Gestao de Armazens 'Abilio. Ucm-Farmacia 16

TEMA.
Março, 2016
Gestão de Armazéns
Disciplina. NUTRIÇÃO. DOCENTE. ABILIO PAULO

1
2016
II. Sector de abastecimento e Armazenamento:
II.1. Sistemas de Compras:
De acordo com a s exigências de conservacao de

cada alimento, podemos estabelecer um sistema de
compras. Quando planejamos as compras estamos a
evitar que muitos alimentos se estraguem ao compra-
los frescos e tomamos os seguintes conceitos:
De preferências alimentos da época: Frutas e

Hortícolas;
Ao receber uma mercadoria devemos conferir as

quantidades;
II.1. Sistemas de Compras:
Observar se estão em condicões
optimas para o consumo humano, isto é,
sem bichinhos nem estragado;
Verificar os rotulos, o prazo de validade

dos produtos;
III. Armazenamento:
A boa organização de um armazém de géneros
alimenticios permite uma melhor conservação e
aprovisionamento dos alimentos ;
Facilita o controle dos alimentos;

Torna os processos de limpeza fácil de manusear;
Quais são as condicões devem tomar um armazém ou

depósito?
Arrumar os alimentos segundo a sua natureza: as latas
nas prateleiras e os sacos sobre estrados de madeira;
 Os alimentos mais tempo deve serem utilizados em
primeiro( PEPES);
 A colocacão devem serem feita de modo a aproveitar o

espaco e acesso a todos os produtos. Exempo: Nas
prateleiras mais baixas devem ficar as latas mais grandes
e pesadas;
 Os Produtos que ficam guardados em caixas devem ser

arrumadas de forma a não atrapalharemn o acesso e
circulacão das pessoas dentro do armazém ou depósito;
 Alimentos não pereciveis devem ter em conta a higiene e

humidade do ambiente. Os sacos devem ser colocados
sobre estrados com 20 á 40 cm de altura, para evitar o
contacto com o chão e facilitar a limpeza;
 Os cereais e leguminosas conservam-se melhor
quando estiverem guardados em sílos ou garrafoes.
 As batatas, cebola e alho devem estar em locais com

arrejamento e de vez em quando devem ser
colocados ao sol;
 A accão do frio ou refrigeracão tem muita importância

na conservacão dos alimentos pereciveis;
 As hortalicas frescas devem ser conservados sob

refregeracao 4 á 16ºC
 Ter cuidado no armazenamento, de não guardar os

artigos de limpezas junto com os alimentos ex.
Sabão, detergente, insecticidas, ete..
Introdução a
gestão de
Armazéns
Introdução à Gestão de Armazéns
Áreas a serem cobertas por este módulo
Tipos de Armazéns
Procedimentos e politicas para gestão de Armazens
Responsabilidades do fiel de Armazém
2016
DOCENTE. ABILIO PAULO
Disciplina. NUTRIÇÃO.
Instalações de Armazenagem
Limpeza do Armazém
Limpeza de desperdícios
Controlo de pestes
Text
Documentação e registos
7
Introdução a
gestão de
Armazéns
O que é um Armazém?
 Armazém é um espaço estabelecido para armazenar e

movimentar produtos.
Armazém Central Depósitos de distribuição

Tem uma operação permanente Esta direcionado aos beneficiarios
2016
 Estão localizados em edificios
Estão localizados em compartimentos
construidos para o efeito improvisados
 Possuem pessoal permanente e A gestão é feita por voluntarios ou
bem treinado pessoal com treino minimo
 Têm procedimentos e mecanimos O sistema de informação é
de controlo bem definidos normalmente gerido via papel com
um mínimo sistema de controlo
 Usa sistema de informação
automatizado Text Esta focada em garantir a
 Está focalizada na eficiência e na disponibilidade dos produtos e a sua
distribuição. 8
gestão dos custos operacionais
Introdução a
gestão de
Armazéns
Procedimentos e politicas de gestão de armazens
Procedimentos
Definição do metodo de verificação de stocks
Gestão de perdas de stock
Monitoria e controlo de recepção de produtos
2016
Métodos de inspeção de produtos

