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Aula 7 & 8

Texto expositivo - argumentativo


Texto argumentativo é o que tem como funções persuadir
os destinatários , refutando, comprovando, debatendo
uma causa, uma tese, pontos de vista, decisões, etc.,
estabelecendo relações entre factos, hipóteses, provas e
refutações.
Argumentar
• É apresentar as razões que, por um raciocínio
lógico, levam a uma conclusão.
• Argumentação – é o encadeado de
argumentos, o percurso com que o raciocínio
clarifica e demonstra a verdade ou a falsidade
da tese, a aceitabilidade, ou não, de uma ideia
ou de um ponto de vista.
Intenção Comunicativa da Argumentação

• Convencer , persuadir o destinatário,


levando-o a aceitar determinado ponto de vista,
ideia ou produto.
A Argumentação esta presente nas conversas,
discussões, debates, propaganda politica etc.
A finalidade da argumentação
• É convencer, conseguir a adesão do outro ou
outros, à validade, conveniência, justeza,
verdade da tese ou ponto de vista que se
defende.
• Argumento válido é a prova capaz de afirmar
ou negar algo; o mesmo é dizer: a força que
impele a razão a aceitar algo como verdadeiro
ou falso.
Organização textual
• a) Introdução – exposição da tese , que tem
por objectivo a formulação das ideias que
vamos defender( faz-se o enquadramento da
tese);
• b) Desenvolvimento – conjunto
argumentativo, que tem como finalidade
apresentar os motivos em que se fundamenta
a tese; apresentação de dados que suportam a
tese ( argumentação);
Cont.
• c) Conclusão – é uma síntese de todo o
conjunto de argumentos apresentados.
Formas discursivas de apoio a
argumentação:
• a) fórmulas introdutivas : comecemos por …; o
primeiro aspecto dirá respeito a …; é
necessário primeiro lembrar que…
• b) Transições : passemos à presença de …;
consideremos o caso de…; antes de passar a
…; é preciso notar que …;
Cont.
• c) Fórmulas conclusivas: por consequência…;
por isso…; em suma…; pode-se concluir
dizendo que…;
• d) Enumeração: em primeiro lugar, segundo,
etc., antes de tudo…;em seguida…; por outro
lado…
Cont.
• e) Expressões de reserva : todavia; mas ;
contudo; no entanto;
• f) Fórmulas de insistência : não só…mas
também; mesmo…; com maior razão…;
• g) Inserção de um exemplo: consideremos o
caso de…; o exemplo de…confirma que…; o
caso seguinte pode ilustrar …; tal é o caso
de ...
Características Linguísticas do Protótipo
Textual Argumentativo
• Recurso predominante a frases declarativas e
interrogativas ( nunca imperativas);
• Predomínio do presente do indicativo com
valor universal e intemporal;
• Presença de verbos declarativos, como
afirmar, considerar, alegrar, declarar, etc.
• Utilização frequente do verbo ser ou
equivalente na elaboração da tese;
Cont.
• Recurso a verbos que indicam uma relação entre
a causa e o efeito ( ex: causar, motivar, ocasionar,
originar, provar…);
• Presença de marcadores e conectores discursivos
com diferentes valores : aditivo ( mais, alem
disso…); confirmativo/ exemplificativo ( de facto,
com efeito, por exemplo..); contrastivo ( mas, no
entanto, embora…) ; explicativo e conclusivo
(pois, com efeito, por conseguinte, porque…)
Processos de argumentação
• O deliberativo , no qual se tenta aconselhar
ou levar alguém a decidir-se sobre um
determinado comportamento;
• O judiciário, em que se trata de acusar ou
defender, julgando um ato ou uma pessoa;
Cont.
• O epidíctico, em que se louva ou reprova , em
que se faz um elogio ou se censura.
Características gerais
• Para elaborar um texto argumentativo
coerente é necessário:
• Saber justificar uma ideia, opinião, ponto de
vista e saber formular objeções a essa ideia,
opinião ou ponto de vista;
Cont.
• Defender algo ( um livro, um filme , etc.) ou
acusá-lo.
• Formular uma hipótese, pondo-a depois em
dúvida para propor outra;
• Relatar, criticando, as teses do advesário.
Bibliografia
• NASCIMENTO, Z. S. & PINTO, J. M. C.. A
Dinâmica da Escrita. Como escrever com êxito.
Lisboa. 2006
• NASCIMENTO, Z.S & Lopes, M.C.V. Gramática
da Língua Portuguesa. 2ªed. Lisboa, 2011.
• . REI, J., Esteves. Curso de Redacção II - O
Texto. Porto editora. 1995.
Bibliografia
• AMORIM, C & SOUSA, C. Gramatica da Lingua
Portuguesa. 2ᵃed. Lisboa, 2013.

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