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UNIFUNEC – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SANTA FÉ DO

SUL - SP

Possibilidades de Intervenções e
Avaliações de grupo

Ma. Psicologia e Saúde


Priscila dos Santos

Santa Fé do Sul – SP
2020
ESTUDOS INICIAIS
• Necessidade emergente do estudo de grupos
• Associado ao instinto gregário;

• Psicologia das Massas;


• Início de estudos com a Revolução Francesa
• Segunda Guerra Mundial.

(Amaral, 2007)
O SER SOCIAL

Fonte: Internet
O SER SOCIAL
• O ser humano é um ser social;

• Existência em função dos seus relacionamentos;

• Mundo interno com grupos introjetados;

• Nasce, aprende, trabalha e morre em grupos.

(Chaves, Maia Filho, Melo, 2014)


O SER SOCIAL
Fenômeno Ser humano
ocorrido no como grupo
século XX interdependente

Formação grupal
Fonte de riqueza:
e sua observação
comunicação

Pesquisa-ação

(Chaves, Maia Filho, Melo, 2014)


CONCEITO DE GRUPOS
• O que é um grupo?

Fonte: Internet
CONCEITO DE GRUPO

É definido como sendo


uma unidade que se dá
quando os indivíduos
interagem entre si e
compartilham normas e
objetivos.

Mudanças
Dinâmico, não se
constitui como a
individuais
soma de acarretarão em
participantes. mudanças no
grupo.

(Amaral, 2007)
EXPERIÊ NCIAS COM GRUPOS
Estudos de grupos
terapêuticos pós
segunda guerra mundial
por Bion

Teoria dos pressupostos


básicos

Teoria do funcionamento
dos grupos.
TEORIA DOS PRESSUPOSTOS BÁ SICOS

Dependência
(segurança)
Acasalamento
(Pessoa
melhorada)
Luta-Fuga (crença
no bem estar
grupal)
(Bion, 2003)
DEPENDÊ NCIA
• Crença que o líder pode guiar o grupo de forma total;

• Cada membro se reporta do líder “ignorando” a dinâmica


principal do grupo;

• As noções do grupo se tornam como uma “bíblia” para os


integrantes.

• Ex: grupos religiosos

(Bion, 2003)
ACASALAMENTO
• Crença na solução de problemas por membros futuros;

• Esperança : ideias otimistas por um “salvador”;

• Grupos em geral representado por casais;

• Crença em um Messias.

(Bion, 2003)
LUTA-FUGA
• Convicção que existe um inimigo a ser combatido;

• Racionalidade paranoica que impera no grupo;

• Forma de funcionamento de um grupo que escolhe outro


(estrangeiro) para lutar ou fugir.

• Ex: grupos militares, exércitos.

(Bion, 2003)
SUPOSIÇÕ ES BÁ SICAS
• Evitação de frustrações;

• Trabalhar a resistência à mudanças;

• Frutos de ansiedades e mecanismos de defesa.

• Impera um sistema de crenças;

• Imaturidade.

(Bion, 2003)
Grupos de Trabalho
GRUPO DE TRABALHO
• Evolução do sistema grupal;

• Elaboração de ideias através de insigths;

• Superação dos medos básicos e resistência à mudanças;

• Maturidade;

• Ideias conscientes.

(Bion, 2003)
AVALIAÇÃ O EM GRUPO
• Grupalidade: filiação ao um grupo expande a capacidade de
reconhecimento de potencialidades do ser humano;

• O não reconhecimento de psicologia individual e grupal;

• Explicação dos fenômenos individuais realizados através das


Inter-relações objetais;

• Construção de ações recíprocas, do individual para o grupo.

(Bion, 2003)
AVALIAÇÃ O EM GRUPO
• Grupos podem apresentar mudanças rápidas de uma
suposição básica a outra;

• Pode ser alterada de acordo com as circustâncias;

• Função grupal como parte integrante do processo de


investigação psíquica e comportamental.

(Bion, 2003)
INTERVENÇÕ ES
• POSTURA DO TERAPEUTA

• Individual ou de grupo ele deve minimizar o máximo possível


suas memórias, necessidades e desejos no momento da
sessão terapêutica

• Estado de mente ideal – esvaziada para a apreensão do outro


Interpretar as suposições básicas ;

• Possibilitar a formação do grupo de trabalho.


(Bion, 2003)
CONSIDERAÇÕ ES
• As intervenções em grupo oferecem a possibilidade de um
modelo que pode ser adaptado a diversas situações, além de
propiciar o atendimento a um número maior de pessoas.

• O grupo apresenta como característica o compartilhamento,


função que traz conforto e ideia de pertencimento ao
individuo.
REFERÊ NCIAS
• Amaral, Vera Lúcia do. Psicologia da educação / Vera Lúcia do
Amaral. - Natal, RN: EDUFRN, 2007. 208 p.: il.

• BION, W. Experiências com grupos. 2.ed. Rio de Janeiro:Imago,


2003

• Encontro Revista de Psicologia. Conceitos Básicos em


Intervenção Grupal – Vol 17/26, 2014.
Obrigada!
priscila.santos@edu.famerp.br

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