Gestão de produtos rejeitados
Métodos de controlo e reconciliação de saidas de stock
Registo de Stocks e planeamento de reposições
Politicas
Segurança no trabalho
Gestão dos recursos Humanos
Segurança/Controlo de pestes/ Controlo de Qualidade 9
Documentãção e controlo de registos
Introdução a
gestão de
Armazéns
Responsbilidades do gestor do Armazém
 Gerir todas as actividades do Armazém
 Garantir que todos as politicas e procedimentos organizacionais
sejam implementados
 Garantir que todos os recursos disponiveis seja utilizados de
2016
forma efectiva e eficiente.

 Garantir a segurança do armazém e dos produtos
 Garantir a saude e segurança do pessoal do armazém
 Minimizar os risco de danificação dos produtos por pestes ou
Text
ambiente
 Efectuar rotações de stock e monitorar os prazos de validade
 garantir a manutenção do edificio e dos equipamentos
 Efectuar o registo de todas as actividades do armazém e 10
elaboração de todos os relatorios necessarios pela organização
Introdução a
gestão de
Armazéns
Instalações e premissas
 Um armazém bem cuidado e bem dirigido não só tem bom
aspecto como evita que os produtos não se estraguem nem
sofram quebras. O fiel de armazém deve garantir que toda a área,
incluindo o edifício, se mantenha em boas condições
2016
Os armazéns devem ser mantidos

em boas condições de utilização,
tanto por fora como por dentro.
Recomenda-se o seguimento de
um programa de manutenção
Text planificada.
11
Introdução a
gestão de
Armazéns
Instalações e premissas (cont)
Vedações e portões devem ser suficientemente seguros
para impedir a entrada de pessoas não autorizadas e
animais, através de:
Reparações ou substituições de secções
danificadas;
Melhoria do sistema de segurança
2016
Iluminação e colocação de cadeados
 Acessos e áreas de estacionamento devem ser seguros
para os veículos e com riscos reduzidos de se atolarem,
através de:
Text Verificção do sistema de drenagem
Cobertura de buracos
 Revisão da sinalização
 Remoção de lixos
 Corte de capim e arbustos 12
Introdução a
gestão de
Armazéns
Telhado:
Verificação e reparação de fendas;
Reaperto das porcas e parafusos que sustentam o
telhado.
Portas:
2016
Olear as dobradiças;
Verificação da abertura e fecho;
Verificação do estado das fechaduras
Janelas e Ventiladores:
Text
Olear as dobradiças
Substituição dos vidros partidos
 Colocação de redes nas janelas
13
Introdução a
gestão de
Armazéns
Paredes:
Verificação e reparação de rachas;
Mantê-las limpas e pintadas de branco.
Chão:
Verificação e reparação de rachas;
2016
Evitar acumulação de sujidade e de alimentos.
Prevenção contra incêndios:
Colocar extintores em suportes fixos e perto das
Text portas;
Verificar regularmente o estado e validade;
 Não fumar dentro dos armazéns
14
Introdução a
gestão de
Armazéns
Limpeza do Armazém
 O Armazém deve estar sempre limpo e arrumado tanto dentro
como fora, pois facilita o controlo de infestações e melhora as
condições de trabalho
É importante definir progamas de limpeza, como por exemplo:
Diária: Varrer o chão;
Semanal: Limpeza de paredes e tectos;
2016
Mensal: limpeza geral do armazém e premissas (mesmo
que o armazém esteja vazio)
 Sequência de limpezas recomendada para dentro do

armazém:
 Cima para baixo
 Dos cantos interiores às portas
 Sempre que se limpe o tecto ou as partes superiores das
paredes, é recomendavel que se cubram os produtos para 15
protegê-los da poeira.
Introdução a
gestão de
Armazéns
Limpeza de desperdícios
 As farinhas e os alimentos compostos espalhados pelo chão são
geralmente considerados como lixo, pois estes são um bom meio
para o surgimento de insectos e roedores
Todas as varreduras e outras sujidades devem ser destruidas o

