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Máquina Síncrona

Julio Shigeaki Omori


MÁQUINA SÍNCRONA

Anéis
coletores
MÁQUINA SÍNCRONA

1. Máquina síncrona de campo móvel


Nesta máquina o enrolamento de campo é colocado no rotor e o enrolamento
de armadura é colocado no estator. Nesta máquina, o enrolamento de campo é
alimentado por uma fonte CC através de dois anéis coletores e à armadura é
ligada diretamente à carga ou a fonte polifásica CA.
MÁQUINA SÍNCRONA

Excitatrizes: Pequeno gerador CA montado no mesmo eixo do gerador


principal cujo objetivo é alimentar o enrolamento de campo da máquina
principal. A excitatriz é um gerador cujo o enrolamento de campo é fixo e a
armadura é movel.

Frequência das máquinas síncronas CA

A fem gerada no enrolamento de armadura estacionária muda de direção a cada


meia revolução do rotor de dois pólos. Uma revolução completa produzirá um
ciclo completo da onda de tensão senoidal gerada. A frequência da tensão
gerada é:

PN
f= frequencia em Hz f 
P= número de polos 60
N= velocidade de rotação em rpm
MÁQUINA SÍNCRONA

Máquinas primárias

O acionamento dos geradores trifásicos de corrente alternada (alternadores)


pode ser feito de várias formas: turbina a vapor, motor a diesel, turbina
hidráulica, turbina a gás. Com base nesse aspecto, existem dois tipos de
rotores:

a) Rotores de polos não salientes ou cilíndricos: utilizados em alternadores


de alta velocidade. Menor quantidade de polos. Eles possuem uma
pequena circunferência quando comparados aos rotores de pólos salientes.
Possuem grande comprimento axial.

b) Rotores de polos salientes: Empregados em alternadores de velocidade


média ou baixa. No caso de uma turbina hidráulica, os alternadores
requerem uma grande quantidade de pólos. Possuem pequeno
comprimento axial, mas com armadura do estator de grande
circunferência.
MÁQUINA SÍNCRONA

ALGUNS ROTORES

Rotor de pólos salientes Rotor de pólos cilíndricos


MÁQUINA SÍNCRONA
Conexões do estator (Trifásica)
MÁQUINA SÍNCRONA

A tensão resultante é dada por:

E r  E f  E ar
E f  E r  E ar

Circuito equivalente inicial:


Ia
Φf
- + + Φar
+ Ear
Ef Er
- Ear
If -Ear
-
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CIRCUITO EQUIVALENTE COMPLETO

Xar Xal Ra

Ia

Ef Vt
DIFERENTES TIPOS DE REATÂNCIAS

Se as duas reatâncias Xar e Xal forem combinadas resulta na reatância

denominada de reatância síncrona (Xs).

X s  X ar  X al
REATÂNCIA SÍNCRONA

Zs  R a  jX s
IMPEDÂNCIA SÍNCRONA

A reatância síncrona leva em consideração todos os fluxos, o de


magnetização quanto o de dispersão produzido pela armadura.
Circuito Equivalente – Gerador Síncrono
MÁQUINA SÍNCRONA
Diagrama fasorial

GERADOR SÍNCRONO
 V
E   I R  I jX  E
 
f t a a a s f
Xs Xar
Ia

Ef Vt 0o

E f


Vt


E 
V Ia
f t
Potência e Torque em Geradores Síncronos

• Para a conversão da energia mecânica para a elétrica, os


geradores síncronos podem utilizar como potência mecânica
um motor diesel, uma turbina a vapor, uma turbina d’água, ou
algo similar;
• Não importa qual a fonte mecânica, ela deve fornecer uma
velocidade praticamente constante a despeito da demanda de
potência ;
• Se a velocidade da fonte primária não for constante, a
frequência do sistema de potência resultante do gerador irá
oscilar.
Potência e Torque em Geradores Síncronos

