Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
br | Jus Navigandi
INTRODUÇÃO
Alexy elaborou sua teoria dos direitos fundamentais com base na tipologia das
“normas jurídicas”, cujas espécies são: regras e princípios. Ele preparou o seu
conceito de norma – denominado conceito semântico – tendo em vista a
importância para a compreensão dos direitos fundamentais e para suplantar as
dúvidas existentes sobre a diferenciação entre princípios e regras.
Alexy sustenta a tese de que princípios e regras são normas com base no
argumento de que ambos expressam um dever ser. Para o autor, a diferença entre
os dois não é de grau, mas, uma diferença qualitativa.
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 1/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
As regras, por outro lado, são normas que devem ser cumpridas de maneira exata.
Isto é, seu cumprimento só pode ser feito de forma integral.
Quando há colisão entre princípios, um dos princípios deve ceder frente ao outro.
Nesse caso, a resolução se dá conforme a dimensão de peso entre os princípios
envolvidos, de acordo com as circunstâncias do caso concreto.
Por fim, Humberto Ávila, ao elaborar sua teoria dos princípios, formulou algumas
críticas contra os critérios utilizados pela doutrina para distinguir regras e
princípios. Para o autor, a ponderação não é utilizada exclusivamente em casos de
aplicação de princípios: opera também no âmbito das regras.
Robert Alexy, jurista alemão, elaborou sua teoria dos direitos fundamentais com
base na tipologia das normas jurídicas, cujas espécies são regras e princípios. Tal
tipologia foi essencial para a construção de sua teoria dos direitos fundamentais,
como será apresentado adiante.
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 2/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
Alexy desenvolveu suas teses com base na superação da dicotomia existente entre
direito positivo e direito natural. Tanto assim que, ao dissertar sobre o problema
do conceito de direito, considera três características principais sem as quais há o
risco de se cair ou no positivismo ou no jusnaturalismo.[1]
Para ele, quem deseja saber qual conceito de direito é correto ou adequado
precisará relacionar três elementos: o da legalidade conforme o ordenamento, o da
eficácia social e o da correção material. Sem a conjugação desses três elementos,
entende Alexy, obter-se-á um conceito de direito positivista ou jusnaturalista.[2]
Afastando as nuances de cada visão positivista apresentadas por Alexy, que não
cabem nos propósitos deste trabalho, é necessário compreender que o conceito de
direito utilizado pelo autor, que segue abaixo, abrange a legalidade, a eficácia e a
correção.
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 3/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
A dimensão analítica tem íntima relação com a Jurisprudência dos conceitos, pelo
dever de analisar os conceitos jurídicos, suas combinações e posição no sistema. A
compreensão exaustiva dos conteúdos dos conceitos garantiria a total
compreensão e segurança na aplicação do direito[12]. Esse modelo foi criticado,
mas não significa que mereça o desprezo total. Ao contrário, Alexy entende que ele
é útil, mas também insuficiente e, por isso, representa apenas uma das dimensões
da ciência jurídica, que se torna completa com o ingresso das outras duas
dimensões.
Alheio a este exemplo, em que se buscou uma análise a partir das três dimensões,
o jurista pode se orientar por investigações apenas em uma das dimensões,
priorizando-a. Além disso, assinala Willis Guerra Filho, as dimensões mostram a
interdependência entre fato, valor e norma. A ênfase maior em um deles marca as
diferenças entre as abordagens jurídicas ao longo da história. Por exemplo, o
enfoque analítico foi prestigiado pela Jurisprudência dos conceitos, como já se
disse, e pelos estudos de Hart e Kelsen. O enfoque empírico, por outro lado, foi
priorizado pelo Movimento do Direito Livre e pelas Escolas históricas, sociológicas
e realistas, enquanto que o axiológico predominou na Jurisprudência dos
interesses, teorias da justiça e direito natural.[14]
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 4/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
A identificação de uma norma deve ser feita a partir de sua própria análise, e não,
da análise do enunciado que a expressa. O critério definidor de uma norma se
encontra nos modais deônticos, cujas diferentes espécies podem ser resumidas no
conceito de dever-ser.[16]-[17]
O conceito semântico adotado por Alexy não se confunde com o conceito de sua
validade. Significa que, apesar de se poder conciliar o conceito semântico com
diferentes teorias de validade da norma, o conceito semântico não estabelece
critérios para saber quando uma norma é válida. Assim, o jurista sugere três
teorias como exemplos: a) sociológica, onde fatos sociais são examinados para
reconhecer normas válidas, como a obediência habitual ou o sentimento de
obrigatoriedade, b) jurídica, que reconhece válida a norma produzida por uma
autoridade cuja competência foi estabelecida por uma norma superior e c) ética,