mais rapidamente possível e de acordo com os regulamentos
2016
locais;
Sacos, cartões e outras embalagens devem ser armazenadas
de forma a não se tornarem esconderijos de roedores e/ou
insectos
Os donos das remessas devem definir os destinos a dar às

embalagens vazias.
16
Introdução a
gestão de
Armazéns
(Mercadorias deterioradas)
 Por vezes, os produtos armazenados podem mostrar sinais de
já não estarem em condições para consumo, tais como:
 Ter bolor;
 Sinais de humidade e/ou infestação;
 Apresentar grumos em quantidade.
2016
 Etc…

 Como Agir nestas situações:
 Separar o produto suspeito do produto em bom estado;
 Informar imediatamante aos donos dos produtos, o tipo de
produto, quantidade, remessa e os tipos de danos;
 Mensionar a informação acima também no relatorio
 Se lhe forem solicitadas amostras, pedir instruções
detalhaddas de como a amostra deve ser colhida;
 Os alimentos deteriorados por infestação intensa de 17
insectos devem ser tratados para evitarem futuros danos
e/ou propagação da infestação a outros produtos
Introdução a
gestão de
Armazéns
(Mercadorias deterioradas)
 Não se deve livrar de alimentos deteriorados antes de receber
instruções de uma autoridade competente;
 Análises laboratoriais das amostras são um factor decisivo na
selecção dos destinos da carga deteriorada. Dependendo dos
resultados o produto poderá ser consumido como ração
2016
animal.

 Lembre-se os produtos deteriorados encontram-se sob a
responsabilidade do fiel de armazém até que seja
devidamente aplicada a decisão tomada quanto ao seu
destino.
 Todos os movimentos de produto devem ser reflectidos nos
registos.
18
Introdução a
gestão de
Armazéns
Controlo de Infestações
 Os insecticidas e fumigantes para controlo de insectos e os
raticidas para controlo de roedores são produtos perigosos
para a saúde humana e só devem ser manipulados por
pessoal treinado.
 As inspeções regulares de stocks dão indicações imediatas da
2016
existência dessas pestes e da necessidade do seu controlo

 Para obter resultados satisfatorios:
 O armazém deve ser limpo antes de efectuarem as
pulverizações ou fumigações;
 Somente pessoas autorizadas a realizar o controlo de
infestações podem permanecer nas áreas das operações;
 Os avisos colocados pelas equipas de controlo de pestes
só deverão ser removidos após o término da operação e
quando autorizado o acesso ao armazém; 19
 As iscas para roedores colocadas pela equipa de controlo
de pestes não devem ser mexidas.
Introdução a
gestão de
Armazéns
Documentação e registos
 As principais funções administrativas do armazém são:
 Instalar e manter um registo de controlo de stocks;
 Estabelecer e accionar os procedimentos para a recepção e

despacho de stocks;
2016
 Estabelecer e manter as fichas de controlo das pilhas;
 Estabelecer e manter relatórios de inspecção;
 Colaborar nos procedimentos de auditoria de stocks;
 Colaborar nos procedimentos relativos ao abate de stocks.
20
Introdução a
gestão de
Armazéns Introdução à Gestão de Armazéns
 A documentação e os relatórios fornecem informações importantes
que permitem a tomada de decisões adequadas;
 É importante estabelecer um sistema de rastreamento dos produtos

desde a sua recepção até ao seu despacho.
2016
 Um sistema de registo efeciente deve:
 Manter um resgisto exacto dos produtos recebidos e
despachados;
 Manter um registo exacto dos stocks de produtos com fichas de
pilhas e, livros–mestre do armazém ou de stock;
 Manter um controlo eficaz de todos itens existentes no
armazém;
 Informar regularmente á Administração, com periodicidade
21
diária, semanal e mensal.
Introdução a
gestão de
Armazéns
 De forma a facilitar o rasteramento dos produtos, determindas
organizações tem utilizado os seguintes documentos–chave:
 Formulário de inspecção de descarga independente – são

