Você está na página 1de 23

TECIDO ADIPOSO

A produção das células adiposas


em humanos, os chamados
ADIPÓCITOS, ocorre por volta
do 4° mês de gestação. Na
sequência, o índice de produção
dos adipócitos torna-se
bastante acentuado e
permanece como tal até o
nascimento, momento em que
sua distribuição pelas diferentes
regiões do corpo é bem
definida.
TECIDO ADIPOSO
O armazenamento de gordura ocorre pelo aumento do TAMANHO
DAS CÉLULAS adiposas existentes e pelo AUMENTO DE SUA
QUANTIDADE. Aparentemente, quando as células adiposas
tornam-se cheias de gordura, elas indicam a necessidade de
criação de novas células adiposas.
TECIDO ADIPOSO
• Ou simplesmente a gordura, o mais instável dos
componentes corporais, responsável pelas principais
variações individuais entre os seres humanos.

• É um tipo especial de tecido conjuntivo onde se


observa predominância de células adiposas
(adipócitos)
• Podem ser encontradas isoladas ou em pequenos
grupos no tecido conjuntivo frouxo;
• A maioria das células adiposas forma grandes
agregados, constituindo o tecido adiposo;
• O corpo da mulher contém uma maior porcentagem
de tecido adiposo em relação ao homem;
• É o maior depósito corporal de energia (sob a forma
de triglicerídeos);
• Muito influenciado por estímulos nervosos e
hormonais.
Função:
Papel energético
Modela a superfície
Isolamento térmico do organismo
Auxilia a manter órgãos em posição
Atividade secretora
Classificação
• Tecido Adiposo Comum ou Unilocular ou Amarelo
• Tecido Adiposo Pardo ou Multilocular
COMUM OU UNILOCULAR OU AMARELO
Contêm apenas uma gotícula de gordura que ocupa quase
todo o citoplasma
 A cor varia entre o branco e o amarelo, dependendo da
dieta
 Está presente na camada subcutânea de todo o corpo
 As membranas plasmáticas das células adiposas
uniloculares contêm receptores para várias substâncias
como a insulina, hormônio de crescimento, noradrenalina,
glicocorticoides, etc..
PARDO OU MULTILOCULAR

Formado por células que contêm numerosas


gotículas lipídicas e muitas mitocôndrias
Sua cor é devida à vascularização abundante e às
numerosas mitocôndrias (ricas em citocromos)
Distribuição limitada
 Esse tecido não cresce
 Glândula hibernante
 É especializado na produção de calor
TECIDO ADIPOSO
MARROM
Constitui menos de 1% do peso
corporal do recém-nascido (25g
em um bebê de 3.500g).
Localizados especialmente na
parte de trás do pescoço, na
região interescapular das costas
e na região perirrenal. Após a
primeira infância, involue e
desaparece na maioria das
regiões do corpo. SUA
Diâmetros variam PRINCIPAL FUNÇÃO É GERAR
de 15 a 50
micrômetros CALOR.
Aumento do tamanho médio dos
Adipócitos
Alterações no número de
Adipócitos
O fator de risco mais importante para a criança tornar-se obesa é a
frequência de obesidade em familiares, onde filhos de pais obesos
apresentam um maior risco de se tornarem obesas quando comparadas às
crianças cujos pais apresentam peso normal.
(ESCRIVÃO et al., 2000; OLIVEIRA et al., 2003)

10%

40%

80%

Ambos Obesos Pai ou Mãe Obesa Ambos não Obesos


10 anos
O risco de uma criança
obesa se tornar um adulto
obeso é de:
7 anos
5 anos

2 anos
Composição Corporal
ao longo da vida

No nascimento, de 10 a
12% do peso corporal são
de gordura. No homem
adulto, o conteúdo de
gordura atinge
aproximadamente 15% do
peso corporal total e, nas
mulheres,
aproximadamente 25%.
CRESCIMENTO E METABOLISMO

Nas crianças o metabolismo basal é


cerca de 20 -30% maior que nos
adultos. Além disso, necessidade de
vitaminas, minerais e nutrientes é maior.
Sobretudo a necessidade de proteínas é
consideravelmente maior: crianças
necessitam de até 2,5 g por quilo de
massa corporal, o que corresponde
aproximadamente a necessidade de um
atleta adulto de modalidade de força
OBESIDADE NO MUNDO

30

25
Brasil
20 China
EUA
15
Atualmente, excesso de
10
peso acomete de 15% a
5 50% da população de

0 todos os países
Brasil China EUA civilizados.
Estudos do “Centers for Disease Control and
Prevention” de 1998 estima que em 2020, cerca de
73% da população adulta apresentará disfunções
orgânicas atribuídas à aquisição de hábitos alimentares
e de prática de atividades físicas inadequadas.
O crescente processo de urbanização, a especulação
imobiliária, o excesso de veículos motorizados nas vias
públicas, o extraordinário crescimento da violência, têm
determinado intensas restrições à atividade física na infância.

Uma criança hoje gasta em


média 600 Kcal diárias a
menos do que há 50 anos
atrás.
HIPÓTESES
A intensidade do exercício induz a
estimulação de citocinas pró inflamatórias (IL-
6 e TNF-α) inibindo os elementos do eixo
GH/IGF-1.

Seleção esportiva através das dimensões


corporais
Para Georgopoulos et al.
(1999), o exercício físico
moderado estimula o
crescimento, por induzir
aumentos significativos no
hormônio do crescimento
(GH) na circulação, tanto de
crianças, como de
adolescentes e adultos.
Entretanto, o exercício físico
intenso nem sempre traz
benefícios para os adolescentes,
particularmente com relação ao
crescimento esquelético. Scheett
et al., 1999 relatam que 5
semanas de treinamento aeróbico
em pré-púberes de 09 a 11 anos
acarretou um decréscimo nos
níveis de IGF-1, sugerindo que
esse treinamento pode reduzir o
crescimento e comprometer a
estatura final.
Rev. Paul Pediatria 2008;26(4):383-91.

Pesquisa bibliográfica nos bancos de dados Medline e Lilacs (1987-2007), selecionando os artigos
escritos em inglês, português ou espanhol, a partir dos descritores “esportes” e “exercícios”, em
combinação com “crescimento”, “puberdade” e “mineralização óssea”. Foram examinados 252
artigos.

Diferentes modalidades esportivas não aumentam ou diminuem a


estatura. O exercício físico leve a moderado estimula o crescimento e
deve ser incentivado. A atividade física extenuante, principalmente
quando associada à restrição dietética, afeta o crescimento, o
desenvolvimento puberal, a função reprodutiva e a mineralização óssea.

Os efeitos deletérios dos esportes sobre o crescimento e


desenvolvimento só foram observados em atletas de elite
submetidos a treinamento intensivo e restrição alimentar.

Você também pode gostar