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Doutorado em Processos e
Manifestações Culturais
Universidade Feevale
CAPES
RESUMO
O presente trabalho apresenta um estudo etnográfico e a/r/tográfico acerca das
memórias do mundo do trabalho em educação, considerando a rede social formada, a
construção subjetiva do professor, território, tempo, gênero e envelhecimento. O
objeto de estudo são os processos que envolvem a formação da carreira profissional
de professoras dos anos iniciais do ensino fundamental na escola pública
compreendendo o impacto das experiências pedagógicas, da estrutura escolar e das
tecnologias de governo nestes percursos, bem como os aspectos relacionados à escola
enquanto patrimônio, parte relevante da cidade e da sociedade contemporânea. Para
desenvolver esta perspectiva analítica opto pelo estudo das dinâmicas e dos processos
culturais que se apresentam nas narrativas e imagens apresentadas por professoras
aposentadas do município de Portão/RS.
INTRODUÇÃO Começo com alguns pontos de minha trajetória de vida Aqui já aponto os principais autores parceiros de pesquisa: Rocha,
especialmente a profissional e como surgiu a vontade de pesquisar Eckert, Velho, Simmel, Fonseca, Halbwachs, Certeau, Irwing,
PELOS CAMINHOS DO este tema. O princípio: as histórias sobre meu bisavô; Dos recortes Magnani, Mejía, Dauster, .....
APRENDER (identidade narrativa
do antropólogo) de jornal ao Magistério; Primeiros passos na docência em escola
pública: uma experiência multisseriada; Memórias de uma
professora pesquisadora; O encontro com a pesquisa antropológica
em educação. 1. INTRODUÇÃO: Pelos caminhos do aprender
Elencar os questionamentos, apresentar temática, objetivos,
justificativa, breve contexto em que se dá a pesquisa (a cidade, as Pelos caminhos do aprender (identidade narrativa do antropólogo)
regiões envolvidas, ...) e as parcerias realizadas. Apresento alguns pontos de minha trajetória de vida especialmente a profissional e como
Metod: pesquisa documental, etnografia e a/r/tografia surgiu a vontade de pesquisar este tema.
Apresentar brevemente os capítulos.
- O princípio: as histórias sobre meu bisavô
- Dos recortes de jornal ao Magistério
***Em todos os capítulos, muitos outros textos farão parte da
- Primeiros passos na docência em escola pública: uma experiência multisseriada
bibliografia, especialmente dos autores citados em cada um.
- Memórias de uma professora pesquisadora
- O encontro com a pesquisa antropológica e artística sobre educação
- Os próximos passos
Do projeto
Elencar os questionamentos, apresentar temática, objetivos, justificativa, breve contexto em
que se dá a pesquisa (a cidade, as regiões envolvidas, ...) e as parcerias realizadas.
Metodologia: pesquisa documental, etnografia e a/r/tografia
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. artes de fazer / Michel de Certeau; tradução de Ephraim F. Alves. - Petrópolis, Vozes, 1994.
_______. A invenção do cotidiano: 2. morar, cozinhar / Michel de Certeau, Luce Giard, Pierre Mayol; tradução de Ephraim F. Alves e Lúcia Endlich
Orth. - Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
ECKERT, C., ROCHA, A. L., VEDANA, V. Etnografia do trabalho: trajetórias e cotidiano. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2010. 1 DVD (120 min) Disponível
em: www.ufrgs.br/memoriasdotrabalho/categoria_producao/interativos/ (2014)
2. MEMÓRIAS EDUCACIONAIS: percursos pedagógicos entre os Vales do Sinos e do Caí ECKERT, Cornelia. Memória e trabalho: etnografia da duração de uma comunidade de mineiros de carvão (La Grand-Combe, França). Curitiba:
Appris, 2012. 280 p.
