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MESTRADO EM

SEGURANÇA E HIGIENE
NO TRABALHO

DOCENTE:
PROFESSOR DOUTOR
MIGUEL CORTICEIRO
NEVES

DISCENTES:
FA B I A N O S I M EÃO
GILBERTO FERREIRA
•FMECA: Failure Mode Effects and Criticality
Analysis – Análise do modo de falha, efeitos e
criticidade.

• Desenvolvida pelo exército americano em


1949 (Procedimento militar US MIL-STD-
1629A), incorporada pela NASA em 1960 e
assimilada pelas indústrias em 1988, sendo
INTRODUÇÃO a automotiva a pioneira nesse processo de
integração.

• Foi desenvolvido com foco na


determinação dos efeitos das falhas de
sistemas e equipamentos, classificação
segundo o seu impacte sobre o sucesso da
missão e sobre as condições de segurança
referentes ao pessoal e aos equipamentos.
• Método Semiquantitativo, pois associa
informações qualitativas, a parâmetros
calculáveis, para a obtenção de dados mais
precisos, objetivos e fiáveis, de modo a
usá-los para as tomadas de decisão.

• Método Indutivo, pois é orientado por


CLASSIFICAÇÃO dados, ligando elementos de uma cadeia
de falhas da seguinte maneira: modos de
falha, efeitos, causas e mecanismos.
Requer dados concretos, para melhor
aplicabilidade, eficiência e eficácia.

• Método Reativo, pois a sua fiabilidade


provém da indução, ou seja, da análise de
casos reais, ou dados concretos.
Particularidades:
• Também pode ser de caráter Dedutivo e
Proativo.

• Dedutivo e Proativo, pela possibilidade do


CLASSIFICAÇÃO método retornar valores em probabilidade
válidos, com base em factos, mas sem
histórico de ocorrências, ou com base num
facto que ainda não ocorreu (suposições).
Desde que os critérios para a análise sejam
preenchidos (ocorrência, deteção e
severidade), o método pode ser aplicado.
FMEA x FMECA

• As fases de desenvolvimento do método de análise (FMEA) são tipicamente


as seguintes:

1.Análise e hierarquização do sistema;


2.Seleção do subsistema a analisar;
3.Estudo funcional e seleção de um estado de funcionamento;
4.Identificação de um modo potencial de falha;
5.Identificação dos efeitos possíveis do modo de falha;
6.Identificação das respetivas causas;
7.Identificação dos métodos de deteção e de prevenção.
FMEA x FMECA

• Para uma FMECA, desenvolvem-se as seguintes fases adicionais:


8. Estimar a gravidade/severidade do modo de falha em estudo (S);

a) A gravidade (Severity - S), é uma avaliação do impacte do efeito do modo de falha sobre
o funcionamento do dispositivo que está a ser analisado. Nessa avaliação, deve ser tida
em conta a gravidade do efeito para a operação seguinte, produto final e cliente.

b) É atribuída uma classificação de gravidade ao efeito de falha, que constitui o chamado


Índice de Gravidade (S). Normalmente é usada uma escala de 1 a 10, em que a
classificação de 1 corresponde a uma gravidade nula ou impercetível e a classificação de
10 reflete a pior possibilidade ao nível de consequências, em que a segurança do
utilizador pode estar em risco.
FMEA x FMECA

• Para uma FMECA, desenvolvem-se as seguintes fases adicionais:


9. Estimar a probabilidade de ocorrência do modo de falha - (O);

a) Esta variável designa a frequência ou probabilidade de aparecimento de cada modo de


falha. Para determinar a probabilidade de aparecimento dos modos de falha, além das
informações publicadas sobre as taxas de falha, deve-se obter dados de ensaios da
duração da vida do componente, taxas de falhas disponíveis em bases de dados, falhas
ocorridas durante a exploração / funcionamento do sistema e falhas em dispositivos
semelhantes.

b) Geralmente, a cotação vai de 1 a 10, sendo que 1 corresponde a uma probabilidade


muito remota da falha acontecer e 10 a uma ocorrência muito frequente da falha.
FMEA x FMECA

• Para uma FMECA, desenvolvem-se as seguintes fases adicionais:


