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TÍTULO

Crimes contra
a pessoa
Artig os 121 a
154-B Código
Penal

1
0 Capítulo I: Dos crimes contra a

No ssa
1 vida
02 C apítulo II: Das lesões
corporais
03 Capítulo III: Da periclitação da vida e da saúde

04 C apítulo IV: Da

Pauta
rixa
05 Capítulo V: Dos crimes contra a
honra
06 Capítulo VI: Dos crimes contra a liberdade
O que você vai individual
aprender
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira
- T ítu lo I: Dos crimes contra a pessoa
∟ C a p í t u l o I: Dos crimes contra a
vida ∟ Arts. 121, 122, 123, 124, 125, 126 , 127, 128
∟ C a p í t u l o II: Das lesões corporais
∟ Art. 129
∟ C a p í t u l o III: Da periclitação da vida e da saúde
∟ Arts. 130 , 131, 132, 133, 134, 135, 135-A, 136
∟ C a p í t u l o IV: Da rixa
∟ Art. 137
∟ C a p í t u l o V: Dos crimes contra a honra
∟ Arts. 138, 139 , 140 , 141, 142, 143, 144, 145
∟ C a p í t u l o VI: Dos crimes contra a liberdade individual
∟ S e ç ã o I: Dos crimes contra a liberdade pessoal
∟ Arts. 146 , 147, 147-A, 147-B, 148,
149 , 149 -A
∟ S e ç ã o II: Dos crimes contra a inviolabilidade
do domicílio
∟ Art. 150
∟ S e ç ã o III: Dos crimes contra a inviolabilidade
de correspondência
∟ Arts. Art. 151, 152
∟ S e ç ã o IV: Dos crimes contra a inviolabilidade
dos segredos
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Homicídio simples
Art. 121. Matar alguém:
Título I
Pena - reclusão, de seis a vinte
Dos crimes contra a
anos.
pessoa Capítulo I
C aso de diminuição de pena
Dos crimes contra a vida
§ 1º Se o agente comete o crime
impelido por motivo de relevante valor
HOMICÍDIO social ou moral, ou sob o domínio de
violenta emoção, logo em seguida a
Art. 121, C P
injusta provocação da vítima, o juiz
pode reduzir a pena de um sexto a um
terço.

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DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira
Homicídio
qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de
recompensa, ou por outro motivo
Título I
torpe; II - por motivo fútil;
Dos crimes contra a
III.- com emprego de veneno, fogo,
pessoa Capítulo I
explosivo, asfixia, tortura ou outro meio
Dos crimes contra a vida
insidioso ou cruel, ou de que possa
resultar perigo comum;
HOMICÍDIO IV.- à traição, de emboscada, ou
mediante dissimulação ou outro recurso
Art. 121, C P
que dificulte ou torne impossível a
defesa do ofendido; V - para assegurar a
execução, a ocultação, a impunidade ou
vantagem de outro crime: Pena -
reclusão, de doze a trinta anos. 5
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
Feminicídio (Incluído pela L ei nº
Título I 13.10 4, de 2015)
D o s crimes contra a VI.- contra a mulher por razões da
pessoa Capítulo I condição de sexo feminino
D o s crimes contra a vida VII.– contra autoridade ou agente
descrito nos arts. 142 e 144 da

HOMICÍDIO C onstituição Federal, integrantes do


sistema prisional e da Força Nacional de
Art. 12 1, C P Segurança Pública, no exercício da
função ou em decorrência dela, ou
contra seu cônjuge, companheiro ou
parente consanguíneo até terceiro grau,
em razão dessa condição
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DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Título I Homicídio qualificado


D o s crimes contra a § 2° Se o homicídio é cometido:
pessoa Capítulo I VIII.- com emprego de arma de fogo de
D o s crimes contra a vida uso restrito ou proibido
Homicídio contra menor de 14

HOMICÍDIO (quatorze) anos


IX.- contra menor de 14 (quatorze)
Art. 12 1, C P anos: Pena - reclusão, de doze a
trinta anos.

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D IR E IT O P E N A L I
II Homicídio qualificado
§ 2o-A C onsidera-se que há razões de
condição de sexo feminino quando o crime
envolve:
Título I
III- -violência doméstica
menosprezo e familiar; à condição
ou discriminação
D o s crimes contra a
de mulher.
pessoa Capítulo I § 2º-B A pena do homicídio contra menor de 14
D o s crimes contra a vida (quatorze) anos é aumentada de:
I – 1 /3 (um terço) até a metade se a vítima é

HOMICÍDIO
pessoa com deficiência ou com doença que
implique o aumento de sua vulnerabilidade;
II – 2/3 (dois terços) se o autor é ascendente,
Art. 12 1, C P padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge,
companheiro, tutor, curador, preceptor ou
empregador da vítima ou por qualquer outro
título tiver autoridade sobre ela.

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Título I
D o s crimes contra a
pessoa Capítulo I Homicídio culposo
D o s crimes contra a vida § 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei
nº 4.611, de 1965)

HOMICÍDIO Pena - detenção, de um a três anos.

Art. 12 1, C P

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Aumento de pena
§ 4o No homicídio culposo, a pena é
Título I aumentada de 1/3 (um terço), se o crime
D o s crimes contra a resulta de inobservância de regra técnica
pessoa Capítulo I de profissão, arte ou ofício, ou se o
D o s crimes contra a vida agente deixa de prestar imediato socorro
à vítima, não procura diminuir as

HOMICÍDIO consequências do seu ato, ou foge para


evitar prisão em flagrante. Sendo doloso
Art. 12 1, C P o homicídio, a pena é aumentada de 1/3
(um terço) se o crime é praticado contra
pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior
de 60 (sessenta) anos

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O liveira

Aumento de pena
§ 5º - Na hipótese de homicídio
Título I
culposo, o juiz poderá deixar de aplicar
D o s crimes contra a
a pena, se as consequências da
pessoa Capítulo I
infração atingirem o próprio agente de
D o s crimes contra a vida
forma tão grave que a sanção penal se
torne desnecessária.
HOMICÍDIO § 6o A pena é aumentada de 1/3 (um
terço) até a metade se o crime for
Art. 12 1, C P
praticado por milícia privada, sob o
pretexto de prestação de serviço de
segurança, ou por grupo de extermínio.