2.1 “Minha mãe sonhava ser professora!”: memórias de professoras aposentadas ECKERT, Cornelia e ROCHA, Ana Luiza Carvalho da. A interioridade da experiência temporal do antropólogo como condição da produção
2.1.1 Professoras aposentadas da rede pública municipal de Portão/RS: situando etnográfica. Revista de Antropologia, USP, vol.41 n.2 São Paulo, 1998.
este grupo
_______. “Etnografia: saberes e práticas”. In: Céli Regina Jardim Pinto e César Augusto Barcellos Guazzelli. (Org.). Ciências Humanas: pesquisa e
2.1.2 Quem são as professoras aposentadas ‘parceiras’ desta pesquisa? método. Porto Alegre: Editora da Universidade, 2008, p. 9 a 24. Série Graduação.
2.1.3 Rede formada: entrando na roda de conversa
_______. O antropólogo na figura do narrador. Habitus, Revista do Instituto de Pré-História e Antropologia. Universidade Católica de Goiânia.
2.2 “Eu fiz o normal de primeiro ciclo.”: a formação pedagógica Goiânia, GO, Ed. UCG. 2003. Vol 1, n.2, jul/dez. P.395-420.
2.2.1 Escolhas e itinerários FOOTE-WHYTE, William. Treinando a observação participante. Trad. Cláudia Menezes. In: Desvendando Máscaras Sociais / GUIMARÃES, Alba Zaluar,
2.2.2 O início: a primeira turma como professora org. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A., 1975.
2.2.3 Formação continuada
_______. Sociedade de esquina: a estrutura social de uma área urbana pobre e degradada. Trad. Maria I. de Oliveira; Rev. Téc. Karina Kuschnir;
Apres. Gilberto Velho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.
2.3 “Há coisas boas em todo tempo.” A romantização de um tempo escolar outro
2.3.1 Relações entre a formação e atuação pedagógica HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. /Maurice Halbwachs; tradução de Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, 2003.
2.3.2 Idealização da instituição pedagógica escolar
IRWIN, Rita. DIAS, Belidson (Org.). Pesquisa Educacional baseada em Arte: A/r/tografia. Ed. UFSM. Santa Maria, 2013.
LATOUR, Bruno. Reagregando o social: uma introdução à teoria do Ator-Rede. Salvador: Edufba, 2012.
LEITE, Miriam Moreira. Retratos de família: leitura da fotografia histórica. – 3. Ed. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
MAGNANI, José G. C. De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 17, n. 49, p. 11-29, 2002.
Situando o grupo de professoras aposentadas da rede pública municipal de Portão/RS _______. Etnografia como prática e experiência. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 15, n.32, p. 129-156, jul./dez. 2009.
(com dados coletados em pesquisa no google forms com as professoras aposentadas Secretarias Municipais de Educação do Vale do Sinos e Vale do Caí
deste município que participam de um grupo no whatsapp). Na sequência apresento
as ‘parceiras’ desta pesquisa (projeto de vida individual e familiar) e a rede formada Site do Inep Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Disponível em:
(uma roda de conversa) http://portal.inep.gov.br/web/guest/documentos-e-legislacao1
VELHO, Gilberto. Subjetividade e sociedade: uma experiência de geração. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
Formação – entrada no magistério e as relações desta com a rede familiar - lembranças
- saudosismo
3. BIOGRAFIA PROFISSIONAL: o trabalho nos anos iniciais do ensino fundamental na rede pública de ensino em Portão/RS
3.1 “Eu subi no fusca branco e fui conhecer a escola.”: a carreira na educação
3.1.1 Contratos e concursos: enfim, o trabalho!
3.1.2 O que amam lembrar: da sala de aula e sobre ensinar
3.1.3 A ocupação de cargos e setores na escola: por outros ângulos
3.2 “Na sala dos professores a gente falava de tudo.”: dos relacionamentos profissionais
3.2.1 Com colegas: da sala de professores aos conselhos de classe Carreira destas mulheres
3.2.2 Com a equipe diretiva: dos documentos aos comprometimentos Trabalho em sala de aula – desafios – conquistas - circulação nos espaços
3.2.3 Com alunos e comunidade escolar: para além da sala de aula, corredores e pátio da escola
3.3 “Uma vez um aluno apedrejou toda escola.”: percursos (in)alterados
3.3.1. Desafios, riscos e marcos da carreira em educação
3.3.2 Impacto da gestão administrativa e pedagógica no trabalho em educação
CHARTIER, Roger. O passado no presente. Ficção, história e memória. In: ROCHA, João Cezar de C.(org) A força das representações: história e ficção. Chapecó: Argos,2011.
DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo: ensaio sobre as noções de poluição e tabu. Lisboa: Edições 70, 1991. 213 p.
ECKERT, C., ROCHA, A. L., VEDANA, V. Etnografia do trabalho: trajetórias e cotidiano. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2010. 1 DVD (120 min) Disponível em: www.ufrgs.br/memoriasdotrabalho/categoria_producao/interativos/ (2014)
ECKERT, Cornelia. Memória e trabalho: etnografia da duração de uma comunidade de mineiros de carvão (La Grand-Combe, França). Curitiba: Appris, 2012. 280 p.
ENLER, Ronaldo. A fotografia e as representações do tempo. Revista Galáxia, São Paulo, n. 14, p. 29-46, dez. 2007.
GODOLFIM, Nuno. A fotografia como recurso narrativo: problemas sobre a apropriação da imagem enquanto mensagem antropológica. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 1, n. 2, p. 161-185, jul./set. 1995.
GONÇALVES, José Reginaldo Santos. Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios / José Reginaldo Santos Gonçalves. – Coleção Museu, Memória e Cidadania – Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2007. 256p.
KOHAN, Walter Omar. O mestre inventor: relatos de um viajante educador. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
MAFFESOLI, Michel. A transfiguração do político: a tribalização do mundo. [4. ed.]. Porto Alegre, RS: Sulina, 2011. 230 p.
MORAES FILHO, Evaristo de. (org.) Simmel - Sociologia. Coleção Grandes Cientistas Sociais, vol. 34, p. 182-188. São Paulo: Ática, 1983.
ROCHA, Ana Luiza Carvalho da; ECKERT, Cornelia. Memória e ritmos temporais: o pluralismo coerente da duração no interior das dinâmicas da cultura urbano-contemporânea. Estud. hist. (Rio J.), Rio de Janeiro , v. 22, n. 43, p. 105-124, June 2009.
SIMMEL, G. Questões fundamentais da Sociologia: indivíduo e sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
VELHO, G. e VIVEIROS DE CASTRO, E. B. O Conceito de Cultura e o Estudo das Sociedades Complexas: uma perspectiva antropológica. Artefato Jornal de Cultura. Rio de Janeiro: Conselho Estadual de Cultura, n. 1, Jan., 1978.
VELHO, Gilberto. Desvio e divergência uma crítica da patologia social. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.
BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. 3. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2000. 421 p.
DOUGLAS, Mary. Como as instituições pensam. São Paulo, SP: Edusp, 1998. 141 p.
As professoras apresentam as escolas públicas de Portão DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo: ensaio sobre as noções de poluição e tabu. Lisboa: Edições 70, 1991. 213 p.
Trânsitos – mapas – estruturas física e profissional
FONSECA, C.; MACHADO, H. (Org.). Ciência, identificação e tecnologias de governo. Porto Alegre: Editora da
UFRGS: CEGOV, 2015.
FONSECA, C., JARDIM, D., SCHUCH, P. Tecnologias de governo: apreciação e releituras em antropologia. In:
4. ESTRUTURA DA ESCOLA: as tecnologias de governo no e do ambiente Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 22, n. 46, p. 9-34, jul./dez. 2016.
escolar
FOUCAULT, M. A governamentalidade. In: FOUCAULT, M. Microfísica do poder. 21ª ed. Rio de Janeiro: Graal, 2005,
p. 277-293.
4.1 “Meu maior desafio foi fazer a merenda.”: estrutura da escola
pública municipal FOUCAULT, M. Vigiar e punir: história de violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1987.
