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Subdomínio D1 – O Império Português, o

poder absoluto, a sociedade de ordens e a


arte no século XVIII (segunda parte).
Subdomínio D1

O Império Português, o poder


absoluto, a sociedade de ordens e a arte no século XVIII
(segunda parte)
O Império Português, o poder absoluto, a sociedade de ordens e a
arte no século XVIII – Metas curriculares

5. Conhecer e compreender a ação governativa do Marquês de Pombal.


te r ra m o to e m Po r t u ga l.
5 , o co r re u u m v io le nto
Em 175 s e nfr e nta ra m e ss a
e r c o m o o s p o r tu g u e se
Vamos sab
tragédia.
Noincêndios
Como
Os diafoi
Sentido
Estima-se1em
de
quenovembro
o quase
terramoto
que todo
se
nesta de
o 1755,
de 1755?
país,
seguiram
catástrofe porem
foi volta
Lisboa
destruíram
terão a
morrido
das provocou
que
baixa
mais 9de
horas
de 20 e000
30
Lisboa. minutos,
mais eocorreu
destruição
pessoas um após
quejácerca
que forte
de 10o
sismo
000 em Portugal.
terramoto,
edifícios seguiu-se um maremoto que
terão sido destruídos.
provocou uma onda gigante (tsunami) e que
invadiu a zona ribeirinha da cidade.

Terramoto de 1755, em Lisboa


• 1 de novembro de 1755.
• Foi seguido de um maremoto, que provocou uma onda gigante (tsunami).
• A seguir houve muitos incêndios, que também contribuíram para a
destruição da baixa de Lisboa.
• Mortos: 20 000.
• Edifícios destruídos: 10 000.
O que aconteceu após o terramoto? Carvalho
De
Logo apóseoMelo
seguida, commandou
eterramoto, o reienterrar
o prestígio José Iosencarregou
D.reforçado, mortos
começoue
tratar
seu dos
ao preparar aferidos; ordenou
reconstrução
ministro, Sebastião o policiamento
daJosé de Carvalhodos
cidade. e
Sebastião José de Carvalho e Melo edifícios maisMarquês
Melo, futuro importantes para evitar
de Pombal, assaltosose
de resolver
mandou
problemascastigar os que
provocados eram
por esta apanhados a
tragédia.
(futuro Marquês de Pombal) roubar.

Mandou
enterrar os
Ordenou o
mortos e tratar
policiamento dos
dos feridos;
edifícios mais
importantes para
evitar assaltos e Tomou medidas
mandou castigar os para reconstruir
que eram apanhados a cidade de
a roubar; Lisboa.
Os efeitos do terramoto de 1755, na cidade de Lisboa

Lisboa antes do terramoto de 1755.

A destruição de Lisboa pelo terramoto, pelo maremoto e pelos incêndios.


Como foi a reconstrução de Lisboa? -Auma
baixagrande
da cidadepraça, a Praça
passou do Comércio,
a ter:
que
- ruassubstituiu o Terreiro
retilíneas, do Paço, eem
largas, paralelas
homenagem
perpendicularesaos umascomerciantes
às outras e comque
pagaram
passeios; grande parte da reconstrução.
No
- umacentro
rededesta praça, mandou
de esgotos que acabouerguer
uma
com osestátua do rei
despejos D. José
pelas I, a cavalo.
janelas;
A zona de da
- prédios Lisboa
mesmareconstruída
altura epassou
com a
ser conhecida
estruturas maiscomo “Baixa aos
resistentes Pombalina”.
sismos;
completando o esquema com as seguintes palavras ou
Faço a síntese da aula expressões.
enterrar enforcar terramoto prédios policiar rede praça mortos ruas
terramoto maremoto e incêndios destruíram a baixa de Lisboa.
1755 - __________,

mortos de feridos e de edifícios destruídos.


Milhares de ________,

O futuro Marquês de Pombal toma medidas.

