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A IMPORTÂNCIA DA NATAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO MOTOR NA


PRIMEIRA INFÂNCIA DE 6 A 36 MESES.

Wanderley Dos Santos Araújo


Discente do Curso Licenciatura em Educação Física - UEPA
Wanderley_26@hotmail.com

Marcel Jorge Lima Lima


Discente do Curso Licenciatura em Educação Física - UEPA
Mjlima08@hotmail.com

Josiléia do Socorro Neves de Lira


Mestre em Educação Física – UGF/RJ
Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física - UEPA
josileialira@gmail.com

RESUMO:
O presente estudo considera a natação como uma possibilidade
de atividade física de grande importância para o desenvolvimento motor do bebê. Mesmo
sabendo que o bebê não aprenderá a nadar no seu primeiro ano de vida, a natação para bebê é
vista hoje como uma estimulação a mais a ser acrescentada no seu dia a dia, que melhora o
desenvolvimento motor desta faixa etária. O objetivo deste estudo foi identificar os
benefícios da natação para evolução no desenvolvimento motor do bebê de acordo com
sua idade. Para isso foi realizado uma revisão bibliográfica através de leitura de livros, artigos,
revistas impressas e publicações na internet, levando em consideração o desenvolvimento
motor e o programa de estimulação, qual a melhor idade para se iniciar a prática e seus
benefícios. Foi possível constatar com base na literatura uma influência positiva nos
programas de atividades aquáticas para bebês, sobre o desenvolvimento motor de bebês
quando entram em contatos com outros bebês da sua faixa etária e de maior vínculo
emocional com seus pais.
Palavras-chave: Desenvolvimento Motor. Natação. Bebê.

INTRODUÇÃO

O presente estudo está inserido na área das Ciências Humanas, em particular, na área
Biológica. O tema em questão faz parte de um estudo sobre a natação na primeira infância e a
importância da mesma no desenvolvimento motor.
A participação no programa de estágio em uma academia teve grande
relevância na escolha do tema natação na primeira infância, devido à participação
de maneira efetiva como estagiário com auxílio dos professores responsáveis nas aulas de
natação.E com isso surgiu o interesse de estudar o assunto dessa população que representa um
grande percentual da população brasileira, aproximadamente 20.000.000 (IBGE, 2010).
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A baixa participação da população de 6 a 36 meses na modalidade de natação, está


relacionada com o provável desconhecimento de pais e responsáveis sobre a segurança e
benefícios da atividade da natação. Com base nisso questiona- se como a atividade de natação
na primeira infância na idade de 6 a 36 meses pode melhorar o desenvolvimento motor do
bebê?
O trabalho procura responder as seguintes questões norteadoras, qual a
melhor fase em que o bebê pode iniciar a pratica da natação? Quais os benefícios que
são adquiridos com a atividade de natação para a fase bebê?
Diante disso é importante que sejam realizadas pesquisas nessa área para que se possa
reverter esse mito em relação à natação na primeira infância com a comunidade de pais e
responsáveis e colaborar de maneira efetiva para os estudos acadêmicos nesta especificidade
na área de educação física.
Hoje em dia já não se discute a importância do desenvolvimento motor na primeira
infância, especialmente entre o zero e os três anos de idade, pois se sabe que é na infância que
se lançam “as bases do desenvolvimento nos seus diversos aspectos físicos, motores, sociais,
emocionais, cognitivos, linguísticos, comunicacionais, etc.” (PORTUGAL, 2009, p.7).
O objetivo geral deste estudo é identificar os benefícios da natação como uma atividade
de desenvolvimento motor na primeira infância. Os objetivos específicos
são: definir a melhor fase em que o bebê pode iniciar a natação e apontar os benefícios
que são adquiridos com a natação na idade bebê.
Logo, busca-se através dessa pesquisa inserir estudantes a realizarem investigação a
respeito do tema abordado, revisão e pesquisa de informações que serão enfrentados na vida
profissional de educação física, de modo que possam acompanhar o desenvolvimento na vida
profissional e se manterem como profissionais atualizados.
A primeira sessão trata dos aspectos metodológicos que norteia o estudo
vigente, indicando o delineamento da pesquisa bibliográfica, as formas de seleção e
busca dos conteúdos. Já a segunda sessão expõe a discussão teórica sobre conceito e
características de primeira infância e desenvolvimento motor e da explanação sobre o
histórico da natação ao longo do tempo e suas características na primeira infância, a terceira
sessão é a análise dos dados da pesquisa, natação e os processos de desenvolvimento motor.
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1 ASPECTOS METODOLÓGICOS

