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Gravidez ectópica

Medicina- 5º semestre
Discentes: Augusto Negri, Bruno Giovanni, Eduardo
Leite, Izabel Bochnia, João Balbinot e Marina Quijada
Docente: Mariane Simões
Gravidez ectópica é quando o embrião, resultante da fecundação do
óvulo pelo espermatozoide, se adere e começa a se desenvolver fora
da cavidade uterina, local correto onde deveria se fixar.

Em uma gestação comum, o local correto para o óvulo se encontrar


com os espermatozoides é dentro da trompa, onde ocorre a
fecundação e, assim, o óvulo fecundado vira o embrião, que migra
pela trompa e se aloca dentro da cavidade uterina para se
desenvolver.

No entanto, por algum problema nas trompas ou, menos


frequentemente, por causa do próprio embrião, ele se fixa em outro
local, causando a gravidez ectópica
• Fatores de risco:

Qualquer mulher sexualmente ativa corre risco de sofrer uma gravidez


ectópica, porém existem alguns fatores que podem aumentar a probabilidade
desse tipo de gravidez. Alguns desses fatores são: inflamações ou infecções na
trompa; formato incomum da trompa; histórico de cirurgia pélvica; falhas na
laqueadura; gravidez ectópica anterior, pois seu nível de reincidência é de 30%;
uso incorreto do DIU; histórico de abortos, tanto naturais quanto induzidos.
• Sinais e sintomas:

Com a ruptura das trompas ocorre:


• Dor abdominal intensa, somente de um lado da barriga;
• Sangramento vaginal irregular, especialmente entre a 5º e 14º semana de
gestação;
• Sensação de peso na vagina;
• Forte dor à palpação do útero;
• Abdômen inchado;
• Exame Beta HCG geralmente é negativo.
• Sinais e sintomas:

Sem a ruptura das trompas ocorre:


• Dor ou desconforto abdominal;
• Sangramento vaginal após a última menstruação;
• Forte dor à palpação do útero;
• Dor durante o contato íntimo ou durante o exame pélvico;
• Exame Beta HCG geralmente é positivo.
• Dor abdominal intensa e persistente em baixo ventre, com irradiação para a
região lombossacral.
• Tontura e síncope (escurecimento da visão) que ocorre por diminuição do
fluxo sanguíneo devido a sangramentos.
• Tratamento:
• Dor ou desconforto abdominal;
• Geralmente, metotrexato para gestações ectópicas pequenas e sem
ruptura;
• Cirurgia;

Às vezes, o medicamento metotrexato. Uma gravidez ectópica deve ser


terminada assim que possível para salvar a vida da mulher.
No caso de uma gravidez ectópica de pequeno porte, em que não houve
ruptura, uma dose
do medicamento metotrexato, administrada por injeção, pode geralmente ser
utilizada em
vez de cirurgia.
O medicamento provoca a diminuição e o desaparecimento da gravidez

ectópica. Após a administração do medicamento, o médico faz exames de


sangue para medir os níveis de HCG toda semana para determinar se o
tratamento com metotrexato foi bem-sucedido.

Se a HCG não puder ser detectada, o tratamento é considerado bem-sucedido.


Se o tratamento com metotrexato não foi bem-sucedido, é necessária uma
segunda dose de metotrexato ou cirurgia.
O feto e a placenta são removidos cirurgicamente se o médico suspeitar que
houve ruptura de uma gravidez ectópica ou se o tratamento com metotrexato
não for indicado, como, por exemplo, se os resultados dos exames de sangue
da mulher estiverem alterados.

Se a mulher estiver tendo problemas sérios (por exemplo, sangramento ou


choque), o médico remove imediatamente a gravidez ectópica por meio de
uma incisão no abdômen (laparotomia).
Se a mulher não estiver tendo problemas sérios, os médicos geralmente
inserem um tubo de visualização ( laparoscópio ) na cavidade abdominal
através de uma pequena incisão logo abaixo do umbigo e usam instrumentos
inseridos através do laparoscópio para remover a gravidez ectópica.

Durante a cirurgia, o médico remove o feto e a placenta e apenas a parte da


trompa de Falópio que não pode ser consertada. Essa abordagem aumenta a
chance de que o conserto da trompa de Falópio permitirá que a mulher
engravide. Contudo, há ocasiões em que não é possível consertar a trompa.
Raramente, o útero está tão danificado que torna necessária

uma histerectomia.
Se a mulher não estiver tendo problemas sérios, os médicos geralmente
inserem um tubo de visualização ( laparoscópio ) na cavidade abdominal
através de uma pequena incisão logo abaixo do umbigo e usam instrumentos
inseridos através do laparoscópio para remover a gravidez ectópica.

Durante a cirurgia, o médico remove o feto e a placenta e apenas a parte da


trompa de Falópio que não pode ser consertada. Essa abordagem aumenta a
chance de que o conserto da trompa de Falópio permitirá que a mulher
engravide. Contudo, há ocasiões em que não é possível consertar a trompa.
Raramente, o útero está tão danificado que torna necessária

uma histerectomia.
Todas as mulheres com sangue Rh negativo, quer recebam metotrexato ou
precisem de cirurgia, recebem imunoglobulina Rho(D) para prevenir a doença
hemolítica do feto (eritroblastose fetal), que é causada pela incompatibilidade
de Rh (quando a gestante tem sangue Rh negativo e o feto tem sangue Rh
positivo).
OBRIGADO!

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