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A oxidação celular ocorre no revestimento interno das

membranas mitocondriais e envolve a transferência de


electrões de NADh e FADH2 para o oxigénio
O NADH, ou nicotinamida adenina dinucleótido, é um co-
factor importante que ajuda as enzimas nas tarefas que
realizam em todo o organismo. Desempenha um papel vital
em especial na produção de energia no interior de cada
célula. Participa igualmente na produção de L-dopa, que é
depois transformado em dopamina - um importante
neurotransmissor.
Estudos mostraram também que a administração
de NADH:

a pacientes com depressão, teve um efeito benéfico em 93% de


entre eles. Este resultado deve-se ao facto de o NADH
aumentar os níveis de dopamina e de noradrenalina no
cérebro. É também legítimo pressupor que, devido à sua
implicação na produção de ATP, a molécula da energia, o NADH
possa devolver energia ao cérebro;
NADH:

- nos ciclistas e a corredores de fundo, melhorou de forma


significativa os seus desempenhos e estimulou a sua
capacidade mental e nível de atenção;
- nos futebolistas, aumentou o nível de atenção, a concentração
e a capacidade de reacção ao stress. Os níveis de L-dopa e de
noradrenalina no sangue aumentaram;
FADH2
é um cofator capaz de sofrer ação redox, presente em
diversas reações importantes no metabolismo.
FADH2 é uma molécula transportadora de energia
metabólica, sendo utilizada como substrato na fosforilação
oxidativa mitocondrial. O FADH2 é reoxidado a FAD,
resultando subsequentemente na síntese de duas
moléculas de ATP por cada FADH2
Durante a ressíntese aérobica de ATP, o oxigénio
funciona como aceitador final de electrões na
cadeia respiratória e combina se com hidrogénio
para formar água
Liberação de energia pelos
macronutrientes

A liberação de energia no catabolismo dos


macronutrientes comporta uma finalidade
essencial – fosforilar o ADP para voltar a formar
composto rico em energia ATP
Estágios para a utlização dos macronutrirntes
no metabolismo energético

Estágio 1 – Digestão, absorção e assimilação dos


macronutrientes para uma forma útil
Estágio 2 – Degradação das subunidades para
acetil – CoA
Estágio 3 – Oxidação de acetil – CoA para Co2 e
H2O
Fontes de combustível com origem nos
macronutrientes e que fornecem o substrato
para a oxidação e a subsequente formação
de ATP

PCr
Triacilglicerol
Glicogénio
Esquema de carbono provenientes dos
aminoácidos
Liberação de enrgia pelos
carboídratos

Os carboídratos proporcionam o único substrato


dos macronutrientes cuja energia armazenada
gera ATP Anaerobicamente
C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O – 686 kcal/mol

O fracionamento completo de 1 mol de glicose libera 686


kcal, desse total, as ligações de ATP conservam cerca de 263
kcal (38%), com energia restante sendo dessipada em forma
de calor
Glicólise

Gera energia anaérobica a partir da glicose


Estágio da degradação da glicose em uma série de reações
de fermentação
Regulação da Glicólise

Três fatores regulam a glicólise:


1. As concentrações das enzimas glicolíticas-chave
hexocinase, fosfofrutocinase e piruvatocinase
2. Os níveis do substrato frutose 1,6 difosfato
3. O oxigénio, o qual, em grandes quantidades
inibe a glicólise
O Glut 4

Em resposta a insulina e à actividade física o


Glut 4 migra da célula para a membrana
plasmática. Sua ação facilita o transporte da
glicose para o interior do sarcoplasma, onde é
catabolisada subsequentemente para formar
ATP

Outro transpotador de glicose, Glut 1 , é


responsável pelos níveis basais de transporte da
glicose para o interior do músculo
Liberação de hidrogénio na glicólise

As reações glicolíticas arrancam 2 pares de


átomos de hidrogénio do substrato da glicose e
transferem seus elétrons para NADᶧ afim de
formar NADH. A mitocôndria no músculo
esquéletico e na celulas cerebrais continua
sendo impermeável NADH formado durante a
glicólise
Asim, os electões provenientes dos NADH
extramitocondrial são lançados indirectamente
para dentro da mitocôndria. Desta forma são
formados 2 e não 3 ATP

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