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Aumento de
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de pena
§ 7o A pena do feminicídio é aumentada
O liveira
de 1/3 (um terço) até a metade se o crime
for praticado:
I.- durante a gestação ou nos 3 (três)
Título I
meses posteriores ao parto;
D o s crimes contra a
II.- contra pessoa maior de 60
pessoa Capítulo I
(sessenta) anos, com deficiência ou
D o s crimes contra a vida
com doenças degenerativas que
acarretem condição limitante ou de
HOMICÍDIO vulnerabilidade física ou mental;
III.- na presença física ou virtual de
Art. 12 1, C P
descendente ou de ascendente da vítima;
IV - em descumprimento das medidas
protetivas de urgência previstas nos
incisos I, II e III do caput do art. 22 da
L ei nº 11.340 , de 7 de agosto de 20 0 6. 12
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Bem
jur íd ic o
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Sujeitos
Ativo
Passivo

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Tipo
o b jetivo
Caput
∟ Significação
∟ Núcleo do tipo
∟ Elemento
objetivo
∟ O bjeto material
15
D I R E I TO P E N A L I I I - Profa. Marcelle de
Oliveira

Ti p o
o b je tiv o
Caput
Proteção da vida

∟ Prova da existência de
vida
∟ Vida inviável
Exame de corpo de delito 16
D I R E I TO P E N A L I I I - Profa. Marcelle de
Oliveira

Ti p o
o b je tiv o
§ 1º: homicídio privilegiado
C ausa especial

∟ D ireito subjetivo
∟ M otivo de relevante valor social ou moral
∟ Sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a
injusta provocação da vítima 17
D I R E I TO P E N A L I I I - Profa. Marcelle de
Oliveira

Ti p o
o b je tiv o
§ 2º: homicídio qualificado
∟ 4 grupos de
qualificadoras
∟ Motivos
∟ Meios
∟ Modos
18
∟ Fins
D I R E I TO P E N A L I I I - Profa. Marcelle de
Oliveira

Ti p o
o b je tiv o
§ 2º: homicídio qualificado
∟ Motivos
∟ I – Paga ou promessa de recompensa, ou por motivo torpe
∟ II – M otivo fútil
∟ VI – Contra a mulher por razões da condição de sexo
feminino 19
D I R E I TO P E N A L I I I - Profa. Marcelle de
Oliveira

Ti p o
o b je tiv o
§ 2º: homicídio qualificado
Meios

∟ III – Emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro
meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum

20
D I R E I TO P E N A L I I I - Profa. Marcelle de

Tipo
Oliveira

objetivo
§ 2º : homicídio qualificado
∟ Modos
∟IV – À traição, de emboscada ou mediante dissimulação ou outro
recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido
∟ Traição
∟ Emboscada
∟ Dissimulação
∟ Dificultar
∟ Tornar impossível 21
D I R E I TO P E N A L I I I - Profa. Marcelle de

Tipo
Oliveira

objetivo
§ 2º : homicídio qualificado
∟ Fins
∟ V – Quando for levado a efeito para assegurar a execução, a
ocultação, a impunidade ou a vantagem de outro crime

Conexão
∟ Teleológica
∟ Consequencial
∟ Assegurar o cometimento de um crime futuro que não aconteceu
∟ Assegurar ocultação ou impunidade de delito já prescrito
22
∟ Contravenção penal
D I R E I TO P E N A L I I I - Profa. Marcelle de
Oliveira

Tipo
objetivo
§ 3º: homicídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Resultado lesivo
∟ Fato previsível para o agente
∟ Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva 23
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Tipo
∟ Subjetiva

subjetivo
Elemento subjetivo geral
∟ Dolo direto
∟ Dolo eventual
Elemento subjetivo especial
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de

Consumação
O liveira

e Tentativa
Consumação
∟ Resultado morte
Tentativa
∟ Iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias a vontade do
agente
∟ Atos executórios
∟ Circunstâncias alheias ao agente
∟ Pena do delito diminuída de 1/3 a 2/3
∟ Similitude de elementos subjetivos 25
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Comum
D ol o s o / C u l p o s o
Material
CLASSIFICAÇÃO Instantâneo de efeitos permanentes
DOUTRINÁRIA De forma livre
Unissubjetivo
Comissivo
Omissivo

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§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Majorantes
∟ Subjetiva

§ 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o


crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou
ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não
procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão
em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um
terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou
maior de 60 (sessenta) anos.
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de

Majorantes
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

§ 4o
∟ Homicídio culposo
∟ Se o crime resulta de inobservância de regra técnica de
profissão, arte ou ofício
∟ Profissional
∟ Se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não
procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar a prisão em
flagrante
∟ Socorro a vítima
∟ Outras pessoas já efetuaram o socorro
∟ Morte instantânea
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA Lo aI gI eIn-t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

Majorantes
§ 4o
∟ Homicídio doloso
∟ Se o crime é cometido contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou
maior de 60 (sessenta) anos
∟ Idade das vítimas deve ser comprovada por documento hábil
∟ Bis in idem
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Majorantes
∟ Subjetiva

§ 6º - A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se


o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de
prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio
∟ Milícia privada
∟ Características
∟ Todos que integram a milícia respondem pelo crime com o
aumento de pena
∟ Grupo de extermínio
∟ Características
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade

Majorantes
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a


metade se o crime for praticado:
I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto
∟ Conhecimento da gestação/data do parto
∟ Mulher e feto sobrevivem
∟ Mulher e feto morrem
∟ Mulher morre e feto sobrevive
∟ Mulher sobrevive e feto morre
∟ Bis in idem
∟ Data da ação
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade

Majorantes
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a


metade se o crime for praticado:
II - contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou
com doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de
vulnerabilidade física ou mental
∟ Conhecimento da condição da vítima
∟ Idade
∟ Deficiência
∟ Física, auditiva, visual, mental e múltipla
∟ Doenças degenerativas
∟ Condição limitante
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade

Majorantes
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a


metade se o crime for praticado:
III - na presença física ou virtual de descendente ou de
ascendente da vítima
∟Conhecimento da descendência ou ascendência

IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência


previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº
11.340, de 7 de agosto de 2006
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de

Perdão judicial
O liveira

§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a


pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma
tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
∟ Infrações penais previamente determinadas em lei
∟ Natureza da sentença
∟ Direito subjetivo do apenado
∟ Código Brasileiro de Trânsito
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D I R E I TO P E N A L I I I - Profa. Marcelle de
Oliveira

Competência
Homicídio doloso
∟ Tr i b u n a l d o J ú r i
Homicídio culposo
∟ Justiça Comum

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DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
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Homicídio simples
PENA Homicídio qualificado
Homicídio culposo

AÇÃO PENAL Pública incondicionada

SURSIS Homicídio culposo


PROCESSUAL

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DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
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I – subjetiva
II – subjetiva
III – objetiva
IV – objetiva
V – subjetiva
VI – objetiva
VII – subjetiva
VIII – objetiva

DESTAQUES
IX – objetiva

∟ Existe homicídio qualificado-privilegiado?


∟ Presença de mais de uma qualificadora
∟ Natureza da qualificadora de feminicídio

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DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
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Jurisprudência em teses do Superior Tribunal de Justiça. Edição nº 75:
Tribunal do Júri – I

∟ 1) O ciúme, sem outras circunstâncias, não caracteriza motivo torpe.


