Você está na página 1de 97

Ética e Deontologia nos cuidados

de beleza
Importância do ornamento
do
corpo
 Ornamento deriva da palavra latina
ornamentu ( dar graça e beleza )

 Qual o objetivo e a finalidade?

 Chega a ornamentação do corpo?


Importância do ornamento
do
corpo
 Durante milhares de anos o Homem
adornou o seu corpo com pinturas,
escarificações, piercings.

 Mesmo antes do uso de vestuário se ter


imposto, as decorações corporais eram
uma forma identificação face ao
coletivo.
Importância do ornamento
do
corpo
 Em todo o mundo, os povos da antiguidade
usavam pigmentos para o cabelo, para a
pele e para as unhas.

 Os pigmentos obtinham-se a partir de


amoras, cascas de árvores, minerais,
insetos, nozes, ervas, folhas e outros
materiais. Muitos destes pigmentos ainda
são utilizados nos dias de hoje.
Importância do ornamento
do
corpo
 Os antigos egípcios utilizavam como
maquilhagem para os olhos o Kohl.

 Aplicavam com frequência sobre as


pálpebras para que os olhos parecessem
maiores e mais brilhantes. O óxido de ferro
de cor avermelhado, usava-se também para
a pintura facial.
Importância do ornamento
do
corpo
 A arte de maquilhar é uma das mais antigas
técnicas utilizadas para ornamento do
próprio corpo usada por motivos:
 - religiosos;

 - demonstração de status;

 - auto-estima;

 - diversão …
Importância do ornamento
do
corpo

 Através dos estudos da antropologia podem-


se encontrar vários exemplos de pinturas
artísticas nos corpos dos aborígenes e
nativos americanos do continente africano
( utilizavam pedra carvão e argila )
Importância do ornamento
do
corpo

 No Egipto, a maquilhagem ganhou suas


características modernas e estéticas, criando
um culto da beleza masculina e feminina
com o uso de hennas faciais e corporais
Importância do ornamento
do
corpo

 Ao longo da história da humanidade, as


máscaras foram utilizadas com os fins
mais distintos, de acordo com a cultura e a
religiosidade do povo que as adotavam.
Importância do ornamento
do
corpo

 Esta conotação mágico-religiosa apareceu


no Egipto, onde se faziam máscaras para
colocar no rosto dos mortos para auxiliá-los
na arriscada passagem para a vida eterna
que eles acreditavam existir.
Importância do ornamento
do
corpo

 As máscaras eram utilizadas para propiciar a


cura de doenças e evitar o perigo de
acidentes.
Importância do ornamento
do
corpo
 As máscaras eram utilizadas para propiciar a cura de
doenças e evitar o perigo de acidentes.

 Os índios pintam o corpo para enfeitá-lo e também


para defendê-lo contra o sol, os insetos e os espíritos
maus.

 E para revelar de quem se trata, para demonstrar


como se sente e o que pretende.
Importância do ornamento
do
corpo
 O significado das pinturas varia muito de
cultura para cultura:
 o índio ser reconhecido no paraíso;
 rituais de passagem, da adolescência;
 status na tribo;
 pinturas para a guerra (para desencorajar inimigos);
 para cerimônias (para expressar seus espíritos);
 para a auto-expressão (de acordo com a visão de sí
mesmo )
 para luto, festas…
ÉPOCAS DE AVANÇOS /
RETROCESSOS NOS CUIDADOS DE
BELEZA

 Na década de 20, o feminismo assume contornos diversos,


muito influenciado pela Primeira Guerra Mundial.

 As mulheres, particularmente as das classes médias e alta


ocupam os lugares deixados vagos pelos homens, que
partem para a guerra, e descobrem um novo mundo de
liberdade e de oportunidades.
ÉPOCAS DE AVANÇOS /
RETROCESSOS NOS CUIDADOS DE
BELEZA

 O movimento feminista organizado remonta ao século


XIX quando as mulheres reivindicavam direitos jurídicos
iguais aos homens (gestão do património, valorização do
trabalho, direito à educação).

