu objeto juridicamente.
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• 2. Teoria jurídica estática e teoria jurídica dinâmica

• Para Kelsen um conhecimento do direito em si, enquanto conjunto de normas em vigor, define-se por estática jurídica. A
partir do momento que o direito passa a ser considerado em função de seu processo de criação e aplicação é considerado
como dinâmica jurídica, sendo que esse processo de produção e aplicação é norteado por categorias próprias do direito. [...]

* Discente do Curso de Direito do CERES/UFRN. (Só na primeira página).