emitidos durante a descarga de um navio ou abertura de
contentores.
2016
 Guias de transporte – conhecidas como guias de entrega, são
emitidas quando a remessa sai do armazém. São muito
importantes no controlo de transferencia do produto de um
ponto para o outro. Estas guias autorizam a libertação das
mercadorias, e por conseguinte, todas as copias são validas e
tem de ser levadas em consideração. Assinar uma guia de
entrega constitui uma aceitação formal da remessa.
22
Introdução a
gestão de
Armazéns
 Fichas de Pilha – registam todos os movimentos para entradas e
saídas da pilha. A quantidade reportada como existente na ficha deve
reflectir a exitência fisica da pilha
 Registos do armazém ou fichas de stock – dão uma informação geral

sobre a situação de todo o stock por remessa. A quantidade reportada
2016
como existente deve ser igual á soma das quantidades existentes em

todas as pilhas daquela referência.
 Formulários de inventariação ou de auditoria fisica – registam o

resultado de auditorias fisicas independentes aos níves de stock.
 Relatório de perdas ou carga perdida – dão todas as informações

sobre o problema ocorrido e todas as acções tomadas na mitigação
da perca
23
Introdução a
gestão de
Armazéns
Relatórios de inspecção– dão detalhes completos
sobre as condições do armazém e/ou das
mercadorias.
Cerificado de destruição– descreve os
2016
procedimentos seguidos para a destruição ou
para se desfazer do produto em más condições.
Copias de alguns destes documentos poderãm

ser requisitados pela entidade doadora, por isso é
importante manter todos documentos bem
arquivados e facilmente acessiveis 24
Introdução a
Introdução
gestão dea
Gestão de Stocks
Armazéns
Introdução à Gestão de Stocks
Areas a serem cobertas por este modúlo
Importância de manter stocks
Responsabilidades do gestor de stocks
Cálculo do espaço necessário
2016
Cálculo de stock de reposição
Recepção dos produtos
Manuseamento e empilhamento
Inspecção dos stocks e do Armazém
Rotação de Stocks
25
Como preencher a guia do PMA (Waybill)
Introdução a
Gestão de Stocks Introdução à Gestão de Stocks
Porque devemos manter inventário dos stocks?
 Para reduzir a dependência entre o fornecimento e as
necessidades.
 Nós sabemos com antecedência que quantidade de produtos será
necessária.
 Permite requisitar quantidades adicionais atempadamente de modo à tê-los
em stock quando necessárias.
2016
 Facilita o planeamento de entregas do fornecedor
 Em antecipação de um possível aumento na demanda.
 Em caso de ocorrência de um evento humanitário, a rapidez na resposta é
vital, particularmente em situações onde não é possível adquirir as
quantidades desejadas e envia-las atempadamente para os locais onde as
mesmas sejam necessárias
Para evitar ropturas de stock.

Textgarantir com toda a certeza o nível da futura demanda
 Não podemos
 O tempo de entrega e quantidade a ser fornecida também pode sofrer 26
imprevistos
Introdução a
Responsabilidades do gestor de Stocks
 Avaliar o consumo e planificar as necessidades futuras
 Monitorar os niveis de stocks e fazer pedidos de reposição sempre

que necessário. Manter o stock mínimo
Monitorar a recepção dos produtos e agir em caso de baixa
2016
performance dos fornecedores
Manter o registos de stocks actualizados
 Manter o registo de todas as actividades executadas e reportar o

Text
movimento de stocks
27
Introdução a
Cálculo do espaço necessário
 Cada produto tem o seu factor de acondicionamento (stowage)

