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Linguas & Humanidades    ​

Ano Letivo 2022/2023  ​

12ºD

John Bowlby
Bruno Meireles Nº7

                         22/05/2023
 1 - Introduçã o;

2 – Biografia;
Índice 3 – Desenvolvimento;

4 – Teorias;

5 - Conclusã o.
Biografia 
     John Bowlby, psicó logo e psicanalista britâ nico (26 de fevereiro de 1907 - 2 de
setembro de 1990), é amplamente reconhecido por suas contribuiçõ es
revolucioná rias na compreensã o do apego humano e seu impacto no
desenvolvimento emocional.

     Iniciando como psiquiatra, Bowlby trabalhou com crianças em abrigos,

despertando seu interesse nas relaçõ es interpessoais na primeira infâ ncia.
Desenvolveu a teoria do apego, enfatizando a importâ ncia do vínculo emocional
entre crianças e cuidadores para um desenvolvimento saudável.

    Ao longo de sua carreira, Bowlby publicou extensivamente sobre o apego e seus

efeitos ao longo da vida. Sua obra "Apego: a ligaçã o afetiva entre pais e filhos" é uma
referê ncia na psicologia do desenvolvimento. Fundador do Centro Tavistock de
Londres, contribuiu para a pesquisa em psicologia e psicaná lise.

     As contribuiçõ es de John Bowlby revolucionaram a compreensã o das relaçõ es

interpessoais e a importâ ncia do vínculo afetivo nos primeiros anos de vida. Sua
teoria do apego teve um impacto significativo na psicologia e permanece como
referê ncia fundamental atualmente.
Introduçã o

     A teoria do apego desenvolvida pelo psicó logo John Bowlby

revolucionou a nossa compreensã o das relaçõ es humanas,
especialmente aquelas estabelecidas nos primeiros anos de vida. 

     Neste texto, iremos explorar as principais teorias de Bowlby sobre o

apego, destacando a sua importâ ncia para o desenvolvimento
emocional e social das pessoas. 

     Analisaremos também as diferentes fases do apego e como estas

influenciam os relacionamentos ao longo da vida.
O Contexto Histó rico e a Teoria do Apego 
     Para compreendermos as teorias de Bowlby, é essencial considerar o contexto
histó rico em que foram desenvolvidas. 

     Nas décadas de 1950 e 1960, predominava a visã o de que as crianças eram

capazes de se adaptar facilmente a diferentes cuidadores e que o contacto materno
nã o era essencial para um desenvolvimento saudável. 

     Bowlby desafiou essas noçõ es e argumentou que o apego é uma necessidade

bá sica, tã o vital quanto a alimentaçã o e o abrigo.
 Fases do Apego
    Bowlby descreveu três fases principais do apego: pré-apego, apego
indiscriminado e apego específico.  

     Na fase de pré-apego, que ocorre nos primeiros meses de vida, os bebés exibem
comportamentos que incentivam o cuidado por parte dos adultos, como chorar e
sorrir.  

     Na fase de apego indiscriminado, que se estende aproximadamente dos 6 aos 7

meses até aos 18 meses, os bebés demonstram preferência por figuras familiares,
mas ainda nã o desenvolveram um apego específico por uma pessoa em particular.  

     Já na fase de apego específico, que começa por volta dos 18 meses, as crianças
demonstram uma ligaçã o emocional intensa com um ou mais cuidadores
principais. 
 O Papel dos Cuidadores Principais

     Bowlby enfatizou a importâ ncia dos cuidadores principais, geralmente as figuras

maternas, no desenvolvimento do apego seguro. 

      Ele argumentou que a sensibilidade e a responsividade dos cuidadores sã o

cruciais para atender à s necessidades emocionais das crianças.  

     Quando os cuidadores respondem de forma consistente e carinhosa, estabelecem

uma base segura para que as crianças explorem o mundo e desenvolvam relaçõ es
saudáveis. 
Apego Seguro, Inseguro-Ambivalente e Inseguro-Evitante
     Bowlby identificou três padrõ es principais de apego: seguro, inseguro-ambivalente
e inseguro-evitante.  

     As crianças com apego seguro sentem-se confiantes para explorar o ambiente,
sabendo que podem contar com os seus cuidadores em momentos de necessidade.  

     Já as crianças com apego inseguro-ambivalente podem ser excessivamente

dependentes e preocupadas com a disponibilidade dos cuidadores. Por outro lado, as
crianças com apego inseguro-evitante tendem a evitar a proximidade emocional,
mostrando-se independentes e desinteressadas pelos cuidadores. 
Influência do Apego ao Longo da Vida
     A teoria do apego de Bowlby tem implicaçõ es significativas para o
desenvolvimento e os relacionamentos ao longo da vida. 

     As crianças com apego seguro tendem a ter uma autoestima mais elevada,
um melhor desempenho académico e estabelecem relacionamentos mais
saudáveis.

     Por outro lado, as pessoas com padrõ es de apego inseguros podem

enfrentar dificuldades na construçã o de relacionamentos íntimos e podem
desenvolver problemas emocionais e comportamentais.
Críticas e Desenvolvimentos Posteriores
     Embora a teoria do apego de Bowlby tenha sido amplamente aceite e
influente, também recebeu críticas e foi desenvolvida por outros teó ricos. 

     Algumas críticas argumentam que a teoria subestima a importâ ncia de

outros fatores no desenvolvimento humano, como influências culturais e
ambientais. 

     Além disso, teó ricos posteriores, como Mary Ainsworth, expandiram as

ideias de Bowlby ao desenvolver a teoria dos estilos de apego, que identifica
padrõ es mais detalhados de relacionamento.
Conclusã o
      As teorias de Bowlby sobre o apego forneceram uma base só lida para a compreensã o
da importâ ncia das relaçõ es interpessoais nos primeiros anos de vida. 

     O seu trabalho destacou a necessidade de cuidadores responsivos e afetuosos, assim

como os efeitos duradouros do apego no desenvolvimento humano. 

     Embora as teorias de Bowlby tenham sido refinadas e ampliadas por outros

investigadores, o seu impacto inicial permanece como um marco fundamental na
compreensã o do apego humano e das suas implicaçõ es para o bem-estar emocional e
social.