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POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS


DISCIPLINA GESTÃO DE PESSOAS

INSTRUTORA : CAPITÃ PM JACQUELINE


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CHEFIA E LIDERANÇA

“UM GRUPO, SEM ALGUÉM QUE O CONDUZA TORNA-SE FONTE DE ANARQUIA, DE DESUNIÃO E
DIFICILMENTE CHEGARÁ A QUALQUER LUGAR OU CONCLUIRÁ COM ÊXITO QUALQUER
TRABALHO. SEM UM CHEFE, O GRUPO É UM CORPO SEM CABEÇA, QUE INDEPENDENTE DA
BOA VONTADE DE CADA INTEGRANTE, CUJO ESFORÇO, INCLUSIVE PODERÁ SER OPOSTO AO
DE OUTREM, QUEIMA ESFORÇOS DESNECESSARIAMENTE, ESFORÇOS QUE PODERIAM SER
EMPREGADOS PROVEITOSAMENTE EM BENEFÍCIO DO CONJUNTO, BASTANDO QUE ALGUÉM DO
GRUPO ADOTASSE A INICIATIVA DE COORDENAR O EMPENHO COMUM NA DIREÇÃO DESEJADA.”
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LIDERANÇA

LIDERANÇA
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LIDERANÇA
LIDERANÇA MILITAR
Poder e Autoridade segundo Max Weber:

PODER: “É a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força,
mesmo que a pessoa preferisse não o fazer”.

AUTORIDADE: “É a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de
sua influência pessoal”.
CONCEITOS DE LIDERANÇA:
A palavra líder veio do antigo germânico lad, “caminho”. Um ladan, ou “líder”, era
“aquele que mostrava o caminho”.
Era o guia, que conduzia caminhantes de um povoado a outro. Sua principal responsabilidade, durante a
caminhada, era “cuidar de todos e de cada um”.
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LIDERANÇA

LIDERANÇA MILITAR
 Liderança é o processo pelo qual se motiva e ajuda a trabalhar os outros, com entusiasmo para atingir seus
objetivos. “É o fator humano que ajuda um grupo a identificar o caminho a seguir, motivando-o para alcançar
suas metas”. (DAVIS e NETSON, 1991);

 A Liderança Militar é a arte de influir nos soldados para que cumpram missões designadas às suas unidades
(Military Review, 1993);

 A Liderança em todos os níveis é a base do treinamento realista e agressivo, na qual resulta numa equipe com
alto grau de disposição que estimula os soldados a trabalharem sob circunstâncias difíceis e de perigo para vencer
os adversários. (King, 1993);
 Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos
identificados como sendo para o bem comum. (James Hunter, 2004).
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LIDERANÇA
LIDERANÇA MILITAR
ESTILOS DE LIDERANÇA:

Líderes Ressonantes

O líder ressonante é empático e expressa esse sentimento ao grupo. Esse tipo de ressonância reforça a sincronia da
equipe fazendo com que as pessoas sintam-se compreendidas (valorizadas) e compromissadas com suas atividades
profissionais compartilhando idéias, aprendendo uns com os outros, tomando decisões de maneira colaborativa.

Exemplos de líderes ressonantes:

1. Visionário
2. Conselheiro
3. Agregador
4. Empreendedor
5. Democrático
6. Carismático
7. Servidor
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Líderes Dissonantes

O líder dissonante não só é desprovido de empatia, como não transmite confiança nos atos e nas palavras que
professa, visa benefício próprio e não coletivo. Pode parecer eficaz em curto prazo, mas suas atitudes desmentem
seu aparente sucesso. Esse líder ressoa exclusivamente o lado negativo do aspecto emocional, estimulando o lado
negativo do conflito e, mais cedo ou mais tarde acaba por contagiar e exaurir as pessoas, gerando conflitos
ingerenciáveis.
Um exemplo de líderes dissonantes são os chefes com os quais todos têm horror de trabalhar e
resistem em trocar idéias ou “despachar” o expediente.

Exemplos de líderes dissonantes:


1. Agressivo
2. Despótico
3. Autocrático
4. Arrogante
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LIDERANÇA
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FUNÇÕES DA LIDERANÇA

"A função básica dos líderes consiste em imprimir em seus liderados um sentimento positivo. Isso acontece
quando o líder cria ressonância - um reservatório de positividade que liberta o melhor que há em cada um. Em sua
essência, pois, a missão básica da liderança é de cunho emocional". Daniel Goleman

O poder da Inteligência Emocional é a experiência de liderar com sensibilidade e eficácia.


Ao longo da história e em diferentes culturas, o líder de qualquer agrupamento humano sempre foi aquele a
quem os demais recorrem em busca de conforto e clareza diante de incertezas, do perigo ou na realização de algum
trabalho.
Na organização moderna, essa tarefa emocional continua sendo a principal das muitas funções da liderança; a
competência relativa à inteligência emocional, ou seja, como os líderes lidam consigo próprio e com seus
relacionamentos.
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LIDERANÇA

QUALIDADES DE LIDERANÇA

1. Entusiasmo – Você consegue pensar em algum líder que não tenha entusiasmo? É difícil, não?

2. Integridade – Essa é a qualidade que faz com que as pessoas acreditem em você. E confiança é essencial em todos os
relacionamentos humanos, sejam profissionais ou pessoais. Integridade significa tanto inteireza pessoal quanto à adesão a
valores externos a você, principalmente bondade e sinceridade.

3. Imparcialidade – Líderes eficientes tratam indivíduos diferentemente, porém, de forma igualitária. Eles não têm favoritos.
São imparciais ao darem recompensas ou penalidades pelo rendimento.