De uma maneira geral este factor é o volume por tonelada do produto.
Deste modo:
Volume (m3) = Comprimento (m) x Largura (m) x Altura (m)
2016
Peso (ton) = Peso Bruto (kg)/1000
Logo: Stowage de transporte (m3/ton)= Volume/Peso
Text
Exercicio:
Sabendo que um saco de 50kg de farinha de soja mede 1m de

comprimento, 40 cm de largura e 14cm de altura; calcule:
A) O volume? 28
B) Stowage de transporte?
Introdução a
Calcúlo do espaço necessário (cont)
 Quando se trata de armazéns, o importante é saber qual será o espaço

necessário ou quanto se pode armazenar na área existente.
Deste modo o factor de acondicionamento (stowage) para os armazéns será:
2016
Stowage de armazém(m2/ton)=Stowage de transporte (m3/ton)/altura
maxima (1.5 m para pequenos armazéns e 3 m para grandes)
Exercicio:
Text
Sabendo que um saco de 50kg de farinha de soja mede 1m de
comprimento, 40 cm de largura e 14cm de altura; calcule:
A) Stowage de Armazém se à altura maxima for 1.5 m?
B) Quantas toneladas podemos armazénar em 7.2m2?
29
Introdução a
Cálculo do Stock de reposição
 O cálculo de reposição de stocks varia de organização para

organização
Durante a visita a algumas unidades sanitarias, o calcúlo apresentado

foi:
2016
Stock de reposição = Consumo x 2 – Stock existente.
Tendo em conta que os produtos são volumosos, sugerimos que se

inclua mais uma variavél na equação acima, ou sejá, a capacidade
Text
maxima do armazém. Isto é:
Sempre que o Stock de reposição exceder a capacidade maxima de

armazenagem, a quantidade a ser reposta deverá ser igual à
capacidade máxima do armazém. 30
Introdução a
Recepção dos produtos
 Uma vez que as quantidades necessárias tenham sido cálculadas

e o respectivo fornecedor confirmado que efectuará a entrega,
será necessário executar as seguintes tarefas:
Antes da chegada dos produtos
2016
Definir o local on será armazenado as novas quantidades;
Limpar o espaço identificado;
Colocar as paletes necessárias, garantir que as mesmas estejam
niveladas e sem lascas nem pregos;
Text
Garantir que os generos alimentícios estejam separados dos
outros produtos
Garantir que exista espaço suficiente entre as pilhas, assim como
para a circulação do pessoal.
Garantir que as fichas das pilhas estejam actualizadas 31
Introdução a
Antes do início a descarga
Contar o stock existente nas pilhas (stock fisico);

Caso não seja possível formar novas pilhas para o produto a
2016
chegar, remover o produto existente da pilha e colocar numa

posição onde seja priorizado durante as distribuições;
Mostrar aos estivadores o local onde deverão ser depositados
todos os produtos danificados
Explicar aos estivadores como arrumar os sacos
Receber
Text os documentos que acompanham a carga e confirmar se
o destinatario está correcto;
Planear para descarregar apenas a quantidade mensionadas no
documento e que está alocada ao armazém
32
1
1
1-RECEBIMENTO DAS MERCADORIAS
-Ao receber as mercadorias deve-se analisar sempre o cheiro,

- A cor e a textura dos produtos recebidos, para garantir a utilizaçã o
de alimentos saudá veis, que nã o estejam deteriorados ou
2016
apresentem algum sinal a isso conducente.

33
ARMAZENAGEM DOS GÉNEROS
ALIMENTARES
1- Para que os alimentos sejam melhor conservados e não se
estraguem facilmente, é necessário prestar atenção às condições
de temperatura e humidade no local de armazenagem, entre
outros factores.
2- A armazenagem dos géneros alimentares é feita de três
maneiras diferentes:
2016
2.1. Em despensas, onde os alimentos são armazenados à
temperatura ambiente.
2.2. Sob refrigeração, onde os alimentos são armazenados a
temperaturas entre 0o e 10o C.
2.3. Sob congelamento (frigoríficos, congeladores e geleiras),
onde os alimentos são mantidos a temperaturas iguais ou
inferiores à 0ºC.
34
ARMAZENAGEM EM DESPENSAS
1- Os alimentos que podem ser armazenados à