A Metodologia escolhida para o desenvolvimento deste estudo foi a pesquisa


bibliográfica, tendo por base os acervos da biblioteca do campus III do Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde (CCBS) da UEPA, localizado em Belém, na Avenida João Paulo II.
Para o desenvolvimento da pesquisa, a metodologia adotada teve como base um estudo
retrospectivo nos anos 1980 a 2016, publicado nos bancos de dados da internet: SCIELO;
LILACS E GOOGLE ACADÊMICO utilizando as seguintes palavras chave:
Desenvolvimento Motor, Natação e Bebê.
Foram ainda consultados os livros de Desenvolvimento Motor e Natação Bebê na
biblioteca Universitária e os dados estatísticos disponíveis na organização da referência como
é o caso da Organização Mundial de Saúde (OMS) e o instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
O estudo exploratório teve por finalidade permitir um maior conhecimento sobre o
tema em questão e, por isso fez-se uma vasta pesquisa bibliográfica para que todos os
detalhes fossem devidamente expressos, haja vista que nenhuma pesquisa começa sem
embasamento, podendo sempre se achar relatos sobre o assunto (GIL, 2008).
A abordagem da pesquisa foi qualitativa (GODOY, 1995), e analisada de forma
subjetiva, pois não houve mensuração e enumeração de dados.
A pesquisa se deu através de um levantamento bibliográfico com a finalidade de tomar
posse dos conteúdos analisados no trabalho. As consultas feitas nas fontes bibliográficas na
área da saúde e da educação física foram relevantes, pois através desta, trouxeram itens que
somaram com o assunto delimitado, sobre a atuação de professores de educação física que
vêm do decorrer de anos, ganhando espaço na área da saúde (LAKATOS e MARCONI, 2007).
A coleta de dados foi através da consulta às fontes bibliográficas por meio da pesquisa
exploratória de artigos especializados, livros, periódicos e em seguida foi feita a separação dos
temas que estavam a serem analisados. Analisar dados segundo Vergara (2007, p. 60) é o
mesmo que trabalhar com todo material coletado como relatos das observações, transcrições
de entrevistas e questionários, informações obtidas de documentos e outros dados disponíveis.
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De maneira geral, pode-se dizer que a análise se refere a um esforço de sumarização


dos dados, para que os mesmos possibilitem o fornecimento de resposta aos problemas.

2 A PRIMEIRA INFÂNCIA

O Brasil tem aproximadamente 20 milhões de crianças com idade entre zero e cinco
anos, correspondendo a 10,6% da população total. (BRASIL, 2010)
A primeira infância é a primeira das seis fases de desenvolvimento motor apresentadas
por Havighurts (1953, 1972 apud Gallahue 2013): primeira infância (0
a 5 anos), segunda infância (6 a 12 anos), adolescência (13 a 18 anos), adulto
jovem (19 a 29 anos), adulto médio (30 a 59 anos), terceira idade (60 anos em diante)
Segundo Nelson (2001), Desenvolvimento na Primeira Infância refere-se à forma como
uma criança cresce e aprende durante os primeiros anos da sua vida. É marcado por um padrão
de mudanças que ocorrem à medida que a criança desenvolve a capacidade de ter um
pensamento mais complexo e sofisticado e a capacidade de raciocínio, de comunicar mais
claramente, de se movimentar mais livremente e aprender a ser social e a controlar as suas
emoções. As crianças que vivem em ambientes saudáveis e seguros têm maior probabilidade
de alcançar o seu potencial de desenvolvimento, alcançando níveis ótimos de
desenvolvimento físico, cognitivo, linguístico e sócio emocional. A primeira infância é o
período de mais rápido desenvolvimento na vida humana.

3 DESENVOLVIMENTO MOTOR

Para o fomento da pesquisa a visão de desenvolvimento motor adotada, corrobora com


a de Gallahue. Nesse sentido Gallahue (2013, p.21) define o desenvolvimento motor como:
O desenvolvimento motor é a mudança contínua do comportamento motor ao longo do
ciclo da vida, provocada pela interação entre as exigências da tarefa motora, a biologia do
indivíduo e as condições do ambiente.
Fez-se ainda a diferenciação dos termos crescimento e desenvolvimento,
onde frequentemente são utilizados com o mesmo sentido, mas tecnicamente são
diferentes.
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Gallahue (2013, p.30) diferencia o crescimento do desenvolvimento nos seguintes


aspectos:
No seu sentido puro o crescimento refere-se ao aumento do tamanho do
corpo do indivíduo ou de suas partes durante a maturação. Em outras palavras,
crescimento físico é o aumento na estrutura do corpo provocado pela multiplicação
ou aumento das células. O desenvolvimento no seu sentido mais puro refere-se a
mudanças no nível de funcionamento do indivíduo ao longo do tempo.