4. Firmeza – Muitas vezes os líderes são pessoas exigentes, sendo incômodo tê-los por perto pelo fato de seus padrões serem
muito elevados. Eles são obstinados e persistentes. Líderes querem ser respeitados, mas não necessariamente populares.

5. Zelo – A insensibilidade não leva a bons líderes. A liderança envolve o coração, assim como a mente. Gostar do que você faz
e importar-se com as pessoas é igualmente essencial.
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LIDERANÇA

QUALIDADES DE LIDERANÇA

1. Confiança – É essencial. As pessoas sentem a sua presença, e, portanto, o desenvolvimento de autoconfiança é sempre
anterior ao exercício da liderança. Mas não se permita que a autoconfiança seja excessiva, atitude que é o primeiro passo para
o caminho da arrogância.

2. Humildade – Uma qualidade própria dos grandes líderes. O oposto da humildade é a arrogância. Os sinais de um bom líder
são o desejo de ouvir as pessoas e a ausência de egocentrismo.

Podemos citar ainda entre ouras tantas qualidades o Comprometimento,

Altruísmo, Abnegação , Bom ouvinte, Iniciativa, Ambição, Empatia, Maturidade,


Sociabilidade, Bom senso, Conhecimento
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LIDERANÇA

DINAMICA 01
LIDER DO CAOS

07 PESSOAS FORAS

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LIDERANÇA

DINAMICA 01
LIDER DO CAOS

07 PESSOAS FORAS

Dinâmica do Caos
A dinâmica de liderança do caos consiste em reunir um grupo de participantes em uma sala ou escritório.
Depois, eles são convidados a se retirar desse ambiente por aproximadamente cinco minutos.
Enquanto isso, o mediador da dinâmica deve criar um caos na sala, removendo os móveis de lugar,
espalhando papéis e outros materiais etc.
Feito isso, os participantes deverão retornar para a sala. O mediador não deve explicar nada e apenas
observar a reação dos colaboradores.
Com essa dinâmica de liderança, é possível avaliar quem são aqueles que tomam a frente para
organizar a sala, os que preferem procrastinar e os que adotam uma postura mais proativa.
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LIDERANÇA
CONCEITO DE CHEFIA:

 É aquele que tem a tarefa de fazer funcionar o pessoal, ou de tomar deliberações e incorporá-los em ordens e
instruções gerais específicas.
Chefiar e assumir a responsabilidade pelo resultado final da atividade de várias pessoas que operam em
conjunto.

TIPOS DE CHEFIA

Democrática ou persuasiva.
É aquela cuja autoridade emana do seu exemplo, da sua habilidade, da sua capacidade e se alicerça no elevado padrão
de disciplina e eficiência, que exige de si e de seus subordinados.

 Autoritária
É predominantemente despótica. É aquele que insiste na obediência cega com completa subordinação à sua vontade;
qualquer crítica ou indagação lhe parecerá insolente e perigosa. Busca uma obediência imposta por não ter capacidade de
discuti-la.
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LIDERANÇA
TIPOS DE CHEFIA

 Liberal ou laissez-faire:
É aquele que se limita a fazer o que o grupo pretende. Em geral é uma pessoa muita insegura, que tem receio de
assumir responsabilidades; não dá instrução nenhuma, cada um de seus subordinados faz o que quer, a confusão é
completa.

Carismática:
É o dom natural de liderar. O grupo funciona submisso às suas idéias.

 Paternalista:
É o protetor, mas não é inspirador como o democrático. O grupo não desenvolve a livre iniciativa.
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LIDERANÇA
LIDER MILITAR:

“É a arte de influenciar e conduzir homens a um determinado objetivo obtendo sua obediência, confiança,
respeito e leal cooperação”.
A chefia militar é em essência, o próprio exercício do comando.
O objetivo é fazer da Corporação uma organização capaz de cumprir fielmente qualquer missão e em condições
de agir convenientemente, mesmo na ausência de ordens.
“Comando é a autoridade que o militar exerce legalmente sobre seus subordinados, em virtude do posto,
graduação ou função”.
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LIDERANÇA
LIDER MILITAR:

LIDERANÇA E COMUNICAÇÃO

Comunicação é a capacidade de transmitir e expressar idéias, feedback, pensamentos, imagens, emoções e


informações de modo a gerar no outro um motivo para a ação.
Em geral, as pessoas dão maior importância à transmissão de idéias porque é através dela que informamos,
ensinamos e pensamos. No entanto, a base para um bom relacionamento interpessoal está em saber comunicar
emoções e sentimentos.
Cada vez mais a busca da excelência nas comunicações é um desafio para quem pretende atingir um alto nível de
profissionalismo.
Em um mundo competitivo, onde um bom marketing pessoal pode ser a senha para o sucesso, há necessidade da
competência técnica, aliada às competências comportamentais e emocionais, que incluem relações interpessoais mais
enriquecedoras e sustentáveis.

Objetivo da mensagem: Se fazer entender


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LIDERANÇA
LIDER MILITAR:
A COMUNICAÇÃO EFICAZ FORTALECE O RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E PORTANTO,
FACILITA A ATUAÇÃO DO LÍDER

Para uma boa comunicação interpessoal, é necessário compreender alguns componentes críticos que distinguem
claramente os bons dos maus comunicadores.