 A emancipação da mulher também teve reflexos no traje e


na moda. A bainha das saias subiu até aos joelhos; as
saias passaram a ser justas (travadas); os soutiens
substituíram os espartilhos e o corte de cabelo curto (com
ondulação permanente e penteado “à garçonne”)
vulgarizou-se.
IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS DA
BELEZA NA ATUALIDADE

A busca da beleza e da juventude gera exigências cada vez


maiores dos indivíduos no desenvolvimento de novas técnicas
cirúrgicas e de novos procedimentos estéticos, pois, com o
avanço da idade, a pele começa a sofrer alterações como por
exemplo o aparecimento de rugas.

A aparência pessoal é hoje requisito de grande importância


em todos os segmentos, levando a população atual a dar
maior valor a sua aparência, e encontrar nos cosméticos a
solução das alterações na pele visíveis.
IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS DA
BELEZA NA ATUALIDADE

Sendo assim a ESTETICISTA surge como uma


figura de elevada importância, como profissional que sabe
escolher os cosméticos, segundo as suas propriedades,
qualidades e indicações e os aplica de acordo com as técnicas
e métodos ligados à profissão.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

O Regulamento da Carteira Profissional dos


Barbeiros, Cabeleireiros e Ofícios Correlativos,
publicado no Boletim do Instituto Nacional do
Trabalho e Previdência, n.º 22, de 30 de
Novembro de 1970,
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

O Decreto-Lei 358/84, de 13 de Novembro,


que aprovou o regime jurídico das carteiras
profissionais, definiu o condicionamento do
exercício de profissões à obtenção de
qualificações especiais, por razões de defesa
de saúde, da integridade física e moral das
pessoas ou da segurança dos bens.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

Decreto-lei n.º 92/2011

o Sistema de Regulação do Acesso a


Profissões (SRAP), baseado nas qualificações
e no sistema de certificação profissional.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

O presente decreto-lei simplifica o acesso a


diversas profissões através da eliminação de
cursos de formação obrigatória, certificados
de aptidão profissional e carteiras
profissionais, facilitando o acesso às
profissões cujo regime é agora alterado.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

O SRAP parte assim da liberdade de escolha e


acesso à profissão, que apenas pode ser
restringido na medida do necessário para
salvaguardar o interesse público ou por razões
inerentes à própria capacidade das pessoas.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA
Procede-se à articulação do SRAP e do
Sistema Nacional de Qualificações (SNQ),
devendo as propostas de regimes de acesso a
profissões respeitar os requisitos específicos
necessários para o seu exercício, através dos
correspondentes referenciais de competências
e dos critérios para reconhecimento destas
por via da experiência, previstos no Catálogo
Nacional de Qualificações (CNQ).
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA
Para o desenvolvimento do SRAP, é criada a
Comissão de Regulação do Acesso a
Profissões (CRAP) cuja composição acolhe a
participação das áreas governamentais
responsáveis pelos sectores de atividade
relevantes para as profissões a regulamentar,
bem como a ponderação de interesses
representados pelos parceiros sociais.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA
Esta Comissão dá parecer sobre a
eventual fixação de requisitos adicionais
de acesso a determinada profissão,
garantindo que não são estabelecidos
requisitos desproporcionados e restritivos
da liberdade de escolha e acesso a
profissões mas também a atividades
profissionais em geral, pela imposição de
reservas de atividade.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

Estabelece-se ainda o princípio geral de que


as atividades profissionais associadas a
determinadas profissões não são reservadas,
salvo estipulação legal em contrário.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

A certificação de entidades formadoras está


consagrada na Resolução do Conselho de
Ministros nº 173/2007, de 7 de Novembro, que
aprova a Reforma da Formação Profissional, e
no Decreto-Lei nº 396/2007, de 31 de
Dezembro, que estabelece o Sistema Nacional
de Qualificações.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA
A Portaria nº 851/2010, de 6 de Setembro,
alterada e republicada pela Portaria nº
208/2013, 26 de Junho, regula o sistema de
certificação inserida na política de qualidade
dos serviços das entidades formadoras, gerido
pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações
de Trabalho (DGERT) e o regime supletivo de
certificação regulada por legislação setorial,
gerido por diversas entidades setoriais.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