É com veemência que se destaca a existência de vários conhecimentos a respeito do


desenvolvimento motor. Todavia, é necessário relatar conceituações teóricas que
correlacionem à linha de estudos vigente.
Segundo Connoly (2000), o desenvolvimento motor é uma ação que atua ao longo da
vida de todo o indivíduo. Contudo, proporciona uma realização de atividades diárias. E de
acordo com Haywood e Gretchell (2004), o desenvolvimento motor é uma alteração que tem
sequência lógica, indo do mais fácil para o mais complexo, proporcionando uma ordem
sequencial dos movimentos.
A aprendizagem motora, para Pellegrini (2000), tem uma sequência muito
importante de execução de movimento crescente, com isso se torna uma ferramenta de
suma importância e indispensável para a demonstração da ordem do movimento. Para Oliveira
(2002), o desenvolvimento de habilidades motoras é um comportamento relacionado ao
desenvolvimento motor, que tem por objetivo, compreender e entender as tentativas de
locomover em várias formas e em várias direções, com isso realizando uma atividade
motivadora para o domínio de um
movimento.
Segundo Gallahue e Ozmun (2002), o desenvolvimento motor é uma
formação contínua de alteração no comportamento motor ao longo da vida,
proporcionada pela participação na necessidade da tarefa. Já Barela (1999), define o
desenvolvimento Motor como uma transformação de movimentos que atua ao longo da
vida.
O termo desenvolvimento motor refere-se ao processo de mudança. No movimento
contínuo é relacionado a idade, no ambiente e nas tarefas que induzem essas mudanças,
fundamentando o significado do movimento humano no processo de desenvolvimento e
aprendizagem humana (HAYWOOD e GETCHELL, 2004).
O processo do desenvolvimento motor revela-se basicamente por alterações no
comportamento motor. O movimento observável pode ser agrupado em três
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categorias: movimentos estabilizadores, locomotores e manipulativos; ou pode ser a


combinação entre esses três (GALLAHUE e OZMUN, 2002).
Os movimentos estabilizadores são aqueles que em sentido mais restrito, não
locomotor e não manipulativo. A categoria inclui movimentos como girar, virar-se, empurrar e
puxar, que não pode ser classificada como locomotores ou manipulativos. Enquanto que os
locomotores se caracterizam por movimentos que envolvem mudanças na localização do corpo
relativamente a um ponto fixo na superfície. Caminhar, pular, correr ou saltar um obstáculo é
desenvolver uma função locomotora. E por fim, a categoria de movimentos manipulativos que
se divide em dois: manipulação motora rudimentar e manipulação motora refinada. Na fase
rudimentar, envolve aplicar força sobre objetos ou receber força deles, bem como tarefas de
arremessar, apanhar, chutar e derrubar objetos. Já a manipulação motora refinada, envolve o
uso complexo dos músculos da mão e do punho (GALLAHUE e OZMUN, 2002).
Para Gallahue (2002), ainda no que diz respeito ao desenvolvimento motor. As
seguintes fases do desenvolvimento motor são: Fase motora reflexiva, Fase motora
rudimentar, Fase motora fundamental e por último a fase motora especializada, são juntamente
classificadas pela faixa etária de desenvolvimento e pelos estágios de desenvolvimento motor.
O quadro 1 apresenta as fases do desenvolvimento motor, idades e estágios e objetivo.

Quadro 1. Fases do desenvolvimento motor adaptado de Gallahue e Ozmun (2002).

Desenvolvimento Idades aproximadas/ Objetivos


Motor Estágios
Movimentos  Até 4 meses Contribuir na transição do movimento reflexo
Reflexivos  Codificação de para o voluntário.
informação
Movimentos  Até 1 ano 4-7 meses: Estimular o engatinhar o sentar
Reflexivos  Decodificação independente. Início de mov. De manipulação,
de informação coord. Viso-motora e motora fina.
8 meses a 1 ano: Movimentos Reflexivos
Estimular a ficar em pé com apoio.
Movimentos  Até 2 anos Maior controle em movimentos de manipulação
Rudimentares  Pré-controle simples e de andar.
Movimentos  2-3 anos Aquisição de habilidades motoras básicas de
Fundamentais  Inicial locomoção, manipulação e estabilização.