temperatura ambiente são os alimentos não
perecíveis, ou seja, aqueles cuja deterioração em
temperatura ambiente ocorre após um período de
2016
tempo relativamente longo. Ex.: cereais (arroz,

milho, trigo, etc.), grãos (feijão, lentilha, ervilha),
farinhas,
biscoitos, enlatados e embalados em vidro, óleos,
açúcares e leite em pó.
2-O local da armazenagem deve ser arejado,

limpo e livre de humidade; 35
3- As raízes, frutas e tubérculos que nã o
estiverem maduros podem também ser
guardados nas despensas. Estes alimentos nã o
podem ficar expostos ao sol.
4-Nesta á rea pode-se ainda armazenar outros
2016
produtos nã o alimentares, desde que sejam

devidamente separados por tipos de géneros e
se possível em prateleiras separadas, para evitar
a contaminaçã o e possíveis odores que possam
passar de um para o outro.
36
ARMAZENAGEM SOB REFRIGERAÇÃO
1-Os produtos que precisam de refrigeração são os

perecíveis, que se estragam mais facilmente à
temperatura ambiente e, por isso, não podem ficar
armazenados por muito tempo. Ex.: ovos, leite,
queijo, manteiga, margarina, alguns vegetais e frutas
2016
mais maduras, carnes, peixes e mariscos
2-
37
ARMAZENAGEM SOB CONGELAMENTO
1- Deve-se colocar no congelador os produtos
perecíveis que precisam ser armazenados por longos
períodos de tempo. As carnes armazenadas sob
congelamento devem ser condicionadas em caixas
plásticas ou cobertas de plásticos transparentes.
2016
ATENÇÃO: Qualquer equipamento de refrigeração ou
congelamento deve ser aberto o mínimo de vezes
possível.
38
Introdução a
Durante a descarga
Verificar as condições da remessa antes de descarregar o

veículo. Se exitirem embalagens molhadas ou danificadas:
Considerar se o problema deve ser comunicado antes de
2016
aceitar as mercadorias;
Se os representantes das mercadorias estiverem presentes,
assegurar-se que os mesmos foram informados sobre os
danos;
Se os produtos mostrarem quaisquer sinais de infestação
Text
então, a descarga deverá ser suspensa, o produto devolvido,
e o incidente comunicado imediatamente.
Receber todos produtos em bom estado e/ou os danificados
Ter cuidados especiais com os produtos danificados durante a
armazénagem. 39
Introdução a
Durante a descarga (Cont)
 Contar as embalagéns durante a descarga;

 Registar os detalhes das marcas/referencias na nota de entrega ou guia do
transportador;
2016
No Final da descarga
 Registar todos produtos recebidos em bom estado
 Somente, as embalagens danificadas ou molhas antes da descarga
deverão ser registadas na guia.
 Caso o transportador seja responsável pela descarga, então o registo
Text
deve também incluir os danos occorridos durante o manuseamento;
 Se possível Inspecionar cada embalagem danificada e efectuar a
reconstituição das mesmas;
 Todas as perdas ocorridas durante a reconstituição da carga danificada
sob responsabilidade do transportador deverão ser registadas na guia de40
entrega;
Introdução a
Gestão de Stocks Introdução a Gestão de Stocks
No Final da descarga (cont)
 Pedir ao motorista para assinar a guia confirmando as quantidades e as

condições dos produtos entregues.
2016
Recontitiuir todos os produtos danificados
 Consertar as embalagens remenescentes;
Para os sacos rasgados, colocar o produto num outro saco ou o
saco rasgado dentro de outro em bom estado
Text os produtos recondicionados separadamente;
Empilhar
41
Introdução a
Manuseamento e empilhamento
Um manuseamento cuidadoso evitará que se danifiquem as

embalagens e ajudará a manter um nivel baixo de perdas;
Os sacos devem ser carregados e não arrastados;
2016
Utilize carrinhos de mão se estiverem disponíveis;
Não usar ganchos, pois podem rasgar os sacos;
Não lançar nem atirar as embalagens para o chão;

