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J.L.S.

, 63 anos, masculino, HAS e DM

Triagem na enfermagem com queixa única de

Dor torácica há 45 minutos de forte intensidade


Durante atendimento pela enfermagem o mesmo teve um
quadro de síncope, com queda apoiada no chão.

Você é chamado as pressas na sala de triagem.


A enfermeira questiona:
“Doutor, o senhor quer que levemos o paciente para a
sala de emergência?”
SIM
ou

NÃO?
1) Qual o seu primeiro ato?

a) Iniciar compressões torácicas;


b) Fazer um dextro do paciente;
c) Pedir um ECG de 12 derivações;
d) Checar a responsividade e chamar por ajuda /
carrinho de emergência;
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
Nível de consciência
INCONSCIENTE / NÃO RESPONSIVO?

Chamar o paciente pelo nome com tom de voz firme;

Balançar os ombros do paciente de forma leve, mas firme;


Senhor,
senhor?

AJUDA
SAMU 192
OBTER O DEA
1) Qual o seu primeiro ato?

a) Iniciar compressões torácicas;


b) Fazer um dextro do paciente;
c) Pedir um ECG de 12 derivações;
d) Checar a responsividade e chamar por ajuda /
carrinho de emergência;
2) Após a realização anterior, a próxima sequência será?

a) Checar o pulso radial / braquial por até 10 segundos,


junto com a respiração;
b) Checar o pulso radial / braquial por até 5 segundos,
junto com a respiração;
c) Checar o pulso carotídeo / femoral por até 10
segundos, junto com a respiração;
d) Checar o pulso carotídeo / femoral por até 60
segundos, junto com a respiração;
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
PROCURE SIMULTANEAMENTE
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

AUSÊNCIA DE PULSO E RESPIRAÇÃO?

SIM

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR
2) Após a realização anterior, a próxima sequência será?

a) Checar o pulso radial / braquial por até 10 segundos,


junto com a respiração;
b) Checar o pulso radial / braquial por até 5 segundos,
junto com a respiração;
c) Checar o pulso carotídeo / femoral por até 10
segundos, junto com a respiração;
d) Checar o pulso carotídeo / femoral por até 60
segundos, junto com a respiração;
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA – PCR

INTERRUPÇÃO DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA EM


CONSEQUÊNCIA DA AUSÊNCIA OU INEFICÁCIA DA
CAPACIDADE DO CORAÇÃO EM BOMBEAR
ADEQUADAMENTE SANGUE PARA O CORPO.

*Nenhuma situação clínica supera a prioridade de atendimento da PCR!


RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)

Conjunto de manobras no paciente com PCR, que visa estabelecer condições


mínimas necessárias para manutenção ou recuperação da oxigenação e da
perfusão cerebral e coronariana, possibilitando o retorno à circulação
espontânea com mínimo de dano neurológico;

Manobras são baseadas em diretrizes mundiais sobre RCP,


visando um atendimento ORGANIZADO E EFICAZ!
ELOS NA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
ACLS/AHA – 2015
3) Confirmado a PCR você deve?

a) Iniciar compressões torácicas e ventilação com relação


30:2;
b) Iniciar compressões torácicas e ventilação com relação
15:2;
c) Iniciar com ventilação e após compressões torácicas
com relação 30:2;
d) Iniciar com ventilação e após compressões torácicas
com relação 15:2;
FASES DO TRATAMENTO DA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

• SUPORTE BÁSICO DE VIDA ou BLS;

• SUPORTE AVANÇADO DE VIDA


CARDIOVASCULAR ou ACLS;

• CUIDADOS PÓS – PCR OU PÓS – RETORNO DA


CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA;
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

VENTILAÇÃO
COMPRESSÃO VIA AÉREA
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
COMPRESSÕES TORÁCICAS EFETIVAS

• IMPORTÂNCIA:
• Fluxo sanguíneo gerado pelo aumento da pressão intratorácica ou diretamente
pela compressão cardíaca  25% do DC;

• Menor número possível de interrupções nas compressões torácicas (Classe I, NE


C);

• Relação  30 compressões : 2 ventilações;


SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
COMPRESSÕES TORÁCICAS EFETIVAS
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
COMPRESSÕES TORÁCICAS EFETIVAS
3) Confirmado a PCR você deve?

a) Iniciar compressões torácicas e ventilação com


relação 30:2;
b) Iniciar compressões torácicas e ventilação com relação
15:2;
c) Iniciar com ventilação e após compressões torácicas
com relação 30:2;
d) Iniciar com ventilação e após compressões torácicas
com relação 15:2;
4) Após 3 ciclos de 30 compressões torácicas para 2
ventilações, o monitor de emergência chega. E agora?

a) Primeiro você completa os 5 ciclos de 30:2, e somente


depois checa o ritmo cardíaco da PCR;
b) Você interrompe as compressões torácicas, e checa o
ritmo com os cabos do monitor;
c) Você interrompe as compressões torácicas, e checa o
ritmo com as pás do monitor;
d) Você diz que não há necessidade de monitorização neste
IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO RÁPIDO DA PCR
FASE ELÉTRICA (≈ 4 MIN DE PCR)
• DESFIBRILAÇÃO IMEDIATA  CLASSE I DE RECOMENDAÇÃO;
• TAXA DE SOBREVIVÊNCIA > 50%;
• Após  FASE CIRCULATÓRIA (≈ 10 MINUTOS);
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)

DETERMINAR O RITMO COM AS PÁS DO MONITOR


4) Após 3 ciclos de 30 compressões torácicas para 2
ventilações, o monitor de emergência chega. E agora?

a) Primeiro você completa os 5 ciclos de 30:2, e somente


depois checa o ritmo cardíaco da PCR;
b) Você interrompe as compressões torácicas, e checa o
ritmo com os cabos do monitor;
c) Você interrompe as compressões torácicas, e checa o
ritmo com as pás do monitor;
d) Você diz que não há necessidade de monitorização neste
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)
MANOBRAS DO SBV;
+
ACESSO VENOSO  MEDICAÇÕES;
+
VIA AÉREA AVANÇADA;
+
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA;
+
DISPOSITIVOS ACESSÓRIOS NA PCR;
CEC;
DISPOSITIVO DE COMPRESSÃO TORÁCICA MECÂNICA;
Com a monitorização, você observa o seguinte ritmo
cardíaco no monitor
5) Próximo passo?

a) Chamar o cardiologista de plantão para definir o ritmo


adequadamente;
b) Continuar com as compressões torácicas contínuas
intercalando-as com a ventilação;
c) Desfibrilar o paciente, com energia de 360 J (bifásico) ou
a carga máxima do monitor , e retomar as manobras de
RCP;
d) Desfibrilar o paciente, com energia de 120 – 200 J
(bifásico) ou a carga máxima do monitor, e retomar as
RITMO CHOCÁVEL
TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
RITMO NÃO
CHOCÁVEL
AESP – ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO
ASSISTOLIA
ASSISTOLIA?
LINHA RETA?
ASSISTOLIA  “CAGADA”
• CA:
• CABOS:
• CHECAR SE CABOS CONECTADOS CORRETAMENTE NO
PACIENTE E MONITOR;

• GA:
• GANHO:
• AUMENTAR GANHO DE VOLTAGEM NO MONITOR;

• DA:
• DERIVAÇÕES:
• TROCAR DERIVAÇÕES NO MONITOR;
Com a monitorização, você observa o seguinte ritmo
cardíaco no monitor
5) Próximo passo?

a) Chamar o cardiologista de plantão para definir o ritmo


adequadamente;
b) Continuar com as compressões torácicas contínuas
intercalando-as com a ventilação;
c) Desfibrilar o paciente, com energia de 360 J (bifásico) ou
a carga máxima do monitor , e retomar as manobras de
RCP;
d) Desfibrilar o paciente, com energia de 120 – 200 J
(bifásico) ou a carga máxima do monitor , e retomar as
6) A enfermeira pergunta se já pode realizar a medicação e qual
deve ser?