4.1.1 As professoras apresentam as escolas públicas municipais de
LATOUR, Bruno. Reagregando o social: uma introdução à teoria do Ator-Rede. Salvador: Edufba, 2012.
Portão: trânsitos
4.1.2 Visitando e revisitando a estrutura física das escolas (já é LATOUR, B. We have never been modern. Cambridge: Harvard University Press, 1993.
pedagógico)
4.1.3 A organização profissional MAFFESOLI, Michel. A transfiguração do político: a tribalização do mundo. [4. ed.]. Porto Alegre, RS: Sulina, 2011.
230 p.
4.2 “Eu trabalhava, mas não gostava da festa junina.”: programas e MORAES FILHO, Evaristo de. (org.) Simmel - Sociologia. Coleção Grandes Cientistas Sociais, vol. 34, p. 182-188. São
eventos Paulo: Ática, 1983.
4.2.1 Engajamento nos programas educacionais: forças e atritos SIMMEL, G. Questões fundamentais da Sociologia: indivíduo e sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
4.2.2 Projetos: afinal, para que servem?
4.2.3 Organização e participação em eventos
BENJAMIN, Walter. A Obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica. Walter Benjamin, tradução de José Lino
Grünnewald. Porto Alegre: Zouk, 2012.
5. ESCOLA E A CIDADE: janelas de lá e de cá _______. Imagens do pensamento – Desempacotando minha biblioteca in: Rua de Mão Única Obras escolhidas Vol. II
Ed Brasiliense 1987.
5.1 “Será que a escola olha mesmo para a cidade?”: pensar a cidade de CULLEN, Gordon. A paisagem urbana. Lisboa: Edições 70, 1971.
dentro da escola
DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. O vocabulário do simbolismo. Lisboa: Edições 70, 1993.
5.1.1 Como via: professora ativa
5.1.2 Como vê: professora inativa ECKERT, Cornelia, ROCHA, Ana Luiza Carvalho da. Etnografia da duração nas cidades em suas consolidações
temporais. In: Política & Trabalho. Revista de Ciências Sociais, n. 34, abril de 2011 - p.107-126.
5.2 “Acho que tem muita cobrança.”: olhares da cidade para a escola
_______.Cidade narrada, tempo vivido: estudos de etnografias da duração. Revista RUA, Laboratório de Estudos
5.2.1 Percepções da professora ativa Urbanos, Campinas, n. 16, vol. 1, junho 2010.
5.2.2 Perspectivas da professora inativa
_______. O tempo e a cidade. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2003. 117 p.
5.3 “Parece que tem um ruído.”: retratos da conexão entre a cidade e ROCHA, Ana Luiza C. da. ECKERT, Cornelia. Antropologia da e na cidade, interpretação sobre as formas da vida
escola pública urbana. – Porto Alegre: Marcavisual, 2013.
5.3.1 Em períodos de ‘calmaria’
5.3.2 Em épocas de crise, assim como da Covid19 _______. Etnografia de rua: estudos de antropologia urbana / organizadoras Ana Luiza Carvalho da Rocha [e]
Cornelia Eckert . – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2013.
5.3.3 A cidade e a escola: uma constante construção
ABREU, R. CHAGAS, M. Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Orgs. Regina Abreu, Mário Chagas. - 2ª ed. - Rio de
Janeiro: Lamparina, 2009.
ABREU, Regina. Patrimônio cultural: tensões e disputas no contexto de uma nova ordem. In: ECKERT, Cornelia, , LIMA FILHO,
MANUEL F. E BELTRAO. Jane Antropologia e Patrimônio Cultural, diálogos contemporâneos. Blumenau, Nova Letra, 2007.