São eles:

1. AUTO-IMAGEM OU AUTOCONCEITO
Um dos componentes mais importantes que afeta a comunicação entre as pessoas é a sua auto-imagem, ou seja, a
imagem que tem de si mesma e das situações que vivenciam.
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LIDERANÇA
LIDER MILITAR:
SABER OUVIR
O ato de ouvir, naturalmente é algo muito mais complicado do que se pensa. O ouvinte eficaz não só escuta as
palavras em si, como também seus significados subjacentes. Ele é capaz de ouvir nas entrelinhas, ou seja, aquilo que
não é dito por palavras, aquilo que se expressa silenciosamente.
Ele interage com o interlocutor no sentido de desenvolver os significados e chegar à compreensão.
Escutar, sabendo ouvir, é uma aptidão que mantém as relações interpessoais mais próximas.
CLAREZA DE EXPRESSÃO
Ouvir de forma eficaz é uma habilidade necessária e negligenciada na comunicação, porém muitas pessoas
consideram igualmente difícil dizer aquilo que querem, pensam ou sentem.
Freqüentemente as pessoas presumem simplesmente que o outro compreende a sua mensagem, mesmo que sejam
descuidadas ou confusas em sua fala. Esta suposição é uma das maiores barreiras para a comunicação.
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LIDERANÇA
LIDER MILITAR:
1. CAPACIDADE PARA LIDAR COM SENTIMENTOS DE CONTRARIEDADE
Normalmente as pessoas não têm capacidade para lidar com sentimentos de contrariedade, ocasionando grandes curtos-circuitos na
comunicação. Evitam confrontos por temerem os conflitos nas relações interpessoais. Expor as emoções mesmo negativas não significa
destruir relações.

TRANSPARÊNCIA
A capacidade de falar francamente a respeito de si mesmo é necessária à comunicação eficaz. Uma pessoa não pode ter boa comunicação com
outra sem buscar a transparência nas comunicações.
Este processo é recíproco.
O comunicador eficaz é aquele que consegue criar um clima de confiança em que a abertura recíproca pode florescer. Confiança gera
confiança.
Se numa equipe de trabalho os sentimentos dos membros são claros e positivos (se existir simpatia, empatia e respeito mútuo, por
exemplo), os relacionamentos tendem a ser produtivo, gerando participação, cooperação e envolvimento.
No entanto, se os sentimentos forem negativos (se existir antipatia, rejeição, medo, insegurança, por exemplo) os relacionamentos tendem a
ser improdutivos, gerando afastamento, rivalidade e agressão física e/ou verbal.

Utilize as técnicas:
 CCFF – Compreensão, correção, flexibilidade e franqueza;
 BBB – Bom humor, bom senso e boa vontade.
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LIDERANÇA
LIDER MILITAR:
TIPOS DE COMUNICAÇÃO

A LINGUAGEM DO CORPO

 Até 90% do conteúdo de uma mensagem é transmitido através do corpo.


 Rugas na testa – atenção.
 Olhos permitem contato ou controle.
 Nariz – Superioridade ou Submissão.
 Canto da boca
- Levantado – Satisfação
- Horizontal – Indiferença
- Baixo – Insatisfação
 Quanto mais próximo e mais aberto, mais chances de persuadir.

COMUNICAÇÃO VERBAL - Oral ou Escrita (através de palavras escritas ou faladas)


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LIDER MILITAR:
SABER OUVIR

A comunicação, em geral, consiste:

 45% Saber ouvir


 16% ler
 30% em falar
 9% em escrever

Outras questões importantes:

 Saber perguntar
 Saber persuadir

COMUNICAÇÃO VERBAL - Oral ou Escrita (através de palavras escritas ou faladas)


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LIDERANÇA
LIDER MILITAR:

COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL - Expressão corporal e facial (através dos gestos e das atitudes, ou mesmo através do silêncio).

A expressão corporal demonstra nitidamente as experiências vividas pelas pessoas, sejam pelo comportamento, gestos, posturas ou pelas
alterações fisiológicas (suor, tremor, empalhecimento ou ruborização).
A eficiência da comunicação passa pela coerência e harmonia entre o que está sendo dito e o gestual.

COMUNICAÇÃO EM EQUIPE - Nós somos do tamanho da comunicação que conseguimos estabelecer no meio em que atuamos. Ter a
coragem para se comunicar é estar disponível ao contato social.
O sucesso do funcionamento de uma equipe ou um grupo está diretamente ligado com a eficácia da comunicação entre seus membros.
Não basta falar bem, utilizando corretamente as regras gramaticais. Há necessidade de muito mais! É preciso mobilizar nossos recursos
internos e externos para facilitar a arte do diálogo, que não é um simples despejar de palavras, é ir ao encontro, é abster-se de julgamentos
precipitados, dando chances para a troca democrática de idéias, propiciando um clima de confiança e bem estar, utilizando a empatia na busca
do processo de sinergia.
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LIDERANÇA

DINAMICA 2 TELEFONE SEM FIO

1.Os passos para a dinâmica são:


Faça um circulo de pessoas.
2.Pode ser sentados ou em pé mesmo;
3.Depois você conta uma história para a pessoa que está do seu lado de no máximo 3 a 4 linhas;
4.Peça para que seja repassada para a pessoa seguinte e assim sucessivamente; Lembrando que ninguém poderá ouvir a história, somente aquela
pessoa que você está contando.

