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Ideal de beleza

pelo mundo
Ano letivo 2020/2021

Disciplina de Sociologia
António Pires; Francisco Monteiro; Inês Monteiro; Joana Pinto_12º2

Externato Marista de Lisboa


Professora Maria Irene Moreira
Tópicos a abordar

● Introdução

● Desenvolvimento
○ Conceito de beleza-subjetividade;
○ Conceito de cultura- mentefactos, sociofactos, artefactos;
o Representação da beleza/ Padrões de beleza nas várias culturas;
o Representatividade das culturas;
● Diversidade cultural;
● Etnocentrismo cultural;
o Tribos- elementos materiais e imateriais (significados)
• Mursi;
• Himbas;
• Yanomami;
• Tribo Karo;
• Maoris;
• Ba’Aka;
• Tribo Me’en;
• Tribos Daasanach;
• Surma

• Interpretações

● Curiosidades;

● Conclusão;

● Fontes

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Ideal de beleza pelo mundo
Sociologia Ano letivo 2020/2021
Introdução

Neste trabalho vamos abordar os ideais de beleza no mundo. Começaremos


por apresentar o conceito de cultura e o conceito de beleza, e, em seguida, os
conceitos de diversidade, etnocentrismo e diversidade das culturas. Iremos também
apresentar várias culturas, salientando os seus elementos materiais e imateriais e,
posteriormente, os seus significados. Posto isto, iremos evidenciar o contraste entre
os ideais de beleza no mundo desenvolvido e subdesenvolvido. Por fim, iremos redigir
uma conclusão.
Este trabalho tem como objetivo principal enfatizar a subjetividade inerente ao
conceito de beleza, que varia de cultura para cultura. Deste modo, conseguiremos
compreender as razões pelas quais os ideais de beleza são tão distintos por todo o
mundo, relacionando estas diferenças com a cultura.

Desenvolvimento

• Conceitos e contextualização

Conceito de beleza-subjetividade; interpretação

O conceito de beleza é algo bastante subjetivo, e caracterizado pela relatividade


(espaço e tempo). Deste modo é possível interpretar este tema segundo análises
variadas e perspetivas diversas, por vezes até conflituantes.

Na Grécia antiga, algo considerado “belo” era bom e justo.


Pitágoras foi um matemático que contribuiu para o estabelecimento da visão estético-
matemática do universo, em que o belo é algo proporcional e simétrico.

No Renascimento, a beleza passou a ser vista como a harmonia e proporção


das partes de um corpo, baseando-se na busca da perfeição.

Deste modo, é possível concluir que o conceito de beleza não é estanque,


estando sujeito a constantes mudanças e formas de interpretação. Concretamente,
algo belo para um indivíduo pode não o ser para outro. Qualquer tentativa de
generalização pode ser vista como um atentado a outra perspetiva.

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Conceito de cultura: mentefactos, sociofactos, artefactos

O que é cultura?

O conceito de cultura é um conceito polissémico. Contudo, pode ser entendido


como o conjunto de elementos (crenças, valores, normas e tudo aquilo que o homem
acrescenta à natureza), que caracterizam a forma como a comunidade resolve os
seus problemas no quotidiano, variando no tempo e no espaço. Sociologicamente, é
um conceito que abrange todos os tipos de atividade humana, bem como todos os
elementos que caracterizam a sociedade (materiais e imateriais).

“A cultura é tudo aquilo que é socialmente aprendido e partilhado pelos


membros de um grupo social ou sociedade”- Mesquitela Lima.

A cultura não é um conceito estático, pelo contrário é dinâmico. Neste sentido,


é possível destacar três níveis de interação do homem com o mundo que o rodeia:

● Em primeiro lugar, o homem produz cultura através da transformação dos


materiais em utensílios. Produção de artefatos, (elementos materiais);
● O segundo plano corresponde à relação estabelecida com outros membros da
sociedade. Esta relação é caracterizada pelo estabelecimento de regras de
conduta social, normas coercitivas e instituições. Estes elementos de cultura
são designados sociofactos e podem ser materiais ou imateriais;
● Quanto ao terceiro plano, este corresponde à representação teórica (filosofia)
e à representação simbólica (mitos). É designado de mentefacto, é um
elemento imaterial.

