FILOSOFIA – 3º Ano EM – 4º BI

Profº Ivo Nogueira

 Todo o conhecimento humano começou com intuições, passou daí aos conceitos e terminou com ideias.
Immanuel Kant

FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA
Gilberto Cotrim - Mirna Fernandes – 3º ano Ensino Médio

Profº Ivo Nogueira

Bacharel em Teologia, Psicologia, Filosofia e Pedagogia
Posgraduado em Análise Transacional (101/202), Gestão e Supervisão Escolar, Planejamento Estratégico, História e Cultura Contemporânea.
 Capítulo 14 – Nova ciência e Racionalismo

NESSA UNIDADE:
● Passamos agora à Idade Moderna, período em que uma nova
racionalidade – nova maneira de entender as coisas.
● Qual é a realidade fundamental das coisas?
● Qual é o lugar do ser humano no universo?
● Quais são as bases de um conhecimento seguro?
● Deus é imanente ou transcendente?

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FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA| Volume 2 – 4º Bimestre
 CAPÍTULO 14 – NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO

IDADE MODERNA A REVALORIZAÇÃO DO SER HUMANO E DA NATUREZA

• Transição do feudalismo para o capitalismo.

MUSÉE GRANET, AIX-EN-PROVENCE, FRANÇA

• Primeiros Estados nacionais modernos.
• Reforma protestante.
• Humanismo.
• Novos métodos de investigação científica.
• Invenção da imprensa.
• Visão antropocêntrica.
• Racionalismo e filosofia laica.

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FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA| Volume 2 – 4º Bimestre
Mercado – Hendrik van Steenwyk (c. 1550-1603). Cena de uma cidade nos Países Baixos.
Também conhecidos imprecisamente como Holanda, os Países Baixos foram a primeira
nação europeia a adotar uma forma republicana de governo no período moderno. Viveram
seu “século de ouro” nos anos 1600, desenvolvendo-se como potência econômica e naval,
com colônias em várias partes do planeta, inclusive no nordeste brasileiro. Tornaram-se
também uma região onde se dizia haver maior tolerância religiosa. Para lá acorreram
diversos artistas e pensadores, entre eles descartes. E foi nessa época que por lá nasceu
Espinosa.
 IDADE MODERNA

CONTRASTES & QUESTÃO VISÃ

“EM CONTRASTE (1) O
antropocêntrica, que se associa à
COM OS VALORES valorização da (2) razão (racionalismo),
DOMINANTES NA da (3) ação e obra e da (4) liberdade
IDADE MÉDIA, humana, bem como ao espírito de (5)
DESTAQUE-SE observação e de (6) intervenção
ALGUNS DOS (experimentação) sobre a natureza. Todas
VALORES, elas contrastavam com a atitude
ATITUDES E/OU contemplativa e submissa às
CARACTERÍSTICA inquestionáveis verdades da fé do
S DA indivíduo medieval
MENTALIDADE
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DA IDADE
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 CAPÍTULO 14 – NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO

RENASCIMENTO
O movimento cultural que contribuiu para essas

MINNEAPOLIS INSTITUTE OF ARTS, MN, USA

VASARI, GIORGIO/ THE WILLIAM HOOD DUNWOODY FUND/
transformações é conhecido como Renascimento
séculos XV e XVI e envolveu artistas e intelectuais
de diversas áreas.
• Humanismo
• Razão e a Liberdade
• Ameaças à nova mentalidade
• Teoria heliocêntrica Os poetas toscanos (1544) – Giorgio Vasari. o
quadro reúne poetas do humanismo italiano
dos séculos XIII e XIV, supostamente envolvidos
• Ética e política em um debate literário. destaca-se à frente a
figura de dante alighieri (em vestes rosadas),
acompanhado de outros dos maiores nomes da
literatura itálica: Petrarca, Bocaccio e Guido
Cavalcanti (todos com coroa de louros). ao
fundo, estariam representados os filósofos
neoplatônicos Marsílio Ficino e Cristoforo
Landino e seus comentadores durante o século
XV. sobre a mesa encontram-se alguns ícones
do período renascentista. o que são e o que
representam esses ícones?
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 RENASCIMENTO

