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IV – SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL:

- São prestadores de serviços pessoas físicas, que trabalham de


forma independente sem vinculação a um empregador ou patrão,
são os donos do próprio negocio, empresários ou sócios
empresarias.

a) O produtor rural, proprietário ou não, que explora atividade


agropecuária, a qualquer titulo, em área superior a 4 módulos fiscais;

b) Aquele que explore atividade de extracao minieral;

c) O ministro de confissão religiosa ou pastor de congregação


ou ordem religiosa;
d) Aquele que receba remuneração decorrente de trabalho na empresa
como:
I – empresário individual, MEI ou EIRELI;
II – o sócio cotista e o administrador de sociedade de responsabilidade
limitada;
III – o membro de conselho administrativo de sociedade anônima;

e) Associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associacao


ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, o sindicato ou
administrador eleito para exercer atividade condominial e o cooperado
de cooperativa de produção,desde que recebam renumeração;

f) O trabalhador autônomo ;
e) O trabalhador eventual;

g) Os médicos dos programas Mais Médicos do Médicos pelo Brasil;


V – SEGURADO ESPECIAL:
- Pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado
urbano ou rural, que trabalha individualmente ou em regime de
economia familiar, nas seguintes condições:
a) Pequeno PRODUTOR RURAL, em área de até 4 módulos
fiscais;
b) Seringueiro ou extrativista vegetal, de modo sustentável;
c) o Pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca
sua profissão habitual ou principal meio de vida;
d) Cônjuge ou companheiro, e o filho maior de 16 anos que
trabalhe nas atividades do grupo familiar da produção rural e
extração vegetal;

- Verificar o art.9º do Decreto 3.048/99 e seus parágrafos 14 a 24;


2 – SEGURADO FACULTATIVO:
- Fontes e Regulamentos: art. 11 do Dec. 3.048/99 (Define
atualmente o segurado facultativo)
ATENÇÃO: o art. 13 da Lei 8.213/91 esta REVOGADO
TACITAMENTE;
-Considera-se segurado facultativo, aquele que não seja protegido
como segurado obrigatório, poderá escolher excepcionalmente fazer
parte do RGPS;
- Tem sua existência vinculado a dois preceitos:
1) não ser a pessoa segurado obrigatório do RGPS ou do RPPS;
2) Ser maior de 16 anos;
- Exemplos: dono de casa; estudante; síndico que não recebe
remuneração; aquele que deixou de ser segurado obrigatório; membro do
Conselho Tutelar; Presidiário que não exerce trabalho remunerado na prisão.
OUTROS BENEFICIÁRIOS DO RGPS
Dependentes (beneficiários indiretos): beneficiário em razão da
dependência econômica que possui com o segurado do RGPS.

Benefícios: pensão por morte e auxílio reclusão.

Regras básicas:
•a) classe superior prefere/exclui a inferior.
•b) participantes de mesma classe concorrem entre si.
•c) A perda da qualidade de dependente não transfere o benefício
para outras pessoas.
d) os dependentes tem direito a 1 benefício que será dividido entre
todos os dependentes.

Artigos 16 e 17, 22 a 24 do Decreto 3048/99


ESTÃO DIVIDIDOS E AGRUPADOS EM 3 CLASSES:

I) Dependentes de 1ª. classe: chamados preferenciais, possuem


presunção legal de dependência econômica.

•1. cônjuge
•2. companheiro/companheira, aquele que tenha União Estável com
o segurado(a).
•3. filhos menores de 21 anos não emancipados
•4. filhos inválidos, até a data do óbito, de qualquer idade, e desde
que a invalidez tenha acontecido antes dos 21 anos de idade.
• Considera-se união estável aquela configurada na convivência
pública, continua e duradoura entre pessoas, com intuito de
constituição de família, com as provas descritas no art. 22, § 3º.

• As provas de dependência econômica da união estável exige a


comprovação de períodos superiores a 24 meses anteriores a data
do óbito ou do recolhimento a prisão.
II) Dependentes de 2ª. classe: necessário comprovar
dependência econômica.
•1. pai
•2. mãe

III) Dependentes de 3ª. classe: necessário comprovar


dependência econômica.
•1. irmãos menores de 21 anos não emancipados
•2. irmãos inválidos de qualquer idade

OBS: esses dois grupos devem possuir provas inquestionáveis da


dependência econômica, na classe I não há necessidade de se fazer
dessa dependência.
PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE

1. Para o cônjuge = pelo divórcio ou separação judicial, ou pela


anulação do casamento, pelo óbito do dependente.
2. Para o companheiro = pela cessação da união estável.
3. Para o filho ou irmão = ao completar 21 anos e se ocorrer
antes dessa idade:
a) com o casamento
b) início de exercício de emprego público, ou constituição de
empresa, ou emprego desde que tenha economia própria
c) concessão de emancipação
4. Para os demais dependentes:
a) pela cessação da invalidez ou deficiência
b) pelo falecimento
EQUIPARADOS A DEPENDENTES

1. CONJUGE SEPARADO/DIVORCIADO = ficando assegurado o


direito à percepção de alimentos, mantém a condição de
dependente;

2. SEPARADO/DIVORCIADO COMPROVANDO A DEPENDENCIA


ECONÔMICA SUPERVENIENTE = Súmula n 336 do STJ;

3. MENOR TUTELADO e MENOR ENTEADO = Será dependente


preferêncial, caso comprove a dependência econômica e desde que
não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação;
EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. DEPENDENTE MAIOR DE
21 ANOS. UNIVERSITÁRIO. MANUTENÇÃO DA PENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. 1. A
Lei 8.213/91 institui como beneficiário da pensão por morte, entre outros, o filho não
emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos, e, de forma
expressa, também prevê, no art. 77, §2º, II, que a maioridade do filho acarreta a perda
da sua qualidade de beneficiário da pensão. 2. Não há previsão legal para a
continuidade da percepção da pensão por morte após atingir a idade limite prevista na
Lei 8.213/91, sob o fundamento de que o beneficiário é estudante universitário, uma
vez que a lei só permite a percepção de pensão por morte ao maior de 21 anos se
inválido e apenas enquanto persistir a situação de invalidez, o que não é o caso dos
autos. 3. Criar outra exceção que não essa prevista, qual seja, o término da faculdade
pela beneficiária, é medida que não se coaduna com o princípio da legalidade ao qual
está o administrador adstrito. (STJ, 5ª Turma, ROMS 10.261, Rel. Min. Felix Fischer,
DJ 10.04.2000, p. 101.) 4. Apelação a que se nega provimento. (TRF1, AMS 0008514-
38.2005.4.01.3803/MG; APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA, PRIMEIRA
TURMA , Relator DESEMBARGADORA FEDERAL ÂNGELA CATÃO , D.E.
17/08/2011)

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