Representação da beleza/ Padrões de beleza nas várias culturas

Por todo o mundo existem padrões de beleza muito distintos e estas diferenças
estão diretamente relacionadas com a cultura.
Por padrão de beleza entende-se a compreensão do que é belo de acordo com
os parâmetros e ideais de uma determinada sociedade. Ou seja, com base nos
aspetos culturais de uma sociedade, é determinado aquilo que é ou não agradável e
bonito e que deve ou não ser valorizado no contexto social.
Assim, algo que é considerado extremamente belo numa sociedade pode não
o ser noutra. Um padrão de beleza é determinado pela própria cultura,
manifestando-se através de aspetos materiais e não materiais.
Isto acontece porque é através de elementos materiais que a beleza se
alcança, como por exemplo a utilização de ornamentos em bijuteria. Por outro lado, a
beleza vai muito para além deste visual, visto que a estes elementos físicos são
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atribuídos significados específicos que diferem de cultura para cultura, podendo estar
ligados à dimensão divina, que os tornam especiais e com significado, como é o caso
dos mentefactos.
A representação da beleza é, na maioria das vezes, expressa através do
próprio corpo, que é ornamentado com elementos materiais que permitem alcançar o
ideal de beleza.

Representatividade das culturas:

● Etnocentrismo cultural
● Diversidade cultural

O etnocentrismo cultural é a sobrevalorização da própria cultura relativamente às


restantes, ou seja, é uma visão do mundo em que a cultura em questão é vista como
o centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos valores, dos
modelos e das definições dessa mesma cultura.
Para pôr fim a este fenómeno é necessário compreender que a origem de cada
cultura vem de um longo processo de adaptação que o Homem tem ao meio ambiente
em que se encontra.
Para além disso, em diferentes épocas e locais, as comunidades resolvem os
desafios e problemas que lhes são postos à frente, cada qual encontra os seus
mecanismos que se melhor adaptam à sua realidade.
Assim, surge o conceito de diversidade cultural, que se refere à existência de
culturas bastante contrastantes por todo o mundo.
É por isso necessário aceitar a realidade da diversidade para poder combater
o etnocentrismo cultural.

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Tribos: Representação social do corpo

Mursi, Etiópia

O povo Mursi, mais conhecido como Murzu é um grupo étnico constituído por
cerca de 5 a 10 mil indivíduos que habitam no sudoeste da Etiópia.

As mulheres Mursi são famosas por usarem um disco no lábio inferior ou nas
suas orelhas, esta perfuração é feita no início da sua puberdade, geralmente aos 9
a 10 anos de idade. Neste processo são removidos também os dentes incisivos
inferiores para favorecer a colocação da placa. Estes alargadores são muito
importantes para este povo, especialmente para as mulheres, uma vez que para além
de ser um símbolo feminino e de beleza, representa a transição para a vida adulta, e
consequentemente, o começo de uma nova vida social e o início da vida reprodutiva,
algo fundamental para esta tribo.

Os homens, por outro lado, andam diariamente armados para mostrarem que
estão sempre aptos e disponíveis para a luta.

Para além disto, é importante destacar a pintura corporal deste grupo. Os


desenhos simbolizam a nobreza e a maioria deles costumam ser o retrato da pele dos
seus animais.

Himbas, Namíbia

Os Himbas é uma tribo antiga de pastores semi-nómadas, constituída por


cerca de 50 mil pessoas. Esta tribo foi vítima de genocídio durante a ocupação alemã,
no inicio do século XX, habitando o norte da Namíbia e parte da Angola.
Os homens são circuncidados antes da puberdade e casam-se entre os 13 e
os 17 anos. No entanto, mais tarde podem ter mais do que uma esposa.
As raparigas usam duas tranças para a frente, quando crescem colocam-nas
para trás e cobrem-nas com Otjize, que é uma mistura de gordura amanteigada e
ocre. As mulheres raramente lavam-se com água, por isso, utilizam esta mistura para
proteger e limpar a pele. Esta mistura confere aos Mursi a cor vermelha, característica
da sua pele.
A utilização do “Otjize” representa a diferença dos papéis sociais das mulheres
e dos homens. Para além disso, simboliza a vida, dado que a cor velha desta mistura,
representa o sangue e terra.
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Yanomami