Segundo Maforte (2007), a fase do desenvolvimento motor tem que ter finalidade a
compreensão das faixas etárias de cada fase do desenvolvimento, deve ser compreendido
como referência e não como uma regra fixa seguida à risca.
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Os movimentos realizados logo após o nascimento e na trajetória da vida do ser


humano têm uma relação que envolve uma evolução da maturação e da experiência que é
adquirida ao longo da vida, que juntos trabalham na construção do desenvolvimento motor do
indivíduo (OLIVEIRA, 2002).
Segundo Santos, Dantas e Oliveira (2004), o bebê quando tem um estímulo no ato
do movimento torna-se capaz de executar movimentos mais complexos e de interagir com
meio ambiente, assim transformando o movimento em uma ferramenta fundamental para o
desenvolvimento do bebê.
O fim dessa atividade nessa idade (36 meses) justifica-se por base do desenvolvimento
motor da criança, ou seja, os programas devem adequar ao nível de desenvolvimento
ontogenético que eles evidenciam (SAAVEDRA; ESCALANTE; RODRÍGUEZ, 2003).

4 A NATAÇÃO AO LONGO DO TEMPO

Originalmente a natação foi propagada com o objetivo de atender as necessidades de


sobrevivência do homem, onde o mesmo teve seu interesse aguçado em virtude de satisfazer
suas necessidades básicas, que iam desde fugir dos inimigos através de rios e lagos, como
alimentar-se (LIMA, 2003). Na época da Grécia antiga, os romanos utilizavam a natação como
de treinamento de seus soldados (PERINAZZO, 2000), já os índios no Brasil utilizavam como
meio de transporte, lazer e assepsia (ARAÚJO JR, 1993).
A natação é a atividade física mais completa que existe; é a harmonia, a flexibilidade, a
potência, o ritmo, a coordenação, em resumo, o grupo de movimentos em série mais complexo
(RAMALDES, 1997, p.17).
Para NAKAMURA (1998, p.22):
A natação surgiu nos primórdios dos tempos, pois o homem primitivo corria
para caçar e também para não ser caçado. Portanto, se era obrigado a caçar e
pescar, cremos que muitas vezes deve ter caído dentro da água e assim desenvolveu,
com seu instinto de sobrevivência, uma maneira de manter-se vivo. Além do que
também precisava atravessar rios, lagos e lagoas, caminho mais curto do que andar
até a nascente do rio para poder atravessar para o outro lado.

Nakamura (1998, p.21) cita o ato voluntario de deslocar-se na água e o ato de


permanecer na superfície, não importando como ocorre como definição de natação para bebês.
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Com o passar dos anos, observou-se que a natação foi tomando outros rumos, sendo
atualmente praticada por motivos que vão desde o lazer até a prática esportiva, uma vez que a
mesma é praticada tanto para aptidão física quanto para o lazer, por isso, é recomendada, visto
proporcionar inúmeros benefícios a seus praticantes, que vão desde: melhora da coordenação
motora, aumento do equilíbrio, condicionamento cardiorrespiratório, desenvolvimento da
lateralidade, aumento da flexibilidade e do nível de força (EVANS, 2009, ARROYO;
OLIVEIRA, 2007). Com isso, a prática dessas atividades vem despertando interesse em
pessoas de distintas faixas etárias, mais especificamente, na população de bebês (LIMA,
2003).
Através de estudos, constatou-se que a natação para bebês teve seu marco
na Austrália em 1939, onde teve o primeiro artigo sobre os benefícios da natação
para bebês. No Brasil, alguns estudos começaram a surgir na década de 60, porém cheios de
mitos e preconceitos, onde somente nos anos 80 surgiram as primeiras publicações científicas
(BONACELLI, 2004). Somado a isso, verificou-se a proliferação de academias e centros
especializados de natação para bebês, para que os mesmos pudessem aproveitar os mais
variados benefícios das atividades aquáticas e aprender as primeiras lições de auto salvamento
(LIMA, 2003). Saba (2001, p.35) diz que “nunca antes na história foram vistos em número tão
grande, mesmo em termos proporcionais, locais especialmente destinados à prática de
atividade física”.
Exercícios executados na água proporcionam um relaxamento, fortalecimento
da musculatura além de contribuir para o desenvolvimento e conhecimento da criança,
o tornando mais independente e ativo ao explorar o meio (SALES, 2006). Por isso, a
atividade aquática deve estar associada de forma paralela ao seu crescimento e estar presente
de forma continuada (GARCIA et al, 1999).