Pentrada Psaída
Pinterna

Perdas
mecânicas; Perdas no cobre
Perdas no (I2R)
núcleo, e Perdas
dispersas

Pentrada  Taplicado  m
Pinterna  Tinterno  m  3E A I A cos  Qsaída _ 3  3VT I L sen ou
Psaída _ 3  3VT I L cos  ou Qsaída _   3V I A sen
Psaída _   3V I A cos 
Potência e Torque em Geradores Síncronos – RA
desprezada
• Se a resistência de armadura é desprezada ( XS >> RA),
então a potência de saída pode ser aproximada.
Considere o diagrama de fasores a seguir:
O segmento b-c pode ser dado por:
X S I A cos θ ou E A sen
Assim,
X S I A cos   E A sen
E A sen
I A cos   (1)
XS

• Substituindo a equações (1) na equação da potência


de saída: 3V E A sen
Psaída _   3V I A cos  Psaída _  
XS
Potência e Torque em Geradores Síncronos –
RA desprezada
• Para obter a equação anterior, consideramos que não
havia resistências no modelo da máquina. Assim, não
existirá perdas elétricas no gerador, logo:
3V E A sen
Pinterna  Psaída _  
XS


• A equação acima mostra que a potência desenvolvida por
V
umEgerador
A síncrono depende do ângulo entre e
.

• Esse ângulo é conhecido como ângulo de torque da


máquina.
Potência e Torque em Geradores Síncronos –
RA desprezada
• Note que a máxima potência que o gerador pode fornecer
ocorre quando o ângulo de torque é igual a 90º, ou seja,
3V E A sen
  90  sen(90)  1 Psaída _  
XS
3V E A
Pmáx _ saída _  
XS

• A potência máxima dada acima é chamada de limite de


estabilidade estática do gerador.
• Normalmente, geradores reais não chegam nem perto desse
limite.
Potência e Torque em Geradores Síncronos –
RA desprezada
• Com base na consideração anterior (RA
desprezada), podemos obter uma equação
para o torque interno (ou torque induzido) no
gerador síncrono.
Pinterna  Tinterno  m Pinterna  Psaída _ 

3V E A sen
Tinterno 
m  X S
Como então é feito para que a tensão terminal permaneça
constante, mesmo com a variação da carga ?

1. Reduzindo a resistência de campo do gerador aumenta


sua corrente de campo.

2. Um aumento na corrente de campo aumenta o fluxo na


máquina

3. Um aumento no fluxo aumenta a tensão interna da


máquina

4. Um aumento da tensão interna aumenta a tensão


terminal do gerador
Operação paralela de geradores síncronos

Qual as vantagens da operação em paralelo dos geradores ?

1. Diversos geradores podem suprir uma grande carga

2. Aumento da confiabilidade do sistema de potência, desde


que a falha de um deles não causa a perda de potência total
para a carga

3. Aspectos de manutenção
Quais as condições para a operação em paralelo ?
1. As tensões de linha (rms) dos dois geradores devem ser
iguais

2. Os dois geradores devem ter a mesma seqüência de


fase

3. Os ângulos de fase de quaisquer duas fases


correspondentes devem ser iguais

4. A freqüência do novo gerador deve levemente superior


que a freqüência do sistema em operação
Procedimentos para o paralelismo
Modelo Geradores Síncronos
Gerador Síncrono

Vt=E-jXs.I
• ra = resistência da armadura
• XS = reatância síncrona, que é a soma da reatância Xa , devido
a reação da armadura e da reatância XL devido a dispersão.
• Pode-se desprezar a resistência da armadura nas máquinas
em que a resistência da armadura é muito menor que XS.
• Regime permanente( X S ), reatância transitória (x'd) ou sub-
transitória (x''d).
Modelo Geradores Síncronos
Curva de Capabilidade
Copel 2015
Copel 2015
Copel 2015
Copel 2008
Itaipú 2006
Itaipú 2006
Itaipú 2006

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