O sistema de certificação de entidades


formadoras, a par de outros mecanismos, é um
dos garantes da qualidade do Sistema Nacional
de Qualificações em Portugal.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

Através do reconhecimento de práticas


pedagógicas adequadas no desenvolvimento de
atividades formativas por parte das entidades
formadoras; através de auditorias que
permitem um acompanhamento regular da
atividade das entidades formadoras.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

A melhoria da capacidade, qualidade e


fiabilidade do serviço de formação prestado
pelas entidades formadoras, de modo a
satisfazer as necessidades do mercado e
responder às expectativas dos seus clientes,
constitui o objetivo central do Sistema de
Certificação.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

A formação em estética em Portugal tem que


ser ministrada por entidades certificadas e de
acordo com um referencial de formação da
agência nacional de qualificações do ensino
profissional (ANQEP).
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

O Decreto-lei n.º 37/2015 manteve no


seu essencial o disposto no Decreto-lei
n.º 92/2011, com algumas inovações
no que diz respeito à conversão das
carteiras profissionais.
EVOLUÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSÃO DE ESTÉTICA

A liberdade de acesso e de exercício


da profissão é uma condição essencial
para livre desenvolvimento da
personalidade e constitui um
instrumento necessário para garantir o
direito ao trabalho
Noção de ética
Conceito de Ética é o nome dado ao
ramo da filosofia dedicado aos
assuntos morais.

A palavra ética deriva do grego, e


significa: “aquilo que pertence ao
caráter”.
Noção de ética

 “Ethos” – “dever ser”.


 Conjunto de valores aceites como
válidos pela sociedade em geral.
Noção de ética

TODO E QUALQUER INDIVÍDUO TEM UMA

VOCAÇÃO

( DO LATIM VOCARE : “CHAMADO A”)

ser ESTETICISTA, com deveres!


Noção de ética
Examinando certas condutas de alguns
profissionais tais como um médico, jornalista,
advogado, empresário, um político e até
mesmo um professor. Para estes casos, é
bastante comum ouvir expressões como:
ética médica, ética jornalística, ética
empresarial e ética pública.
Noção de ética

Como saber o que é a verdade, o


que é correto, o que é incorreto, o
que é mau?
Noção de Deontologia
Profissional

A ética abrange uma vasta área, podendo ser


aplicada à vertente profissional. Existem
códigos de ética profissional, que indicam
como um indivíduo se deve comportar no
âmbito da sua profissão.
Noção de Deontologia
Profissional

 “De” ( relativo a …,referente a), onto


( ser ) e logia ( área de saber
ciência ).
 Modo de agir corretamente no exercício
de uma profissão.
 Discurso dos deveres.
Noção de Deontologia
Profissional
 A profissional de estética deve prestar
assistência, sem restrições de ordem racial,
religiosa, política ou social, promovendo
tratamentos específicos que beneficiem a
saúde do Homem. A profissional de estética
deve autoavaliar periodicamente a sua
competência, aceitando e assumindo
procedimentos somente, quando capaz do
desempenho seguro para o(a) paciente;
Noção de Deontologia
Profissional

 À profissional de estética cabe a atualização e


aperfeiçoamento contínuos, dos seus
conhecimentos técnicos, científicos e
culturais, visando o benefício dos seus
pacientes, bem como o progresso da sua
profissão;
Noção de Deontologia
Profissional

 A profissional de estética é responsável


pelos seus auxiliares, seja sob sua
direção, coordenação, supervisão ou
orientação.
Noção de Deontologia
Profissional

 A profissional de estética deve guardar


absoluto respeito pela saúde humana,
exercendo a profissão em conformidade
com os preceitos éticos.
Noção de Deontologia
Profissional

 A profissional de estética deve


organizar o seu ambiente de trabalho
(Segurança e higiene de trabalho)
Noção de Deontologia
Profissional

 A profissional de estética deve abster-


se de atos que impliquem a
mercantilização da Terapia Estética e
combatê-los quando praticado por
outrem;
Noção de Deontologia
Profissional