a) Você diz que no momento não deve ser realizado a adrenalina,


que será utilizada apenas após a segunda checagem de ritmo;
b) Você concorda e pede para que a enfermagem realize a
adrenalina neste momento;
c) Você concorda e pede para que a enfermagem realize a
amiodarona neste momento;
d) Você concorda e pede para que a enfermagem realize a
atropina neste momento;
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)

APÓS O PRIMEIRO CHOQUE


• REINICIAR COMPRESSÕES DE ALTA QUALIDADE;
• Ventilação não invasiva  Avaliar eficácia;
• Frequência: 30:2 ou Assincrônica;

• Após IOT ou acessório  Comprimir de forma assincrônica:


1 ventilação a cada 6 segundos (10 vent/min);

• Checar RITMO depois de 2 minutos;


• CHECAR PULSO?
• SOMENTE se RITMO COMPÁTIVEL COM ATIVIDADE CARDÍACA;

• TROCAR SOCORRISTA A CADA 2 MIN;


• NÃO INTERROMPER AS COMPRESSÕES > 10 SEG;
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)

ABCD SECUNDÁRIO
• A:
• ASSEGURAR VIA AÉREA;
• B:
• BOA VENTILAÇÃO – CHECAGEM CLÍNICA E CAPNOGRAFIA;
• C:
• RCP E ACESSO VENOSO / IO;
• D:
• DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS (H´s / T´s);
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)

APÓS O SEGUNDO CHOQUE


• REINICIAR COMPRESSÕES DE ALTA QUALIDADE;

• INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS ESPECÍFICAS:

• EPINEFRINA / ADRENALINA:
• Dose: 1 mg;
• Intervalo: 3 a 5 min;
6) A enfermeira pergunta se já pode realizar a medicação e qual
deve ser?

a) Você diz que no momento não deve ser realizado a


adrenalina, que será utilizada apenas após a segunda
checagem de ritmo;
b) Você concorda e pede para que a enfermagem realize a
adrenalina neste momento;
c) Você concorda e pede para que a enfermagem realize a
amiodarona neste momento;
d) Você concorda e pede para que a enfermagem realize a
atropina neste momento;
7) Em qual momento deverá ser realizado a primeira dose do
antiarrítmico e qual a dose correta?

a) Após o 2º ciclo, sendo a Amiodarona na dose de 150 mg


ou a Lidocaína na dose de 0,5 – 0,75 mg/kg;
b) Após o 3º ciclo, sendo a Amiodarona na dose de 150 mg
ou a Lidocaína na dose de 0,5 – 0,75 mg/kg;
c) Após o 2º ciclo, sendo a Amiodarona na dose de 300 mg
ou a Lidocaína na dose de 1,0 – 1,5 mg/kg;
d) Após o 3º ciclo, sendo a Amiodarona na dose de 300 mg
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)

APÓS O TERCEIRO CHOQUE


• REINICIAR COMPRESSÕES DE ALTA QUALIDADE;
• INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS ESPECÍFICAS:
• AMIODARONA:
• Dose: 300 mg;
• Intervalo  Repetir após o 5º choque, na dose de 150 mg;

• Ou,

• LIDOCAÍNA:
• Dose: 1 a 1,5 mg/kg;
• Intervalo  Repetir após o 5º choque, na dose de 0,5 a 0,75 mg/kg;
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)
MEDICAÇÕES

ADRENALINA 1 MG:
Após o 2º CHOQUE (2º CICLO) ou se AESP/ASSISTOLIA, já no 1º CICLO;

AMIODARONA:
“Após o 3º CHOQUE”: 300 mg;
“Após o 5º CHOQUE”: 150 mg;

LIDOCAÍNA:
“Após o 3º CHOQUE”: 1 a 1,5 mg/kg;
“Após o 5º CHOQUE”: 0,5 a 0,75 mg/kg;
7) Em qual momento deverá ser realizado a primeira dose do
antiarrítmico e qual a dose correta?

a) Após o 2º ciclo, sendo a Amiodarona na dose de 150 mg


ou a Lidocaína na dose de 0,5 – 0,75 mg/kg;
b) Após o 3º ciclo, sendo a Amiodarona na dose de 150 mg
ou a Lidocaína na dose de 0,5 – 0,75 mg/kg;
c) Após o 2º ciclo, sendo a Amiodarona na dose de 300 mg
ou a Lidocaína na dose de 1,0 – 1,5 mg/kg;
d) Após o 3º ciclo, sendo a Amiodarona na dose de 300 mg
8) Em qual momento deverá ser realizado a intubação
orotraqueal do paciente?