6. PROCESSOS CULTURAIS: o pó de giz que resta nas mãos das professoras aposentadas da ARANTES, Antonio A. O patrimônio cultural e seus usos: a dimensão urbana. In: Revista HABITUS. Instituto Goiano de Pré-
História e Antropologia. Goiás. Goiânia, v. 4, no 1, jan/jun.2006. PP. 425-436.
escola pública
6.1 “A escola é um bem de todos.”: a escola como patrimônio FILHO, Manuel Ferreira Lima. et al. Antropologia e patrimônio cultural: diálogos e desafios contemporâneos / organizadores
6.1.1 Patrimônio arquitetônico Manuel Ferreira Lima Filho, Jane Felipe Beltrão, Cornelia Eckert. – Blumenau: Nova Letra, 2007. 368p.
6.1.2 Patrimônio didático
GONÇALVES, Jose Reginaldo dos Santos. Ressonância, materialidade e subjetividade: as culturas como patrimônios. In: Revista
Horizontes antropológicos - PPGAS/UFRGS, 2005, vol.11, n.23.
6.2 “Não é só aqui, já vi em outros lugares.”: as escolas que não existem mais
6.2.1 Vivências e imagens
6.2.2 Marcas permanentes ROCHA, A. L. C. A poeira do tempo e as cidades tropicais, um ensaio interpretativo do patrimônio e as dinâmicas da cultura
em sociedades complexas. Revista Iluminuras, Porto Alegre, n. 19, 2008.
VELHO, Gilberto. Patrimônio, negociação e conflito. Mana [online]. 2006, vol.12, n.1, pp.237-248.
WOORTMANN, Ellen. A Árvore da Memória, Anuário Antropológico/92, pp. 113-131, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.
WOORTMANN, Ellen. Lembranças e Esquecimentos: Memórias de Teuto-Brasileiros, em Devorando o Tempo: Brasil, o País
sem Memória, org. por Annette Leibing e Sibylle Benninghoff-Lühl, São Paulo: Mandarim, 2001, pp. 205-235.
Reflexões sobre o legado da escola pública
Costuras entre o vivido e o que se observa fora do ambiente escolar.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina / Pierre Bourdieu; tradução Maria Helena Kühner. - 3ª ed. - Rio de Janeiro: BestBolso, 2016.
_______. O Poder Simbólico / Pierre Bourdieu; tradução Fernando Tomaz (português de Portugal) – 15ª ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. 322p.
COLLING, Sandra Maria Costa dos Passos. O professor e o autoconhecimento: vencendo barreiras através da arteterapia. 2007. 117 f. Monografia (Pós-Graduação em Arteterapia)
- Feevale, Novo Hamburgo-RS, 2007.
DAUSTER, Tânia. Construindo pontes - a prática etnográfica no campo da educação. In: Dayrell, J. (org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte, Ed. UFMG,
1996.
DEBERT, Guita Grin. Gênero e envelhecimento. Estudos feministas, v. 2, nº 3. Florianópolis: Revista Estudos Feministas, UFSC, 1994. A professora que se construiu subjetivamente
As relações entre a mulher e a professora, a religiosidade, o envelhecimento
DIAS, Rosa. Vida como vontade criadora. In:_____. Nietzsche, vida como obra de arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011, p. 21-82.
FONSECA, Cláudia. Família, fofoca e honra: etnografia de relações de gênero e violência em grupos populares. 1. ed. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2000. 245 p.
FREITAS, Maria Teresa de Assunção. Educação, arte e vida em Bakhtin. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2013. 112p.
JUNG, C. G. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. In: Obras Completas de C. G. Jung, vol. IX/1. Petrópolis: Vozes, 2011.
LOPONTE, Luciana Gruppelli. Docência artista: arte, estética de si e subjetividades femininas. Porto Alegre, RS. UFRGS, 2005. Tese. 207f. Programa de Pós-Graduação em
Educação, Faculdade de Educação, UFRGS, 2005.
7. CONSTRUÇÃO SUBJETIVA DO “SER” PROFESSOR: passo a passo até a
PAIVA, Sérgio Rosa de. Mulheres do Rio Grande do Sul: Diversidade / Org. Sérgio Rosa de Paiva. - Porto Alegre: SFERASRP Editora de Artes, 2006. 340 p.
aposentadoria
RANCIÈRE, Jacques. O destino das imagens / Jacques Rancière; tradução Mônica Costa Netto; organização Tadeu Capistrano. – Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.