 A profissional de estética deve


organizar o seu ambiente de trabalho
(Segurança e higiene de trabalho)
Noção de Deontologia
Profissional

 A profissional de estética deve fazer


prévia anamnese do paciente, que irá
se submeter ao seu tratamento;
Noção de Deontologia
Profissional

 Deverá indicar os diversos tratamentos,


de acordo com os tipos e alterações da
pele; deve identificar alterações da
pele; executar todas as técnicas
existentes na terapia estética para a
recuperação da pele, desde que
apropriadas e reconhecidas
cientificamente;
Noção de Deontologia
Profissional

 Ter domínio técnico na utilização de


equipamentos eletroterápicos aplicados
na terapia estética;
Noção de Deontologia
Profissional

 Ter boa visão, agilidade, coordenação


motora, atenção, perceção de detalhes,
paciência, iniciativa, responsabilidade,
assiduidade e hábitos de higiene;
Noção de Deontologia
Profissional

 Não deve anunciar cura de


enfermidades da pele, sobretudo as
incuráveis;
Noção de Deontologia
Profissional

 Não deve usar títulos que não possua


ou anunciar especialidades para as
quais não está habilitada;
Noção de Deontologia
Profissional

 Não deve praticar atos de deslealdade


com os colegas de profissão;
Noção de Deontologia
Profissional

 Considera-se falta de ética moral,


causar qualquer tipo de
constrangimento a outra esteticista,
visando, com isso, conseguir para si o
seu emprego, cargo ou função;
Noção de Deontologia
Profissional

 Não deve abandonar o tratamento,


deixando o paciente sem orientação
específica, salvo por motivo relevante;
Noção de Deontologia
Profissional

 Não pode prescrever medicamentos,


injetar substâncias ou praticar atos
cirúrgicos;
Valores Éticos
 Os valores éticos são guias de
comportamentos que regulam a conduta de
um individuo.

 Os valores éticos mais relevantes são:


justiça, liberdade, responsabilidade,
integridade, respeito, lealdade, honestidade,
equidade, entre outros.
Valores Éticos
 A justiça é a constante e perpetua vontade
de atribuir a cada um o que é seu.

Justiça popular?

Qual a via mais correta?


Tribunais, Centros de arbitragem, Julgados de
paz.
Valores Éticos
 A liberdade é a possibilidade de cada um de
acordo coma sua consciência determinar os
seus atos e a sua conduta, respeitando os
direitos dos outros.
Algumas liberdades:
De consciência; Religiosa; Circulação; de
expressão; de associação e de reunião;
liberdade e segurança.
Valores Éticos
Responsabilidade: quem ofender com dolo ou
mera culpa o direito de outrem é obrigado a
indemnizar.

Responsabilidade é igual num adulto e nas


crianças? Não.
Valores Éticos
 Integridade: a qualidade de alguém ou algo
a ser íntegre, de conduta reta, pessoa de
honra, ética, educada, brioso, cuja natureza
de ação nos dá uma imagem de inocência,
pureza, inocência ou castidade o que é
íntegro, é justo e perfeito, é puro puro de
alma e espírito.
Valores Éticos
:São exemplos de integridade moral e
corporal: a vida íntegra, a integridade física,
dos bens sociais e individuais, integridade
da honra e da fama, a integridade da
intimidade pessoal, do nome, da imagem e
dos sentimentos.
Valores Éticos ( lista …)
Obediência Longânime Despreendimento/
Simplicidade
Docilidade Sacrificio

Respeito Pontualidade Paz Vontade Liderança


Honestidade Fortaleza Perseverança Generosidade Liberdade
Superação Perdão Flexibilidade Solidariedade Decência
Gratidão Honestidade Patriotismo Felicidade Simplicidade
Sociabilidade Paciência Experiência Sobriedade Lealdade