onde o fundamento de validade é moral.[18]
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 5/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
Acerca das normas de direito fundamental, elas podem ser divididas em dois
grupos, as normas diretamente estatuídas pela constituição e as normas a elas
adscritas. O primeiro grupo é fácil de se entender, pois a ele correspondem as
normas textualmente postas na constituição. O segundo, porém, é resultado de
uma interpretação que procura tornar mais precisa uma norma diretamente
estatuída no texto. É o resultado de uma interpretação que torna mais claro o
dispositivo constitucional.[22]
O exemplo fornecido por Alexy parte do enunciado da constituição alemã, art. 5º,
§ 3º, “a ciência, a pesquisa e o ensino são livres”, para formar o enunciado “a
ciência, a pesquisa e o ensino devem ser livres”. A abertura semântica de seus
termos levou o Tribunal Constitucional Federal daquele país à formulação de um
enunciado adscrito que foi utilizado como fundamento de uma decisão – “o estado
tem o dever de possibilitar e promover o livre cultivo da ciência livre e sua
transmissão às futuras gerações, facilitando os meios pessoais, financeiros e
organizacionais”. Estes enunciados, portanto, também expressam normas de
direito fundamental. [23]
Alexy sustenta a tese de que princípios e regras são normas com base no
argumento de que ambos expressam um dever ser. Portanto, ambos podem ser
apoiados por um modal deôntico[26]. Esta sentença simples ancora o resultado das
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 6/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
Este conceito de princípio foi criticado por Aarnio e Sieckmann, pois não seria
capaz de diferenciar regras e princípios. O mandado de otimização não seria um
mandado cujo cumprimento se faz em diferentes graus, ao contrário, sua aplicação
teria o mesmo caráter definitivo das regras. É que um princípio só poderia ser
cumprido ou não, o que demonstraria que sua estrutura é a mesma de uma regra.
[29]
A suposta objeção levou Alexy a aperfeiçoar sua teoria. Esclarece o autor que é
preciso diferenciar os “mandados que são otimizados” e os “mandados de
otimização”. Os primeiros são os objetos da ponderação, que podem ser
identificados como um dever ser ideal. O dever ser ideal é aquilo que deve ser
otimizado e por meio da otimização é transformado num dever ser real. Já os
mandados de otimização situam-se num metanível, onde é estabelecido o que é
feito com os objetos. Estes mandados determinam que os objetos – mandados que
são otimizados – devem ser realizados na maior medida possível. Sendo assim, é
este mandado de otimização que, ao invés de dever ser otimizado, deve ser
cumprido, como as regras. Mas não se confunde com o princípio. Este, sim, deve
ser otimizado.[30]
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 7/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
As regras, por outro lado, são normas que devem ser cumpridas ou não. Isto é, seu
cumprimento só pode ser feito de forma integral, não há hipótese de ser cumprida
parcialmente. O modo de aplicação descrito por Dworkin – tudo ou nada – foi
usado por Alexy em sua teoria, que agregou o conceito de princípios como
mandados de otimização.
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 8/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
(1) P1 P P2
(2) P2 P P1
Assim, enuncia-se num caso concreto uma condição que expressa uma
precedência de um princípio, a qual pode ser escrita nos termos de que sempre
que uma ação satisfaz a condição C, determinado princípio será priorizado em
relação a outro. Pode-se perceber que esta é uma formulação de uma regra, ou
seja: se verificadas as circunstâncias de preferência descritas por C, deve ser
realizada a consequência jurídica do princípio priorizado.[39]
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 9/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
Deve-se decidir qual dos princípios deve ceder à aplicação do outro, já que não é o
caso de invalidação de um direito fundamental, e, consequentemente, sua
exclusão do ordenamento jurídico. Também não existem relações de precedência
absoluta, logo, o caminho para solucionar o caso é a ponderação dos princípios.
Deste enunciado de precedência, (P1 P P2) C2, surge a regra que determina
aplicação da consequência jurídica (J) estabelecida pelo princípio P1, isto é, a
proibição da exibição do documentário: C2 à J. Esta regra corresponde a uma
norma de direito fundamental adscrita.
O caráter prima facie dos princípios é diferente, pois suas determinações só são
definitivas inicialmente, antes que haja o conflito. Configurado o conflito, a
resposta sobre sua realização ou não só sairá após a ponderação.
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 10/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
Alexy diferencia seu modelo daquele apresentado por Dworkin, pois a descrição
das regras pelo modo de aplicação tudo ou nada não é suficiente. A este caráter
Alexy acrescentou a possibilidade de inserção de uma cláusula de exceção.