•Exemplo:
Eu fui na padaria comprar leite, ovos e pão.
•Mas a vendedora disse que só tinha ovos e pão.
•Disse também que o leite chegaria somente a tarde.
•Pois a vaca ainda está no brejo do seu Francisco Vasconcelos....
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LIDERANÇA

MOTIVAÇÃO HUMANA

CONCEITOS:

A importância da motivação e a compreensão do seu papel no comportamento humano podem ser estudadas
através das diversas teorias e abordagens que se desenvolveram durante anos de estudos psicológicos.
Em resumo, a motivação orienta e direciona o comportamento, é a força que atua por trás de nossas
necessidades básicas - fome, sede e sexo, por exemplo. E também é a força que vai atuar por trás das nossas outras
necessidades, as psicossociais.
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LIDERANÇA

MOTIVAÇÃO HUMANA
Segundo Abraham Maslow, dentro de todo ser humano existe uma
hierarquia de necessidades (veja pirâmide acima). As primeiras três são
necessidades da carência, porque devem ser satisfeitas para que os
indivíduos se sintam saudáveis e seguros. As duas últimas são as
necessidades do crescimento porque estão relacionadas ao
desenvolvimento e à realização do potencial de cada pessoa. À medida
que cada uma dessas necessidades é substancialmente satisfeita, a
necessidade imediatamente superior se torna dominante.

Necessidades fisiológicas – Estão relacionadas às necessidades


básicas. Fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades de sobrevivência.
Necessidade de segurança – Está relacionada também a aquisição
de bens materiais; pode haver uma necessidade de auto expressar-se
através dos bens. Segurança, estabilidade e proteção contra danos físicos
e emocionais.
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MOTIVAÇÃO HUMANA
 Necessidade de pertencimento/afiliação – Necessidades que as
pessoas têm de unirem-se uns aos outros e identificar-se com um
grupo determinado. Os vínculos sociais e a cooperação em grupos
também possibilitam o aumento do índice de sobrevivência no mundo.
Interação social, afeição, companheirismo e amizade.
 Necessidade de aceitação social – Muito do nosso
comportamento social visa a aumentar nossa afiliação, nossa aceitação e
inclusão social. Para conquistar amizades e estimas, controlamos nosso
comportamento, na esperança de criar as impressões certas. Auto-
respeito, amor próprio, autonomia, realização, status, reconhecimento e
consideração.

 Necessidade de poder – Necessidade de dirigir outras pessoas. Está


relacionada com o desejo de aquisição, realização e conquistas para a
auto- realização. Crescimento e auto-satisfação.
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LIDERANÇA

MOTIVAÇÃO HUMANA
 Necessidade de pertencimento/afiliação – Necessidades que as
pessoas têm de unirem-se uns aos outros e identificar-se com um
grupo determinado. Os vínculos sociais e a cooperação em grupos
também possibilitam o aumento do índice de sobrevivência no mundo.
Interação social, afeição, companheirismo e amizade.
 Necessidade de aceitação social – Muito do nosso
comportamento social visa a aumentar nossa afiliação, nossa aceitação e
inclusão social. Para conquistar amizades e estimas, controlamos nosso
comportamento, na esperança de criar as impressões certas. Auto-
respeito, amor próprio, autonomia, realização, status, reconhecimento e
consideração.

 Necessidade de poder – Necessidade de dirigir outras pessoas. Está


relacionada com o desejo de aquisição, realização e conquistas para a
auto- realização. Crescimento e auto-satisfação.
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LIDERANÇA
LIDERANÇA MILITAR
1. a. Todas as Organizações Militares (OM) estruturam-se em uma hierarquia de cargos, que define as relações
de comando e de subordinação entre os seus integrantes.
2. Há comandantes em diferentes escalões, os quais, por vezes, são chamados de chefes ou diretores, de acordo
com a denominação do cargo que ocupam. Neste material, ao se utilizar a expressão “comandante”, faz-se
referência também aos chefes e aos diretores militares, uma vez que todos exercem ação de comando. A
palavra comandante aplica-se desde os coman- dantes dos mais altos escalões até os comandantes de escalões
mais elementares, como as esquadras ou turmas.
3. A ação de comando pode ser exercida por oficiais e praças. Todo comandante está investido de uma autoridade
legal para exercer suas funções, isto é, detém um poder que lhe foi delegado por intermédio de leis e
regulamentos, ou por força de uma situação.
4. Por outro lado, o comandante também desempenha funções de caráter administrativo. É de sua
responsabilidade a gestão de recursos humanos, de material, de patrimônio, das finanças e ambiental em seu
escalão. Em outras palavras, pode-se dizer que todo comandante é, também, um administrador ou gestor.
5. Pode-se observar que as diferentes atribuições e prerrogativas do comandante mencionadas até agora se situam
em uma esfera formal. Ou seja, elas derivam do próprio cargo ocupado pelo comandante ou da função
específica, independentemente das características das pessoas envolvidas na execução das atividades, ou da
missão atribuída ao grupo militar.
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1. VIDEO 01
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LIDERANÇA MILITAR
ÉTICA, MORAL, CRENÇAS, VALORES E NORMAS
A origem da palavra ética vem do grego “ethos”, que quer dizer o modo de
ser, o caráter. Os romanos traduziram o “ethos” grego para o latim “mos” (ou
no plural “mores”), que quer dizer costume, de onde vem a palavra moral.
.O líder militar deverá possuir uma consciência reta e trabalhará para
preservar os valores morais que são inerentes à sua profissão. Não poderá
entregar-se à imoralidade ou à infração voluntária e consciente de princípios
morais consagrados; tampouco poderá ser um amoral, isto é, uma pessoa que
perdeu o senso moral e tornou-se incapaz de discernir entre o bem e o mal.
a.Do ponto de vista da liderança, o respeito aos valores morais é
fundamental, pois, em todos os escalões hierárquicos, o líder militar deve
estar permanentemente atento às implicações morais de suas decisões,
ordens e diretrizes. A percepção, por parte dos liderados, de que o líder
possui uma conduta moral correta contribuirá sobremaneira para o
estabelecimento de laços de confiança mútua.
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LIDERANÇA