10. Estimar a probabilidade de deteção do modo de falha - (D);

a) O terceiro critério é a medida da probabilidade do procedimento de controlo não


detetar a causa da falha ou o modo de falha, antes de chegar ao cliente. Baseado no
controlo da qualidade implementado em fábrica, a indústria automóvel classifica a
probabilidade do defeito individual de chegar ao cliente numa escala de 1
(probabilidade muito remota, de 0-5% de probabilidade) a 10 (muito alta
probabilidade, de 86 a 100% de probabilidade).

b) Este número está classificado de ordem inversa aos restantes números de gravidade e
de ocorrência: quanto mais elevado é o número de deteção, menos provável é a
deteção.
FMEA x FMECA

• Para uma FMECA, desenvolvem-se as seguintes fases adicionais:


11. Análise da criticidade;

a) Um dos métodos para a determinação quantitativa da criticidade consiste no cálculo


do Número de Risco de Prioridade (RPN - Risk Priority Number). Este número é o
produto dos três fatores calculados, para cada um dos modos de falha potenciais:

• RPN = S x O x D
FMEA x FMECA

• Para uma FMECA, desenvolvem-se as seguintes fases adicionais:


11. Análise da criticidade;

a) Os valores de NPR mais altos serão tratados, em princípio, prioritariamente mas é


necessário fazer uma análise dos valores parciais dos índices.

b) Com o cálculo e análise do RPN e dos índices parciais obtidos, consegue-se quantificar a
amplitude relativa de cada falha e realizar uma ordenação e escalonamento das prioridades
das ações a desenvolver para reduzir ou minimizar os efeitos que certas falhas podem
originar.
FMEA x FMECA

• Para uma FMECA, desenvolvem-se as seguintes fases adicionais:


11. Análise da criticidade;

a) O grau de risco obtém-se através do produto direto dos 3 índices (D, S, O), e a sua valoração,
bem como a hierarquização das medidas a serem implementadas.
São estimadas as probabilidades de
ocorrência das falhas (O);
Na FMECA, a equipa
de estudo classifica
cada um dos modos Estimada a capacidade de deteção
de falha identificados das falhas
de acordo com a sua
criticidade. Estimada a severidade e/ou
OBTENÇÃO DE consequência das falhas.
RESULTADOS
Índice de criticidade do modo (1);

Várias possibilidades. Nível do risco (2);


Os métodos correntes
incluem:
Número de prioridade do risco (3).
• (1)

O Índice de Criticidade (IC) pode ser definido


OBTENÇÃO DE como: Probabilidade do efeito da falha × Taxa de
falha do modo/equipamento × Tempo de
RESULTADOS funcionamento do sistema. (Tem por base a
produtividade e os custos da produção,
relativamente ao tempo).
• (2)

Nível do Risco (NR) considera a probabilidade


de ocorrência de uma falha e a consequência ou
severidade desta para o conjunto ou para o
sistema.
OBTENÇÃO DE Pode ser definido pelo produto: Probabilidade
RESULTADOS de Ocorrência da Falha (O) x Consequências da
Falha/Severidade da Falha (S) => (O x S = NR).
O NR indica através de valores e categorias
previamente definidas, por escala ordinal, como
as falhas devem ser tratadas com maior ou
menor rigor, de maneira geral.
• (3)

O Nível de Prioridade do Risco (RPN) é uma


OBTENÇÃO DE medida semiquantitativa de criticidade, obtido
RESULTADOS através da combinação da: Probabilidade de
Ocorrência da Falha (O) x Capacidade de
Deteção da Falha/Índice de Deteção (D) x
Consequências da Falha/Severidade da Falha (S)
=> (O x D x S = NPR).
• (3)

A análise da criticidade pode ser feita de duas formas:


1. Com base unicamente nos valores do RPN, cujas
falhas com maior valor atribuído possuem
prioridade para a implementação das medidas de
OBTENÇÃO DE controlo, tal como é feito no modelo com base no
NR.
RESULTADOS 2. Com base nos valores do RPN, considerando
critérios previamente definidos, como pontos
críticos de controlo. Geralmente, adota-se como
critério padrão para ponto crítico de controlo, o
índice de severidade (S). Com isso, a análise crítica
retorna uma lista decrescente, em que a ordem de
prioridade conjuga os valores de RPN e S.
VARIAÇÕES DO
MÉTODO

• FMECA_NR: (O x S)

• FMECA_NPR ou RPN: (O x D x S)