CONTRASTES & QUESTÃO VISÃ

NO RENASCIMENTO Tanto
O no campo da ciência como
FORAM VALORIZADOS no da filosofia, expressou-se
O SER HUMANO E A maior confiança na razão e na
NATUREZA. COMO SE capacidade humana de conhecer.
EXPRESSOU ESSA A revalorização da natureza
REVALORIZAÇÃO NO manifestou-se no campo da
CAMPO DO ciência por meio do retorno à
PENSAMENTO observação dos fenômenos
naturais.
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 CAPÍTULO 14 – NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO

RAZÃO E EXPERIÊNCIA AS BASES DA CIÊNCIA MODERNA

PHOTO RESEARCHERS/NEW YORK PUBLIC LIBRARY/DIOMEDIA

• A busca de um ponto fixo

• O mundo como representação

• A procura de um método

Representação do universo, com o sol ao centro, baseada no modelo

copernicano (1660). Com o heliocentrismo, a Terra deixou de ser
considerada o centro do mundo. o sol ocupou essa posição durante
algum tempo, até que se descobriu que ele é apenas o centro de nosso
sistema planetário e que existem muitas outras estrelas que cumprem a
mesma função em outros sistemas. Muitos interpretam que,
profundamente afetado com a crise da visão geocêntrica, o ego humano
realizou uma compensação no plano sociocultural, desenvolvendo a
visão de mundo antropocêntrica, que imperaria até nossos dias.
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 RENASCIMENTO

CONTRASTES & QUESTÃO VISÃ

A NOVIDADE TRAZIDA PELO OA teoria heliocêntrica de Copérnico
MODELO COSMOLÓGICO DE representou uma revolução no mundo
NICOLAU COPÉRNICO, europeu, pois significou, entre outras
RELACIONANDO-A COM A coisas, colocar entre parênteses todas as
NOVA VISÃO DE MUNDO teorias que se baseavam na concepção.
SURGIDA DURANTE O geocêntrica, além de lançar suspeita sobre
RENASCIMENTO E O outras concepções escolásticas. Os
DESCONTENTAMENTO dogmas da Igreja, bem como os modelos
CAUSADO ENTRE A filosóficos clássicos, que se baseavam na
COMUNIDADE ideia de um universo estável,
ECLESIÁSTICA necessitavam ser revistos. As autoridades
eclesiásticas reagiram com os tribunais da
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FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA| Volume 2 – 4º Bimestre Inquisição.
 CAPÍTULO 14 – NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO

FRANCIS BACON

Teoria dos ídolos

• Ídolos da tribo

KEN WELSH/DESIGN PIES HISTORICAL/DIOMEDIA

• Ídolos da caverna

• Ídolos do mercado ou do foro

• Ídolos do teatro
No auge de sua carreira,
ocupando o cargo de grão-
chanceler, Bacon foi acusado de
corrupção e suborno. Foi julgado
e condenado. Embora tenha
compreendido que a pesquisa
experimental seria responsável
pelos rumos e avanços da ciência,
ele próprio não desenvolveu
concretamente experimentos e
descobertas científicas.
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 CAPÍTULO 14 – NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO

CONTRASTES & QUESTÃO VISÃ

A ESTRATÉGIA OEle propôs a utilização do método
PROPOSTA POR indutivo de investigação, que pode ser
resumido nas seguintes etapas: (1)
FRANCIS BACON observação da natureza para coleta de
PARA COMBATER informações; (2) organização racional
dos dados recolhidos empiricamente;
OS ERROS (3) formulação de explicações gerais
PROVOCADOS (hipóteses) destinadas à compreensão
PELOS ÍDOLOS do fenômeno estudado; (4)
comprovação da hipótese formulada
mediante experimentações repetidas, em
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FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA| Volume 2 – 4º Bimestre novas circunstâncias.
 CAPÍTULO 14 – NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO

GALILEU GALILEI

• Método matemático-experimental

ACADÉMIE DES SCIENCES, PARIS, FRANÇA ACADÉMIE DES SCIENCES,

PARIS, FRANÇA
Newton: a ordem do universo

• Física clássica

• Simplicidade

• Uniformidade

• Grande máquina
Detalhe de Isaac Newton –
Hermann Goldschmidt. o
físico inglês criou no âmbito
da ciência o que seriam as
bases de inspiração para a
investigação sobre o
conhecimento no campo da
filosofia desenvolvida no
século XVIII (que estudaremos
no próximo capítulo).
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 CAPÍTULO 14 – NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO

CONTRASTES & QUESTÃO VISÃ

ASPECTOS DO ONewton defendia a simplicidade e
uniformidade do Universo, que
PENSAMENTO DE funcionaria como uma grande máquina,
cujas partes podem ser conhecidas através
ISAAC NEWTON da observação e da experimentação. Para
A RESPEITO DO ele, o criador desse grande mecanismo
seria Deus. Só que, para Newton, não
MUNDO E DE podemos conhecer Deus, porque só nos é
DEUS possível conhecer através de nossos
sentidos (era um empirista). Só podemos
afirmar sua existência a partir da ordem
presente no universo.
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 CAPÍTULO 14 – NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO

GRANDE RACIONALISMO O CONHECIMENTO PARTE DA RAZÃO

René Descartes

CHATEAU DE VERSAILLES, VERSAILLES, FRANÇA

• Dúvida metódica

• Dualismo

• Idealismo

• Racionalismo
• Método cartesiano
• Herança cartesiana
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Detalhe da obra Descartes na corte da rainha
Cristina (século XVIII) – Pierre-Louis dumesnil,
óleo sobre tela. a imagem retrata uma
demonstração de geometria feita por
descartes à rainha da suécia e sua corte. Em
fins de 1649, descartes aceitou o convite da
jovem monarca para se estabelecer em
Estocolmo e ministrar-lhe lições. Em pleno
inverno nórdico, ao final de um mês de
estadia, no entanto, desenvolveu uma
pneumonia que em poucos dias levou-o à
morte, aos 53 anos de idade.
 CAPÍTULO 14 – NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO

CONTRASTES & QUESTÃO VISÃ

TRÊS CONSEQUÊNCIAS (1)O
a busca de um novo centro, referencial ou
DA REVOLUÇÃO ponto fixo, a partir do qual se pudesse
ESPIRITUAL CAUSADA reordenar o mundo. O centro encontrado foi o
PELA DESCOBERTA DE próprio ser humano, ou melhor, a razão; (2) a
representação do mundo pela razão, pois os
QUE A TERRA NÃO ERA sentidos já não eram suficientes para realizar
O CENTRO DO a tarefa de explicar o mundo; a matemática
UNIVERSO, seria o instrumento preferido nessa tarefa; (3)
DETERMINANTES NA e a busca de um método; era necessário um
PRODUÇÃO meio que garantisse a correção de um
FILOSÓFICA DO raciocínio, e esse meio foram os métodos
propostos pelos diversos pensadores.
INDIVÍDUO MODERNO
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 CAPÍTULO 14 – NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO

BARUCH ESPINOSA

• Monismo espinosano

• Deus imanente

SCIENCE PHOTO LIBRARY/LATINSTOCK

• União corpo e alma

Para Espinosa, a ética é a ciência prática

daquilo que é. a felicidade corresponderia,
desse modo, à compreensão lógica do
mundo e da vida, o que se alcançaria pelo
amor intelectual do verdadeiro deus, que é
imanente ao real. Há, portanto, como em
Giordano Bruno, um panteísmo em seu
pensamento, pois identifica deus com a
totalidade das coisas (Deus sive Natura).
Espinosa foi muito perseguido por isso.