Acontece que as cláusulas de exceção, diferentemente do que sustenta Dworkin,
não são teoricamente enumeráveis.[44]
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 11/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
um brinquedo para crianças, aquele que não tiver peças pequenas poderá ser
valorado como bom. O brinquedo bom não é o valor, mas o critério de valoração –
segurança. A estes critérios correspondem os princípios.
Alexy, entretanto, alerta que é possível desenvolver uma ordem fraca ou flexível,
que, ao invés de desconsiderar, prestigia a ponderação. Para tanto, baseia-se nas
preferências prima facie que têm certos princípios ou valores e também numa rede
de preferências construídas sobre decisões concretas. As preferências prima facie
são conhecidas através das cargas de argumentação concebidas a favor de certos
princípios, por exemplo, princípios que consagram a liberdade e a igualdade. Uma
rede de preferências é formada com apoio das decisões de um tribunal, que ao
longo do tempo expressou preferências de alguns de princípios em relação a
outros. A vantagem desta ordem é que ela poderá sempre ser reavaliada em face
de um caso concreto e não afasta a importância da ponderação para solucioná-lo.
[50]
Humberto Ávila, ao elaborar sua teoria dos princípios, formulou algumas críticas
contra os critérios utilizados pela doutrina para distinguir regras e princípios.
Alguns destes encontram assento na teoria de Alexy e, por isso, merecem ser
examinados.
Humberto Ávila defende que o modo de aplicação de uma regra pode ser alterado
em função da análise das circunstâncias do caso, através de um processo de
ponderação de razões e contrarrazões. Ainda que a regra preveja a aplicação
absoluta da consequência por ela estabelecida, nada impede que o aplicador se
depare com razões contrárias que se sobrepõem em alguns casos. Ávila
exemplifica com a interpretação que o Supremo Tribunal Federal fez do caso em
que afastou a presunção de violência em relação sexual praticada com menor de 14
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 12/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
anos. Com efeito, o artigo 224 do Código Penal estabelecia que se presumia a
violência nos casos de relação sexual praticada com pessoa que não é maior de 14
anos. No caso analisado, levando em conta a aquiescência e a aparência física e
mental da vítima, o tribunal entendeu preliminarmente que não se configurou o
tipo penal em virtude das características fáticas não previstas pela norma.[51]
A não realização das consequências previstas por uma regra só pode ser
confirmada se, após o exame de aspectos concretos, houver razões suficientes para
afastar a obrigatoriedade de uma regra. Neste particular, o entendimento de
Humberto Ávila assemelha-se bastante com o de Robert Alexy, pois este,
consoante demonstrado acima, afirma que a admissão de exceções a uma regra
exige que sejam afastados os princípios formais que exigem o cumprimento das
regras do ordenamento. Nisso consiste, inclusive, a maior força do caráter prima
facie das regras[52].
É sobre a ponderação que incide outra crítica de Humberto Ávila. Para o autor, a
ponderação não é utilizada exclusivamente em casos de aplicação de princípios:
opera também no âmbito das regras. Acontecem ponderações de regras quando
seu conteúdo pode ser superado por razões contrárias. Essas razões contrárias
devem ser suficientemente fortes para justificar o descumprimento de uma regra.
Tais situações não estão todas previstas no ordenamento jurídico e, por isso,
exige-se a ponderação. Ávila expõe seu argumento nos seguintes termos:
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 13/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
Assim, percebe-se que Ávila defende a mesma posição que Genaro Carrió já
divulgava alguns anos antes, isto é, que uma dimensão de peso não é exclusividade
dos princípios, pois também aparecem na aplicação de regras:
NOTAS
[1]
ALEXY, Robert. El Concepto y la Validez del Derecho y Otros
Ensayos. Barcelona: Gedisa, 1994. p. 21.
[2]
Id., ibid. p.21.
[3] ALEXY, Robert. El Concepto y la Validez del Derecho y Otros
Ensayos. Barcelona: Gedisa, 1994. p. 123.
[4] A racionalidade no conceito de direito de Alexy não é um tema livre de
críticas. Em Ética e Retórica, 2. ed. rev. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2006,
p.329 e seg, João Maurício Adeodato afirma que Alexy tenta unificar as tradições
positivistas e jusnaturalistas. É positivista a ideia de que o direito justo é resultado
de procedimentos, sem serem aprioristicamente fixados; por outro lado, é
jusnaturalista a ideia de que as regras desse procedimento não são construídas
pelo direito positivo, mas são postas de fora para dentro, por terem
intrinsecamente válidas. Entretanto, seriam racionais apenas aqueles
procedimentos que seguem as regras descritas pela teoria da argumentação de
Alexy. Adeodato aponta, ainda, que o problema de Alexy reconhecer uma conexão
entre o direito e a moral não está na conexão em si, mas, na predeterminação do
conteúdo moral a partir de critérios válidos em si mesmos, como o critério
racional. Assim, a pretensão de correção parte da ideia de que é possível conhecer
objetivamente o conteúdo moral correto do direito.