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ÉTICA, MORAL, CRENÇAS, VALORES E NORMAS
Dentre os diversos valores estabelecidos pela Ética Militar, os quais também
se encontram previstos no Estatuto dos Militares, destacam-se, a seguir, os
considerados mais importantes para o líder militar.
a. Valores Básicos
(1)Honra
A honra significa a consciência da própria dignidade, que faz a pessoa agir de
modo a conservar a própria estima e merecer a dos outros. Traduz-se na
caserna, também, como o pundonor militar. É fácil entender que líderes, em
qualquer nível, não podem ser pessoas que tenham a honra abalada. Nessa
situação, seria muito difícil que conseguissem liderar seus comandados. Por
isso, é preciso que os comandantes saibam o que é a honra e qual a
importância que ela tem para a liderança militar., pares, ou superiores
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ÉTICA, MORAL, CRENÇAS, VALORES E NORMAS
(1)Honestidade
A honestidade é um valor derivado da honra e estreitamente relacio- nado
com a verdade. A pessoa honesta executa as suas atividades sem enganar ou
fraudar e não admite a corrupção. É inconcebível um líder desonesto, que se
deixa corromper por vantagens oferecidas em troca da execução de ações
ilícitas do ponto de vista moral ou legal. Para o líder, mais importante do que
lograr vantagens pessoais e pôr em risco a sua honra é o seu senso moral e a
sua consciência.
(2)Verdade
A verdade, tão cara e necessária aos militares, está implícita na honestidade,
mas tem o seu significado próprio, pois também representa a realidade e a
autenticidade. É imprescindível que o militar fale a verdade, e seja autêntico
em suas atitudes perante subordinados, pares, ou superiores
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LIDERANÇA

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ÉTICA, MORAL, CRENÇAS, VALORES E NORMAS

O respeito, como valor, é um sentimento de consideração àquelas


pessoas ou coisas dignas de reverência, deferência e gratidão, como
os pais, os idosos, as autoridades responsáveis pelos destinos do
País e das instituições, os mestres, as coisas consideradas sagradas,
a família, as personalidades, os comandantes e os heróis da História
de nossa Pátria, bem como os símbolos que a representam.

A lealdade é um valor relacionado com atitudes de solidariedade à


instituição ou ao grupo a que se pertence e se manifesta pela
verdade no falar, pela sinceridade no agir e pela fidelidade no
cumprimento do dever e das
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LIDERANÇA

LIDERANÇA MILITAR
ÉTICA, MORAL, CRENÇAS, VALORES E NORMAS

O senso de justiça pode ser definido como o dever moral de dar a cada
indivíduo o que lhe é devido. É a base insubstituível do relacionamento
entre as pessoas e dessas com o Estado. Uma das maiores
responsabilidades dos líderes é mostrar aos subordinados, pela palavra e
pelo exemplo, o senso de justiça, que se traduz em uma consciência clara
dos próprios direitos e deveres, bem como dos direitos e dos deveres dos
outros.

A integridade de caráter ou probidade é o valor moral identificado como o


mais importante, porque condensa todos os demais. A integridade deve
ser entendida como a qualidade daquele a quem nada falta do ponto de
vista moral e sugere a ideia de um caráter sem falhas. Portanto, o militar
íntegro ou probo é honrado, honesto, verdadeiro, justo, respeitoso e leal.
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LIDERANÇA

LIDERANÇA MILITAR
ÉTICA, MORAL, CRENÇAS, VALORES E NORMAS
O patriotismo é o amor incondicional à Pátria e às suas
tradições. O patriota coloca os interesses do País acima dos
particulares, sendo capaz de renúncias e sacrifícios em prol do
cumprimento de objetivos que contribuam para o crescimento de sua
comunidade e de sua sociedade. A Pátria é o país em que nascemos
e ao qual estamos presos por profundas raízes pessoais e familiares.
A ideia de Pátria carrega um forte potencial emocional porque
enfatiza a continuidade histórica de um povo, isto é, a sucessão de
gerações que constru- íram, com sacrifício, o patrimônio comum do
território conquistado, das riquezas, das ideias, dos símbolos, da
miscigenação das raças, da linguagem e dos valores culturais.
Implica, ainda, no entendimento de que esse patrimônio herdado dos
antepassados deve ser transmitido aos filhos, aos netos e aos
bisnetos, em uma infindável sucessão de gerações. A Pátria é uma
entidade fundamental que, muitas vezes, só se aprecia devidamente
quando dela se é privado.
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LIDERANÇA

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ÉTICA, MORAL, CRENÇAS, VALORES E NORMAS
O civismo caracteriza-se pelo cumprimento dos deveres de cidadania e
dos esforços necessários ao progresso e ao engrandecimento do País. O
militar com espírito cívico atua e participa das atividades de sua
comunidade e sociedade. Civismo é o zelo pela preservação e pelo
fortalecimento dos valores nacionais. É a dedicação à família. É a
solidariedade com os demais cidadãos em momentos de crisIdealismo.
O idealismo é um valor resultante de dois vetores: a fé na missão do EB
e o amor à profissão das armas, cuja expressão é o entusiasmo
profissional.

O espírito de corpo caracteriza-se pelo sentimento de orgulho de


pertencer ao Exército de seu País, a sua Arma, Quadro ou Serviço, a
sua OM e a seu grupo. A camaradagem, o orgulho coletivo, a
operacionalidade das equipes, Unidades e Grandes Unidades fazem
brotar esse sentimento que culmina na coesão, sustentáculo para o
cumprimento das missões em momentos de adversidadesDisciplina
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ÉTICA, MORAL, CRENÇAS, VALORES E NORMAS
A disciplina, um dos pilares de qualquer exército profissional, é um
importante valor que traduz a capacidade de proceder, de modo
consciente e espontâneo, conforme as ordens legais recebidas, as normas
e as leis estabelecidas. A disciplina não é contrária à liberdade e à
iniciativa, como alguns imaginam. Trata- se, de fato, de condição
indispensável para uma vida social harmoniosa e de base fundamental
para garantir o máximo uso dos direitos das pessoas, sem perder de vista
os direitos alheios. Observe-se que, nas sociedades mais evoluídas e
mais ricas, as pessoas são disciplinadas porque a disciplina é o
aprendizado da solidariedade.

