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Planos de movimentos em

embarcações
z

1.Deslocamento 3
4
2.Abatimento
5
3.Arfagem
2
4.Balanço 1
5.Caturro y
x
6.Cabeceio
6
Princípio de Archimedes

Ft = força de tração (propulsão)

F = peso do fluido deslocado (empuxo)


Movimento
Importante para
embarcações pequenas
e/ou de alta
velocidade

Ft raero

rhidro

Principal componente
da resistência total
para embarcações
clássicas
Resistência ao movimento

Gerada pela mudança de direção


GeradaResistência
pela formação de ondas na Resistência
das linhas de corrente do fluido
hidrodinâmica
interface do meio fluido água comaerodinâmica
o
quando escoa no entorno da carena;
meio fluido ar; aumenta
alta em embarcações de proa/popa
consideravelmente em altas
chata, baixa em embarcações de
Resistênciavelocidades Resistência
proa/popa afilada
residual de fricção

Resistência Resistência de
de forma formação de ondas
Resistência residual (Rres)
• Duas formas de
conhecer a Rres:
– Fórmula de Taylor
B
(empírica):
4
 v  H
Rres  Cr  C B     
 L
Onde: 
cr = coeficiente de resistência residual CB 
  L B H


cB = coeficiente de bloco
Δ = deslocamento (t)
Onde:
v = velocidade (m/s)
ρ = massa específica da água

L = comprimento (m) B = boca

H = calado
Resistência residual (Rres)
• Duas formas de conhecer a Rres:
– Fórmula de Taylor (empírica)
– Uso de modelo reduzido:
• Lei de Comparação de Froude:
– Resistências residuais de duas embarcações semelhantes estão na
razão do cubo de suas dimensões lineares se suas velocidades
estiverem na razão da raiz quadrada de suas dimensões lineares
3
Rr1  L1  v1 L1
   se 
Rr 2  L2  v2 L2

v1 v2
isto é, se 
L1 L2
Razão velocidade-comprimento
• Com:
– v em nós (1 nó = 1 milha nautica/h = 1,852 km/h)
– L em metros

v
 1 embarcação é considerada lenta
L

v
 1,5 a embarcação é considerada veloz
L
Para o modelo
• Mede-se a resistência total

• Calcula-se a resistência de fricção

• Determina-se a resistência residual pela


diferença entre a resistência total e a
resistência de fricção
Resistência ao movimento

Resistência Resistência
hidrodinâmica aerodinâmica

Resistência Resistência
residual de fricção

Resistência Resistência de
de forma formação de ondas
Resistência de fricção
• Resultante do atrito entre a carena e a água
• Formam-se vórtices ao longo da carena
• Depende de:
– Velocidade da embarcação
– Área molhada do casco
– Comprimento da embarcação
– Massa específica da água
– Rugosidade do casco
Resistência de Froude
(expressão definida no fim do séc.19)
1,825
R f  c f  Sw  v
– Onde:
• cf = constante que depende do comprimento do barco, da rugosidade
do casco e da densidade da água
• Sw = área molhada [m2]
• v = velocidade do barco [m/s]
– Para casco liso, em aço:

 0,773 
c f  3,35 0,417  
 L  2,862 
Potência do grupo motor
 Definida a partir da velocidade de equilíbrio e
da resistência ao movimento
 Equação do Almirantado:
2/3 3
 V
P
K K reflete a eficiência
energética do barco e é
determinado por semelhança
entre barcos
– Onde:
• P = potência da máquina [kW] Quanto maior, mais eficiente é
o barco
• Δ = deslocamento [t]
• V = velocidade [nós] Para navios marítimos, varia
• K = coeficiente do Almirantado entre 350 e 600

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