Text
Não descarregar na chuva, pois os produtos podem ficar
molhados;
42
Introdução a
As pilhas devem ocupar toda a área do estrado até às bordas;
A pilha deve ser erguida com camadas alternadas demodo a

formar um travamento firme;
2016
O empilhamento travado é feito dispondo cada camada de sacos
na direcção oposta a camada inferior;
A camada superior somente deverà ser iniciada somente se à

inferir estiver completa;
Text
Deve existir um espaço entre o tecto e o topo da pilha;
 As pilhas devem ser contáveis o tempo todo;

43
Introdução a
As pilhas não devem exceder 3 metros de altura;
A altura da pilha não deve ser tal que a mesma se torne instavél
ou que danifique as embalagens do fundo;
2016
As embalagens recondicionadas devem ser empilhadas
separadamente;
Logo que se inicie a construção de uma pilha a ficha da pilha deve

ser imediatamamente aberta com a data da primeira entrega
Text
44
Introdução a
Inspecção de stocks
Inspecionar os stocks de produtos pelo menos uma vez por mês

para se poder empreender alguma acção em caso de problemas;
Verificar se existem sinais de danos fisicos, manchas causadas

por àgua e/ou sinais de roubos;
2016
Usar a vista, o ouvido e o olfacto para procurar insectos, roedores
ou sinais de sua actividade;
Verificar se há sinais de aquecimento do produto, levantando um

Text
saco do topo da pilha e apalpando o saco de baixo;
Apalpar os sacos para verificar se exitem grumos;
Anotar e reportar o que se constactou nas inspecções 45

Introdução a
Rotação de Stocks
Em regra geral os stocks mais antigos devem ser expedidos

primeiro – Primeiro a entrar, primeiro a sair (FIFO em inglês)
Um empilhamento bem planejado facilita a implementação desta
2016
regra;

Esta regra sá não terá de ser cumprida se existirem produtos
que devam ser consumidos sem demoras tais como:
Produtos recondicionados;
Text
Produtos cujo período de consumo esteja prestes a expirar.
É considerada também rotação de stocks, a destruição e re-

arrumação da pilha (neste caso os sacos de baixo da pilha mãe 46
passam a ser os de cima da nova pilha, consequentemente os
primeiros a serem despachados).
Introdução a
Como preencher a guia de entrega do PMA
A Guia do PMA esta dividida em 5 Grupos:
Detalhes da Transacção;
2016
Detalhes de carregamento;

Certificação do carregamento;
Ceritifcação da recepção.
Text
Observações de recebimento.
47
Introdução a
Detalhes da Transação: Onde se coloca toda a informação da origem e destino do

produto
2016
Text
Verificar se correspondem ao nosso centro de saúde e/ou armazém
48
Introdução a
Detalhes de carregamento: Onde se coloca a quantidade alocada para o

respectivo local/consignatario
2016
Text
Descarregar somente a quantidade planificada na guia.
Se a remessa (campo 13) já existir em stock com o mesmo tipo de sacos, então esta poderá ser
colocada na mesma pilha.
49
Introdução a
Cerificação de carregamento: Onde o gestor do armazém e o Motorista do

veiculo confirmam as quantidades carregadas
2016
Text
Verificar se o nome do motorista e veiculo registado na guia correspondem ao que veio descarregar.
Mudança de véiculo pode significar transbordo do produto, consequentemente, existência de provável
de perdas
50
Introdução a
Cerificação de Recebimento: Onde se regista os dados do receptor/

represntante do consignatario
2016
Text
Registar o local de recepção e a identintificação do receptor
É importante documentar a data e hora de chegada, inicio e fim da descarga
51
Introdução a
Observações de Recebimento: Onde se detalha as qunatidades recebidas

e os seus estados.
2016
Text
52
Para casos de produto danificado é importante reportar a quantidade declarada danificada, o tipo de
dano e se a quantidade foi recebida ou rejeitadas/retornada ao transportador.
Introdução a

e os seus estados.
2016
Text
Em caso de perdas as mesmas devem ser registadas na guia: quantidade e tipo de perda.
53
Introdução a

e os seus estados.
2016
Text
No final, tanto o motorista como o gestor de armazém devem assinar /carimbar confirmando
repectivamante, a entrega e recepção dos produtos .
54
OBRIGADO
55
2016