• FMECA_NPR x (S) e outros

• FMEFA
FMECA x MSARAT /
MARAT – ANÁLISE E
DISCUSSÃO
O modelo FMECA a ser considerado para aplicação
do banco de dados MARAT/MSARAT foi um modelo
adaptado do método, em que se tem:
• Formulários de entrada com critérios qualitativos –
FMEA raiz;
RESULTADOS • Parâmetros adicionais característicos do FMECA,
OBTIDOS para análise de criticidade
• Probabilidade de Ocorrência;
• Capacidade de Deteção;
• Severidade;
• Atribuição do Nível de Risco (NR);
• Atribuição do Nível de Prioridade do Risco (RPN).
• Atribuição do Nível de Prioridade do Risco
conjugado com os índices de Severidade.
Por meio da conjugação dos parâmetros, foram geradas
três listas:

1. Lista de valoração do risco, analisando o Nível de Risco;

2. Lista de valoração do risco, com base no Nível de


Prioridade do Risco;
RESULTADOS
3. Lista de valoração do risco, com base no Nível de
OBTIDOS
Prioridade do Risco, conjugada com o índice de
Severidade;

• Com as listas, pretende-se comparar a posição dos


elementos, em termos de categoria de risco e
evidenciar a diferença na aplicação de três dos
diferentes métodos existentes.
FMECA x MSARAT / MARAT – ANÁLISE E DISCUSSÃO
FMECA_NR
Riscos /
Tarefas Modo de Falha / Perigos Causas Efeitos S O D NR
Consequências
Ascensão e assentamento Elevação e Assentamento Macacos de elevação em Traumatismos
das viaturas com elevadores de viaturas
Queda de objetos
mau estado de conservação corporais diversos
9 8 7 72

Aplicar tinta com pistola de Utilização de equipamentos


jato de tinta de ar comprimido
Explosões Formação de atmosfera explosiva Explosão 10 6 6 60

Sistema de extração insuficiente; Doença


Remover a pintura antiga Utilização de lixas Aspiração de poeiras Utilização inadequada, ou não utilização respiratória 6 8 5 48
de máscara respiratória adequada; pulmonar

Aplicação de ar comprimido Utilização de equipamentos Projeção de partículas Perda de visão


para limpeza de peças de ar comprimido e objetos
Não utilização de EPI's
permanente
6 7 6 42

Manipulação de produtos Absorção de produtos Perda de visão


Trabalhos com solventes
solventes químicos pelos olhos
Não utilização de EPI's
permanente
6 7 6 42
Trabalhos com líquidos Manipulação de líquidos
Sistema de extração inadequado para Queimaduras
combustíveis (gasolina e combustiveis (gasolina e Incêndio
vapores e gases corporais
8 4 2 32
gasóleo) gasóleo)
Sistema de extração insuficiente; Dificuldade
Manipulação de produtos Inalação de produtos
Trabalhos com solventes
solventes químicos
Utilização inadequada, ou não utilização respiratória 7 4 3 28
de máscara respiratória adequada; aguda;
Manipulação de produtos Dermatites de
Trabalhos com solventes
solventes
Absorção Cutânea Utilização de luvas inadequadas
contacto
3 6 4 18
Trabalhos com Utilização de equipamentos Choque elétrico (Baixa Quadro elétrico sem proteção para
equipamentos elétricos e ferramentas elétricas Tensão) sobretensão
Eletrização 3 5 2 15
FMECA x MSARAT / MARAT – ANÁLISE E DISCUSSÃO
FMECA_NPR
Riscos / NPR
Tarefas Modo de Falha / Perigos Causas Efeitos S O D NPR
Consequências Classificação
Ascensão e Macacos de elevação em
Elevação e Assentamento Traumatismos
assentamento das Queda de objetos mau estado de 9 8 7 504 Muito Elevado
de viaturas corporais diversos
viaturas com elevadores conservação

Aplicar tinta com pistola Utilização de equipamentos Formação de atmosfera


Explosões Explosão 10 6 6 360 Muito Elevado
de jato de tinta de ar comprimido explosiva

