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Filosofia cristã

A filosofia patrística (séculos


IaV
d.C.)
São Justino (± 165 d.C.)
• Os profetas do Antigo Testamento e filósofos
pagãos tiveram em si a presença do logos, 
• Parcial e incompleta, a perfeita e acabada só se
daria através da revelação cristã na pessoa de
Cristo.
Tertuliano (n. 155 d.C.)

• Existe uma oposição entre a razão dos filósofos e a fé que


caracteriza o cristão. 
• Os pensadores antigos não fizeram outra coisa senão adulterar a
verdade. 
Santo Agostinho (354-
430)

• Preferência pelo platonismo, considerando-o a mais pura e


luminosa filosofia da antiguidade.
• Reinterpreta o platonismo para conciliá-lo com os dogmas
cristãos.
Ideias para
Agostinho
• Deus cria as coisas a partir de modelos imutáveis e eternos, que
são as ideias divinas. 
• Essas ideias ou razões não existem em um mundo à parte,
como afirmava Platão, mas na própria mente ou sabedoria
divina
As Duas Cidades

• A cidade terrena, criada pelo egoísmo;


• Cidade celeste, criada pelo amor a Deus;
• Encarnam a luta entre o Bem e o Mal, entre Deus e o Demônio. 
• Essa luta terminará com o Juízo Final;
•  Com o triunfo definitivo de Deus sobre o Demônio.
A filosofia escolástica
medieval
(séculos XI a XIV)
Santo Anselmo (1033-
1109)

• É necessário primeiro crer e só depois procurar entender.


• A fé  é a condição necessária para a compreensão racional
das verdades reveladas;
• A existência de Deus, afirmada pela revelação, é uma
verdade também evidente para a razão.

 
Pedro Abelardo (1079-
1142)

• A razão como última instância a que se


recorrer nas questões controvertidas.
• Mantendo o primado da fé e da
revelação, deixa o campo aberto à
especulação e à pesquisa racional.
 
Santo Tomás de Aquino (1221-1274)

• Encontrou inicialmente forte oposição por parte da


Igreja e das universidades medievais devido ao seu
caráter de novidade;
• Dificuldade em conciliar muitas das conclusões da
filosofia aristotélica com os dogmas revelados.
Razão humana e
Razão divina

• Há distinção, mas não oposição entre as


verdades da razão e as da revelação
• A razão humana é uma expressão imperfeita
da razão divina, estando-lhe subordinada.
John Duns Scot (1270-1308)

• Resgatar a teologia de todo compromisso com


qualquer forma de racionalismo levou-o a
distanciá-la da filosofia;

• Caráter gratuito da fé em oposição à


racionalidade do conhecimento natural
Guilherme Ockham (1285-1349)
Separação não só entre a Fé e a Razão, a filosofia e
a teologia.
Também entre o poder do papa e o do imperador,
ou seja, entre a Igreja e o Estado.
Busca da autonomia da razão e da pesquisa
científica.

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