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PERCEPÇÕES, AS INTERAÇÕES SOCIAIS E O

LÚDICO NAS INSTITUIÇÕES


O Brincar não só está presente no desenvolvimento da
criança e na vida do adulto, com diferentes funções e
características, mas também pertence à sociedade e à
história da civilização humana. Ele não reflete aspectos
da cultura de um povo, mas é encontrado na cultura
como um elemento dado existente antes da própria
cultura, acompanhando e marcando-a desde as mais
distantes origens até a fase da civilização em que hoje
nos encontramos. (HUIZINGA, 1971)
• Brincadeiras e jogos são considerados fatos universais, pois sua
linguagem pode ser compreendida por todas as crianças do mundo;

• Nesse sentido, o brincar, a criança contemporânea e suas expressões


representam um fator relevante na socialização, pois é brincando que
o ser humano se torna apto a viver numa ordem social e num mundo
culturalmente simbólico.
Brincar exige concentração durante grande parte do
tempo, desenvolve iniciativa, imaginação e interesse.
É o mais completo dos processos educativos, pois
influencia o intelecto, a parte emocional e o corpo da
criança.
Brincando, a criança se expressa quando representa papeis do mundo
adulto que virá a desempenhar mais tarde, desenvolve capacidades
físicas, verbais e intelectuais, e a aptidão de comunicar-se.
PERCEPÇÕES, AS INTERAÇÕES
SOCIAIS E O LÚDICO NAS
INSTITUIÇÕE
 A Lei 8.069/1990, que dispões sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), e que inaugura a doutrina da proteção integral,
considera as crianças sujeitos de direitos e não mais objetos de tutela
do Estado.

 Os direitos de participação, especialmente, pressupõem a criança e o


adolescente como sujeitos ativos em seu processo de
desenvolvimento

 Portanto, o direito à liberdade de expressão e opinião, com direito a


voz, acesso à informação e direito de opinar sobre as decisões
tomadas ao seu respeito.
CONTAR HISTÓRIAS E
DESENVOLVIMENTO
Áreas de desenvolvimento humano:

• psicossociais,
• emocionais,
• Cognitivas,
• O conto, assim, enquanto narrativa curta, de impacto, que converge
para um efeito intenso no leitor/ouvinte, só é possível à medida que
vai ativando unidades de sentido que afetam o leitor/ouvinte.

• As histórias, nesse sentido, trazem consigo um significado que pode


mobilizar uma ideia ou sentimento não conhecido, com mais ou
menos intensidade

• A linguagem narrativa possibilita que a criança se identifique com


determinados personagens, com o conflito vivido por eles, se imagine
em determinadas situações, aprenda outras maneiras de lidar com os
sentimentos e, até mesmo, ressignifique dificuldades semelhantes às
que vive ou viveu.
O FAZER MUSICAL NA
PERCEPÇÃO DE CRIANÇAS
Ao relacionar o lúdico à aprendizagem na educação musical, resgata-se
o conceito de Kishimoto (1994), segundo o qual a brincadeira é
ferramenta de aprendizagem, de expressão e de desenvolvimento. A
autora afirma que “a brincadeira é o lúdico em ação”. (KISHIMOTO,
1994, p.111)
Mosca (2009) afirmou que as vivências musicais são processos que
envolvem os aspectos biológico, psicológico, social, afetivo, cultural e
espiritual e devem ser manifestos a partir “do prazer, na realização pelo
desejo em conhecer, na integração com o outro, na curiosidade e na
criação” (p.46)

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