Aplicação de ar Projeção de
Utilização de equipamentos Perda de visão
comprimido para limpeza partículas e Não utilização de EPI's 6 7 6 252 Muito Elevado
de ar comprimido permanente
de peças objectos
Sistema de extração
Manipulação de produtos Queimaduras
Trabalhos com solventes Incêndio inadequado para vapores 8 4 5 160 Elevado
solventes corporais
e gases
Cervicalgia; Omalgia;
Reparação das chapas Lesões Musculo- Torsão do tronco e
Sobre-esforço físico Toracodorsalgia; 6 6 3 108 Elevado
dos automóveis esqueléticas membros superiores
Lombalgia;
Trabalhos com líquidos Manipulação de líquidos Sistema de extração
Queimaduras
combustíveis (gasolina e combustiveis (gasolina e Incêndio inadequado para vapores 8 4 2 64 Moderado
corporais
gasóleo) gasóleo) e gases
Parque de viaturas sem Traumatismos
Manobrar Viaturas Utilização da viatura Esmagamento 7 3 3 63 Moderado
marcação e organização corporais diversos
Trabalhos com Utilização de equipamentos Choque elétrico Quadro elétrico sem
Eletrização 3 5 2 30 Baixo
equipamentos elétricos e ferramentas elétricas (Baixa Tensão) proteção para sobretensão
FMECA x MSARAT / MARAT – ANÁLISE E DISCUSSÃO
FMECA_NPR Adaptado
Classif.
Modo de Falha / Riscos / NPR
Tarefas Causas Efeitos S O D NPR
Perigos Consequências Adapt.
Adapt.
Aplicar tinta com pistola Utilização de Equip. de Formação de atmosfera Muito
Explosões Explosão 10 6 6 360
de jato de tinta ar comprimido explosiva Elevado

Ascenção e Elevação e
Macacos de elevação em mau Traumatismos Muito
assentamento das Assentamento de Queda de objectos 9 8 7 504
estado de conservação corporais diversos Elevado
viaturas com elevadores viaturas
Trabalhos com Manipulação de Sistema de extração inadequado Queimaduras
Incêndio 8 4 5 160 Elevado
solventes produtos solventes para vapores e gases corporais
Remover a pintura Utilização de Sistema de extração inadequado Queimaduras
Incêndio 8 4 3 96 Moderado
antiga removedores de tintas para poeiras corporais
Parque de viaturas sem Traumatismos
Manobrar Viaturas Utilização da viatura Esmagamento 7 3 3 63 Moderado
marcação e organização corporais diversos
Aplicar tinta Absorção de produtos Perda de visão Muito
Utilização de aditivos Não utilização de EPI's 6 7 6 252
manualmente químicos pelos olhos permanente Elevado
Utilização de Equip. Perda de visão
Polimento com Máquina Projeção de partículas Não utilização de EPI's 6 4 4 96 Moderado
abrasivos permanente
Aplicar cera de Falta de equipamentos Tendinites;
Lesões Musculo-
polimento e polimento Movimentos Repetivos adequados para realização das Tendinoses; 4 4 8 128 Elevado
esqueléticas
manual tarefas Doença Profissional;
Aplicar tinta Dermatites de
Utilização de aditivos Absorção Cutânea Utilização de luvas inadequadas 3 6 4 72 Moderado
manualmente contacto
Remover a pintura Utilização de Equip. choque elétrico (Baixa Quadro elétrico sem proteção
Eletrização 3 5 2 30 Baixo
antiga elétricos Tensão) para sobretensão
Índices de Consequências Taxa de
Severidade Agravamento
(S) do Risco
RESULTADOS Falha não
Primeiros
OBTIDOS 1 tem impacto
Socorros
1
real
Lesão com
Para a conjugação dos Falha perda de
2-3 2
valores de RPN e dos insignificante tempo de
índices de severidade, trabalho
foi considerada a Falha
tabela, que reflete a Lesão grave /
apresenta
taxa de agravamento 4-6 incapacidade 3
incómodo e
do risco, mediante a permanente
insatisfação
severidade. Falha tem
7-8 efeito direto Uma morte
na operação
4
Falha com
Mais do que
9 - 10 impacto real
uma morte
na segurança
FMECA x MSARAT / MARAT – ANÁLISE E DISCUSSÃO
FMECA_NPR x Severidade
NPR Classif. NPR NPR Classif. por
Tarefas Causas Efeitos S O D Agrav.
Adapt. Adapt. Final Severidade
Formação de atmosfera Muito
Aplicar tinta com pistola de jato de tinta
explosiva
Explosão 10 6 6 360 Muito Elevado 4 1440
Elevado
Ascensão e assentamento das viaturas Macacos de elevação em mau Traumatismos Muito
com elevadores estado de conservação corporais diversos
9 8 7 504 Muito Elevado 4 2016
Elevado
Sistema de extração
Queimaduras Muito
Trabalhos com solventes inadequado para vapores e
corporais
8 4 5 160 Elevado 4 640
gases Elevado
Sistema de extração Queimaduras Muito
Remover a pintura antiga
inadequado para poeiras corporais
8 4 3 96 Moderado 4 384
Elevado
Parque de viaturas sem Traumatismos Muito
Manobrar Viaturas
marcação e organização corporais diversos
7 3 3 63 Moderado 4 252
Elevado
Perda de visão Muito
Aplicar tinta manualmente Não utilização de EPI's
permanente
6 7 6 252 Muito Elevado 3 756
Elevado
Sistema de extração
insuficiente; Utilização
Doença respiratória Muito
Polimento com Máquina inadequada, ou não utilização
pulmonar
6 8 5 240 Muito Elevado 3 720
de máscara respiratória Elevado
adequada;
Traumatismos Muito
Reparação das chapas dos automóveis Ferramentas sem proteções
corporais diversos
6 6 6 216 Muito Elevado 3 648
Elevado
Trabalhos com líquidos combustíveis Perda de visão Muito
(gasolina e gasóleo)
Não utilização de EPI's
permanente
6 5 5 150 Elevado 3 450
Elevado
Traumatismos Muito
Reparação das chapas dos automóveis Ferramentas sem proteções
corporais diversos
6 6 3 108 Elevado 3 324
Elevado
FMECA x MSARAT / MARAT – ANÁLISE E DISCUSSÃO
FMECA_NPR x Severidade
NPR Classif. NPR NPR Classif. por
Tarefas Causas Efeitos S O D Agrav.
Adapt. Adapt. Final Severidade
Perda de visão Muito
Polimento com Máquina Não utilização de EPI's
permanente
6 4 4 96 Moderado 3 288
Elevado
Falta de equipamentos Tendinites;
Aplicar cera de polimento e polimento Muito
manual
adequados para realização das Tendinoses; 4 4 8 128 Elevado 3 384
tarefas Doença Profissional; Elevado
Cervicalgia;
Entrada em ambientes abaixo do nível do
Torsão do tronco e membros Omalgia; Muito
solo, para verificação da parte de baixo
superiores Toracodorsalgia;
4 6 3 72 Moderado 3 216
dos automóveis Elevado
Lombalgia;
Quadro elétrico sem proteção
Trabalhos com equipamentos elétricos
para sobretensão
Eletrização 3 5 2 30 Baixo 2 60 Moderado

