Você está na página 1de 16

AULA 03

Os filósofos
Pré-socráticos
MITO FILOSOFIA

Em um tempo passado e
Em um tempo possível e
indeterminado, diferente do
conhecido.
nosso.
Diferenças
Baseado na imaginação, um Busca explicação racionais, ao
caráter exagerado. alcance de qualquer pessoa.
de Mito e
Ligado aos fenômenos da
Filosofia.
natureza e a origem da vida.

Personificado em figuras
divinas semelhantes aos seres
humanos.
O mito foi utilizado para
ter explicações acerca da
origem do mundo, e os
fenômenos naturais,
atuação de forças
exteriores a realidade
concreta.
O mito era uma forma válida de
conhecimento, porém diferente da
que chamamos racional.
“Cosmogonia” era a explicação do
surgimento do Universo presente no
mito.

A explicação racional fundamentada


em hipóteses logicas é denominada
Cosmologia.
Arqué, um princípio original
de onde descenderiam todas
os elementos do universo.
Este pode ser físico (fogo, ar,
água) ou metafisico
(pensamento, alma).
.
Tales de Mileto

E para ele o
Pouco se sabe
Não deixou princípio de
sobre este
nenhum escrito todas as coisas
filósofo
era a água;
Anaximandro de Mileto

A origem de todas as coisas não é O principio é ápeiron, matéria


agua eterna e infinita, tudo começa nele
O ar é o princípio de todas as coisas, como
princípio algo material diferente do princípio
metafisico de Anaximandro.

“Como nossa alma (psikhé), que é ar, nos


Anaxímenes governa e sustém, assim também o sopro
de Mileto (pneuma) e o ar (aér) abraçam todo o
cosmos.”

Se há vida, há alma e ar – eis a equivalência


que se faz. Quando não respiramos,
morremos.
O primeiro pensador a utilizar o
termo filósofo.

Pitágoras
de Samos Ao observar os céus e os corpos
celestes, concluíram que existiam
um kosmos, ou seja, uma ordem
ou princípio de organização da
natureza e do mundo.
O intelecto levaria o homem a aproximar
do ordenamento harmônico, e o resultado
seria a possiblidade da reconciliação da
alma humana com a pátria celeste. Tinha
a preocupação com a vida pós morte e a
existência da alma imortal.
Pitágoras
de Samos Os números evidenciam o princípio por
trás de todas as coisas sendo verdadeiros
deuses, estabelecendo a harmonia e
ordem.
Considerado o último dos grandes filósofos gregos
da natureza. Para ele tudo muda, mas as
transformações eram limitadas.

Demócrito de Todas as coisas eram formadas por pequenas


partes chamadas átomos.
Abdera
O agrupamento dos átomos formava corpos e as
substâncias mais diversas, os átomos eram
indivisíveis, caso contrário a natureza se
desmancharia.
Para ele as coisas tinham alguma
característica que as faziam permanecer
sendo como eram, para ele o que é, é.

As mudanças percebidas pelos nossos


Parmênides sentidos são enganadoras, pois nos afastam
da formulação daquilo que é eterno, imutável
de Eleia e verdadeiro.

Fundador da Ontologia “estudo do ser”, para


ele aquilo que é pode ser pensado e constitui
o ser. O não ser significa aquilo que não
existe.
O seu pensamento era considerado diferente
de Parmênides, a natureza estava em
constante modificação.

Heráclito Ele fundamentou o conceito do devir, ou


seja, o que poderia ser, é a capacidade que
de Éfeso os seres e as coisas têm de tornar-se outros.

Essas mudanças ocorrem devido aos jogos


de opostos que existem na natureza
quente/frio, úmido/seco. E estabelecem a
harmonia na natureza.

Você também pode gostar