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Nutrição Enteral

Administração de dieta liquida contendo micro e


macro nutrientes, através de sondas ou estomias
digestivas, em crianças incapazes de alimentar-se
por boca
Por estas vias podem ser administradas medicações
e ser drenado conteúdo gástrico
Recomendações

Alteração neurológica
Anorexia
Diarréia crônica
Politrauma
Prematuridade
Desnutrição grave
Pós operatório
Ventilação mecânica
Vias de acesso

1)Sondagem nasogástrica
Nariz ao estômago
Via mais utilizada
Contraindicada para crianças que apresentam
obstrução ou malformação de septo nasal e
desconforto respiratório significativo
2) Sondagem orogástrica
Boca ao estômago
Indicada para RN que utilizam a via aérea superior
no processo respiratório
Sondagem pós-pilórica
Sondagem enteral
Cavidade nasal ou oral até segunda porção do
duodeno
Indicada para crianças com via gástrica prejudicada
Contraindicada em casos de risco de
broncoaspiração
Passar a sonda e esperar migração para região
confirmada por RX (exclusivo para enfermeiros)
Estomia
Cirúrgico
Abertura no estômago Gastrostomia
Abertura no jejuno Jejunostomia
Propósito de ambas: alimentação
Indicada em casos de nutrição enteral prolongada ou
permanente (ex. disturbios neurológicos)
Pontos importantes

Diâmetro pequeno = menor desconforto


Dieta por bomba de infusão evita desconforto e
distensão (lenta e regular)
Após dieta lavar sistema com água destilada
evitando obstrução (3 – 10ml dependendo do peso
da criança)
Crianças com febre, diarréia, taquipnéia que não
conseguem expressar sede, administrar água nos
intervalos (observar se tem restrição em prescrição)
Sonda pilórica – médicos ou enfermeiros
Calibre das sondas = tamanho da criança, finalidade do
procedimento, viscosidade da solução.
Técnica de passagem idem para adultos
Explicar procedimento à criança e acompanhante
Solicitar ajuda voluntária
Restrição qdo não colaborativos (feita por
acompanhante)
Após avaliação sobre posicionamento adequado de
sonda administrar alimentação habitualmente de 3 em 3
hr
Infusão em 2h e 1h descanso
Se infusão contínua trocar somente frascos de dieta a
cada 3h
Decúbito elevado (preferência)
Medicações- diluídas e após administradas lavar a
sonda com água destilada para que ela chegue 100%
a mucosa gástrica
Anotar volume da dieta infundida especialmente se a
mesma estiver sob controle hídrico

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