a) Após o 2º ciclo, sempre;


b) Após o 5º ciclo, sempre;
c) Não existe um momento fixo no ciclo, devendo o
melhor momento ser individualizado, e decidido pela
equipe que atende o paciente;
d) De preferência já no primeiro ciclo pois a IOT facilita a
condução da PCR, e aumenta a sobrevida do paciente;
Não existe momento fixo / correto para IOT.

Quando for realizada  Menor tempo possível!


SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)
CAPNOGRAFIA (IA)

• Confirmar a posição do tubo;


• Monitorar qualidade da RCP;
• Auxílio na decisão de parar com a RCP;
8) Em qual momento deverá ser realizado a intubação
orotraqueal do paciente?

a) Após o 2º ciclo, sempre;


b) Após o 5º ciclo, sempre;
c) Não existe um momento fixo no ciclo, devendo o
melhor momento ser individualizado, e decidido pela
equipe que atende o paciente;
d) De preferência já no primeiro ciclo pois a IOT facilita a
condução da PCR, e aumenta a sobrevida do paciente;
9) De acordo com as causas reversíveis de PCR, e
considerando o paciente em questão, qual a possível
causa do mesmo?

a) Hipercalemia;
b) Hipoglicemia;
c) Pneumotórax hipertensivo;
d) Infarto agudo do miocárdio;
H´s T´s
HIPÓXIA TROMBOSE CORONARIANA –
IAM
HIPOVOLEMIA TAMPONAMENTO
CARDÍACO
HIPERCALEMIA / TROMBOEMBOLISMO
HIPOCALEMIA PULMONAR – TEP
H+ - ACIDOSE TENSÃO NO TÓRAX –
PNEUMOTÓRAX
HIPERTENSIVO
HIPOTERMIA TÓXICOS
9) De acordo com as causas reversíveis de PCR, e
considerando o paciente em questão, qual a possível
causa do mesmo?

a) Hipercalemia;
b) Hipoglicemia;
c) Pneumotórax hipertensivo;
d) Infarto agudo do miocárdio;
10) Qual a melhor estratégia terapêutica para o caso em questão?

a) AAS e Clopidogrel são suficientes para sobrevida deste


paciente;
b) Interromper as manobras de RCP haja a vista a grande
proporção de irreversibilidade nestas condições;
c) Iniciar anticoagulação com heparina não fracionada, em
bomba de infusão contínua o mais rápido possível;
d) Levar o paciente o mais rápido possível para o laboratório de
hemodinâmica para cateterismo / angioplastia da lesão
culpada;
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR
CAUSAS REVERSÍVEIS DE PCR  5 H´s e 5 T´s
10) Qual a melhor estratégia terapêutica para o caso em questão?

a) AAS e Clopidogrel são suficientes para sobrevida deste


paciente;
b) Interromper as manobras de RCP haja a vista a grande
proporção de irreversibilidade nestas condições;
c) Iniciar anticoagulação com heparina não fracionada, em
bomba de infusão contínua o mais rápido possível;
d) Levar o paciente o mais rápido possível para o laboratório de
hemodinâmica para cateterismo / angioplastia da lesão
culpada;
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)
SITUAÇÕES ESPECIAIS
• NALOXONA  ANTÍDOTO PARA INTOXICAÇÃO POR OPIÓIDE;
• Uso já no SBV;

• GESTANTE:
• RCP em DDH + deslocamento uterino para a esquerda;
• Considerar cesária após 4 min de RCP sem resposta;

• EMULSÃO LIPÍDICA  INTOXICAÇÃO AGUDA (ANESTÉSICOS LOCAIS);


SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)
CUIDADOS PÓS PCR  “ABCDEF”