Ordem Empatia Sinceridade Otimismo Conselho


Sinceridade Objetividade Ecologia Confiança Serenidade
Valores Éticos

Os valores éticos demonstram a


personalidade do individuo, uma imagem
positiva ou negativa de si próprio, como
consequência de sua conduta, que se pode
apreciar pelas suas convicções,
sentimentos e interesses que possui;
Valores Éticos
 valores éticos podem ser relativos em
virtude do ponto de vista que possui cada
pessoa ;
 podem ser absolutos, em virtude de que
é visto como um hábito ou costume
praticado por toda a sociedade.
Ética e responsabilidade
social e ambiental

A responsabilidade social e
ambiental é a atitude recomendada
a todos os cidadãos em relação à
sociedade em que vivem e ao meio
ambiente onde habitam.
Ética e responsabilidade
social e ambiental

A vida humana, maior estágio de


desenvolvimento da nossa civilização,
precisa ser mantida e para isso foram
desenvolvidos os pactos éticos e
legais.
Ética e responsabilidade
social e ambiental
 Conferência de Estocolmo (1972)A
Conferência das Nações Unidas sobre o
Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano
foi o primeiro grande encontro internacional
(113 países) com representantes de
diversas nações para discutir os problemas
ambientais.
 (...)
Ética e responsabilidade
social e ambiental
Acordo de Paris é um tratado
no âmbito das medidas de
redução de emissão de dióxido
de carbono a partir de 2020.
Ética e responsabilidade
social e ambiental

Essas relações são reguladas pelos


instrumentos legais e éticos, criados pelos
seres humanos ao longo da sua história, para
que se estabeleçam limites e padrões culturais
aceitáveis num convívio em sociedade.
Ética e responsabilidade
social e ambiental

O aquecimento global é real e não um mito, e


é directamente causado pela actividade
humana. As consequências são devastadoras
também para os humanos, mas não só, das
catástrofes naturais à poluição, das secas e
incêndios às tempestades e dilúvios, passando
por conflitos e guerras com outras
repercussões.
Ética e responsabilidade
social e ambiental

As principais causas para o aquecimento


global são já bem conhecidas: combustíveis
fósseis, desflorestação para criação de gado
ou produção de óleo de palma, entre outros,
complexos industriais, e enfim, tudo o que
produza metano e dióxido de carbono que
depois polui a atmosfera e o ar que
respiramos.
Ética e responsabilidade
social e ambiental

O Oceano Árctico está a desaparecer. Entre


1900 e 1980, a extensão atingia em Setembro
8,5 milhões de metros quadrados. Hoje em
dia está a menos de 5 milhões. Outros locais
com gelo estão também a desaparecer. Prevê-
se que em 2014 consigamos navegar pelo
Pólo Norte no Verão se assim continuar o
degelo
Ética e responsabilidade
social e ambiental

O degelo vai aumentar ainda mais a


temperatura global e causar mais dilúvios
noutras partes do mundo.
Ética e responsabilidade
social e ambiental

A maior parte das personalidades que nega as


alterações climáticas e que recusa reconhecer
o impacto da actividade humana no
aquecimento global tem os bolsos cheios com
dinheiro proveniente da produção de
combustíveis fósseis e está a atrasar a solução
do problema numa altura crucial para que ele
se resolva.
Ética e responsabilidade
social e ambiental

Personalidades mundialmente reconhecidas


que acreditam que o problema é real,
entrevistadas neste documentário por
DiCaprio : Elon Musk, John Kerry, Ban Ki-
Moon, Barack Obama e Papa Francisco.
Ética e responsabilidade
social e ambiental

As populações mais pobres são as que mais


sofrem actualmente com o impacto das
alterações climáticas, em países como a China
e a Índia, onde há secas e dilúvios, poluição
atmosférica, níveis altos de toxicidade da
água, entre outros.
Ética e responsabilidade
social e ambiental

Os oceanos absorvem mais de um quarto do


dióxido de carbono que produzimos todos os
anos, o que altera a química da água,
tornando-a ácida. A acidez do oceano
aumentou em 30% desde 1700 e prevê-se
que duplique até ao final deste século, uma
alteração 10 vezes maior do que nos últimos
50 milhões de anos.
Ética e responsabilidade
social e ambiental

A solução passa pelo aumento do consumo de


energias renováveis, restauração das
florestas, criação de impostos para produtoras
de combustíveis fósseis e eliminação de
subsídios para este tipo de energia.
Ética e responsabilidade
social e ambiental