∟ 2) Cabe ao Tribunal do Júri decidir se o homicídio foi motivado por ciúmes, assim como analisar se referido sentimento, no caso concreto,
qualifica o crime.
∟ 3) Na fase de pronúncia, cabe ao Tribunal do Júri a resolução de dúvidas quanto à aplicabilidade de excludente de ilicitude.
∟ 4) A exclusão de qualificadora constante na pronúncia só pode ocorrer quando manifestamente improcedente e descabida, sob pena de
usurpação da competência do Tribunal do Júri.
∟ 5) A complementação do número regulamentar mínimo de 15 (quinze) jurados por suplentes de outro plenário do mesmo Tribunal do Júri, por si
só, não enseja nulidade do julgamento.
∟ 6) Viola o princípio da soberania dos veredictos a anulação parcial de decisão proferida pelo Conselho de Sentença acerca da qualificadora sem a
submissão do réu a novo Júri.
∟ 7) A ausência do oferecimento das alegações finais em processos de competência do Tribunal do Júri não acarreta nulidade, uma vez que a
decisão de pronúncia encerra juízo provisório acerca da culpa.
∟ 8) A simples leitura da pronúncia no Plenário do Júri não leva à nulidade do julgamento, que somente ocorre se a referência for utilizada como
argumento de autoridade que beneficie ou prejudique o acusado.
∟ 9) Na intimação pessoal do réu acerca de sentença de pronúncia ou condenatória do Júri, a ausência de apresentação do termo de recurso ou a
não indagação sobre sua intenção de recorrer não gera nulidade do ato.
∟ 10) A sentença de pronúncia deve limitar-se à indicação da materialidade do delito e aos indícios de autoria para evitar nulidade por excesso de
linguagem e para não influenciar o ânimo do Conselho de Sentença.
∟ 11) É possível rasurar trecho ínfimo da sentença de pronúncia para afastar eventual nulidade decorrente de excesso de linguagem.
∟ 12) Reconhecida a nulidade da pronúncia por excesso de linguagem, outra decisão deve ser proferida, visto que o simples envelopamento e
desentranhamento da peça viciada não é suficiente.
∟ 13) A competência para o processo e julgamento do latrocínio é do juiz singular e não do Tribunal do Júri. (Súmula nº 603/STF)
∟ 14) Compete ao Tribunal do Júri decretar, motivadamente, como efeito da condenação, a perda do cargo ou função pública, inclusive de militar
quando o fato não tiver relação com o exercício da atividade na caserna.
∟ 15) A pronúncia é causa interruptiva da prescrição, ainda que o Tribunal do Júri venha a desclassificar o crime. (Súmula nº 191/STJ) 38
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
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Jurisprudência em teses do Superior Tribunal de Justiça. Edição nº 78:
Tribunal do Júri – II
1) O emprego de algemas deve ser medida excepcional e a utilização delas em plenário de júri depende de motivada decisão judicial, sob pena de
configurar constrangimento ilegal e de anular a sessão de julgamento. (Vide Súmula Vinculante nº 11)
∟ 2) Compete às instâncias ordinárias, com base no cotejo fático carreado aos autos, absolver, pronunciar, desclassificar ou impronunciar o réu,
sendo vedado em sede de recurso especial o revolvimento do acervo fático-probatório. (Súmula nº 7/STJ)
∟ 3) As nulidades existentes na decisão de pronúncia devem ser arguidas no momento oportuno e por meio do recurso próprio, sob pena de
preclusão.
∟ 4) A leitura em plenário do júri dos antecedentes criminais do réu não se enquadra nos casos apresentados pelo art. 478, incisos I e II, do
Código de Processo Penal, inexistindo óbice à sua menção por quaisquer das partes.
∟ 5) O exame de controvérsia acerca do elemento subjetivo do delito é reservado ao Tribunal do Júri, juiz natural da causa.
∟ 6) É nula a decisão que determina o desaforamento de processo da competência do Júri sem audiência da defesa. (Súmula nº 712/STF)
∟ 7) Eventuais nulidades ocorridas em Plenário do Júri, decorrentes de impedimento ou suspeição de jurados, devem ser arguidas no momento
oportuno, sob pena de preclusão.
∟ 8) É absoluta a nulidade do julgamento, pelo Júri, por falta de quesito obrigatório. (Súmula nº 156/STF)
∟ 9) Após as modificações no rito do Tribunal do Júri introduzidas pela Lei nº 11.689/2008, o quesito genérico de absolvição (art. 483, III, do CPP)
não pode ser tido como contraditório em relação ao reconhecimento da autoria e da materialidade do crime.
∟ 10) Possíveis irregularidades na quesitação devem ser arguidas após a leitura dos quesitos e a explicação dos critérios pelo Juiz presidente, sob
pena de preclusão (art. 571, inciso VIII, do CPP).
∟ 11) É nulo o julgamento quando os quesitos forem apresentados com má redação ou quando forem formulados de modo complexo, a ponto de
causarem perplexidade ou de dificultarem o entendimento dos jurados.
∟ 12) O efeito devolutivo da apelação contra decisões do Júri é adstrito aos fundamentos da sua interposição. (Súmula nº 713/STF)
∟ 13) Não viola o princípio da soberania dos vereditos a cassação da decisão do Tribunal do Júri manifestamente contrária à prova dos autos.
∟ 14) A soberania do veredicto do Tribunal do Júri não impede a desconstituição da decisão por meio de revisão criminal.

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Art. 122. Induzir ou instigar alguém a
suicidar-se ou a praticar automutilação ou
prestar-lhe auxílio material para que o
Título I faça:
D o s crimes contra a Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois)
pessoa Capítulo I anos.
D o s crimes contra a vida § 1º Se da automutilação ou da tentativa de
suicídio resulta lesão corporal de natureza
Induzimento, instigação grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e
2º do art. 129 deste Código:
ou auxílio a suicídio ou Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
a automutilação § 2º Se o suicídio se consuma ou se da
automutilação resulta morte:
Art. 12 2, C P
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.
§ 3º A pena é duplicada:
I - se o crime é praticado por motivo
egoístico, torpe ou fútil;
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DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
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Título I II - se a vítima é menor ou tem diminuída,


D o s crimes contra a por qualquer causa, a capacidade de
pessoa Capítulo I resistência.
D o s crimes contra a vida § 4º A pena é aumentada até o dobro se a
conduta é realizada por meio da rede de
Induzimento, instigação computadores, de rede social ou transmitida
em tempo real.
ou auxílio a suicídio ou § 5º Aumenta-se a pena em metade se o
a automutilação agente é líder ou coordenador de grupo ou
de rede virtual.
Art. 12 2, C P

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DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira
§ 6º Se o crime de que trata o § 1º deste
artigo resulta em lesão corporal de natureza
gravíssima e é cometido contra menor de 14
(quatorze) anos ou contra quem, por
Título I
enfermidade ou deficiência mental, não tem
D o s crimes contra a o necessário discernimento para a prática do
pessoa Capítulo I ato, ou que, por qualquer outra causa, não
pode oferecer resistência, responde o agente
D o s crimes contra a vida
pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste
Induzimento, instigação Código.
§ 7º Se o crime de que trata o § 2º deste
ou auxílio a suicídio ou artigo é cometido contra menor de 14
a automutilação (quatorze) anos ou contra quem não tem o
necessário discernimento para a prática do
Art. 12 2, C P ato, ou que, por qualquer outra causa, não
pode oferecer resistência, responde o agente
pelo crime de homicídio, nos termos do art.
121 deste Código.