Os Yanomami são uma tribo localizada no norte da floresta tropical da


Amazónia. A principal característica identificativa dos Yanomami é a utilização de
palitos espetados na cara.
As mulheres Yanomami utilizam palitos de madeira espetados nos seus rostos
e realizam pinturas e perfurações corporais como elementos distintivos de beleza.
Estas começam a usar os palitos na cara quando aparece a primeira
menstruação. Durante essa primeira semana, estão proibidas de ver rapazes e de
comer, sendo que os palitos funcionam como meio para eviatr a tentação de comer.
Contudo, também é possível interpretar a utilização dos palitos como
simbolismo da transformação de criança para mulher.

Tribo Karo

A Tribo Karo habita o vale do rio Omo, no sul da Etiópia, partilhando esta
região com pouco mais de uma dúzia de etnias diferentes. Estas tribos vivem tão
isoladas que representam alguns dos últimos povos nativos africanos e praticamente
não apresentam qualquer influência da cultura ocidental. Têm idiomas próprios,
vestuário tradicional feito artesanalmente com recurso a materiais animais, sobretudo
com couro de cabra. Para além disso, seguem também rituais ancestrais próprios.
Tal como em qualquer organização humana, existe um ideal de beleza
estabelecido na etnia Karo. Assim, o corpo pintado dos homens e o corte de cabelo
específico das mulheres são marcas próprias da tribo.
Os homens pintam o tronco de branco e os desenhos são totalmente
individuais, não seguindo nenhum padrão em particular. Nesta tribo as pinturas não
assumem um caráter simbólico, representando simplesmente a vida quotidiana dos
elementos da Tribo.

Pode ser utilizada qualquer cor, sendo o branco da argila a mais comum.
Contudo, podem usar o pigmento vermelho do ferro, o negro do carvão ou o ocre da
terra. Segundo os ideais e valores da tribo, pintar o corpo é um jogo, faz parte do
prazer de ser diferente e de se destacar como algo belo.

Os cabelos das mulheres Karo são tratados com uma pasta vermelha, que é
uma mistura de manteiga animal e pigmento mineral. Esta pasta simboliza a vida,
uma vez que o vermelho é, como já referimos anteriormente, a cor do sangue e da
terra. Os penteados são bastante semelhantes entre todas, visto que os cabelos são

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mantidos curtos, com apenas um ou dois centímetros de altura. Para além disso, com
a ajuda de um palito, os cabelos são enrolados para formar pequenos cachos
vermelhos, devido à pigmentação da pasta utilizada. O penteado cobre apenas o topo
do crânio e parece uma peruca, cheia de pequenas parcelas de cabelo em forma de
esferas.

Para além da transformação física de alguns elementos do corpo, a


diversidade de colares, pulseiras, brincos, argolas ou outros elementos decorativos é
uma característica muito presente nesta tribo.

Através do estudo e compreensão destes ideais de beleza da tribo Karo, é


possível perceber que os integrantes da tribo utilizam o corpo para expressar a
beleza, enfeitando-o para serem diferentes e se destacarem dos elementos de outras
tribos vizinhas.

Maoris, Nova Zelândia:

Os Maoris habitam a Nova Zelândia e têm um idioma próprio, Reo Māori, sendo
que maori significa “normal”, com o intuito de estabelecer a diferença entre os meros
mortais e os deuses e espíritos, de acordo com os mitos destes nativos. Os elementos
desta etnia distinguem-se pelo uso de tatuagens na face, que são conhecidas como
“moko”.

A tatuagem facial é a que tem mais impacto e funciona como uma característica
identificativa dos membros da tribo. Segundo a tradição deste povo, quanto mais
importância na comunidade um membro tiver, mais espaço do seu rosto deve ser
ocupado com as tatuagens. Por isso, estas marcas atuam como índices de
hierarquização social dentro da própria comunidade, simbolizando o poder.