Gestao de Armazens 'Abilio. Ucm-Farmacia 16

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Gestao de Armazens 'Abilio. Ucm-Farmacia 16

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

TEMA.

Disciplina. NUTRIÇÃO. DOCENTE. ABILIO PAULO

De acordo com a s exigências de conservacao de

De preferências alimentos da época: Frutas e

Ao receber uma mercadoria devemos conferir as

Verificar os rotulos, o prazo de validade

Facilita o controle dos alimentos;

Quais são as condicões devem tomar um armazém ou

 A colocacão devem serem feita de modo a aproveitar o

 Os Produtos que ficam guardados em caixas devem ser

 Alimentos não pereciveis devem ter em conta a higiene e

 As batatas, cebola e alho devem estar em locais com

 A accão do frio ou refrigeracão tem muita importância

 As hortalicas frescas devem ser conservados sob

 Ter cuidado no armazenamento, de não guardar os

Áreas a serem cobertas por este módulo

Procedimentos e politicas para gestão de Armazens

Responsabilidades do fiel de Armazém

 Armazém é um espaço estabelecido para armazenar e

Armazém Central Depósitos de distribuição

DOCENTE. ABILIO PAULO

DOCENTE. ABILIO PAULO

DOCENTE. ABILIO PAULO

 Sequência de limpezas recomendada para dentro do

Todas as varreduras e outras sujidades devem ser destruidas o

Os donos das remessas devem definir os destinos a dar às

DOCENTE. ABILIO PAULO

DOCENTE. ABILIO PAULO

 As inspeções regulares de stocks dão indicações imediatas da

DOCENTE. ABILIO PAULO

 Instalar e manter um registo de controlo de stocks;

 Estabelecer e accionar os procedimentos para a recepção e

 Estabelecer e manter relatórios de inspecção;

 Colaborar nos procedimentos de auditoria de stocks;

 Colaborar nos procedimentos relativos ao abate de stocks.

 É importante estabelecer um sistema de rastreamento dos produtos

 Formulário de inspecção de descarga independente – são

 Registos do armazém ou fichas de stock – dão uma informação geral

DOCENTE. ABILIO PAULO

 Formulários de inventariação ou de auditoria fisica – registam o

 Relatório de perdas ou carga perdida – dão todas as informações

Cerificado de destruição– descreve os

Copias de alguns destes documentos poderãm

Areas a serem cobertas por este modúlo

Importância de manter stocks

Responsabilidades do gestor de stocks

Cálculo do espaço necessário

Recepção dos produtos

Inspecção dos stocks e do Armazém

Para evitar ropturas de stock.

 Avaliar o consumo e planificar as necessidades futuras

 Monitorar os niveis de stocks e fazer pedidos de reposição sempre

 Manter o registo de todas as actividades executadas e reportar o

 Cada produto tem o seu factor de acondicionamento (stowage)

Volume (m3) = Comprimento (m) x Largura (m) x Altura (m)

Sabendo que um saco de 50kg de farinha de soja mede 1m de

 Quando se trata de armazéns, o importante é saber qual será o espaço

Deste modo o factor de acondicionamento (stowage) para os armazéns será:

 O cálculo de reposição de stocks varia de organização para

Durante a visita a algumas unidades sanitarias, o calcúlo apresentado

Tendo em conta que os produtos são volumosos, sugerimos que se

Sempre que o Stock de reposição exceder a capacidade maxima de

 Uma vez que as quantidades necessárias tenham sido cálculadas