A nível individual, a melhor forma de prevenir


e reverter as alterações climáticas passa pelas
escolhas de consumo que fazemos e mudança
de hábitos alimentares, reduzir o desperdício
e o lixo, e votar em partidos políticos que
mantêm nas suas agendas soluções para as
alterações climáticas.
Como saber o que correto?
 Referência aos valores universais;
 Deveres consagrados na ordem jurídica
( Leis, Código do Trabalho Códigos
deontológicos, Acordos internacionais );
 “O ser” – modo de agir – deve coincidir
com o “dever ser”.
 Sempre por referência ao “ethos”
Casos Limite
 Filme : “Aristides Sousa Mendes”;
 Filme: “Ato de coragem”;
 Filme : “Million Dollar Baby”;

Outras situações:
 Caso do alpinista que corta a corda do

colega para salvar a sua vida;


Fontes de direito
( Hierarquia da normas jurídicas)
PRINCIPIOS
FUNDAMENTAIS DE
DIREITO

C.R.P.

LEI = Decreto-lei

Decreto Regulamentares

Portaria

Normas corporativas
SUJEITOS DA RELAÇÃO JURÍDICA DE TRABALHO

 Os sujeitos clássicos da relação jurídica de


trabalho são o trabalhador e a entidade
patronal.
EXECUÇÃO DO CONTRATO
DE TRABALHO

As partes do contrato de trabalho chamam ao teatro da


vida laboral, o que foi assumido no consenso e
assumem os papéis com que se comprometeram.

Assim o período de execução do contrato compreende


todo o período de vigência do contrato desde a data
de início das funções até à data de cessação do
contrato.
NOÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO

 “Contrato de trabalho é aquele pelo


qual uma pessoa se obriga, mediante
retribuição, a prestar a sua atividade a
outra ou outras pessoas, sob a
autoridade e direção destas”
FORMA DO CONTRATO ( regra geral)

O contrato de trabalho não está sujeito a


qualquer formalidade, salvo quando a lei
expressamente determinar o contrário
FORMA DO CONTRATO ( exceções )

O princípio da liberdade da forma está afastado é exigida


a forma escrita:
 Contrato-promessa de trabalho;
 Contrato para prestação subordinada de tele-trabalho;
 Contrato de trabalho a termo;
 Contrato de trabalho com trabalhador estrangeiro;
 Contrato de trabalho em comissão de serviço;
 Contrato de trabalho com pluralidade de
empregadores;
 Contrato de trabalho a tempo parcial;
 Contrato de pré-reforma;
 Contrato de cedência ocasional de trabalhadores.
INOBSERVÂNCIA DA FORMA DO CONTRATO

Sempre que a lei não haja previsto


qualquer sanção especial para a
inobservância da forma legalmente
prevista nos apontados casos, segue-se
que, em todos eles, a falta de documento
acarretará a nulidade do contrato ou
cláusula (art.220 do C. Civil).
Direitos, deveres e garantias das
partes
 O empregador e trabalhador devem, no
cumprimento das suas obrigações e no
exercício dos seus direitos, agir de boa
fé.
 Ambos devem ainda colaborar na
obtenção de maior produtividade e
promoção humana, social e profissional
do trabalhador.
Deveres da entidade patronal
 Tratar e respeitar o trabalhador com urbanidade e probidade;
 Pagar-lhe pontualmente a retribuição que, dentro das exigências do bem
comum, seja justa e adequada ao seu trabalho.
 Proporcionar-lhe boas condições de trabalho, tanto do ponto de vista físico,
como moral;
 Contribuir para a elevação do seu nível de produtividade e empregabilidade,
nomeadamente proporcionando-lhe formação profissional adequada a
desenvolver a sua qualificação;
 O empregador deve proporcionar ao trabalhador condições de trabalho que
favoreçam a conciliação da actividade profissional com a vida familiar e pessoal;
 Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em conta a protecção da
segurança e saúde, devendo indemnizá-lo dos prejuízos resultantes de acidentes
de trabalho;
 O empregador deve sempre que celebre contratos de trabalho comunicar ao
serviço com competência inspectiva do Ministério responsável pela área laboral a
adesão a fundo de compensação de trabalho ou mecanismo equivalente;
 Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exerça actividade cuja
regulamentação ou deontologia profissional a exija;
 Possibilitar o exercício de cargos em estruturas representativas dos
trabalhadores;
Deveres da entidade patronal