Interesse pelo aprimoramento técnico-profissional. É conveniente


lembrar que a proficiência é um dos pilares da liderança militar. Além dos
ensinamentos colhidos nos bancos escolares e nas suas experiências de
vida, todos os militares devem buscar o autoaperfeiçoamento, que traduz a
disposição ativa para mobilizar seus recursos internos, visando a aprimorar
e a atualizar os seus conhecimentos.
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COMPETÊNCIAS COGNITIVAS E PSICOMOTORAS

5-2. PROFICIÊNCIA TÉCNICA E TÁTICA


a. Os líderes, em todos os escalões, devem estar bem capacitados, pois os
desafios que incidem sobre suas personalidades e habilitações profissionais
aumentam consideravelmente ao longo da carreira. Para executar com êxito
uma missão, o líder deve conhecer em detalhes a sua profissão, deve estar
bem informado, decidir, transmitir suas ordens e acompanhar o
desenvolvimento dos trabalhos.
5-3. APTIDÃO FÍSICA
b. A aptidão física de um militar é o somatório da boa saúde e de um adequado
preparo atlético.
c. Um comandante que não desfruta de boa aptidão física dificilmente
conseguirá a confiança e a liderança de seus subordinados, porque não é um
bom exemplo.
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COMPETÊNCIAS COGNITIVAS E PSICOMOTORAS

CONHECIMENTOS SOBRE O SER HUMANO


a. Autoconhecimento
Sócrates afirmou que o homem deve conhecer a si mesmo. Para o
líder, isso é fundamental, pois ele deve saber os seus pontos fortes e
fracos, a fim de reforçar as suas capacidades e minimizar as suas
deficiências. O autoconhecimento é a expressão da inteligência emocional.

b. Conhecimento e compreensão da natureza humana


(1) A compreensão da natureza humana favorece o embasamento
necessário para que o líder possa perceber as forças que atuam dentro
de uma situação particular e procure utilizá-las para o cumprimento da
missão. Essa busca pelo entendimento do que é a natureza humana
estabelece um quadro de referência por meio do qual o líder avalia,
orienta, executa e motiva.
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5-5. COMPETÊNCIAS DIRETAMENTE RELACIONADAS AOS


VALORES
a. Coerência
Competência para agir de acordo com as próprias ideias e pontos de vista
em qualquer situação. É a expressão da integridade e da autenticidade.
Significa firmeza, franqueza, sinceridade e honestidade em relação a si
próprio e a superiores, pares e subordinados.
b. Coragem
Competência para controlar o medo e continuar desempenhando com
eficiência a missão. A coragem apresenta-se sob duas formas:
Coragem física: superação do medo de dano físico no cumprimento do
dever.
(1)Coragem moral: defesa dos próprios valores, princípios morais e
convicções. Existe coragem moral quando o militar faz algo baseado em
valores e princípios morais, sabendo que esse ato pode contrariar seus
próprios interesses ou trazer-lhe algum prejuízo.
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a. 5-5. COMPETÊNCIAS DIRETAMENTE RELACIONADAS AOS VALORES

