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Administração e

Liderança
CAPÍTULO 3 – ADMINISTRAÇÃO E LIDERANÇA
 Administração é um conjunto de princípios, normas e funções destinadas a ordenar, dirigir e controlar
os esforços de grupos de indivíduos para obtenção de um resultado comum.
A Administração Eclesiástica é essencial à formação do pastor.
O que significa “Administração Eclesiástica”?

Administração Eclesiástica é o estudo dos diversos assuntos ligados ao trabalho do pastor


no que tange a sua função de líder ou administrador principal da Igreja a que serve.
A Igreja é simultaneamente, organismo e organização;

• Espiritual
• Social
• Econômico
A organização de uma Igreja Local consiste em articular o seu governo. E a
administração dessa, consiste em pô-la em funcionamento.
Seja como for, é absolutamente necessário que uma Igreja seja não apenas bem
organizada, mas que represente um organismo vivo, administrado de modo
eficiente e fiel.
Administração patrimonial eficiente

 Os bens e a propriedade onde cultuam a Deus, se não forem cercados de providências


legais correm riscos de prejuízos incalculáveis.
A Administração Eclesiástica sob o ponto de
vista Bíblico

A administração perfeita está nos céus. O próprio Deus estabeleceu regras fixas para o
universo. O universo teve o seu planejamento, seis foram os dias da criação (Pv 8.22).
Em muitos casos, a Bíblia tem sido citada por sua demonstração de princípios
administrativos. Vejamos alguns exemplos:

• Conselho de Jetro a Moisés (Êx 18.13-27);


• Davi divide os sacerdotes em 24 turnos – maiorais do santuário e maiorais da casa
de Deus (1 Cr 24);
• Salomão recebeu todas as orientações para a construção do templo, e organização
de seu reinado (2Cr 3);
• Jesus convoca os discípulos, após instruí-los cuidadosamente, outorgou-lhes
autoridade e poder, e os enviou ao campo; e antes de multiplicar os cinco pães,
ordenou a seus discípulos que mandassem a multidão assentar-se em grupos de cem
e cinquenta, naturalmente para lhes facilitar o trabalho
A Administração Secular

Possui três grandes áreas:


1. Pessoal: Cuida das pessoas de que compõe a firma, preocupando-se com a
situação disciplinar, a integração, o treinamento, a produtividade, a
administração, a demissão, as férias, a substituição e etc.
2. Financeiro: analisa a receita e programa de despesas.
3. Organização e Métodos: Estuda e pesquisa a maneira de a empresa operar,
estabelecendo as sequências mais lógicas e tempo preciso.
O que é administrar

 A palavra “administração” é originária do latim e significa literalmente “sustentar com as


mãos”. Administrar é a um só tempo:
• Prever;
• Organizar;
• Comandar;
• Coordenar;
• Controlar.
Medidas a serem adotadas pela matriz e suas
filiais

Cuidados com a tesouraria da igreja:


Todos os documentos, comprovantes de despesas, deverão estar, obrigatoriamente, em
nome da Igreja matriz (ou outra razão social).
Documentação da Igreja;
Atos de Constituição.
Registro no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas (CNPJ)

 A inscrição no CNPJ é obrigatória para todas as pessoas jurídicas inclusive àquelas que
como tais são equiparadas.
 A inscrição no CNPJ não se limita simplesmente à existência da pessoa jurídica, ela também
se estende à sua estrutura, isto é, o CNPJ é uma necessidade do estabelecimento da matriz
bem como de todas as filiais que possuir a pessoa jurídica, todas da mesma forma, devem
estar inscritas no CNPJ.
Outros documentos da igreja

As instituições sem fins lucrativos, como no caso das igrejas e entidades de outras
naturezas, mesmo não tendo empregados registrados, deverão possuir obrigatoriamente os
seguintes documentos:
 Estatuto;
 Carimbo do CNPJ;
 Livro Caixa;
 Livro Ata;
 Declaração de Isenção do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica.
 Ata de eleição da última diretoria.
Vínculo Empregatício do Pastor e a Lei
Previdenciária

A legislação atual e sobretudo o Decreto 3.048 de 1999, com alterações posteriores,


classifica como contribuinte individual, dentre outros, o ministro de confissão religiosa,
que na legislação anterior era contribuinte por equiparação ao profissional autônomo,
recolhendo a sua contribuição à Previdência Social nesta modalidade de contribuinte,
através de uma tabela básica de contribuições previdenciárias, estipulada com base em
períodos interstícios de pagamento.
Em outras palavras, e aplicando-se a realidade cotidiana das nossas Igrejas, podemos
afirmar que o valor que se paga ao Pastor da Igreja como retribuição a sua dedicação
exclusiva a obra do Senhor, não é juridicamente, considerado remuneração, inclusive
para fins do INSS, em consonância com o entendimento que o Pastor não tem
vínculo trabalhista regido pela Consolidação das Leis do Trabalho e, portanto, não
tem remuneração.
O Pagamento da Contribuição Mensal

O pagamento da previdência social a ser efetuado pelo pastor independe de qualquer


envolvimento da Igreja, que juridicamente não tem qualquer vínculo posto pela legislação
previdenciárias decorrente desta relação.

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