5 A NATAÇÃO PRATICADA NA PRIMEIRA INFÂNCIA

Segundo Carvalho (1994) saber nadar é fundamentalmente ser capaz de flutuar e


deslocar-se na água sem recursos a apoios fixos ou a meios auxiliares de sustentação. O aluno,
ao iniciar sua adaptação ao meio líquido, passa por um conjunto de alterações, como:
alterações de equilíbrio, visão, audição, respiração, sistema termorregulador e alterações
proprioceptivas.
A natação pode ser praticada por qualquer pessoa, desde que nasce até a velhice, com
pouquíssimas restrições (MOURA JR, 2000). É, portanto uma das
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atividades físicas mais abrangentes e tradicionais do ser humano, sendo vinculada para fins:
competitivos, terapêuticos, segurança, recreativo, condicionamento ou simplesmente de
relaxamento. (LIMA, 2003).
Com o surgimento de várias academias e centros especializados no ensino
da natação, começou a surgir classes específicas da natação para bebês (LIMA, 2003).
Quando nos referimos à natação para bebês, devemos levar em consideração a seguinte
pergunta: “qual a idade correta de se iniciar a natação? ”. Não existe um consenso entre
autores em qual seria a melhor idade para iniciar o bebê a natação, assim como ao seu término.
Fouace (1980) citado por Barbosa (2001) refere-se que as aulas de natação para bebês devem
ter seu início aos três meses, pois é quando a criança consegue sustentar sua cabeça e terminar
aos 36 meses, já Sarmento (1992) estabelece o início para a atividade a partir dos seis meses,
pois nessa idade a criança já estará com suas vacinas devidamente tomadas e seu término aos
36 meses. Sendo assim, apesar de não existir um consenso na literatura, parece que o início
ocorrerá entre os 3 a 6 meses e o seu termino por volta dos 24 a 36 meses de idade.
(SAAVEDRA; ESCALANTE; RODRÍGUEZ, 2003).
Essa faixa etária se justifica primeiramente em virtude de que antes de começar a
frequentar as atividades aquáticas, o bebê deve aumentar de peso, em
vista da probabilidade de apresentar um estado de hipotermia, uma vez que seu sistema
termorregulador não está bem desenvolvido, segundo por que o sistema imunológico do
recém-nascido é bastante deficitário, sendo necessário algum tempo para que o mesmo se
desenvolva, antes de frequentar um meio propenso a contratação de inúmeros problemas de
saúde, como o de foro virológico, bacteriológicos ou micóticos (SAAVEDRA; ESCALANTE;
RODRÍGUEZ, 2003).
Fontanelli e Fontanelli (1985) afirmam que qualquer bebê, salvo algum distúrbio,
possui um atrativo natural pela água e, que o sentimento de medo ou insegurança apresentados
na água, não raro, são reações que possivelmente a criança adquiriu fora da água, já que a
mesma até um ano de vida desconhece o significado do perigo. Com isso, leva-se em
consideração que os primeiros estudos sobre a natação, visavam o nível maturacional do
aluno, uma vez que muitos professores utilizavam exercícios não condizentes com a faixa
etária do seu aluno, o que acarretava em frustrações e desistências, visto não conseguirem
executar determinados exercícios (LIMA, 1999). Logo, percebe-se que a aprendizagem da
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natação ocorrerá quando for permitida ao bebê uma inter-relação de fatores internos (estado
maturacional e vivências anteriores) com fatores externos (meio ambiente e estratégias do
professor), para que assim, o bebê sinta prazer de estar na água e descubra as boas sensações
que ela lhes proporciona (aprendizagem da natação do nascimento aos 6 anos) (LIMA, 2003).
Segundo Breges (1980), o bebê não aprende a nadar quando em contato com
um meio propício a aprendizagem, e sim fazer uso de suas habilidades inatas
(flutuabilidade, reserva de oxigênio, inconsciência do perigo e etc.), para assim, ficar livre do
perigo na água eventualmente. Percebe-se que quanto mais cedo à criança for encaminhada a
prática da natação, terá elevada sua aptidão psicomotora, pois esse tipo de atividade funciona
como um pré estimulo motor, já que a criança primeiramente consegue deslocar-se dentro da
água, porque fica muito leve, conseguindo assim, executar movimentos que não conseguiria
fora da água.
Para que a flutuação do bebê ocorra é necessário que se mantenha o seu
corpo em posição horizontal, com os membros superiores submersos e bem relaxados,
porém alguns bebês sentem-se desconfortáveis nessa posição, onde a partir dos oito meses essa
rejeição é maior (LIMA, 2003). De acordo com Damasceno (1994), a flutuação e a
respiração estão intimamente ligadas aos tônus musculares e, que por tanto, à efetividade e,
em consequência, controlará melhor o seu equilíbrio levando a flutuação (LIMA, 2003).
Desse modo, ao submetermos o bebê ao um longo tempo de experiências
desenvolvidas na água, ajustaremos suas referências, de maneira que seu quadro motor
se desenvolva no meio aquático e melhore suas respostas aos estímulos existentes. A natação
enquanto atividade física sistematizada favorece a tomada de consciência do bebê em relação a
si, ao meio, ao grupo e a sociedade, o que contribui para o desenvolvimento de todas as suas
aptidões, pois o desenvolvimento na água ocorre de acordo com sua maturação, com o
aprimoramento de seus reflexos e de sua coordenação (SAAVEDRA; ESCALANTE;
RODRÍGUEZ, 2003).
Diz-se que o bebê está adaptado ao meio aquático, quando possui o domínio
do corpo na água, com base nos princípios de equilíbrio, respiração, imersão,
propulsão e salto (SAAVEDRA; ESCALANTE; RODRÍGUEZ, 2003).
De acordo com Gallahue e Ozmun (2003), as atividades aquáticas para bebês
favorecem a formação de modificações nervosas com a estimulação motora e sensorial dos
exercícios desenvolvidos na água, onde com os estímulos do
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aprendizado, as ramificações dos neurônios crescem, unem-se a outros neurônios aumentando