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 CAPÍTULO 14 – NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO

CONTRASTES & QUESTÃO VISÃ

SEGUNDO GALILEU, O AO
citação de Galileu aponta para a tendência
moderna de busca por maior precisão, o que
“LIVRO” DO UNIVERSO
se conseguiria com o uso da linguagem
“ESTÁ ESCRITO EM matemática, dado seu prestígio pelo
LÍNGUA MATEMÁTICA, conhecimento seguro que propiciava, sendo
OS CARACTERES SÃO considerada o instrumento ideal para enunciar
TRIÂN GULOS, as regularidades observadas na natureza. Esse
entendimento se expressou no método de
CIRCUNFERÊNCIAS E
investigação utilizado por Galileu
OUTRAS FIGURAS (matemático-experimental ou lógico-
GEOMÉTRICAS”. experimental) e nas leis físicas que buscaria
enunciar.
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 CAPÍTULO 14 – NOVA CIÊNCIA E RACIONALISMO

CONTRASTES & QUESTÃO VISÃ

O metodologia de investigação
Sua
A NOVA estava baseada na (1) observação
METODOLOGIA paciente e minuciosa do
CIENTÍFICA fenômeno natural em questão e
ADOTADA POR formulação de uma tese; (2)
realização de experimentos para
GALILEU GALILEI. comprovar essa tese; (3) uso de
expressões matemáticas para
enunciar as regularidades
Profº Ivo Nogueira observadas no fenômeno.
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 CAPÍTULO 15 – EMPIRISMO E ILUMINISMO

NATIONAL GALLERY, LONDRES, REINO UNIDO

Grande movimento de oposição ao racionalismo.

A defesa do empirismo.

Expansão da investigação filosófica para todos os campos da

atividade humana.

Experimento com um pássaro em uma bomba de ar (1768) – Joseph Wright. Uma cacatua
se debate asfixiada dentro de um globo de vidro, sob a ação de um filósofo natural (ou
Profº Ivo Nogueira cientista).
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 CAPÍTULO 15 – EMPIRISMO E ILUMINISMO

EMPIRISMO E ILUMINISMO

• Como conhecemos?

• Existem ideias inatas?

• Como chegamos a conclusões gerais a partir do particular?

• O que é o bem e o mal?

• Por que o ser humano vive em sociedade?

• O que legitima o poder político?

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 CAPÍTULO 15 – EMPIRISMO E ILUMINISMO

EMPIRISMO BRITÂNICO O CONHECIMENTO PARTE DA EXPERIÊNCIA

NATIONAL GALLERY OF ART, WASHINGTON, EUA

Processo de conhecer

• A racionalista

• A empirista

Ideias inatas

• Ideias inatas

• Inatismo
A menina com chapéu vermelho (1666-
Reação empirista 1667) – Jan Vermeer. Valorização da
percepção dos sentidos. O pintor teria
traçado a imagem projetada na câmara
escura e depois copiado o padrão de luzes
e sombras, de forma a alcançar uma
imagem “fotográfica”, fiel à impressão
fornecida pela visão do próprio objeto.
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 CAPÍTULO 15 – EMPIRISMO E ILUMINISMO

THOMAS HOBBES

Thomas Hobbes (1588-1679) nasceu em Westport,

na Inglaterra. No período da revolução liberal
inglesa, apoiou o rei Carlos I.

NATIONAL PORTRAIT GALLERY, LONDRES, RU

• Materialismo e empirismo

• Ética e política

Detalhe de Thomas Hobbes (1669) –

John Michael Wright. o pensamento de
hobbes ficou mais conhecido nos
âmbitos da ética e da filosofia política,
notadamente pelo debate sobre sua
doutrina a respeito da maldade natural
humana (“o homem é o lobo do próprio
homem”) e sua defesa do absolutismo.
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 CAPÍTULO 15 – EMPIRISMO E ILUMINISMO

JOHN LOCKE (1632-1704)

Wrington, Inglaterra.

ALBUM/AKG/NORTH WIND PICTURE ARCHIVES/LATINSTOCK

Decepcionou-se com o aristotelismo e com a
escolástica medieval.

• Tabula rasa

• Ideias da sensação

• Ideias da reflexão
Um dos maiores representantes
• Crítica ao absolutismo do empirismo britânico, Locke
manifestou interesse por
diversos campos de estudo,
como química, teologia,
filosofia, mas formou-se em
medicina. Seu pensamento
empirista e liberal inspirou
diversos filósofos do Iluminismo,
como Montesquieu e Voltaire.
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 CAPÍTULO 15 – EMPIRISMO E ILUMINISMO

DAVID HUME

Crítico do racionalismo dogmático do século XVIII e

do inatismo cartesiano.

