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REDAÇÃO DISSERTATIVA-ARGUMENTATIVA
REDAÇÃO DISSERTATIVA-ARGUMENTATIVA
ARGUMENTATIVA
• Não é fácil prever um tema para a redação do Enem. Essa escolha passa
por perspectivas políticas, sociais, científicas e culturais. É importante
ressaltar que um fato pontual pode não caracterizar como uma proposta
de redação, mas alguma repercussão desses acontecimentos, sim.
• Mesmo não se tratando de temas factuais, a proposta de redação sempre
passa pela coletividade. Uma grande dica é estar atento aos textos de
apoio, pois, mesmo que não conheça bem o assunto, se fizer uma boa
interpretação da coletânea, conseguirá elaborar um texto de qualidade.
TEMAS PASSADOS
• Outros cuidados precisam ser tomados para que o estudante não tenha sua nota zerada. A fuga total ao
tema ou a elaboração de um texto que não seja dissertativo-argumentativo podem zerar uma prova de
redação no Enem. Diferente de alguns vestibulares, o Enem cobra uma única estrutura de texto.
• A redação na prova do Enem deve ter entre 8 e 30 linhas. Qualquer texto que não cumpra com esse
limite será zerado pelo corretor. Para alguns especialistas, o ideal é que o texto definitivo fique com um
número de linhas acima de 20. Este espaço é suficiente para aprofundar o mínimo necessário as suas
argumentações.
• Não é permitido ao candidato colocar na prova impropérios, desenhos e outras formas propositais de
anulação ou parte do texto que não possuir ligação com o tema proposto. Deixar a redação em branco,
mesmo com texto em rascunho, é um outro preceito que zera a prova de redação.
COMO A REDAÇÃO SERÁ AVALIADA
• Em resumo, o Enem está pedindo para que o candidato não fuja do tema que foi proposto. Por
exemplo, se for pedido para falar sobre “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”, o
candidato não pode começar a discutir sobre assuntos que sejam distintos
• Vale lembrar que se ele escrever uma redação sobre cinema, sem citar a democratização, vai
demonstrar que não compreendeu a proposta de redação e não desenvolveu o tema por inteiro
(tangenciamento do tema).
• Saber se manter em um tema é a base para uma boa redação. Por isso, no momento em que você
estiver lendo a proposta, reserve um tempo para listar todos os tópicos que devem ser abordados
no seu texto dissertativo-argumentativo.
• Quando sua redação estiver finalizada, uma boa dica é ler o texto todo e se perguntar: respondi
ao tema proposto ou acabei falando de outra coisa? Se for o caso, reescreva.
COMPETÊNCIA III: SELECIONAR,
RELACIONAR, ORGANIZAR E
INTERPRETAR INFORMAÇÕES, FATOS,
OPINIÕES E ARGUMENTOS EM DEFESA
DE UM PONTO DE VISTA
• Será avaliada a coesão do seu texto, se ele tem uma boa estrutura de parágrafos e períodos e se segue uma
estrutura lógica e formal.
• O Enem espera que o candidato saiba organizar o texto de forma que os parágrafos e períodos tenham relação
entre si, garantindo uma sequência coerente e conexão lógica entre as ideias. Essa ligação pode ser feita através
de conjunções, palavras específicas ou até mesmo pela própria articulação das ideias expostas.
• Além da estruturação de parágrafos e períodos, essa competência também avalia a referenciação a pessoas,
coisas e lugares.
• Os fatos são introduzidos e retomados ao longo da evolução do texto, você pode fazer isso usando advérbios,
pronomes, artigos ou vocábulos de base lexical, estabelecendo relações de sinonímia, antonímia, hiponímia,
hiperonímia, e de expressões resumitivas, metafóricas ou metadiscursivas.
• Lembre-se: cada ideia nova precisa estabelecer uma relação com as anteriores.
COMPETÊNCIA V: ELABORAR PROPOSTA DE
INTERVENÇÃO PARA O PROBLEMA ABORDADO,
RESPEITANDO OS DIREITOS HUMANOS.
• Aqui é hora da solução em que a redação do Enem deve conter uma proposta de
intervenção. Isso significa que o candidato deve trazer uma solução concreta e acessível
ao problema que foi apresentado.
• Por exemplo, o que você faria para melhorar a democratização do acesso ao cinema no
Brasil? Seja claro na sua resposta, mostre quais são os agentes envolvidos, as ações e os
meios para que se resolva esse problema.