o número de sinapses (conexão por onde passam informações), formando assim uma boa
capacidade de memorização. Nessas adaptações de estímulo e resposta, a criança expande seu
acervo sensório motor, mais adaptativo e mais inteligente, de maneira agradável e
motivadora.
A presença dos pais funciona como um elemento de segurança física do
bebê, já que dificilmente o professor conseguirá controlar o comportamento de
inúmeros bebês, num ambiente tão propicio a acidentes. Além disso, os pais funcionaram
como um agente intermediário que possibilitará a aproximação do professor com o bebê
(SARMENTO; MONTENEGRO, 1992).
É de suma importância a presença dos pais ou de algum familiar, devido ao afeto e
segurança que possui com eles. (SAAVEDRA; ESCALANTE; RODRÍGUEZ, 2003).

6 A NATAÇÃO E OS PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO MOTOR


NA PRIMEIRA INFÂNCIA

Segundo Ferreira (2003) são inúmeros os benefícios proporcionados pela natação, pois
essa atividade melhora a coordenação motora, proporcionando noções de espaço e tempo,
prepara a criança psicológica e neurologicamente para o auto salvamento, aumenta o
condicionamento cardiorrespiratório, estimula o apetite, além de tranquilizar o sono.
Em virtude da perda da gravidade, a água proporciona ao bebê uma gama de
variedades de novos movimentos, onde a criança ao entrar em contato com essa
motricidade pode, por exemplo, vir a caminhar mais cedo, o que por sua vez levará a um
melhor desenvolvimento neuromotor, uma vez que lhe foi proporcionado um maior número
de sensações importantes (LIMA, 2003).
A natação oferece um excelente meio para um melhor desenvolvimento da criança.
Sem dúvida, a natação infantil é o primeiro e mais eficaz instrumento de aplicação da
Educação Física no ser humano (Azevedo, Morais, Rodrigues, Barbacena & Grisi, 2008).
Quando a criança aprende a ler, o professor não lhe dá um livro e pede que leia. Há
uma série de processos que conduzirão a criança ao objetivo final: ler. Na natação a situação é
semelhante, antes de iniciar a aprendizagem das técnicas de
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nado, a criança deverá concluir um processo fundamental para a evolução na modalidade: a