42
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Bem
jur íd ic o
43
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Sujeitos
Ativo
Passivo

44
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Objeto material
∟ Automutilação
∟ Participação moral
∟ Induzimento
∟ Instigação
∟ Participação material 45
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Ato de execução
∟ Qualificadoras
∟ § 1º
∟ § 2º
∟ Vítimas vulneráveis
∟ § 6º
∟ § 7º 46
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Tipo
∟ Subjetiva

subjetivo
Elemento subjetivo geral
∟ Dolo direto
∟ Dolo eventual
47
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Consumação
e Tentativa
Consumação
∟ Caput
∟ § 1º
∟ § 2º
Tentativa: não cabe
48
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Comum
D ol o s o
Material
CLASSIFICAÇÃO Instantâneo (de efeitos
permanentes)
DOUTRINÁRIA De forma livre
Unissubjetivo
Comissivo
O m i s s i v o i m p r óp r i o

49
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

Majorantes
§ 3º A pena é duplicada: I – se o crime é praticado por motivo
egoístico, torpe ou fútil; II – se a vítima é menor ou tem diminuída,
por qualquer causa, a capacidade de resistência
∟ Motivo egoístico
∟ Motivo torpe ou fútil
∟ Vítima menor
∟ Vítima que tem diminuída a capacidade de resistência

50
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

Majorantes
§ 4º A pena é aumentada até o dobro se a conduta é realizada por
meio da rede de computadores, de rede social ou transmitida em
tempo real
∟ Rede de computadores
∟ Rede social
∟ Transmissão em tempo real

51
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

Majorantes
§ 5º Aumenta-se a pena em metade se o agente é líder ou
coordenador de grupo ou de rede virtual
∟ Capacidade maior de influência
∟ Maior reprovabilidade da conduta

52
D I R E I TO P E N A L I I I - Profa. Marcelle de
Oliveira

Competência
Suicídio
∟ Tr i b u n a l d o J ú r i
Automutilação
∟ Juizado Especial Criminal

53
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Caput
§ 1º
PENA § 2º
§ 6º
§ 7º

AÇÃO PENAL Pública incondicionada

SURSIS Caput
§ 1º
PROCESSUAL

54
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira
I – subjetiva
II – subjetiva
III – objetiva
IV – objetiva
V – subjetiva
VI – objetiva
VII – subjetiva
VIII – objetiva

DESTAQUES
IX – objetiva

∟ Agente emprestou o instrumento material para a vítima e esta se suicidou de


outro modo
∟ Suicídio conjunto (pacto de morte)
∟ Testemunhas de Jeová
55
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Título I
D o s crimes contra a Infanticídio
pessoa Capítulo I
Art. 123 - Matar, sob a influência do
D o s crimes contra a vida
estado puerperal, o próprio filho,
durante o parto ou logo após:
INFANTICÍDIO Pena - detenção, de dois a seis anos.
Art. 12 3, C P

56
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Bem
jur íd ic o
57
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Sujeitos
Ativo
Passivo

58
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Objeto material
∟ Sob a influência do estado puerperal
∟ Puerpério
∟ Estado puerperal-critério biológico
∟ Sob a influência do estado puerperal-critério
fisiopsíquico/biopsíquico
59
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
3 níveis de estado puerperal

Mínimo Médio Máximo

60
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Necessidade de perícia
∟ Próprio filho
∟ Durante o parto
∟ Logo após
∟ Prova de vida
61
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Tipo
∟ Subjetiva

subjetivo
Elemento subjetivo geral
∟ Dolo direto
∟ Dolo eventual
62
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Consumação
e Tentativa
Consumação
∟ Morte do nascente ou neonato
Tentativa
∟ Possível

63
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Próprio
D ol o s o
Material
CLASSIFICAÇÃO Instantâneo de efeitos permanentes
DOUTRINÁRIA De forma livre
Unissubjetivo
Comissivo
O m i s s i v o i m p r óp r i o

64
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

PENA Detenção, 2 a 6 anos

AÇÃO PENAL Pública incondicionada

65
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira
I – subjetiva
II – subjetiva
III – objetiva
IV – objetiva
V – subjetiva
VI – objetiva
VII – subjetiva
VIII – objetiva

DESTAQUES
IX – objetiva

∟ Erro de pessoa
∟ Concurso de pessoas no delito de infanticídio

66
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira
Aborto provocado pela gestante ou com seu
consentimento
Art. 124 – Provocar aborto em si mesma ou
consentir que outrem lho provoque:
Pena - detenção, de um a três anos.
Título I
D o s crimes contra a Aborto provocado por terceiro
pessoa Capítulo I Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento
da gestante:
D o s crimes contra a vida
Pena - reclusão, de três a dez anos.

Aborto Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento


da gestante:
Arts. 124, 125, 126, 127 e 128, CP Pena - reclusão, de um a quatro anos.
Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo
anterior, se a gestante não é maior de quatorze
anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o
consentimento é obtido mediante fraude, grave
ameaça ou violência.

67
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira
Forma qualificada
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos
anteriores são aumentadas de um terço, se, em
consequência do aborto ou dos meios
empregados para provocá-lo, a gestante sofre
Título I
lesão corporal de natureza grave; e são
D o s crimes contra a duplicadas, se, por qualquer dessas causas,
pessoa Capítulo I lhe sobrevém a morte.
D o s crimes contra a vida
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por
médico:
Aborto Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da
Arts. 124, 125, 126, 127 e 128, CP gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de
estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é
precedido de consentimento da gestante ou,
quando incapaz, de seu representante legal.

68
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Bem
jur íd ic o
69
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Sujeitos
Ativo
Passivo
∟ Arts. 124, 125 e 126

70
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Objeto material
∟ Início e término da proteção
∟ Nidação
∟ Óvulo fecundado não chega ao útero
∟ Fim da proteção
71
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Momentos do aborto
∟ Ovular
∟ Embrionário
∟ Fetal

72
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Tipos de aborto
∟ Natural
∟ Provocado (doloso ou culposo)
∟ Doloso
∟ Art. 124
∟ Art. 125
∟ Art. 126 73
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Prova de vida
∟ Óvulo/embrião/feto viável

74
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Aborto legal
∟ Aborto necessário: I – se não há outro meio de salvar a vida da
gestante
∟ Aborto humanitário: II – se a gravidez resulta de estupro e o
aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu
representante legal 75
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Tipo
∟ Subjetiva

subjetivo
Elemento subjetivo geral
∟ Dolo direto
∟ Dolo eventual
76
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Consumação
e Tentativa
Consumação
∟ Morte óvulo/embrião/feto
Tentativa
∟ Possível

77
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

De mão própria
Próprio
Comum
CLASSIFICAÇÃO D ol o s o
DOUTRINÁRIA Material
Instantâneo de efeitos permanentes
De forma livre
Unissubjetivo
Comissivo
O m i s s i v o i m p r óp r i o

78
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

Majorantes
∟ Art. 127. As penas cominadas nos dois artigos anteriores são
aumentadas de um terço, se, em consequência do aborto ou dos
meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal
de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas
lhe sobrevém a morte
∟ Aborto provocado por terceiro
∟ Resultado a título de culpa
∟ Lesão excepcional
79
D I R E I TO P E N A L I I I - Profa. Marcelle de
Oliveira

Competência
Tr i b u n a l d o J ú r i

80
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Art. 124
PENA Art. 125
Art. 126