• Uma dica importante: conhecimento sobre leis e ministérios pode te ajudar a
fundamentar sua proposta de intervenção, caso ela tenha ações relacionadas ao setor
público.
COMO SERÁ ATRIBUÍDA A NOTA?
• Cada avaliador atribuirá uma nota entre 0 e 200 pontos para cada uma
das cinco competências. A soma desses pontos comporá a nota total de
cada avaliador, que pode chegar a 1.000 pontos. A nota final do
participante será a média aritmética das notas totais atribuídas pelos
avaliadores.
REDAÇÃO DO ENEM: COMO
ESCREVER?
Há inúmeras formas de iniciar uma redação. Portanto, cabe a você escolher a mais adequada ao texto,
seu estilo de escrita e argumentação. Observe, a seguir, alguns modelos de introdução para redação:
1. Citação
Se você conhecer uma citação relevante e relacionada ao tema, você pode usá-la como gancho para
começar o seu texto. Veja um exemplo do tema “Desafios da educação no Brasil do século XXI”:
“O educador e filósofo brasileiro Paulo Freire afirmava que “se a educação sozinha não transforma a
sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Analisando o pensamento e relacionando-o à realidade da
educação no Brasil, percebe-se a necessidade de um olhar mais atento para o aprimoramento do sistema de
ensino, considerando sua importância para a promoção de uma sociedade mais crítica e reflexiva, que,
consequentemente, tende a ser mais justa, igualitária e humanizada.”
MODELOS DE INTRODUÇÃO
II. Definição
Outra forma fácil e interessante de iniciar o seu texto é fazer uma definição acerca do tema, ou seja,
explicar o assunto. Veja um exemplo de introdução nesse modelo para o tema “Sedentarismo: o grande mal do
século?”
“Define-se como sedentário o indivíduo que não pratica atividades físicas no seu cotidiano. Doenças como
obesidade, diabetes, aumento do colesterol e problemas cardíacos são algumas das que podem aparecer como
consequência deste mau hábito. (…)”
MODELOS DE INTRODUÇÃO
III. Exemplificação
Neste caso, você inicia o texto com algum exemplo de dado estatístico, uma notícia ou lei, por
exemplo. Você pode também utilizar algum conhecimento de mundo que diz respeito ao tema. Veja o exemplo
que preparamos para você sobre o mesmo tema do tópico anterior:
“Segundo a Constituição Federal de 1988, no seu artigo 196, é dever do Estado garantir o acesso à saúde,
bem como é responsável pelas medidas públicas para zelar pelo bem-estar físico de todos os cidadãos
brasileiros. Assim, faz-se necessário que o Poder Público atente-se para o sedentarismo enquanto situação que
põe em risco a saúde de milhares de cidadãos do país.”
MODELOS DE INTRODUÇÃO
“A intolerância religiosa é um problema recorrente na história da humanidade. Na Idade Média, por exemplo,
os Tribunais do Santo Ofício – também chamados de Inquisição – julgavam e condenavam as pessoas
que não acreditavam na religião católica. Apesar de o Brasil ser um país laico, tem-se, atualmente, um
contexto análogo a essa situação: ainda persistem os casos de discriminação e preconceitos sofridos por
algumas religiões. Sendo assim, encontrar caminhos para combater a intolerância religiosa, no Brasil, é um
desafio que precisa ser enfrentado pela sociedade civil e pelo Estado.”
MODELOS DE INTRODUÇÃO
V. Afirmativa
Nesse modelo, você faz uma espécie de declaração sobre o assunto logo no início. Escolha uma frase
de impacto, mas que não seja exagerada. O objetivo é chamar a atenção do leitor, por exemplo, com uma
afirmação crítica. Confira esta introdução para o tema “A persistência da violência contra a mulher”:
“O Brasil é uma nação historicamente machista e violenta, o que é perceptível ao analisarmos a persistência
das agressões contra as mulheres mesmo depois das recentes medidas legais. (…)”
MODELOS DE INTRODUÇÃO
VI. Comparativa
Neste modelo de introdução para redação você pode comparar o tema com algo semelhante ou oposto
ao que se discute. O próximo exemplo é do tema “O histórico desafio de valorizar o professor”:
“Os Estados Unidos, referência em desenvolvimento tecnológico, são um bom exemplo de que a educação
de qualidade e com a valorização adequada gera bons frutos. Em contrapartida, no Brasil a realidade
tem sido bem distinta. O baixo piso salarial dos professores explicita essa falta de reconhecimento aos
profissionais da educação. Tal desvalorização é fruto de baixos investimentos governamentais, aliado ao
passado histórico brasileiro.”