b. Dedicação
Competência para realizar atividades com empenho. A dedicação está
estreitamente relacionada com as crenças, os valores e o caráter do líder.
Esse profissional é fortemente motivado para aprender e aplicar
conhecimentos e habilidades com o intuito de conseguir tropas disciplinadas e
coesas.
c. Imparcialidade
Competência para julgar baseando-se em dados objetivos, sem se
envolver pela afetividade. Significa atribuir igual tratamento a todos os
subordina- dos, distribuindo recompensas de acordo com o mérito e o
desempenho de cada um, e sanções, quando for o caso, sem se deixar
influenciar pelas características pessoais dos comandados. É a expressão do
valor justiça.
d. Responsabilidade
Competência para assumir e enfrentar as consequências de suas
atitudes e decisões. É a característica que leva o líder a perseguir seus
objetivos, procurando superar os obstáculos e tomando decisões baseadas na
razão e em princípios morais, com total honestidade. O líder responsável
baseia-se, integral- mente, no seu código de crenças e valores profissionais,
quando determina, faz cumprir e assume as consequências de todos os seus
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COMPETÊNCIAS RELACIONADAS ÀS HABILIDADES INDIVIDUAIS
a. Adaptabilidade
Competência para se ajustar apropriadamente às mudanças de situa- ção. A
História já comprovou que nem sempre vence o mais forte, e, sim, o mais
adaptável. A adaptabilidade é desejável tanto no plano das ideias e normas, como no
plano do ambiente operacional. O líder deve ter agilidade na adaptação às situações
de incerteza ou de mudanças, a fim de pensar e aplicar, em tempo hábil, soluções
alternativas quando a decisão ou a ação adotada não está sendo eficaz.
b. Autoconfiança
Competência para reagir com segurança e convicção diante de dificulda- des.
É a convicção em ser bem-sucedido em tudo o que deve ser realizado. A
autoconfiança é demonstrada pela aparência, pelo olhar, pela voz, pelo entusias- mo
no modo de falar e de agir. Se o líder não estiver confiante em relação ao resultado
de uma missão ou à solução de um problema, não conseguirá fazer com que seus
liderados o estejam.
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COMPETÊNCIAS RELACIONADAS ÀS HABILIDADES INDIVIDUAIS
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Criatividade
Competência para produzir novas ideias e/ou realizar combinações originais, na busca
de uma solução eficiente e eficaz, principalmente diante de circunstâncias desafiadoras.
Consiste, ainda, em possuir habilidade para romper com dispositivos ou conceitos
considerados padrões, quebrando paradigmas e inovando ao se deparar com impasses.
Decisão
Competência para posicionar-se diante de várias opções. É a habilidade para tomar
medidas seguras e corretas no momento adequado. A percepção e a sensibilidade são
elementos críticos para a tomada de decisões. Em algumas situações, nas quais o tempo
é um fator crítico, o líder deve decidir com rapidez de raciocínio.
Dinamismo
Competência para atuar ativamente com intenção determinada. O líder dinâmico
demonstra energia e vitalidade na consecução das missões, contagian- do o grupo. O
indivíduo apático e lento terá grandes dificuldades para liderar.
Equilíbrio emocional
Competência para controlar as próprias reações, demonstrando paciên- cia e tolerância,
e tomando atitudes adequadas para decidir com acerto e oportunidade. É a habilidade
para avaliar, com calma e isenção, o comportamento dos subordinados, não se deixando
dominar pelas emoções. O líder deve evitar transmitir para o grupo as pressões que
sofre dos superiores, da missão e do ambiente, e continuar sendo capaz de desempenhar
as suas atividades, apesar de estar sob pressão. O equilíbrio emocional é a expressão da
inteligência emocional.
a. Flexibilidade
Competência para reformular planejamentos e comportamentos, com prontidão, diante de novas exigências. O líder deve ser
flexível no que diz respeito a modificar suas ações e intenções, quando avaliar como inadequada a sua conduta. No entanto, ser flexível não
significa perder autoconfiança, capacidade de decisão e perseverança, com o intuito de não se tornar inflexível e autoritário. A flexibilidade
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COMPETÊNCIAS RELACIONADAS ÀS HABILIDADES INDIVIDUAIS

Objetividade
Competência para selecionar, dentre várias possibilidades, o essencial para atingir uma determinada meta. Os problemas de um
grupo geralmente decorrem da ausência de um líder ou de seus equívocos. O sucesso do líder está apoiado na sua habilidade para
identificar e agir nas situações ou problemas potenciais ou reais tão logo surjam, escolhendo, para isso, o meio mais rápido e direto.
Organização
Competência para desenvolver atividades, sistematizando tarefas. Per- mite que as missões sejam planejadas de forma ordenada,
regulando e combinan- do as ações, as condições e os meios. As tarefas são realizadas segundo uma ordem de prioridade e
atribuídas a membros do grupo, de modo a possibilitar maior eficiência.
Persistência
Competência para executar uma tarefa e vencer as dificuldades encon- tradas até concluí-la. Depende de uma grande
determinação e força de vontade. É a perseverança para alcançar um objetivo, mesmo quando os obstáculos são aparentemente
insuperáveis. Os subordinados somente terão persistência se o líder mostrar, com o seu exemplo, como devem ser enfrentadas as
dificuldades.
Resistência
Competência para suportar as fadigas físicas ou os infortúnios morais. A resistência apresenta-se sob duas formas:
Resistência física: capacidade de suportar fisicamente, pelo maior tempo possível, as condições adversas no exercício da função ou
de uma determinada atividade.
Resistência moral ou psicológica: capacidade de suportar men- talmente, pelo maior tempo possível, as adversidades psicológicas no
exercício da função ou de uma determinada atividade. No campo da resistência psicológica, essa pode abranger o conceito de
resiliência, que significa a capacidade de se recuperar de maneira rápida de traumas e reveses, sublimando-os ou não, evitando que
a eficiência na execução da missão seja abalada. Essa competên- cia, apesar de ter significação específica, relaciona-se intimamente
com a persistência.
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COMPETÊNCIAS RELACIONADAS ÀS HABILIDADES INDIVIDUAIS
a. Flexibilidade
Competência para reformular planejamentos e
comportamentos, com prontidão, diante de novas exigências. O
líder deve ser flexível no que diz respeito a modificar suas ações e
intenções, quando avaliar como inadequada a sua conduta. No
entanto, ser flexível não significa perder autoconfiança, capacidade
de decisão e perseverança, com o intuito de não se tornar
inflexível e autoritário. A flexibilidade com rapidez de raciocínio é
bastante necessária para os líderes, tendo em vista a dinâmica das
situações do combate moderno.
b. Iniciativa
Competência para agir face às situações inesperadas, sem
depender de ordem ou decisão superior. É a habilidade para,
rapidamente, mobilizar a si e ao grupo, no sentido de atingir as
metas estabelecidas, sem aguardar deliberação ou determinação
dos superiores. O líder dotado de iniciativa também é ágil, cognitiva
e emocionalmente. Dessa forma, a iniciativa abrange ainda o
conceito de rapidez
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COMPETÊNCIAS RELACIONADAS ÀS HABILIDADES DE
RELACIONA- MENTO
a. Comunicabilidade
Competência para expressar-se eficientemente por meio de ideias e ações. O
líder militar não precisa ser necessariamente um excelente orador, porém deve
saber comunicar-se com o grupo de maneira inteligível, seja por linguagem verbal,
seja por linguagem não verbal. Ao considerar a interação como um dos fatores da
liderança, a comunicabilidade torna-se uma competência de grande importância,
pois é por meio dela que o líder interagirá com seus liderados.
b. Camaradagem
Competência para estabelecer relação amistosa com superiores, pares e
subordinados. É a sensibilidade para perceber sentimentos, valores, interesses e o
bem-estar dos companheiros. Inclui a compreensão e o diálogo, que ajudam as
pessoas a encontrar soluções para problemas.
c. Cooperação
Competência para contribuir espontaneamente com o trabalho de alguém e/ou
de uma equipe. O líder militar deve ter uma atitude cooperadora perante o grupo,
haja vista a importância do trabalho em equipe para o êxito da missão e da
expressividade do líder, reconhecido como alguém que não somente determina, mas
que também executa quando necessário.
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COMPETÊNCIAS RELACIONADAS ÀS HABILIDADES DE
RELACIONA- MENTO
a. Direção
Competência para conduzir e coordenar pessoas, de modo a alcançar
um objetivo. Consiste em assumir o controle, tornando conhecidas suas
ideias, ajudando a definir os problemas e encaminhando o grupo para a
ação correta, a fim de solucionar as dificuldades e cumprir a missão.
b. Empatia
Competência para perceber sentimentos, valores, interesses e o bem-
estar dos companheiros. A empatia consiste em uma forma de
conhecimento intuitivo que uma pessoa desenvolve para com outra e que
repousa na capacidade de se colocar no lugar do indivíduo. Dessa forma, a
empatia que se deseja criar entre membros de um grupo é aquela que se
caracteriza por dar às pessoas aquilo que elas necessitam, não o que
querem. A empatia não é pena, compaixão ou simpatia, mas uma
competência desenvolvida que gera a confiança, melhora a comunicação
e promove bons relacionamentos dentro e fora das organizações ou
grupos. A empatia é a expressão da inteligência emocional.
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COMPETÊNCIAS RELACIONADAS ÀS HABILIDADES DE RELACIONA-
MENTO