7.1 “A profissão de professora foi uma das primeiras permitidas à mulher.”:
ROCHA, Ana Luiza Carvalho da. Etnografia da duração: antropologia das memórias coletivas em coleções etnográficas / Ana Luiza Carvalho da Rocha e Cornelia Eckert. – Porto a presença do feminino na docência
Alegre: Marcavisual, 2013. 256 p.
7.1.1 Relação entre gênero e magistério
SIMMEL, G. Cultura Femenina y otros ensayos. Trad. Eugenio Imaz, José Bancez, M. Morente y Fernando Vela. Madrid: Revista de Occidente, 1934. 7.1.2 Posicionamentos sobre o feminino e a educação
VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar, 2008.
7.2 “É preciso ter respeito pelo outro.”: a religiosidade
_______. Observando o Familiar. In: NUNES, Edson de Oliveira. A Aventura Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 7.2.1 Magistério como missão
7.2.2 ‘Lugares’ de fortalecimento
_______. Subjetividade e sociedade: uma experiência de geração. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
7.3 “Eu dizia que queria me aposentar estando bem.”: aposentadoria e as
questões sobre envelhecimento
7.3.1 Tempo pré-aposentadoria
7.3.2 Primeiros passos pós-aposentadoria
7.3.3 Como é ser uma professora inativa?
BOSI, Ecléa. Memória e Sociedade: lembranças de velhos. – 3. ed. - São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
COLLING, Sandra Maria Costa dos Passos. Da caixa de música ao perfume, tudo é tesouro! Estudo etnográfico sobre mulheres em processo de envelhecimento e seus objetos de penteadeira, na região do vale do Rio dos Sinos-RS. 185 f. Dissertação
(Mestrado em Processos e Manifestações Culturais) - Universidade Feevale, Novo Hamburgo-RS, 2019.
DEBERT, Guita Grin. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, FAPESP, 1999.
ECKERT, Cornelia. A cultura do medo e as tensões do viver a cidade: narrativa e trajetória de velhos moradores de Porto Alegre. In: M. Minayo e Coimbra Jr. (orgs.), Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2002. pp.
73-102.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária, 1986.
_______. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas / Michel Foucault; tradução Salma Tannus Muchail. - 9ª. ed. - São Paulo: Martins Fontes, 2007.
MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. Marcel Mauss / tradução Paulo Neves. – 2ª ed. – São Paulo: Cosac Naify, 2015.
ROCHA, Ana Luiza Carvalho da. Etnografia da duração: antropologia das memórias coletivas em coleções etnográficas / Ana Luiza Carvalho da Rocha e Cornelia Eckert. – Porto Alegre: Marcavisual, 2013. 256 p.
SIMMEL, G. Cultura Femenina y otros ensayos. Trad. Eugenio Imaz, José Bancez, M. Morente y Fernando Vela. Madrid: Revista de Occidente, 1934.
VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar, 2008.
_______. Observando o Familiar. In: NUNES, Edson de Oliveira. A Aventura Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
8. Considerações Finais: Caminhos que se cruzam, se alargam e se abrem
Revelar, problematizar os processos que estruturam e fundam esses processos culturais e
suas dinâmicas. Análises a partir da etnografia, da a/r/tografia e dos autores.
Retomar o percurso realizado e apresentar minha tese, a saber: os processos culturais que
se apresentam nas narrativas e imagens apresentadas por professoras aposentadas sobre
a formação da carreira profissional nos anos iniciais do ensino fundamental da rede
pública compreendendo o impacto das experiências pedagógicas, da estrutura escolar e
das tecnologias de governo nestes percursos, bem como os aspectos relacionados à
escola enquanto patrimônio, parte relevante da cidade e da sociedade contemporânea.