EXPRESSÕES QUE SE DEVE EVITAR
• Especialistas afirmam
Quais especialistas? Quem são eles? Qual a base teórica da pessoa que afirma esse tipo de coisa? E
em que contexto ela fez essa afirmação? Essas perguntas servem também para quem costuma usar “Há
quem diga que…”. É preciso creditar a fonte corretamente para não correr o risco de falar algo equivocado
ou se apropriar indevidamente de uma ideia.
EXPRESSÕES PARA INICIAR A
INTRODUÇÃO
• Comenta-se, com frequência, a respeito de… • Talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual…
• Não raro, toma-se conhecimento, por meio de…, de • Ao analisar o (a, os, a)…, é possível conhecer o (a,
os, as)…, pois…
DESENVOLVIMENTO
• Nessa etapa você vai apresentar os argumentos que vão sustentar a sua tese da introdução.
• Mas, como fazer um bom desenvolvimento e defender minhas ideias? Indica-se separar, pelo menos, dois
parágrafos para se desenvolver o tema e a tese. Lembre-se de usar apenas 1 argumento por parágrafo.
• É aqui que você deverá mostrar ao leitor que o seu ponto de vista a respeito do tema é coerente e talvez quem
sabe convencê-lo de que é o certo. E para isso você deverá lançar mão de diferentes tipos de argumentos,
como exemplos, causas e efeitos, comparações do tema entre países e mesmo épocas diferentes, dados
estatísticos etc. Os argumentos são as razões que comprovam que nossa tese é verdadeira, eles são também
pontos de vista.
• Porém, o mais importante talvez não seja apenas inserir os argumentos, mas saber selecioná-los e desenvolvê-
los adequadamente para que tragam autoridade ao que você está expondo. Uma dica legal é desenvolver bem
apenas um argumento por parágrafo, assim, você consegue trabalhá-lo melhor.
• O seu repertório sociocultural, ou seja, citações de músicas, filmes, séries e pensadores famosos também pode
ser usado para enriquecer a defesa de sua tese.
• Outro ponto que exige a sua atenção é a coerência e coesão. Durante, não só o desenvolvimento, como o
desenrolar de toda a sua redação, você deverá apresentar conectivos para ligar as partes do texto de maneira
coesa.
• É legal que você escolha argumentos que domine bem. Isso é interessante porque vai possibilitar com que
você disserte bem sobre eles, mostrando aos corretores de sua redação seu domínio sobre o tema.
• O parágrafo de desenvolvimento também deve conter Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. A estrutura
deve conter:
• Tópico Frasal: argumento a ser defendido, posição a defender no parágrafo.
• Comprovação do Tópico Frasal: são os dados estatísticos, referências históricas, exemplos, tudo que puder
comprovar o seu argumento.
• Conclusão do Parágrafo: aqui você vai amarrar sua tese, que foi apresentada na introdução, comprovando
que o problema deve ser resolvido.
• Agora que você já provou que existe um problema e que ele afeta a sociedade brasileira, chegou a hora de
mostrar como ele será resolvido.
TIPOS DE ARGUMENTOS
1. Exemplificação
Na estratégia de exemplificação, você irá inserir e desenvolver um exemplo específico como foco
principal do parágrafo, tendo o propósito de justificar a sua ideia. Esse exemplo deve ser, preferencialmente, de
conhecimento geral.
Alguns operadores argumentativos para esse tipo de argumento são: para contextualizar, por exemplo,
a exemplo de, a título de exemplificação, como acontece no caso, etc.
Veja um exemplo:
• “Em 2013, milhares de manifestantes ocuparam as ruas da capital de São Paulo em reivindicação por
melhorias e redução dos preços dos transportes públicos. Nota-se como fatores socioeconômicos também
são responsáveis pelos casos. A Revolução Francesa, por exemplo, é considerada o símbolo de “liberdade,
igualdade e fraternidade”, visto que mobilizou as camadas sociais infladas da crise econômica no
respectivo país. Assim, é evidente que a política externa e interna influenciam na quantidade de
manifestações ocorrentes.”