a. Persuasão
Competência para utilizar argumentos e atitudes capazes de influenciar ações e
opiniões de outros. Uma das maiores dificuldades com que um líder se defronta é
encontrar a medida certa para a utilização dos recursos de persuasão que possui. Os
principais instrumentos positivos são: o exemplo; o estabeleci- mento de metas e padrões
definidos; o ensino e a instrução; o aconselhamento; o saber ouvir, convencer e
recompensar; e dar sentido às tarefas, tornando-as significativas ou criando desafios. Os
meios coercitivos, ou negativos, vão desde a advertência às punições mais severas, não
sendo, entretanto, os mais desejados. Quanto maior for a habilidade do líder para utilizar
tais instrumentos, mais bem- sucedido será.
b. Tato
Competência para se relacionar com as pessoas, sem ferir suscetibilidades,
compreendendo a dinâmica das relações interpessoais e a natureza emocional dos seus
superiores, pares e subordinados, a fim de interagir com todos da forma mais eficaz
possível. O tato é a expressão da inteligência emocional, pois o líder que detém essa
competência age nos locais e nos momentos certos, e deixa de agir no lugar e nos
momentos inadequados, obtendo, assim, êxito em seus relacionamentos. O líder com essa
competência emprega, quando necessário, o chamado sereno rigor, para orientar e corrigir
os seus subordinados.
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MENTO
a. Comunicabilidade
Competência para expressar-se eficientemente por meio de ideias e ações. O líder
militar não precisa ser necessariamente um excelente orador, porém deve saber
comunicar-se com o grupo de maneira inteligível, seja por linguagem verbal, seja por
linguagem não verbal. Ao considerar a interação como um dos fatores da liderança, a
comunicabilidade torna-se uma competência de grande importância, pois é por meio
dela que o líder interagirá com seus liderados.
b. Camaradagem
Competência para estabelecer relação amistosa com superiores, pares e
subordinados. É a sensibilidade para perceber sentimentos, valores, interesses e o bem-
estar dos companheiros. Inclui a compreensão e o diálogo, que ajudam as pessoas a
encontrar soluções para problemas.
c. Cooperação
Competência para contribuir espontaneamente com o trabalho de alguém e/ou de
uma equipe. O líder militar deve ter uma atitude cooperadora perante o grupo, haja
vista a importância do trabalho em equipe para o êxito da missão e da expressividade
do líder, reconhecido como alguém que não somente determina, mas que também
executa quando necessário.
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DINAMICA 03
Dinâmica da Construção de Torres
Em outro exemplo de dinâmica de liderança democrática, temos a Construção de Torres.
Essa atividade consiste em separar os participantes em grupos de 4 pessoas: um
operário, um supervisor e dois observadores.
Cada grupo deverá construir uma torre de palitos de fósforos. Os palitos devem ser
colocados seguindo o padrão de “#”.
De olhos vendados, o operário deve começar a montar a torre seguindo orientações do
supervisor enquanto os dois observadores ficam só olhando.
No decorrer das dinâmicas, deverá ser feito um rodízio entre as funções dos 4
integrantes do grupo. Quanto mais alta for a torre, melhor. O tempo para construir a torre
é de 3 minutos.
O foco dessa dinâmica está em mostrar a importância do trabalho em equipe e da
comunicação clara.
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DINAMICA 04
Campo minado
Os participantes são convidados a vendar os olhos de um membro da equipe que deve
atravessar uma área repleta de obstáculos sem esbarrar em algum. Usando apenas
técnicas de comunicação específicas – como somente as palavras “esquerda”, “direita”,
“frente” e “ trás”, os outros participantes devem guiar a pessoa vendada por meio do
“campo minado”.
A atividade pode ser realizada em um ambiente externo ou no próprio escritório e é
ótima para aprimorar habilidades de comunicação e construir confiança.

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