Mandou: Reconstrução da baixa de Lisboa:


________
enterrar os mortos e tratar dos feridos. ruas largas, retilíneas, paralelas e
_____
perpendiculares.
policiar as ruas e monumentos
_______ _____
rede de esgotos.
importantes da cidade para evitar
prédios da mesma altura e com estruturas
_______
roubos.
mais resistentes.
enforcar os ladrões.
_________ uma grande praça a Praça do Comércio.
___________,
Resolve crucigrama que se segue, sobre os assuntos trabalhados nesta aula.
Horizontais:
1. Primeiro nome do governante a quem o rei encarregou de resolver os problemas provocados pelo
terramoto de 1755.
4. A sua construção acabou com os despejos
pelas janelas na cidade de Lisboa.
5. Cidade em que o terramoto de 1755 provocou S E B A S T I Ã O
mais estragos. N
6. Ocorreu um muito forte, em Portugal, no ano
de 1755.
C J
Verticais: E S G O T O S
2. Contribuíram para a destruição da baixa de N S
Lisboa.
D
3. Nome do rei do qual o Marquês de Pombal
mandou erguer uma estátua na Praça do L I S B O A É
Comércio. O
S I S MO
q u is m o de r niza r Po r tu ga l.
O M arquê s d e P o m b a l
e c e r a s su a s r efo r m a s.
Vamos conh
Qual era a situação económica e financeira de Portugal em 1750?

O rei D. José I subiu ao trono em 1750 e foi um rei absoluto. No


entanto, ao contrário do que sucedera no reinado de seu pai, D. João
V, a situação económica e financeira de Portugal era muito difícil:

• chegava cada vez menos ouro do Brasil;

• importava-se quase tudo do estrangeiro enquanto que as


exportações dos principais produtos (açúcar, sal e vinho, por
exemplo) baixavam significativamente;

• a agricultura e a indústria eram atrasadas, com pouca produção


e de fraca qualidade.
Será o Marquês de Pombal (ministro de D. José I) que virá a tomar
medidas para reforçar o poder do rei e para modernizar o país.
O que fez o Marquês de Pombal ao nível social e do ensino?

Para reforçar o poder do rei, o Marquês


de Pombal limitou os privilégios do clero e
da nobreza e, em alguns casos, perseguiu
e prendeu famílias inteiras.

A Companhia de Jesus (Jesuítas), ordem


religiosa com grande influência no ensino
(possuía colégios em diversas regiões do
país), foi expulsa de Portugal.

Expulsão dos Jesuítas de Portugal.


Por outro lado, valorizou e atribuiu cargos importantes à burguesia.

• Acabou com a distinção entre cristãos-novos e


cristãos-velhos.

• Concedeu títulos nobiliárquicos a alguns burgueses,


como por exemplo a Jácome Ratton.

“Todas as pessoas… que entrarem


com mais de dez mil ações para
cima, nesta Companhia, gozarão
do privilégio de nobre (…)”.
Jácome Ratton, 1736 - c. 1821-1822
Industrial e comerciante.
Estatuto da Companhia Geral de
Pernambuco e Paraíba.
Para melhorar o ensino, o Marquês de Pombal ordenou:

• a criação de escolas públicas, onde se aprendia a ler, a escrever e a contar;

• reformou a Universidade de Coimbra, onde se passaram a fazer


experiências em laboratório, e em cadáveres;

• fundou o Real Colégio dos Nobres para educar os filhos da nobreza;

• a extinção da Universidade de Évora por ser controlada pelos Jesuítas.


A 12 de fevereiro de 1761, o Marquês de Pombal proibiu a escravatura no reino de
Portugal, e por isso se considera Portugal como o 1º país a abolir a escravatura.
Contudo, nas colónias portuguesas da América e África a escravatura continuou a
ser permitida e só a 25 de fevereiro de 1869, no reinado de D. Luís, foi aprovada a
abolição completa da escravatura no Império Português.
Que reformas foram feitas na economia?