TIPOS DE ARGUMENTOS
II. Enumeração
A enumeração é o segundo dos tipos de argumentos que abordaremos aqui. Nela, você deverá citar os
vários argumentos que possui sobre o assunto, um a um, de modo a, literalmente, enumerar uma série de
fatos que comprovam a relevância do que você está defendendo. É importante que você explicite bem que
haverá uma ordem de ideias no desenvolvimento. Para isso, você pode citar, por exemplo, que há dois
problemas e destrinchá-los em parágrafos diferentes.
Alguns operadores argumentativos para esse tipo de parágrafo são: em primeiro lugar, primeiramente,
além disso, ademais, outro fator importante, etc.
Confira o exemplo que preparamos para você:
• “Em primeiro lugar, é imprescindível ressaltar como a carência de medidas públicas gera a ocorrência de
tal problema em sociedade. De acordo com Jürgen Habermas, filósofo alemão, para que haja a
comunicação plena e o acordo de interesses deve-se existir o agir comunicativo. No entanto, manifestações
populares que possuem o objetivo de reivindicar direitos e melhorias são menosprezadas por parte da
população e dos políticos, devido à ocorrência de destruição e badernas realizadas por malfeitores que não
TIPOS DE ARGUMENTOS
III. Comparação
Ao desenvolver o parágrafo por comparação, duas ideias são apresentadas e ressaltam-se as
semelhanças e/ou diferenças entre elas.
Aqui, os operadores argumentativos são essenciais. Alguns são: igualmente, como se, da mesma
forma, bem como, assim também, assim como, do mesmo modo, tanto quanto, semelhantemente acontece
com/quando, etc.
Aqui está um exemplo:
• “Semelhantemente, essas mesmas autoridades possuem interesses financeiros na má alimentação dos
brasileiros. Conforme Marx, em um mundo capitalizado, a busca pelo lucro ultrapassa valores éticos e
morais. Nesse sentido, as grande empresas alimentícias vendem a imagem dos seus produtos atrelados à
felicidade e à realização pessoal, quando, na maioria das vezes, essas mercadorias são responsáveis pela
degradação da saúde do consumidor. Ainda, de acordo com dados da UnB, as propagandas dessas
indústrias induzem a uma má alimentação e atingem fortemente o público infantil.”
TIPOS DE ARGUMENTOS
V. Evolução histórica
Esse tipo de argumento envolve cronologia, ou seja, tempo e espaço. Você precisa saber abordar um
fato histórico referente ao assunto em pauta, com datas, locais e fatos ocorridos.
Confira alguns operadores argumentativos para esse tipo de parágrafo: antes, depois, posteriormente,
quando, logo que, assim que, logo após, a princípio, no momento em que, pouco antes, pouco depois,
atualmente, hoje, frequentemente, nesse meio tempo, sempre que, assim que, desde que, etc.
Confira o exemplo:
• “Em primeira instância, cabe destacar o panorama histórico-político da segurança pública que influi em
seu perfil hodiernamente. Na época do período militar, acentuou-se o esfacelamento de uma sociedade
democrática em virtude da doutrina de segurança nacional, uma lógica puramente autoritária de conduta.
Os modelos e as ações de segurança pública limitavam-se à contenção social, com o uso da força e de
armas para a repressão. Contudo, essa ótica é perceptível no comportamento das ações policiais que são
enfatizadas pelo terror e violência. Um exemplo que permite ilustrar isso, foi a ocupação militar da
comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, marcada pelas guerras entre traficantes e os próprios policiais,
ceifando centenas de vidas inocentes no meio do conflito.”
TIPOS DE ARGUMENTOS
VI. Contraposição
Aqui você pode contestar uma ideia, por exemplo, afirmando como algo acontece e em seguida
dizendo o porquê de não funcionar. Podem ser mostradas duas perspectivas diferentes sobre um mesmo
argumento, denotando um contraste de opiniões.
Alguns operadores argumentativos para esse tipo de parágrafo são: mas, porém, todavia, contudo,
entretanto, no entanto, senão, embora, ainda que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, se bem que, não
obstante, etc.
Veja um exemplo:
• “Outrossim, é importante destacar o papel da educação no combate a essa situação, já que, assim como
preconizado pelo educador brasileiro Paulo Freire, se a educação não pode transformar uma sociedade,
sem ela tampouco a sociedade muda. Tal pensamento evidencia o poder transformador da educação. No
entanto, a educação oferecida no Brasil pelo sistema público ainda não é expansiva e de qualidade,
principalmente, em comunidades carentes, na qual muitos jovens acabam recorrendo ao mundo da
criminalidade, aumentando os índices de violência e prejudicando o sistema público de segurança.”
REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL
• Para garantir que todas suas ideias fiquem bem organizadas dentro do
texto é preciso saber usar adequadamente os diversos os tipos de
conectivos existentes.
• Os conectivos são responsáveis pela chamada coesão textual,
fundamental para que o leitor compreenda a relação de sentido entre as
partes do seu texto.
• Na redação do Enem, isso é tão essencial que há uma competência
específica para a avaliação desse aspecto, a competência IV!
• Ideia de soma: caso seu intuito seja acrescentar informações, ideias ou argumentos ao texto, você pode
utilizar os conectivos que representam soma. Confira alguns exemplos:
• e;
• como também;
• mais;
• ademais;
• nem;
• outrossim;
• também;
• além disso;
• não só…mas também;
• assim como; • em adição.
Para ficar mais simples de entender, vamos a um exemplo sobre a aplicação de um conectivo para
redação que apresenta essa ideia:
• “É importante não só a sua presença neste evento, como também a do seu colega de trabalho.”
• “Maria foi professora da Faculdade de Direito em 2019. Além disso, foi coordenadora do curso nesse mesmo
período.”
• Ideia de conclusão: esse tipo é usado principalmente na hora de concluir um parágrafo, dando maior clareza
para as ideias apresentadas. Alguns exemplos são:
• embora;
• mas;
• ainda que;
• porém;
• todavia; • mesmo que;
• ou…ou;
• ora…ora;
• já…já;
• não…nem;
• quer…quer;
• seja…seja;
• talvez…talvez.
Se você ainda está em dúvida de como utilizá-los, saiba como aplicar na prática:
• que;
• tão…como;
• do que;
• tal qual;
• mais que;
• da mesma forma;
• menos que;
• da mesma maneira;
• tão…quanto;
• tão…como; • igualmente;
• pois;
• já que;
• porque;
• uma vez que;
• que;
• por conseguinte;
• porquanto;
• por causa de;
• por isso;
• assim; • em virtude de;
• conforme;
• como;
• segundo;
• consoante;
• de acordo com;
• de conformidade com.
Se ainda não ficou muito claro como usar, veja os exemplos a seguir:
• “Segundo o prefeito da cidade, as obras estão prestes a acabar.”
• “Conforme dito pela professora, as aulas foram suspensas na próxima semana.”
• Ideia de condição: já esse tipo de conectivo é usado para expressar circunstâncias hipotéticas em relação a
uma situação futura. Eles são:
• se;
• caso;
• desde que;
• contanto que;
• exceto se;
• salvo se;
• a menos que;
• a não ser que.
• à medida que;
• à proporção que;
• ao passo que;
• quanto mais;
• quanto menos.
• a fim de que;
• para que;
• com o fito de;
• com a finalidade de;
• ao propósito;
• com o objetivo de;
• com a intenção de.
• exemplificando;
• por exemplo;
• isto é;
• tal como;
• em outras palavras.
• talvez;
• porventura;
• provavelmente;
• possivelmente;
• quiçá;
• é provável;
• é possível;
• por ventura;
• quem sabe.
• certamente; • inquestionavelmente;
• realmente; • decerto;
• seguramente; • evidentemente;
• efetivamente; • realmente;
• incontestavelmente; • exatamente;
• com certeza; • com toda a certeza.
• nunca;
• jamais;
• tampouco;
• de modo algum;
• de jeito nenhum;
• em hipótese alguma.
Com os exemplos abaixo fica mais claro entender o uso dos conectivos de negação:
• “Em hipótese alguma você deve abrir a porta para desconhecidos.”
• “Fernanda nunca estudou para o Enem, tampouco para outro vestibular.”
• Ideia de ordem, frequência ou sucessão: uma ótima opção para ordenar suas ideias e argumentos é
utilizando os conectivos que expressam ordem, frequência ou sucessão. Confira alguns exemplos:
• subitamente;
• de repente;
• de súbito;
• inesperadamente;
• imprevistamente;
• surpreendentemente.
• em outras palavras;
• mais precisamente;
• ou melhor;
• dito de outro modo;
• em outros termos;
• quer dizer;
• mais corretamente.
• Além disso…
• Outro fator existente
• Outra preocupação constante…
• Ainda convém lembrar …
• Por outro lado…
• Porém, mas, contudo, todavia, no entanto, entretanto …
• Expressões do tipo “quanto ao primeiro item”, “No que tange ao…”,
“Finalmente no que diz respeito…”. Vão dar coesão ao texto.
CONCLUSÃO