Entrada em ambientes abaixo do nível do


Traumatismos
solo, para verificação da parte de baixo Não utilização de EPI's
corporais diversos
3 3 2 18 Baixo 2 36 Baixo
dos automóveis

Equipamentos sem proteção


anticorte;
Cortes diversos, e
Proteções removidas pelo
Aplicar película nos vidros
operador; Utilização de
perfurações, nos 2 4 4 32 Baixo 2 64 Moderado
membros superiores
equipamentos inadequados para
a tarefa;
FMECA x MSARAT / MARAT – ANÁLISE E DISCUSSÃO
Comparação dos Índices
NPR NPR Classificação Classificação
Tarefas S O D NR NPR Agravante NPR Final
Classificação Adaptado NPR Adaptado por Severidade
Aplicar tinta com pistola de jato de tinta 10 6 6 60 360 Muito Elevado 360 Muito Elevado 4 1440 Muito Elevado
Ascensão e assentamento das viaturas com
9 8 7 72 504 Muito Elevado 504 Muito Elevado 4 2016 Muito Elevado
elevadores
Trabalhos com solventes 8 4 5 32 160 Elevado 160 Elevado 4 640 Muito Elevado
Remover a pintura antiga 8 4 3 32 96 Moderado 96 Moderado 4 384 Muito Elevado
Manobrar Viaturas 7 3 3 21 63 Moderado 63 Moderado 4 252 Muito Elevado
Aplicar tinta manualmente 6 7 6 42 252 Muito Elevado 252 Muito Elevado 3 756 Muito Elevado
Polimento com Máquina 6 8 5 48 240 Muito Elevado 240 Muito Elevado 3 720 Muito Elevado