• A:
• “AÉREA”: GARANTIR BOA VIA AÉREA;
• B:
• “BREATHING”: GARANTIR BOA VENTILAÇÃO E SATURAÇÃO DE O2;
• C:
• “CIRCULAÇÃO”: CHECAR PA / FC / CAPNOGRAFIA;
• D:
• “DROGAS”: Ex: HIPOTENSÃO  VOLUME E VASOPRESSORES;
• E:
• “EXAMES”: ECG / ELETRÓLITOS / RAIO X / CATE / GASOMETRIA;
• F:
• “FRIO”: CRISTALÓIDE FRIO / COMPRESSAS FRIAS;
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)
OFERECER OXIGÊNIO A 100%

• Indicado oxigênio a 100% durante início e manejo das manobras de RCP;

• Após RCE, manejo / monitorização com oxímetro continuamente;

• Evitar saturação de O2 a 100%:


• Toxicidade:
• Disfunção metabólica, aumento dos radicais livres, aumento da lesão
neurológica;

• Meta  Saturação ≥ 94%;


SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)
OFERECER OXIGÊNIO A 100% ≠ HIPERVENTILAÇÃO
• Hiperventilação  Auto Peep;

• Efeitos deletérios:
• Aumenta a pressão intra-torácica  Redução do débito cardíaco;

• Redução da PaCO2:
• Vasoconstrição cerebral  Diminui o fluxo sanguíneo cerebral (PPC);

• Metas:
• Ventilar com frequência de 10 a 12 ventilações / minuto;
• Manter PaCO2 de 40 a 45 mmHg;
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)
METAS DE RESSUCITAÇÃO
• PAM  65 – 100 mmHg;

• PVC  8 – 12 mmHg;

• Lactato  Redução progressiva / normalidade;

• Saturação arterial de O2  ≥ 94 – 96%;

• SvcO2  > 70%;

• Débito urinário  > 1 mL/Kg/h;

• Temperatura  32 – 34ºC;
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA CARDIOVASCULAR (SAVC / ACLS)
POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO
TENTANDO
DESCOMPLICAR
NA EMERGÊNCIA....
PACIENTE COM PCR EM RITMO CHOCÁVEL:
CHAMAR AJUDA
E INICIAR
PCR? COMPRESSÕES MONITORIZAR FV ou TVSP?
TORÁCICAS + CHOQUE
VENTILAÇÃO
(“PELO MENOS”)
2 MIN
COMPRESSÕES
CHECAR O.... TORÁCICAS +
FV ou TVSP?
RITMO VENTILAÇÃO
CHOQUE (1º CICLO)

COMPRESSÕES 1ª DOSE
TORÁCICAS + ADRENALINA 2 MIN CHECAR O....
VENTILAÇÃO +
(2º CICLO)
1MG
3 a 5 MIN
RITMO ............
PACIENTE COM PCR EM RITMO CHOCÁVEL:
CHOQUE RCP 1ª DOSE
2 MIN
FV ou TVSP? (3º CICLO) + AMIODARONA
300 MG ou
LIDOCAÍNA 1 a 1,5
mg/kg
2ª DOSE CHOQUE

ADRENALINA RCP CHECAR O....


+ FV ou TVSP?
(4º CICLO)
3 a 5 MIN RITMO
2 MIN
2ª DOSE
CHOQUE
AMIODARONA
CHECAR O.... RCP 150 MG ou
FV ou TVSP? +
RITMO (5º CICLO) LIDOCAÍNA 0,5 a
0,75 mg/kg
2 MIN

5 H´s e 5 T´s CHECAR O....


............
RITMO
PACIENTE COM PCR EM RITMO NÃO CHOCÁVEL:
CHAMAR AJUDA
E INICIAR AESP ou
PCR? COMPRESSÕES MONITORIZAR ASSISTOLIA
TORÁCICAS +
VENTILAÇÃO ASSISTOLIA?
(“PELO MENOS”) 5 H´s e 5 T´s “CAGADA”?

AESP ou CHECAR O.... 2 MIN

ASSISTOLIA 1ª DOSE + COMPRESSÕES


RITMO ADRENALINA TORÁCICAS +
1MG VENTILAÇÃO
3 a 5 MIN (1º CICLO)
2 MIN
RCP CHECAR O....
(2º CICLO) ............
RITMO

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