AÇÃO PENAL Pública incondicionada

SURSIS Art. 124


Art. 126
PROCESSUAL

81
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

DESTAQUES
∟ Aborto de feto anencéfalo
∟ Agressão a mulher sabidamente grávida
∟ Agente que coloca substância abortiva na comida da mãe grávida de gêmeos
∟ Gestante vai até uma clínica abortiva para abortar sabendo que estava grávida
só de um bebê
∟ Gestante que tenta suicídio
∟ Crime impossível 82
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira Lesão corporal
Art. 129. Ofender a integridade
corporal ou a saúde de outrem:
Título I Pena - detenção, de três meses a
Dos crimes contra a um ano.
pessoa Capítulo II Lesão corporal de natureza grave
Das lesões corporais § 1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações
habituais, por mais de trinta dias;
LESÃO II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de

CORPORAL membro, sentido ou função;


IV - aceleração de parto:
Art. 129, C P Pena - reclusão, de um a cinco
anos.
83
§ 2° Se resulta:
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira I - Incapacidade permanente para o
trabalho;
II - enfermidade incurável;
Título I III perda ou inutilização do
Dos crimes contra a membro, sentido ou função;
pessoa Capítulo II IV - deformidade permanente;
Das lesões corporais V - aborto:
Pena - reclusão, de dois a oito

LESÃO
anos.
Lesão corporal seguida de morte
§ 3° Se resulta morte e as
CORPORAL circunstâncias evidenciam que o
agente não quis o resultado, nem
Art. 129, C P assumiu o risco de produzi-lo:
Pena - reclusão, de quatro a doze
anos.
84
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
Diminuição de pena
O liveira
§ 4° Se o agente comete o crime
impelido por motivo de relevante
valor social ou moral ou sob o
Título I domínio de violenta emoção, logo
em seguida a injusta provocação da
Dos crimes contra a
vítima, o juiz pode reduzir a pena
pessoa Capítulo II de um sexto a um terço.
Das lesões corporais
Substituição da pena
§ 5° O juiz, não sendo graves as

LESÃO lesões, pode ainda substituir a


pena de detenção pela de multa,

CORPORAL
de duzentos mil réis a dois contos
de réis:
I - se ocorre qualquer das
Art. 129, C P hipóteses do parágrafo anterior;
II - se as lesões são recíprocas.
85
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Lesão corporal culposa


§ 6° Se a lesão é culposa:
Título I Pena - detenção, de dois meses a
Dos crimes contra a um ano.
pessoa Capítulo II Aumento de pena
Das lesões corporais § 7o Aumenta-se a pena de 1/3
(um terço) se ocorrer qualquer das

LESÃO hipóteses dos §§ 4o e 6o do art.


121 deste Código.
§ 8º - Aplica-se à lesão culposa o
CORPORAL disposto no § 5º do art. 121.

Art. 129, C P

86
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira Violência Doméstica
§ 9o Se a lesão for praticada contra
ascendente, descendente, irmão,
cônjuge ou companheiro, ou com quem
Título I conviva ou tenha convivido, ou, ainda,
Dos crimes contra a prevalecendo-se o agente das relações
domésticas, de coabitação ou de
pessoa Capítulo II hospitalidade:
Das lesões corporais Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3
(três) anos.

LESÃO
§ 10. Nos casos previstos nos §§ 1o a 3o
deste artigo, se as circunstâncias são as
indicadas no § 9o deste artigo,

CORPORAL
aumenta-se a pena em 1/3 (um terço).
§ 11. Na hipótese do § 9o deste artigo,
a pena será aumentada de um terço se
Art. 129, C P o crime for cometido contra pessoa
portadora de deficiência.
87
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira
§ 12. Se a lesão for praticada contra
autoridade ou agente descrito nos arts.
142 e 144 da Constituição Federal,
integrantes do sistema prisional e da
Título I Força Nacional de Segurança Pública,
Dos crimes contra a no exercício da função ou em
pessoa Capítulo II decorrência dela, ou contra seu
cônjuge, companheiro ou parente
Das lesões corporais consanguíneo até terceiro grau, em
razão dessa condição, a pena é

LESÃO
aumentada de um a dois terços.

§ 13. Se a lesão for praticada contra a

CORPORAL mulher, por razões da condição do sexo


feminino, nos termos do § 2º-A do art.
121 deste Código:
Art. 129, C P Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro
anos).
88
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Bem
jur íd ic o
89
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Sujeitos
Ativo
Passivo
∟ Regra
∟ Exceção

90
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Objeto material
∟ Ofender
∟ Integridade corporal ou saúde
∟ Atinge o corpo
∟ Saúde mental
91
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Lesão criada ou agravada
∟ Quando se inicia a proteção do Art. 129?
∟ Ausência de dor ou efusão de sangue
∟ Exame de corpo de delito
∟ Peritos: diagnósticos x prognósticos
92
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ 7 tipos de lesões: leve, grave, gravíssima, seguida de morte,
culposa, violência doméstica, contra mulher por razões do sexo
feminino

93
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Lesão corporal leve – Art. 129, caput, CP
∟ Lesão corporal grave – Art. 129, § 1º, CP
∟ Resultado: dolo ou culpa

94
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão corporal grave – Art. 129, § 1º, CP
∟ I – Incapacidade para as ocupações habituais,
por mais de 30 dias
∟ Dolo ou culpa do agente
∟ Ocupações habituais
∟ Ocupações ilícitas e/ou imorais 95
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de

Tipo
O liveira

o b jetivo
Lesão corporal grave – Art. 129, § 1º, CP
∟ I – Incapacidade para as ocupações habituais,
por mais de 30 dias
∟ Exame de corpo de delito
∟ Definir natureza das lesões
∟ Complementar
∟ Prazo de 30 dias 96
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão corporal grave – Art. 129, § 1º, CP
∟ II – Perigo de vida
∟ Natureza culposa
∟ Previsibilidade
97
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão corporal grave – Art. 129, § 1º, CP
∟ III – Debilidade permanente de membro, sentido
ou função
∟ Dolo direto/eventual e culpa
∟ Debilidade
∟ Permanente 98
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão corporal grave – Art. 129, § 1º, CP
∟ III – Debilidade permanente de membro, sentido
ou função
∟ Membros
∟ Superiores
∟ Inferiores 99
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão corporal grave – Art. 129, § 1º, CP
∟ III – Debilidade permanente de membro, sentido
ou função
∟ Sentidos
∟ Função
∟ Órgãos duplos 100
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão corporal grave – Art. 129, § 1º, CP
∟ IV – Aceleração de parto
∟ Culpa
∟ Antecipação de parto
∟ Previsibilidade
101
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão corporal gravíssima – Art. 129, § 2º, CP
∟ I – Incapacidade permanente para o trabalho
∟ Dolo direto/eventual e culpa
∟ Incapacidade
∟ Permanente
∟ Trabalho 102
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão corporal gravíssima – Art. 129, § 2º, CP
∟ II – Enfermidade incurável
∟ Dolo direto/eventual e culpa
∟ Enfermidade
∟ Enfermidade incurável
∟ HIV 103
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão corporal gravíssima – Art. 129, § 2º, CP
∟ III – Perda ou inutilização de membro sentido ou
função
∟ Dolo direto/eventual e culpa
∟ Perda
∟ Inutilização 104
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de