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Ba’Aka

Esta tribo já existe há cerca de quatro mil anos, vive escondida no centro da
floresta do Parque Nacional de Dazngha-Sangha, localizado na República-Centro
Africana.
Esta tribo semi-nomáda apresenta um conhecimento extraordinário sobre a
área onde vive e todos os seus elementos apresentam tatuagens. Não obstante, as
mulheres têm uma forma particular de marcarem o rosto, utilizam facas para cortar a
própria carne e esfregam-na numa folha característica da floresta, que torna a pele
verde, azul, ou preta. Esta prática simboliza correlação com a natureza.
Para além disso, é maioritariamente conhecida por morder pedaços de
madeira, criando uma forma de dentição semelhante aos dentes de tubarão. Este
procedimento é realizado por todos os membros a partir dos nove anos, e é
considerado um elemento de beleza. Antigamente, todos aqueles que não se
submetessem ao sofrimento deste procedimento, não se poderiam casar, uma vez
que, para esta tribo, esta prática é um símbolo da coragem e de tolerância à dor.

Me’en

Esta tribo habita a região de Bodi, na Etiópia, e é conhecida principalmente por


considerar os homens mais gordos como heróis, para as crianças desta tribo ser
gordo é algo belo.
Os Me’en têm um costume designado de “Cerimónia do Ka’el”, que acontece
em julho e cujo objetivo é engordar o mais possível. Todas as famílias, seis meses
antes da cerimónia, inscrevem um homem solteiro neste concurso. Nas semanas
antes da eleição, todos os candidatos passam por uma dieta de engorda, baseada,
essencialmente, em sangue e leite de vaca. Como vivem numa região de
temperaturas elevadas, os candidatos têm de ingerir cerca de 2 litros de leite e
sangue, antes que o produto se solidifique. Durante este período de tempo, o
participante fica completamente isolado, contudo os alimentos são levados por
mulheres da tribo.
Após a eleição do homem mais gordo, aproxima-se o final da cerimónia, que
termina com a morte de uma vaca, utilizando uma pedra sagrada. Em seguida, os
anciãos da tribo avaliam o sangue da vaca, de modo, a perceber se o futuro irá ser
brilhante ou não.
Depois da cerimónia, os participantes regressam às suas dietas habituais e
acabam por emagrecer. contudo, não deixam de ser vistos como heróis da tribo, dado
que a gordura representa a força e o poder de cada um.
Posteriormente, outra geração será escolhida e este ciclo continuará indefinidamente.

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Tribo Daasanach

Esta é uma tribo da Etiópia, Quénia e Sudão. Nos últimos 50 anos, perdeu a
maior parte das suas terras e vive atualmente perto do rio Omo, dependendo da
agricultura.
Os Daasanach aproveitam o lixo urbano: caricas, relógios partidos, parafusos,
fivelas… E transformam-nos em acessórios.
Contudo, a utilização destes acessórios varia conforme o género e idade. As
crianças utilizam os acessórios mais simples, enquanto que os mais velhos utilizam
acessórios mais complexos e pesados. Os homens, ao contrário das mulheres,
apenas podem usar perucas feitas de caricas antes de se casarem.
Para esta tribo, estes acessórios são esteticamente belos e são uma forma de
expressar a sua alegria e gratidão pela vida que lhes foi concedida.