Defende que todo conhecimento deriva da

experiência sensível. O que há em nossa vida

LEBRECHT/OTHER IMAGES
psíquica são percepções.

• Impressões

• Ideias
Apesar de viver em um ambiente
• Crítica à indução caracterizado pela religiosidade, Hume
era ateu. e, curiosamente, talvez por
seu acentuado ceticismo e espírito
• Legado epistemológico investigador, escreveu História natural
da religião (1757), considerada por
estudiosos a primeira obra científica
sobre a sociologia da religião.
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 CAPÍTULO 15 – EMPIRISMO E ILUMINISMO

ILUMINISMO A RAZÃO EM BUSCA DE LIBERDADE

CARMONTELLE/MUSEE CONDE, CHANTILLY, FRANCE

Nos séculos XVII e XVIII houve uma grande
expansão do sistema capitalista em diversos países
europeus, que foi acompanhada pela crescente
ascensão.

• Características do Iluminismo

• Ilustração e a ideologia burguesa

Aquarela de Carmontelle.
Durante o século XVIII, as
ciências experimentais eram
uma das paixões de nobres e
burgueses franceses.
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 CAPÍTULO 15 – EMPIRISMO E ILUMINISMO

ILUSTRAÇÃO E A IDEOLOGIA BURGUESA

MUSÉE DE LA MARINE, PARIS, FRANÇA

• Igualdade jurídica

• Tolerância religiosa ou filosófica

• Liberdade pessoal e social

• Propriedade privada

Carga e descarga de mercadorias no Porto de Marselha, frança (século XVIII) – Claude

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Joseph Vemet. em um país cuja economia ainda estava muito centrada nas atividades
agrícola e artesanal, o comércio exterior francês intensificou-se durante o século
XVIII. observe na imagem como aristocratas e burgueses, com suas famílias, dividem o
espaço com trabalhadores portuários.
 CAPÍTULO 15 – EMPIRISMO E ILUMINISMO

JEAN JACQUES ROUSSEAU

O filósofo e escritor Jean Jacques Rousseau (1712-

1778).

• O estado natural

QUENTIN DE LA TOUR/DIOMEDIA
• A primeira desigualdade Jean-Jacques Rousseau – Quentin de
La tour (Coleção particular). Por suas
concepções político--filosóficas,
rousseau foi objeto de verdadeira
• O contrato social veneração por parte dos participantes
da revolução francesa (1789). “Do
ponto de vista estritamente prático, é
certo que a revolução de 1789 deve o
essencial de seus princípios de
organização política a rousseau [...].
Mas a influência dessa obra [Do
contrato social] não cessa aí. Não
resta dúvida alguma de que o
princípio mesmo de nossas
instituições democráticas
republicanas é de inspiração
rousseauniana.” (HUISMAN,
Dicionário de obras filosóficas, p. 88.)
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 CAPÍTULO 15 – EMPIRISMO E ILUMINISMO

ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES ILUMINISTAS

THE GRANGER COLLECTION, NYC/GLOW IMAGES

• Montesquieu e a separação dos três poderes

• Voltaire e a defesa da tolerância

Reunião de intelectuais na casa de Voltaire (sentado ao centro, de mão levantada).

apaixonado pela literatura, o filósofo francês foi um assíduo frequentador dos lugares
onde se encontravam os mais destacados pensadores e artistas da época.

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 CAPÍTULO 15 – EMPIRISMO E ILUMINISMO

IMMANUEL KANT

Immanuel Kant 1724-1804, nascido em Konigsberg,

SCHILLER-NATIONALMUSEUM, MARBACH AM NECKAR, ALEMANHA

pequena cidade da Alemanha.

• Maioridade humana

• Tipos de conhecimento

• Tipos de juízo

• Valor dos juízos

Immanuel Kant (c. 1768) – Becker
(Coleção particular). Parece que o
filósofo alemão foi em sua vida
prática um homem tão metódico
como em sua vida intelectual.
Conta-se que se deitava e se
levantava rigorosamente no
mesmo horário, além de seguir
sempre o mesmo itinerário entre
sua casa e a universidade.
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