Tipo
O liveira

o b jetivo
Lesão corporal gravíssima – Art. 129, § 2º, CP
∟ IV – Deformidade permanente
∟ Dolo direto/eventual e culpa
∟ Deformidade
∟ Insignificante
∟ Permanente
∟ Aparente 105
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão corporal gravíssima – Art. 129, § 2º, CP
∟ V – Aborto
∟ Culpa
∟ Previsibilidade
106
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão corporal seguida de morte – Art. 129, § 3º, CP
∟ Preterdoloso
∟ Culpa quanto ao resultado
∟ Previsibilidade
107
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão corporal culposa – Art. 129, § 6º, CP
∟ Requisitos para um crime culposo
∟ Dirigindo: CTB

108
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Violência doméstica – Art. 129, § 9º, CP
∟ Lesão leve
∟ Se a vítima é mulher
∟ Contra os sujeitos expressamente descritos
∟ Contra demais sujeitos
∟ Prevalecer 109
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Violência doméstica – Art. 129, § 9º, CP
∟ Relações domésticas
∟ Coabitação
∟ Hospitalidade
∟ Coabitação desnecessária
∟ União estável desnecessária 110
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
Lesão praticada contra mulher por razões de condições do
sexo feminino – Art. 129, § 13º, CP
∟ Lesão leve
∟ Mesma lógica do homicídio

111
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Tipo
∟ Subjetiva

subjetivo
Elemento subjetivo geral
∟ Dolo direto
∟ Dolo eventual
112
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Consumação
e Tentativa
Consumação
∟ Leve
∟ Qualificadas e/ou seguida de morte
Tentativa
∟ Lesão leve
∟ Lesão grave ou gravíssima
∟ Lesão seguida de morte 113
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Comum
D ol o s o / c u l p o s o
Material
CLASSIFICAÇÃO Instantâneo (de efeitos permanentes)
DOUTRINÁRIA De forma livre
Unissubjetivo
Comissivo
O m i s s i v o i m p r óp r i o

114
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

Minorantes
∟ § 4º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante
valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em
seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de
um sexto a um terço.
∟ “Lesão privilegiada”
∟ Mesma lógica do homicídio

115
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

Majorantes
∟ § 7º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer qualquer das
hipóteses dos §§ 4º e 6º do art. 121 deste Código
∟ Mesma lógica do homicídio

116
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

Majorantes
∟ § 10. Nos casos previstos nos §§ 1º a 3º deste artigo, se as
circunstâncias são as indicadas no § 9º deste artigo, aumenta-se a
pena em 1/3 (um terço)
∟ Lesão grave, gravíssima ou seguida de morte em contexto de violência
doméstica aplicam-se os §§ 9º e 10º, ou seja, qualifica pelo 9º e majora pelo 10º

117
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

Majorantes
∟ § 11. Na hipótese do § 9º deste artigo, a pena será aumentada de
um terço se o crime for cometido contra pessoa portadora de
deficiência
∟ Estatuto da Pessoa com Deficiência

118
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

Majorantes
∟ § 12. Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito
nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema
prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da
função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro
ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição,
a pena é aumentada de um a dois terços
∟ Mesma lógica do homicídio
∟ Não se aplica a lesão culposa
119
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Substituição da pena
§ 5º O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena de
detenção pela de multa:
∟ I – se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior
∟ Lesão leve + relevante valor social ou moral ou sob o
domínio de violenta emoção logo em seguida a injusta provocação da vítima
∟ II – se as lesões são recíprocas
∟ Lesão leve + ambas injustas

120
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Perdão
judicial
§ 8º Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art.
121
∟ Mesma lógica do homicídio

121
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira Leve/simples
C u l p os a
Vi ol ê n c i a d om é s t i c a
PENA C o n t ra m u l h e r
G ra v e
G ra v í s s i m a
Seguida de morte

Leve/simples
C u l p os a
Vi ol ê n c i a d om é s t i c a
AÇÃO PENAL C o n t ra m u l h e r
G ra v e
G ra v í s s i m a
Seguida de morte
122
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira Perigo de contágio venéreo
Art. 130 - Expor alguém, por
meio de relações sexuais ou
Título I qualquer ato libidinoso, a
Dos crimes contra a pessoa contágio de moléstia venérea,
Capítulo III de que sabe ou deve saber que
Da periclitação da vida e da saúde está contaminado:
Pena - detenção, de três meses

PERIGO DE a um ano, ou multa.


§ 1º - Se é intenção do agente

CONTÁGIO transmitir a moléstia:


Pena - reclusão, de um a quatro
VENÉREO anos, e multa.
§ 2º - Somente se procede
Art. 130, C P mediante representação.
123
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Bem
jur íd ic o
124
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Sujeitos
Ativo
Passivo

125
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Objeto material
∟ Moléstia venérea
∟ Expor
∟ § 1ª Se é intenção do agente transmitir a moléstia
∟ Consegue transmitir
∟ Não consegue transmitir
126
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Tipo
∟ Subjetiva

subjetivo
Elemento subjetivo geral
∟ Dolo direto
∟ Dolo eventual
127
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Consumação
e Tentativa
Consumação
∟ Momento em que a vítima tenha se encontrado numa situação de
possível contaminação da doença venérea da qual o agente era portador
Tentativa
∟ Possível
128
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Próprio
Doloso
CLASSIFICAÇÃO Formal
DOUTRINÁRIA Instantâneo
De forma v inculada
Unissubjetivo
Comissivo

129
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Caput
PENA Qualificada

Pública condicionada à
AÇÃO PENAL representação do ofendido

130
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Perigo de contágio de
Título I
moléstia grave
Dos crimes contra a pessoa Art. 131 - Praticar, com o
Capítulo III fim de transmitir a
Da periclitação da vida e da saúde
outrem moléstia grave de
que está contaminado,
PERIGO DE ato capaz de produzir o
CONTÁGIO DE contágio:
MOLÉSTIA GRAVE Pena - reclusão, de um a
Art. 131, C P
quatro anos, e multa.