Surmas

Os Surmas são um povo sedentário pastoril que vive no sudoeste da Etiópia,


na margem ocidental do rio Omo.
As mulheres desta tribo, têm como costume o uso de discos de madeira no
lábio inferior, sendo conhecidas como as mulheres detentoras das maiores bocas do
mundo.
Em ocasiões festivas, também costumam pintar os corpos, um hábito de
representação social do corpo que simboliza beleza e alegria para muitas etnias.
O tamanho do disco é proporcional à grandeza do dote que a família da noiva
pode pagar ao noivo. Ou seja, as noivas com o maior dote utilizam o maior disco.
As mulheres só o podem tirar quando os homens não estão por perto e para
os Surma, quanto maior for o disco, mais beleza representa. Tal como os Mursi, com
o objetivo de facilitar o uso do disco labial, são retirados dois dentes frontais inferiores.
Nos mais idosos, o tamanho do ornamento é um sinal de importância
económica e social.
O lábio é cortado pela primeira vez entre os 15 e os 18 anos de idade, com um
diâmetro de cerca de 20 milímetros e é inserida uma peça de madeira, após 2 ou 3
semanas, esta é substituída por uma nova peça de 40 milímetros de diâmetro, que
será seu primeiro disco feito em argila. Cada mulher produz artesanalmente sua
própria peça, e isso é motivo de orgulho.
Algumas mulheres chegam a usar pratos entre 80 milímetros a 160 milímetros,
porém após o casamento muitas interrompem o uso, deixando o lábio retrair.

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Interpretações

Com o desenvolvimento deste trabalho foi-nos possível compreender que o


conceito de ideal de beleza é algo muito subjetivo e que deve ser interpretado sem
qualquer tipo de preconceito, visto que só sendo imparciais e não tecendo quaisquer
juízos de valor a priori acerca daquilo que é a beleza é que poderemos compreender
os significados e propósitos de cada elemento cultural transmissor de beleza para
cada cultura.

De facto, em cada uma das culturas apresentadas foram dados a conhecer


inúmeros ideais de beleza distintos com significados e simbolismos próprios, que
sustentam a ideia de que a beleza é algo subjetivo.

Curiosidades

● Na tribo Ba’Aka, se um homem quiser pedir uma mulher em casamento, deve


oferecer aos pais da futura esposa um porco do rio Vermelho;
● Durante as guerras entre os europeus e as tribos, as cabeças decapitadas
dos maoris, repletas de tatuagens, eram objeto de troca por armas de fogo;
● A principal comida das tribos Himbas é o mingau, feito de milho ou farinha de
mahangu, em raras ocasiões, comem carne;
● A tribo Himbas acredita num deus chamado Mukuru e rituais ligados ao fogo,
que é considerado como uma conexão entre o mundo dos vivos e dos
mortos;

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Conclusão

Através deste trabalho foi-nos possível contactar com uma enorme


diversidade de culturas e costumes que nos podem parecer peculiares mas que têm
uma razão de ser.
Os significados destes hábitos variam entre as várias tribos e etnias e são
traços marcantes da sua identidade cultural.

Desta forma, percebemos que o ideal de beleza é algo muito subjetivo e,


para muitas destas culturas é aquilo que as destaca e distingue entre tantas outras.

Em suma, após a realização deste trabalho percebemos o que é o ideal de


beleza e de forma este se pode integrar na nossa realidade, na medida em que,
para termos uma melhor compreensão de outras culturas, é necessário deixar de
lado o preconceito e perceber que cada elemento cultural, inclusive os elementos de
beleza, têm um simbolismo associado.

Fontes

● TRIBO MURSI - WORLD GEOMETRIC


● tribo, África, etnia, Etiópia, karo | Pikist
● A tribo da Etiópia que usa lixo urbano como adorno | Update or Die!
● A tribo africana que recicla lixo e transforma-o em acessórios - The Greenest
Post
● https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Yanomami
● Maoris - povo da Nova Zelândia - InfoEscola
● Nesta tribo da Etiópia os homens barrigudos são referenciados como heróis |
Hypeness – Inovação e criatividade para todos.
● As 3 tribos mais exóticas da Etiópia | Casal Nômade (casalnomade.com)
● Tribo Surma - 997 Palavras | Monografías Plus (monografias.com)
● Tribo etíope recicla descartes do mundo moderno em acessórios de moda -
MDig
● A tribo da Etiópia que usa lixo urbano como adorno | Update or Die!
● Cultura – Tribo Surma | Antropologia Sócio-Cultural (wordpress.com)

● ANDRADE, Ana Bela; MOINHOS, Rosa (julho 2020_4ª edição). Sociologia


12ºano. Lisboa: Plátano Editora.

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