REFERÊNCIAS
ANEXOS
•ALTERAÇÕES:
•NOVAS SUGESTÕES:
1. INTRODUÇÃO: pelos caminhos do aprender
1.1 O princípio: as histórias sobre meu bisavô
1.2 Dos recortes de jornal ao Magistério
1.3 Primeiros passos na docência em escola pública: uma experiência multisseriada
1.4 Memórias de uma professora pesquisadora
1.5 O encontro com a pesquisa antropológica e artística sobre educação
1.6 Os próximos passos
2.3 “Há coisas boas em todo tempo.” A romantização de um tempo escolar outro
2.3.1 Relações entre a formação e atuação pedagógica
2.3.2 Idealização da instituição pedagógica escolar
3. BIOGRAFIA PROFISSIONAL: o trabalho nos anos iniciais do ensino fundamental na rede pública de ensino em Portão/RS
3.1 “Eu subi no fusca branco e fui conhecer a escola.”: a carreira na educação
3.1.1 Contratos e concursos: enfim, o trabalho!
3.1.2 O que amam lembrar: da sala de aula e sobre ensinar
3.1.3 A ocupação de cargos e setores na escola: por outros ângulos
3.2 “Na sala dos professores a gente falava de tudo.”: dos relacionamentos profissionais
3.2.1 Com colegas: da sala de professores aos conselhos de classe
3.2.2 Com a equipe diretiva: dos documentos aos comprometimentos
3.2.3 Com alunos e comunidade escolar: para além da sala de aula, corredores e pátio
4.2 “Eu trabalhava, mas não gostava da festa junina.”: programas e eventos
4.2.1 Engajamento nos programas educacionais: forças e atritos
4.2.2 Projetos: afinal, para que servem?
4.2.3 Organização e participação em eventos
4.3 “O programa social fez toda diferença pra aquela comunidade.”: as implicações de uma escola que se torna ‘para todos’
4.3.1 Professor preparado?
4.3.2 Movimentos na cidade para atender a diferentes programas em educação
5. ESCOLA E A CIDADE: janelas de lá e de cá
5.1 “Será que a escola olha mesmo para a cidade?”: pensar a cidade de dentro da escola
5.1.1 Como via: professora ativa
5.1.2 Como vê: professora inativa
5.2 “Acho que tem muita cobrança.”: olhares da cidade para a escola
5.2.1 Percepções da professora ativa
5.2.2 Perspectivas da professora inativa
5.3 “Parece que tem um ruído.”: retratos da conexão entre a cidade e escola pública
5.3.1 Em períodos de ‘calmaria’
5.3.2 Em épocas de crise, assim como da Covid19
5.3.3 A cidade e a escola: uma constante construção
6. PROCESSOS CULTURAIS: o pó de giz que resta nas mãos das professoras aposentadas da escola pública
6.1 “A escola é um bem de todos.”: a escola como patrimônio
6.1.1 Patrimônio arquitetônico
6.1.2 Patrimônio didático
6.2 “Não é só aqui, já vi em outros lugares.”: as escolas que não existem mais
6.2.1 Vivências e imagens
6.2.2 Marcas permanentes
6.3 “É possível transformar pela educação.”: reflexões sobre a escola pública na contemporaneidade
6.3.1 De qual escola você se despediu ao se aposentar?
6.3.2 Pensando a escola pública hoje: o que podemos aprender com seu legado?
6.3.3 A reinvenção da escola pública: o saber fazer a partir de ruínas
7. CONSTRUÇÃO SUBJETIVA DO “SER” PROFESSOR: passo a passo até a aposentadoria
7.1 “A profissão de professora foi uma das primeiras permitidas à mulher.”: a presença do feminino na docência
7.1.1 Relação entre gênero e magistério
7.1.2 Posicionamentos sobre o feminino e a educação
7.3 “Eu dizia que queria me aposentar estando bem.”: aposentadoria e as questões sobre envelhecimento
7.3.1 Tempo pré-aposentadoria
7.3.2 Primeiros passos pós-aposentadoria
7.3.3 Como é ser uma professora inativa?
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXOS
TOMO II
Percursos arte-etnográficos
TOMO I
TOMO II
Percursos arte-etnográficos