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Homem e Sociedade
formas de pensar;
arte de um povo.
A cultura pode ser estudada por meio da ciência
Antropologia
É a forma das coisas que as pessoas têm em sua mente, seus modelos de
percebê-las, de relacioná-las ou de interpretá-las.
A cultura é composta de muitos atos
Dessa forma,
um povo consegue dar sentido à sua existência.
Os bens materiais são utilizados de acordo com os valores: é bom sair de casa
quando chove? É bom usar roupa leve no verão?
O fato de que em cada lugar exista uma cultura diferente não é algo que tenha
que ser solucionado.
Nenhum povo pode repetir a história dos outros como se fosse uma receita.
Mesmo boas ideias que são transportadas para outras culturas precisam
de adaptação.
Por exemplo, tomar banho era um hábito dos índios. Com os séculos,
os portugueses assumiram este hábito.
A diversidade cultural é expressa por meio dos idiomas, dos costumes, como a
culinária, e dos valores sociais.
Cada cultura assume os valores que permitem que uma sociedade conviva
melhor entre si e com o meio ambiente.
A cultura é expressa pela comunicação
Língua, conceitos, valores, ideias, crenças, tudo o que faz parte da cultura
humana é baseado em símbolos.
O que é um símbolo?
Nós convencionamos que a palavra flor simboliza uma
coisa que encontramos na natureza e que é uma parte
do organismo de algumas plantas.
A palavra flor não é a “coisa real” que existe na natureza.
É um som que representa essa realidade.
Esse é um primeiro passo para entendermos o processo
de simbolização.
A arte é o conjunto de representações simbólicas
Retiramos todas as coisas de seus contextos originais, que não podem ser
reproduzidos em toda a sua riqueza e complexidade, e escolhemos alguns de
seus aspectos a serem ressaltados.
O que torna possível essa educação para agir de acordo com as regras
de uma sociedade é a socialização.
Para isso, é necessário adotarmos uma lógica que pressupõe uma forma de
controle do grupo sobre os indivíduos.
Esse controle se dá por meio da aplicação das normas e dos valores sociais.
Valores e regras
Os valores são responsáveis por noções coletivas que possibilitam aos indivíduos
considerar/julgar as atitudes dos outros como “boas” ou “ruins”, “certas” ou
“erradas”, “justas” ou “injustas”.
Existem vários níveis de “vigilância” que a sociedade cria para zelar pelo
cumprimento dos valores e normas.
As regras são a garantia do grupo social de que cada um de nós tome atitudes,
na maior parte do tempo, de acordo com a convenção e não com
os impulsos pessoais.
Quando essa reação ao diferente faz com que as pessoas julguem a sua própria
cultura superior à outra, chamamos de etnocentrismo.
Esse outro pode ser alguém que não fala minha língua, que não se veste como
eu, mas também pode ser alguém que compartilha muitos hábitos semelhantes
aos meus e outros nem tanto.
Cada povo, uma cultura; cada cultura, uma sentença
Essa capacidade nos torna pessoas mais flexíveis e mais criativas em soluções,
pois ampliamos nosso universo de visão do mundo, saindo da própria “casca”.
Quando somos capazes de avaliar uma cultura alheia sem utilizar o tempo todo a
nossa própria cultura como parâmetro de comparação, estamos relativizando.
Um índio brasileiro trabalha em média três horas diárias e não frequenta a escola.
Ele não precisa se preocupar com sua qualidade de vida, pois todos em uma tribo
possuem exatamente o mesmo nível econômico.
Sua qualificação para o trabalho se dá durante seus contatos com indivíduos mais
experientes e as crianças participam com os adultos de todas as atividades,
sendo submetidas desde cedo às estratégias de sua cultura para sobreviver.
Cada povo, uma cultura; cada cultura, uma sentença
Assim, não podemos generalizar nossas comparações, não podemos julgar com
preconceitos, ou seja, antes de conhecer e ponderar as implicações e os
aspectos de cada traço de uma cultura, como sua tecnologia, seu conhecimento,
suas leis ou suas crenças. Isso é relativizar, analisar cada aspecto de uma cultura
de acordo com seu próprio contexto.
Cada povo, uma cultura; cada cultura, uma sentença
Não existe uma objetividade total na forma como o ser humano observa,
apreende e conceitua o mundo.