[5]
GUERRA FILHO, Willis Santiago. Teoria da Ciência Jurídica. São
Paulo: Saraiva, 2001. p. 67
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 14/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
[8]
ALEXY, Robert. Teoria da Argumentação Jurídica. 2. ed. São Paulo:
Landy, 2005. p. 245.
[9]
ALEXY, Robert. Teoría de los Derechos Fundamentales. Madrid:
Centro de Estúdios Políticos y Constitucionales, 2002. p.30.
[10]
Id., ibid. p.32.
[11] GUERRA FILHO, Willis Santiago. Teoria da Ciência Jurídica. São
Paulo: Saraiva, 2001. p. 68
[12] ALEXY, Robert. Teoria da Argumentação Jurídica. 2. ed. São Paulo:
Landy, 2005. p. 247.
[13] SILVA, Luís Virgílio Afonso da. O Proporcional e o Razoável. Revista
dos Tribunais, v. 798. São Paulo, 2002. p.24.
[14] GUERRA FILHO, Willis Santiago. Teoria da Ciência Jurídica. São
Paulo: Saraiva, 2001. p. 69.
[15]
ALEXY, Robert. Teoría de los Derechos Fundamentales. Madrid:
Centro de Estúdios Políticos y Constitucionales, 2002. p. 51.
[16]
Id., ibid. p. 52.
[17] Sobre o assunto, em Curso de Direito Tributário,16.ed., São Paulo:
Saraiva, 2004, p. 343, Paulo de Barros Carvalho ensina que o modal deôntico é o
elemento diferenciador entre o dever-ser interproposicional e o dever-ser
intraproposicional. Aquele corresponde à ligação entre a hipótese normativa e a
consequência jurídica, enquanto este “entrelaça o sujeito pretensor ao sujeito
devedor”, relação que existe nas regras de comportamento. O dever-ser
intraproposicional se triparte, segundo o autor, nos modais obrigado, permitido e
proibido. O entendimento de Paulo de Barros Carvalho quanto à presença do
modal deôntico apenas nas regras que descrevem um comportamento não se
compatibiliza com as ideias de Alexy, porque este defende que o modal está
presente em qualquer tipo de norma – inclusive nos princípios.
[18] ALEXY, Robert. Teoría de los Derechos Fundamentales. Madrid:
Centro de Estúdios Políticos y Constitucionales, 2002. p. 57-58.
[19] ALEXY, Robert. Teoría de los Derechos Fundamentales. Madrid:
Centro de Estúdios Políticos y Constitucionales, 2002. p.59.
[20]
BUSTAMANTE, Thomas da Rosa de. Sobre o Conceito de Norma e a
Função dos Enunciados Empíricos na Argumentação Jurídica segundo Friedriech
Müller e Robert Alexy. Revista de Direito Constitucional e Internacional,
n. 43. São Paulo, 2003. p. 106.
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 15/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
[21]
ALEXY, Robert. Teoría de los Derechos Fundamentales. Madrid:
Centro de Estúdios Políticos y Constitucionales, 2002. p. 50.
[32] Id., ibid. p. 88. Em exemplo sugerido, Alexy faz referencia a duas normas
escolares: uma proíbe os alunos de saírem da sala antes de soar o sinal e outra
ordena que os alunos abandonem as salas caso o alarme de incêndio toque. Neste
caso, é introduzida uma cláusula de exceção e, quando toca o alarme de incêndio,
não deve ser cumprida a primeira norma. A invalidação de qualquer uma
conduziria a uma situação esdrúxula: os alunos estariam autorizados a sair da sala
em qualquer instante ou deveriam nelas permanecer se houvesse um incêndio.
[33] ALEXY, Robert. Teoría de los Derechos Fundamentales. Madrid:
Centro de Estúdios Políticos y Constitucionales, 2002. p. 88.
[34] Id., ibid. p. 89.
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 16/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 17/18
10/09/2020 A teoria dos princípios de Robert Alexy - Jus.com.br | Jus Navigandi
Autor
André Canuto de F. Lima
LIMA, André Canuto de F.. A teoria dos princípios de Robert Alexy. Revista Jus
Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 19, n. 4078, 31 ago. 2014. Disponível
em: https://jus.com.br/artigos/31472. Acesso em: 10 set. 2020.
https://jus.com.br/imprimir/31472/a-teoria-dos-principios-de-robert-alexy 18/18