Reparação das chapas dos automóveis 6 6 6 36 216 Muito Elevado 216 Muito Elevado 3 648 Muito Elevado
Trabalhos com líquidos combustíveis (gasolina e
6 5 5 30 150 Elevado 150 Elevado 3 450 Muito Elevado
gasóleo)
Reparação das chapas dos automóveis 6 6 3 36 108 Elevado 108 Elevado 3 324 Muito Elevado
Polimento com Máquina 6 4 4 24 96 Moderado 96 Moderado 3 288 Muito Elevado
Aplicar cera de polimento e polimento manual 4 4 8 16 128 Elevado 128 Elevado 3 384 Muito Elevado

Entrada em ambientes abaixo do nível do solo,


4 6 3 24 72 Moderado 72 Moderado 3 216 Muito Elevado
para verificação da parte de baixo dos automóveis

Trabalhos com equipamentos elétricos 3 5 2 15 30 Baixo 30 Baixo 2 60 Moderado

Entrada em ambientes abaixo do nível do solo,


3 3 2 9 18 Baixo 18 Baixo 2 36 Baixo
para verificação da parte de baixo dos automóveis

Aplicar película nos vidros 2 4 4 8 32 Baixo 32 Baixo 2 64 Moderado


CONCLUSÕES

Comparativo de Nº total de riscos por método


59
60 54
50
43 43
40

30

20
12 13 13
8 8 10
10
7 7 6
1
0
NR NPR NPR Adaptado NPR Severidade

Baixo Moderado Elevado Muito Elevado


CONCLUSÕES

FMECA por NR
• só apresentou atividades com riscos baixos e moderados, sendo que, a maior
parte dessas foram de risco baixo (59 das 71 atividades listadas);

• No contexto global do ambiente em análise, as atividades não requerem grandes


intervenções em matérias de segurança do trabalho, pois os riscos levantados
estão abrangidos pelos critérios de aceitabilidade adotados pela empresa (riscos
baixos e moderados).
CONCLUSÕES

FMECA por NPR


• Já constam atividades com níveis de riscos de categorias superiores,
nomeadamente, riscos elevados e muito elevado, sendo que, a maior parte
delas foi enquadrada na categoria de risco moderado, com 43 atividades, das 71
listadas.
• Surgiram 8 atividades de nível elevado, que requerem medidas de controlo e
intervenção urgentes, e 13 atividades de risco muito elevados, que requerem
ações imediatas, sendo essas (21 no total) as atividades de maior foco em
matéria de segurança do trabalho, visto que as demais encontram-se abrangidas
pelos critérios de aceitabilidade adotados pela empresa e não requerem grandes
intervenções.
CONCLUSÕES

FMECA adaptado
• Maior predominância das atividades na categoria dos riscos muito elevados, com
54 atividades, das 71 listadas.

• Isso deu-se, pois, diferentemente do método anterior, que teve em conta apenas
o valor atribuído ao NPR, este método (FMECA adaptado) considerou,
inicialmente, a priorização dos riscos avaliados, segundo os índices de severidade
atribuídos a cada atividade.
CONCLUSÕES

FMECA adaptado

• O agravamento dos riscos fez com que a maioria das atividades fossem
categorizadas como muito elevado, seguida da categoria de elevado, em termos
nível de risco.
• Verificou-se que houve uma diminuição significativa dos riscos baixos e moderados,
incrementando os riscos classificados como elevados e muito elevados.
• O modelo testado carece de um maior número de aplicações com obtenção de
resultados e a sua respetiva análise, por forma a verificar a sua eficiente
aplicabilidade e capacidade de produzir resultados fidedignos e viáveis.
CONCLUSÕES

FMECA adaptado

• Tendo como base o índice da severidade, levou a verificar-se que os riscos sofreram
alterações na lista de prioridades, o que obrigaria a empresa a tratar os perigos
identificados adotando uma estratégia diferente da usual, acabando por relegar para
segundo plano os índices de deteção e ocorrência.

• Verificou-se que o índice de severidade poderá ter um papel fundamental na aplicação


do método, pelo facto de valorar o perigo e riscos associados e dessa forma as
intervenções nos equipamentos e/ou tarefas ser primordial para reduzir a severidade
dos acidentes.
OBRIGADO

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