Para diminuir as importações e aumentar as exportações, o


Marquês de Pombal apoiou as indústrias já existentes e a
formação de novas, como por exemplo a Real Fábrica de Sedas,
em Lisboa.

Edifício onde funcionou a Real Fábrica das Sedas, na atualidade.


Peso da Régua (Antiga Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto
Douro fundada pelo Marquês de Pombal).

Também criou companhias


Estas companhias deveriampara
ser acontroladas
agricultura, por
paraburgueses
a pesca e
para o comércio. Estas tinham o monopólio de determinados
portugueses.
produtos, emfavoreceram-se
Desta forma, certas regiões, os
como foi o caso
produtores e osda Companhia
comerciantes
Geral da Agricultura
portugueses das Vinhas
em relação do Alto Douro,
aos estrangeiros, queestes
já que controlava
vinhama
produção e a venda
enriquecendo com ado Vinho
venda donossos
dos Porto, produtos.
produto de exportação.
completando o esquema com as seguintes palavras ou
Faço a síntese da aula expressões.
agricultura burguesia monopolistas clero nobreza ouro
Évora atrasadas exportava escolas indústrias Real Colégio dos Nobres
Início do reinado de D. José I Portugal em crise:
ouro do Brasil.
• chegava menos _____
exportava
• importava-se muito mais do que se __________.
• __________
agricultura e indústria muito _________,
atrasadas com pouca produção e de fraca qualidade.

Medidas tomadas pelo Marquês de Pombal para desenvolver o país

Sociedade Ensino Economia


Perseguição: • Criação de _______,
escolas onde se aprendia a ler, • Apoio à criação de novas
• ao _____ escrever e contar; __________
indústrias e às já existentes;
clero - expulsão dos
Jesuítas de Portugal; • Reforma da Universidade de Coimbra. Extinção • Criação de companhias
• à _______ - morte da família da Universidade de ______, controlada pelos ____________.
nobreza Jesuítas. Évora monopolistas
Távora;
Apoio à _________ . • Criação do _____________________, para
burguesia educar os filhos da Colégio
Real nobreza.dos Nobres
Coloca os acontecimentos na cronologia escolhendo o número de ordem que lhe
corresponde nas bolas castanhas.

ACONTECIMENTOS CRONOLOGIA
Fundação da Companhia de Comércio 1750 - Início do reinado de
do Grão-Pará e Maranhão. 1 D. José I.
1755 - Fundação da
Início do reinado de D. José I. 2 Companhia de Comércio
do Grão-Pará e Maranhão.
Criação da Companhia Geral da 1756 - Criação da Companhia
Agricultura das Vinhas do Alto Douro. 3 Geral da Agricultura das
Vinhas do Alto Douro.
Criação da Companhia Geral das
1759 - Expulsão dos
Pescas do Reino do Algarve. 4 Jesuítas.
Expulsão dos Jesuítas. 1773 - Criação da
5 Companhia Geral das
Pescas do Reino do Algarve.
Oriente: Portugal O Império Português Brasil: tornou-se a
perdeu o monopólio no século XVIII principal fonte de
do comércio oriental riqueza – açúcar,
na Europa. ouro e diamantes.
O ouro e diamantes do
Brasil enriqueceram o
rei.
Corte: luxo e ostentação João V Arte barroca
• Cerimónias aparatosas Rei absoluto • Obras monumentais
• Mobiliário rico e Monarquia Absoluta • Talha dourada, azulejos
variado e mármores

O rei concentra em si todos os poderes


(legislativo, executivo e judicial)
Criação de companhias de comércio Criação de

Monarquia Absoluta de ●

● Desenvolvimento da indústria
escolas
D. José e a ação do ● Reforma da
● Criação da Companhia das Vinhas do
Alto Douro
Marquês de Pombal Universidade de
Coimbra

● Perseguição ao clero e à nobreza ●Reconstrução de Lisboa


● Proteção da burguesia após o terramoto de 1755

Fim

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