Adaptação ao Meio Aquático.
Segundo Barbosa (2001), a aquisição das habilidades aquáticas básicas, é uma etapa
muito importante, pois representa os pré-requisitos para as habilidades motoras aquáticas
específicas, como são as técnicas de nado. Este autor afirma que no domínio da aprendizagem
e do desenvolvimento motor, as habilidades motoras básicas são um pré-requisito para a
aquisição, à posteriori, de habilidades mais complexas e mais especificas como são as
desportivas (Barbosa, 2001).
De acordo com Cirigliano (1981), citado por Raiol e Raiol (2010), este é o período em
que o professor deve explorar os reflexos naturais do bebê. O amadurecimento do córtex faz
com que vários reflexos sejam inibidos e gradualmente desapareçam. Nesse sentido menciona
os reflexos no processo de aprendizagem da natação:
Reflexo natatório: o bebê realiza movimentos reflexos de pernas e
braços; Reflexo do bloqueio da glote: o bloqueio da glote impede que a
água chegue até aos pulmões, desaparecendo por volta dos 10 a 12 meses; Reflexo
de preensão: quando a palma da mão é estimulada, ocorre uma flexão dos
dedos, ou seja, a mão fecha, desaparecendo por volta dos 3 a 4 meses;
Reflexo de paraquedas: ao cair na piscina, à criança estende os
braços, protegendo o rosto;
Reflexo de moro: é um reflexo vestibular que consiste na adução
e
abdução dos braços, acompanhado de choro vigoroso, desaparecendo por
volta dos 4 meses;
Reflexo de endireitamento: é o reflexo provocado por pressão dos
pés,
com correspondente verticalização das pernas e do tronco;

Foi visto que Pereira (2009) e Breges (1980) citam que na barriga da mãe o bebê, por
estar no meio liquido já inicia seus movimentos natatórios. Porém quando o bebê está dentro
da barriga de sua mãe, os movimentos realizados pelo bebê lá dentro não passam de
movimentos involuntários, o espaço que ele tem dentro da barriga até a hora de seu
nascimento é muito pequeno para que ele execute movimentos bruscos. Uma mulher grávida
pode afirmar que os movimentos de seu bebê são bastante bruscos, porém se for ver o espaço
que o bebê tem dentro da placenta é bem reduzido, deixando espaço somente para movimentos
desordenados involuntários.
O tema desenvolvimento motor aliado com a natação diz respeito a uma série de
movimentos sincronizados. Não que o bebê conseguirá realizar muitos movimentos
sincronizados, mas ele estará sendo estimulado para esta prática de movimentos. O
desenvolvimento motor tem muito a ver também com questões
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culturais. Nos primeiros anos de vida a família é o agente socializador do bebê, sendo sua
principal fonte de estimulação, se a família propicia ao bebê diferentes fontes de estimulações,
ele estará se desenvolvendo mais dos que não recebem estas fontes de estimulação. Existem
diversos tipos de culturas diferentes, e em cada cultura existe um tipo de estimulação motora
empregada aos seus bebês
Pereira (2009) assegura que diferenças no desenvolvimento motor são
observadas entre os bebês de diferentes culturas. A motricidade entra em discussão
também aliada ao tema do desenvolvimento motor justamente por ser o estudo do homem e
seu corpo em movimento. A natação estará ajudando o bebê no descobrimento do seu corpo
como um todo, num meio onde ele consegue se deslocar quase que completamente estando
em um momento e um local de liberdade e autonomia, enxergando um mundo que a rodeia.
A motricidade ajudará o bebê no meio liquido, envolvendo todos os elementos desde seu
equilíbrio corporal até sua noção no liquido para sua coordenação de movimentos.
O desenvolvimento motor faz parte do dia a dia do bebê, conforme ele vai crescendo e
criando maturidade para as próximas fases, e movimentos como engatinhar, manipular e andar.
Estes movimentos são habilidades a serem alcançadas pelos bebês que revelam suas fases e
períodos que estão passando. Como Matos (2009) afirma, para o bebê esta série de
movimentos lhe causa grande satisfação das suas necessidades de se movimentar e é tão
importante e vital quanto a satisfação de suas necessidades primárias e fundamentais.
Estas séries de movimentos na natação são estímulos a serem acrescentados na vida
do bebê. Isto não quer dizer que um bebê que não pratica natação terá seu desenvolvimento
comprometido. Ele só não estará adicionando o ganho que a natação traz para seus
participantes. No estudo realizado por Pereira (2009) sobre as Atividades aquáticas para bebê
se a influência no desenvolvimento motor mostrou que, por exemplo, bebês praticantes de
natação conseguiram executar a posição sentada primeiramente do que os bebês que não
praticam natação. Mas isso não quer dizer que os bebês não praticantes não realizariam esta
fase. Esta posição seria realizada no momento certo da fase de que se tem um parâmetro de
que os bebês realizam esta posição. Logo na fase seguinte que os bebês não praticantes,
estariam realizando esta posição novamente os bebês se igualariam.
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A natação não antecipa as fases de desenvolvimento motor do bebê. O que acontece é