 Fornecer ao trabalhador a informação e formação adequadas à prevenção de


riscos de acidente e doença;
 Adotar as prescrições legais e convencionais no que se refere à higiene,
segurança e saúde no trabalho.
 Na organização da atividade, o empregador deve observar o princípio geral de
adaptação do trabalho à pessoa, com vista nomeadamente a atenuar o trabalho
monótono ou cadenciado em função do tipo de atividade e as exigências em
matéria de segurança e saúde designadamente no que se refere às pausas
durante o tempo de trabalho;
 Manter atualizado dentro de cada estabelecimento o registo dos trabalhadores
com indicação do nome datas de nascimento e admissão, modalidade de
contrato, categoria, promoções, retribuições, datas de início e termos das férias
e faltas que implicam perda da retribuição ou diminuição de férias Cortesia.
 Retidão.
Deveres da entidade patronal

 Fornecer ao trabalhador a informação e formação adequadas à prevenção de


riscos de acidente e doença;
 Adotar as prescrições legais e convencionais no que se refere à higiene,
segurança e saúde no trabalho.
 Na organização da atividade, o empregador deve observar o princípio geral de
adaptação do trabalho à pessoa, com vista nomeadamente a atenuar o trabalho
monótono ou cadenciado em função do tipo de atividade e as exigências em
matéria de segurança e saúde designadamente no que se refere às pausas
durante o tempo de trabalho;
 Manter atualizado dentro de cada estabelecimento o registo dos trabalhadores
com indicação do nome datas de nascimento e admissão, modalidade de
contrato, categoria, promoções, retribuições, datas de início e termos das férias
e faltas que implicam perda da retribuição ou diminuição de férias.
Deveres do trabalhador

 Respeitar e tratar o empregador, superiores hierárquicos e colegas de trabalho


com urbanidade e probidade;
 Ser assíduo e pontual;
 Realizar o trabalho com zelo e diligência;
 Cumprir as ordens e instruções do empregador;
 Guardar lealdade ao empregador;
 Cuidar da conservação e boa utilização dos bens relacionados com o seu
trabalho;
 Promover ou executar os actos necessários à melhoria da produtividade da
empresa;
 Cooperar para melhoria da segurança e saúde no trabalho, nomeadamente por
intermédio dos representantes dos trabalhadores eleitos para esse fim;
 Cumprir as prescrições legais e ordens dadas pelo empregador, no que se refere
à segurança, higiene e saúde no trabalho.
 Excepto se estas se mostrarem contrárias aos seus direitos e garantias.
Garantias do trabalhador
(É proibido à entidade patronal )

 Opor-se a que o trabalhador exerça os seus direitos;


 Impedir, injustificadamente, a prestação efectiva do trabalho;
 Diminuir a retribuição, salvo nos casos previstos no Código do Trabalho e nos
instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho;
 Mudar a categoria do trabalhador, salvo nos casos previstos no Código do
Trabalho;
 Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, salvo nos casos previstos
no Código do Trabalho e nos instrumentos de regulamentação colectiva de
trabalho, ou então quando haja acordo;
 Ceder trabalhadores para utilização de terceiros que sobre esses trabalhadores
exerçam os poderes de autoridade e direção próprios do empregador;
 Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar serviços fornecidos pelo
empregador ou por outra pessoa por ele indicada;
 Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refeitórios, economatos ou
outros estabelecimentos diretamente relacionados com o trabalho, para
fornecimento de bens ou prestação de serviços aos trabalhadores;
 Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mesmo com o seu acordo,
com o objectivo de o prejudicar em direitos ou garantias decorrentes da
antiguidade.
A violação destas garantias constitui contraordenação muito grave (art.

Você também pode gostar