131
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Bem
jur íd ic o
132
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Sujeitos
Ativo
Passivo

133
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Objeto material
∟ Finalidade do agente x configuração
∟ Atos de qualquer natureza
∟ Moléstia grave

134
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Tipo
∟ Subjetiva

subjetivo
Elemento subjetivo geral
∟ Dolo direto
Elemento subjetivo especial
135
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Consumação
e Tentativa
Consumação
∟ Com a prática dos atos destinados à transmissão da moléstia grave
Tentativa
∟ Possível

136
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Próprio
Doloso
CLASSIFICAÇÃO Formal
DOUTRINÁRIA Instantâneo
De forma livre
Unissubjetivo
Comissivo

137
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

PENA Reclusão, 1 a 4 anos

AÇÃO PENAL Pública incondicionada

138
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira Calúnia
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe
falsamente fato definido como crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos,
Título I e multa.
Dos crimes contra a pessoa § 1º - Na mesma pena incorre quem,
sabendo falsa a imputação, a propala ou
Capítulo V divulga.
Dos crimes contra a honra § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.
Exceção da verdade
§ 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:
I - se, constituindo o fato imputado crime

CALÚNIA de ação privada, o ofendido não foi


condenado por sentença irrecorrível;
II - se o fato é imputado a qualquer das
Art. 138, C P pessoas indicadas no nº I do art. 141;
III - se do crime imputado, embora de ação
pública, o ofendido foi absolvido por
sentença irrecorrível.
139
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Bem
jur íd ic o
140
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Sujeitos
Ativo
Passivo
∟ Inimputáveis
∟ Pessoa Jurídica

141
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Objeto material
∟ Imputação de um fato, falso e criminoso
∟ Fato
∟ Determinado
∟ Atributos pejorativos
∟ Inverossímil
142
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de

Tipo
O liveira

o b jetivo
∟ Objeto material
∟ Imputação de um fato, falso e criminoso
∟ Falso
∟ Agente precisa saber que é falso
∟ Fato ou autoria
∟ Criminoso
∟ Contravenção penal
143
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Agente que propala ou divulga a calúnia: § 1º Na mesma pena
incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga
∟ Propalar
∟ Divulgar
∟ Dolo direto
144
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Exceção da verdade: § 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:
∟ I - se, constituindo o fato imputado crime de ação
privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;
∟ II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas
indicadas no nº I do art. 141;
∟ III - se do crime imputado, embora de ação pública,
o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível 145
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Tipo
∟ Subjetiva

subjetivo
Elemento subjetivo geral
∟ Dolo direto ou eventual
∟ Animus jocandi
146
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Consumação
e Tentativa
Consumação
∟ Quando um terceiro, que não o sujeito passivo, toma conhecimento da
imputação falsa de fato definido como crime
Tentativa
∟ Possível, a depender do meio utilizado
147
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Comum
Doloso
CLASSIFICAÇÃO Formal
DOUTRINÁRIA Instantâneo
De forma livre
Unissubjetivo
Comissivo

148
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

PENA Detenção, 6 meses a 2 anos, e


multa

AÇÃO PENAL De iniciativa privada

SURSIS Po s s í v e l
Processual

149
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Difamação
Art. 139 - Difamar alguém,
Título I imputando-lhe fato ofensivo à sua
Dos crimes contra a pessoa reputação:
Capítulo V Pena - detenção, de três meses a
Dos crimes contra a honra um ano, e multa.
Exceção da verdade
Parágrafo único - A exceção da
verdade somente se admite se o
DIFAMAÇÃO ofendido é funcionário público e a
ofensa é relativa ao exercício de
Art. 138, C P suas funções.

150
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Bem
jur íd ic o
151
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Sujeitos
Ativo
Passivo
∟ Inimputáveis
∟ Pessoa Jurídica

152
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Objeto material
∟ Imputação de fato ofensivo/desonroso à reputação
∟ Crime x Contravenção Penal
∟ Verdadeiro ou falso
∟ Honra objetiva
∟ Terceiro 153
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Exceção da verdade: Parágrafo único - A exceção da verdade
somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é
relativa ao exercício de suas funções
∟ Durante exercício do cargo
154
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Tipo
∟ Subjetiva

subjetivo
Elemento subjetivo geral
∟ Dolo direto ou eventual
∟ Animus jocandi
155
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Consumação
e Tentativa
Consumação
∟ Quando um terceiro, que não o sujeito passivo, toma conhecimento da
imputação falsa de fato definido como crime
Tentativa
∟ Possível, a depender do meio utilizado
156
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Comum
Doloso
CLASSIFICAÇÃO Formal
DOUTRINÁRIA Instantâneo
De forma livre
Unissubjetivo
Comissivo

157
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

Detenção, 6 meses a 2 anos, e


PENA multa

AÇÃO PENAL De iniciativa privada

SURSIS Po s s í v e l
Processual

158
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Injúria
Art. 140 - Injuriar alguém,
Título I ofendendo-lhe a dignidade ou o
Dos crimes contra a pessoa decoro:
Capítulo V Pena - detenção, de um a seis
Dos crimes contra a honra meses, ou multa.
§ 1º - O juiz pode deixar de aplicar
a pena:
I - quando o ofendido, de forma
INJÚRIA reprovável, provocou diretamente
a injúria;
Art. 140, C P II - no caso de retorsão imediata,
que consista em outra injúria.

159
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

§ 2º - Se a injúria consiste em
violência ou vias de fato, que, por
sua natureza ou pelo meio
Título I
empregado, se considerem
Dos crimes contra a pessoa aviltantes:
Capítulo V Pena - detenção, de três meses a
Dos crimes contra a honra um ano, e multa, além da pena
correspondente à violência.
§ 3º Se a injúria consiste na
utilização de elementos referentes
INJÚRIA a religião ou à condição de pessoa
idosa ou com deficiência:
Art. 140, C P Pena - reclusão, de 1 (um) a 3
(três) anos, e multa.

160
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Bem
jur íd ic o
161
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Sujeitos
Ativo
Passivo
∟ Inimputáveis
∟ Pessoa Jurídica
∟ Mortos
162
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Objeto material
∟ Atributos pejorativos
∟ Honra subjetiva
∟ 3 tipos
∟ Dignidade
∟ Decoro 163
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Meios de execução
∟ Injúria qualificada
∟ Real
∟ Violência ou vias de fato
∟ Dolo de humilhar e não de agredir fisicamente
∟ Responde pela injúria real + lesões 164
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de

Tipo
O liveira

o b jetivo
∟ Meios de execução
∟ Injúria qualificada
∟ Preconceituosa
∟ Religião
∟ Pessoa idosa
∟ Pessoa com deficiência
∟ Agente precisa saber
165
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Tipo
∟ Subjetiva

subjetivo
Elemento subjetivo geral
∟ Dolo direto ou eventual
∟ Animus jocandi
166
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Consumação
e Tentativa
Consumação
∟ No momento em que a vítima toma conhecimento das palavras ofensivas
à sua dignidade ou decoro
Tentativa
∟ Possível, a depender do meio utilizado
167
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Comum
Doloso
CLASSIFICAÇÃO Formal
DOUTRINÁRIA Instantâneo
De forma livre
Unissubjetivo
Comissivo

168
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Perdão judicial

§ 1º O juiz pode deixar de aplicar a pena: I – quando o ofendido, de forma


reprovável, provocou diretamente a injúria; II – no caso de retorsão
imediata, que consista em outra injúria
∟ Faculdade do julgador
169
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva
Simples
PENA Real
Preconceituosa

AÇÃO PENAL De iniciativa privada

SURSIS Po s s í v e l
Processual

170
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

DISPOSIÇÕES COMUNS
Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se
qualquer dos crimes é cometido:
I - c o n t r a o Pr e s i d e n t e d a Re p ú b l i c a , o u c o n t r a c h e f e d e g o v e r n o e s t r a n g e i r o ;
II - contra funcionário público, em razão de suas funções, ou contra os
Pr e s i d e n t e s d o S e n a d o F e d e r a l , d a C â m a r a d o s D e p u t a d o s o u d o S u p r e m o
Tr i b u n a l F e d e r a l ;
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da
calúnia, da difamação ou da injúria.
IV - contra criança, adolescente, pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou pessoa
com deficiência, exceto na hipótese prevista no § 3º do art. 140 deste Código.
§ 1º - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa,
aplica-se a pena em dobro.
§ 2º Se o crime é cometido ou divulgado em quaisquer modalidades das redes
sociais da rede mundial de computadores, aplica-se em triplo a pena.
171
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

DISPOSIÇÕES COMUNS
Exclusão do crime
Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível:
I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu
procurador;
II - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo
quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar;
III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou
informação que preste no cumprimento de dever do ofício.
Pa r á g r a f o ú n i c o - N o s c a s o s d o s n s . I e I I I , r e s p o n d e p e l a i n j ú r i a o u p e l a
difamação quem lhe dá publicidade.