que a natação auxilia na coordenação dos movimentos do Bebê, estimulando outros
movimentos de acordo com sua capacidade e sua fase motora, ampliando sua capacidade de
realizar os movimentos de sua faixa etária. (GALLAHUE, 2013).
Quanto mais o bebê receber estímulos, maior será sua capacidade de
aprender. Os bebês nascem cheios de capacidades de aprendizado e se os pais ou seus
responsáveis propiciam este potencial de aprendizado respeitando os limites de seus filhos
ele só terá a ganhar no aspecto de desenvolvimento motor. A criança que recebe estes
estímulos não será um mini gênio, mas terá sim seu potencial de aprendizado maior do que as
outras que não desfrutam destas oportunidades. O mais importante, porém, é que a atividade
física respeite os limites da idade e que ela seja adequada a cada fase da vida da criança para
que o esporte contribua para seu desenvolvimento.
A respeito de qual idade a se iniciar a pratica da natação, não existe um consenso na
literatura a respeito. O consenso segundo Barbosa (2001) e sarmento (1992) existe quanto
priorizar a saúde do bebê, evitando futuras patologias pela prática precoce, com exposição do
bebê a fatores que o poderiam prejudicar deve- se considerar visto que são seres tão pequenos
e com a imunidade tão baixa, com a falta de vacina, exposição aos diversos tipos de
tratamentos da água, temperatura da água e temperatura externa a área da piscina, entre outras
exposições não recomendadas por pediatras.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A natação para bebê é um esporte que auxilia no desenvolvimento motor do ser


humano. A modalidade da natação para bebês traz inúmeros benefícios aos seus praticantes,
que estão passando por uma fase de alto desenvolvimento a cada dia, e qualquer estimulo que
se acrescente neste dia a dia acaba auxiliando nesta fase, ainda mais se este estimulo vier de
um esporte tão completo como a natação. Na natação para bebês seus praticantes ganham uma
qualidade de vida superior em seu desenvolvimento motor, se for comparado a bebês da
mesma faixa etária que não praticam o esporte. Desenvolvimentos tais como a amplitude da
sua motricidade, seu aprendizado, capacidades e desenvolvimento motor.
15

A natação vem se desenvolvendo e atraindo os mais diversos públicos, inclusive o de


bebês, em virtude de seus inúmeros benefícios. Sendo assim, essa atividade aquática contribui
para o desenvolvimento de habilidades motoras, através do desenvolvimento global do bebê,
que por sua vez é estimulado através de várias oportunidades de vivências e experiências
diversificadas. Logo, os estímulos aquáticos para bebês são essenciais, e essas atividades
devem ser direcionadas às necessidades de cada bebê, visto que o aprender nadar é algo
encantador para esse público.
Assim observa-se que a prática dessa atividade deve ser orientada numa perspectiva
educativa, em função do prazer que a água proporciona a esse público, onde se deve unir o útil
ao agradável, fazendo com que as aulas sejam muito estimulantes, para assim, proporcionar
um aprendizado divertido a esse bebê. Sendo que para se fazer uma perfeita adaptação, sem
traumas e experiências negativas, é necessária uma disponibilidade total do professor, pois a
aprendizagem nessa idade tem como objetivo primordial, fazer com que a criança sinta prazer
e alegria no desenvolvimento das aulas.
Outro ponto importante é fazer os pais entenderem o quanto é importante a sua
presença nas aulas, uma vez que, uns dos maiores avanços da história da humanidade é a
descoberta da paternidade, onde o homem passou a conscientizar- se com as heranças que
deixariam para seus filhos, além de proporcionar ao mesmo um momento único de intenso
carinho e afetividade, o que irá contribuir em muito para a sua formação.
Assim, os professores devem planejar as suas aulas, de forma que ofereça a
esse público uma gama de atividades que envolvam estímulos emocionais, através
de pequenos jogos atraentes para esse bebê, no intuito de torná-los independentes e de
prepará-los para enfrentarem os desafios da vida cotidiana.

ABSTRACT:
Study Gift consider a swimming How One possibility Activity great importance of Physics for
the baby motor development. Even though the baby not learn to swim in the first year of his life, for
swimming and drinking View Today As A Stimulation PLUS a Being not added Your day to day, que
improves engine development this age group. The aim of this study was to identify the benefits of
swimming paragraph Evolution no development engine According baby with your Age. To this was
accomplished through A literature review Books Reading, Articles, Publications and Journals on the
Internet, taking into account the engine Development and Stimulation Program, What the Best Age to
Start a Practical and ITS Benefits. It was possible base note with the literature Positive Influence
over Water Activities
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programs for babies, About Babies When Enter Engine Development in contact with other babies
of his age group and Greater emotional bond with their parents.
Keywords: Motor Development; Swimming; Baby.

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