172
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

DISPOSIÇÕES COMUNS
R e t ra t a ç ã o
Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou
da difamação, fica isento de pena.
Pa r á g r a f o ú n i c o . N o s c a s o s e m q u e o q u e r e l a d o t e n h a p r a t i c a d o a c a l ú n i a o u a
difamação utilizando-se de meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim
desejar o ofendido, pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa.
Art. 144 - Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou
injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo. Aquele que se
recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as dá satisfatórias, responde pela
ofensa.
Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante
queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.
Pa r á g r a f o ú n i c o . Pr o c e d e - s e m e d i a n t e r e q u i s i ç ã o d o M i n i s t r o d a J u s t i ç a , n o c a s o d o
inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido,
no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3o do art. 140 deste
Código.
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DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira
Violação de domicílio
Título I Art. 150 - Entrar ou permanecer,
Dos crimes contra a pessoa clandestina ou astuciosamente, ou
Capítulo VI contra a vontade expressa ou
Dos crimes contra a liberdade tácita de quem de direito, em casa
individual alheia ou em suas dependências:
Seção II Pena - detenção, de um a três
Dos crimes contra a inviolabilidade do meses, ou multa.
domicílio
§ 1º - Se o crime é cometido

VIOLAÇÃO DE durante a noite, ou em lugar ermo,


ou com o emprego de violência ou
de arma, ou por duas ou mais
DOMICÍLIO pessoas:
Pena - detenção, de seis meses a
Art. 150, C P dois anos, além da pena
correspondente à violência.
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DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira
§ 3º - Não constitui crime a entrada
Título I ou permanência em casa alheia ou
Dos crimes contra a pessoa em suas dependências:
Capítulo VI I - durante o dia, com observância
Dos crimes contra a liberdade individual das formalidades legais, para efetuar
Seção II prisão ou outra diligência;
Dos crimes contra a inviolabilidade do II - a qualquer hora do dia ou da
domicílio noite, quando algum crime está
sendo ali praticado ou na iminência
de o ser.

VIOLAÇÃO DE § 4º - A expressão "casa" compreende:


I - qualquer compartimento habitado;

DOMICÍLIO II - aposento ocupado de habitação


coletiva;

Art. 150, C P III - compartimento não aberto ao


público, onde alguém exerce
profissão ou atividade.
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DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Título I
Dos crimes contra a pessoa
Capítulo VI
Dos crimes contra a liberdade individual § 5º - Não se compreendem na
Seção II expressão "casa":
Dos crimes contra a inviolabilidade do I - hospedaria, estalagem ou
domicílio qualquer outra habitação coletiva,
enquanto aberta, salvo a restrição do
n.º II do parágrafo anterior;

VIOLAÇÃO DE II - taverna, casa de jogo e outras do


mesmo gênero.

DOMICÍLIO
Art. 150, C P
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DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Bem
jur íd ic o
177
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Sujeitos
Ativo
Passivo

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O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Objeto material
∟ Entrar
∟ Permanecer
∟ Clandestina
∟ Astuciosamente
∟ Contra a vontade expressa ou tácita 179
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ De quem de direito
∟ Casa
§ 4º A expressão “casa” compreende: I – qualquer

compartimento habitado; II – aposento ocupado de habitação
coletiva; III – compartimento não aberto ao público, onde
alguém exerce profissão ou atividade
∟ Dependências 180
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Qualificado
§ 1º Se o crime é cometido durante a noite, ou em

lugar ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por
duas ou mais pessoas: Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2
(dois) anos, além da pena correspondente à violência.
∟ À noite
∟ Em lugar ermo 181
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Qualificado
§ 1º Se o crime é cometido durante a noite, ou em

lugar ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por
duas ou mais pessoas: Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2
(dois) anos, além da pena correspondente à violência.
∟ Com emprego de violência
∟ Contra a pessoa ou contra a coisa 182
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Qualificado
§ 1º Se o crime é cometido durante a noite, ou em

lugar ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por
duas ou mais pessoas: Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2
(dois) anos, além da pena correspondente à violência.
∟ Com emprego de arma
∟ Própria ou imprópria 183
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Qualificado
§ 1º Se o crime é cometido durante a noite, ou em

lugar ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por
duas ou mais pessoas: Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2
(dois) anos, além da pena correspondente à violência.
∟ Por duas ou mais pessoas
∟ Liame subjetivo 184
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Exclusão do crime
§ 3º Não constitui crime a entrada ou permanência

em casa alheia ou em suas dependências: I – durante o dia,
com observância das formalidades legais, para efetuar prisão ou
outra diligência;
∟ Cumprimento de determinações judiciais
∟ 6h às 20h 185
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Exclusão do crime
§ 3º Não constitui crime a entrada ou permanência

em casa alheia ou em suas dependências: II – a qualquer hora
do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado
ou na iminência de o ser
∟ Atos de execução
∟ 6h às 20h 186
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Tipo
o b jetivo
∟ Exclusão do crime
Art. 5º, XI, CF – a casa é o asilo inviolável do

indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou
para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação
judicial; ∟ Crime ou contravenção
187
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva

Tipo
∟ Subjetiva

subjetivo
Elemento subjetivo geral
∟ Dolo direto ou eventual

188
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Consumação
e Tentativa
Consumação
∟ Quando há o efetivo ingresso do agente na casa da vítima ou em suas
dependências, ou no momento em que se recusa a sair, quando nela havia ingressado
inicialmente de forma lícita
Tentativa
∟ Possível 189
DIREITO P E N A L I I I - P r ofa . M a r c e l l e de
O liveira

Comum
Doloso
CLASSIFICAÇÃO De mera conduta
DOUTRINÁRIA Instantâneo/permanente
De forma livre
Unissubjetivo
Comissivo
Omissivo

190
§ 3º : ho micídio culposo
∟ Dever de cuidado
∟ Re s u l t a d o l e s i v o
∟ F a t o pDIREITO
r e v i s í v e l PpEaN
r aA oL aI gIeIn -t eP r ofa . M a r c e l l e de
∟O liveira
Previsibilidade
∟ Objetiva
∟ Subjetiva

Caput
PENA Qualificada

AÇÃO PENAL Pública incondicionada

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