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DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

TRABALHO DA DISCIPLINA DE ERGONOMIA,

APLICADO À EMPRESA

QUAKER QUEMICAL

DANIEL GONÇALVES SIMÕES DOS SANTOS - MATRÍCULA 0320400146


EDMILSON LUIZ DE OLIVEIRA JÚNIOR – MATRÍCULA
LIANA CRISTINA FRANCO DE SOUZA – MATRÍCULA
LIZZIE BESSA RISICATO – MATRÍCULA

RIO DE JANEIRO
2007

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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

SUMÁRIO

SUMÁRIO.......................................................................................................................................2
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................3
A Empresa Alvo ..............................................................................................................................4
Atitude da empresa diante da Ergonomia .....................................................................................4
Ações Ergonômicas ........................................................................................................................5
Redução de ruídos:..........................................................................................................................5
Iluminação:.....................................................................................................................................6
Objetivo do Trabalho.......................................................................................................................6
Metodologia.....................................................................................................................................7
Estrutura do Trabalho.....................................................................................................................8
A EMPRESA....................................................................................................................................8
QUAKER CHEMICAL NO BRASIL.............................................................................................8
GEO-ECONOMIA: ........................................................................................................................9
MERCADO E PRINCIPAIS CLIENTES:...................................................................................10
PRINCIPAIS FORNECEDORES:...............................................................................................10
PRINCIPAIS PRODUTOS:..........................................................................................................11
ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO: ............................................................................................11
PRODUÇÃO..................................................................................................................................12
LABORATÓRIO ...........................................................................................................................12
EXPEDIÇÃO.................................................................................................................................12
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: ...........................................................................................13
ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO SETOR INDUSTRIAL:.................................................13
Legislação: ....................................................................................................................................14
Saúde coletiva: ..............................................................................................................................15
SITUAÇÃO CRÍTICA...................................................................................................................15
ANÁLISE DA SITUAÇÃO CRÍTICA..........................................................................................15
APROFUNDAMENTO DA SITUAÇÃO CRÍTICA....................................................................23
RECOMENDAÇÕES....................................................................................................................23
CONCLUSÃO................................................................................................................................23

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................23
ANEXOS........................................................................................................................................24

INTRODUÇÃO
A ergonomia no presente trabalho irá contribuir para
melhorar a eficiência a confiabilidade e a qualidade das
operações industriais, procurando reduzir a fadiga e monotonia
pela eliminação do trabalho altamente repetitivo, dos ritmos
mecanicamente impostos ao trabalhador, e da falta de motivação
provocada pela pouca participação do mesmo nas decisões sobre seu
próprio trabalho. Esse processo será realizado através de
aperfeiçoamentos do sistema homem - maquina do nosso posto de
trabalho.
Para atingir o objetivo de melhorar o posto de trabalho do
colaborador iremos avaliar ergonomicamente o posto de trabalho de
acordo com as definições citadas abaixo:

Montmollin (1990), define condições de trabalho como tudo o que


caracteriza uma situação de trabalho e permite ou impede a
atividade dos trabalhadores. Deste modo, distinguem-se as
condições:

- Físicas: características dos instrumentos, máquinas, ambiente


do posto de trabalho (ruído, calor, frio, pouca iluminação,
enfim, perigos diversos);
- Organizacionais: procedimentos prescritos, ritmos impostos, de
um modo geral, todo o conteúdo do trabalho;
- Subjetivas: características do trabalhador, como, saúde, sexo,
idade, raça, formação profissional;

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- Sociais: remuneração, qualificação, vantagens sociais,


segurança de emprego, condições de transporte e moradia,
hierarquia.

Iida (1992), define a ergonomia como sendo o estudo da adaptação


do trabalho ao ser humano, alertando a importância de se
considerar além das máquinas e equipamentos utilizados para
transformar os materiais, toda a situação em que ocorre o
relacionamento entre o ser humano e o seu trabalho.

Wisner (1987), é autor do conceito mais versado, de que a


ergonomia compõe o conjunto de conhecimentos científicos
relativos ao homem e necessários para a concepção de ferramentas,
máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de
conforto, segurança e eficácia. Baseia-se, essencialmente, em
conhecimentos no campo da ciência do ser humano (antropometria,
fisiologia, psicologia, sociologia), mas constitui também uma
parte da engenharia.

A Empresa Alvo
Quaker Chemical é uma empresa de atuação mundial líder no
segmento de fluidos para siderurgia, processamento de metais e
embalagens metálicas. Sua unidade matriz se localiza no Distrito
industrial de Campo Grande, no estado do Rio de Janeiro.

Atitude da empresa diante da Ergonomia


A empresa esta comprometida com uma política efetiva de
saúde no trabalho de forma a operar protegendo os seus
associados, clientes, fornecedores e vizinhos, baseando-se nessas
premissas:

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• Todos estão comprometidos com a conformidade de todas as leis,


regulamentos, permissões, estatutos e padrões nacionais e
intencionais a fim de operar em níveis máximos de qualidade,
segurança, saúde e proteção ambiental;
• Todos estão comprometidos a envidar os seus esforços máximos a
fim de identificar questões de risco a saúde, tomar as devidas
ações corretivas;
• Todos estão comprometidos a buscar a integração das tarefas de
trabalho com o ambiente e as características do trabalhador, o
projeto do posto de trabalho, equipamentos, instalações,
produtos e processos;
• Todos estão comprometidos em manter a integridade da
comunidade na qual estão inseridas;
• Todos estão comprometidos com a melhoria continua em toda a
organização, inclusive os ergonômicos;
• É esperado que todos os associados entendam, promovam e
assistam na implementação desta política.

Ações Ergonômicas
Nesta unidade houve, recentemente a implementação de uma
série de medidas visando a redução de ruídos e melhora na
iluminação da fabrica.

Redução de ruídos:
• Foram instaladas novas bombas com dispositivos de segurança
seguindo as normas vigentes e partida lenta.
• Geradores elétricos foram encapsulados para reduzir ruídos e
molas instaladas para reduzir vibrações

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• Os funcionários recebem treinamento e equipamentos de


segurança para proteção de ruídos ou outros perigos.

Iluminação:
• Escritórios receberam maior número de lâmpadas dimensionadas
adequadamente para proporcionar maior eficiência.
• No primeiro e segundo andar da produção foram instaladas
mais lâmpadas para melhorar a iluminação no local.

Objetivo do Trabalho

O Posto de trabalho escolhido como objeto deste estudo foi a


prensa gráfica (ilustração 1) usada para identificação de lote,
nome do produto, nota fiscal e outras. Trata-se de uma situação
em que o trabalhador (prensador) lida diretamente com a maquina
(prensa) para fazer furos em um papelão, gerando um molde para
pintura de tambores a fim de identificá-los.

Ilustração 1

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Metodologia
Este trabalho foi desenvolvido para atingir o objetivo em
sala de aula pela disciplina de Ergonomia orientada pelo
professor Diego Carvalho, e conduzida nas seguintes fases:

Esclarecimento de como o trabalho foi desenvolvido para atingir o


objetivo proposto (revisão bibliográfica, visitas – quantas?,
questionários – quantos, quem respondeu?, observações diretas,
registros fotográficos, filmagem, gravações etc.). Além das
técnicas de registro utilizadas, também deverá ficar explicitado
o período em que as observações foram realizadas.

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Estrutura do Trabalho
Revisão da literatura sobre ergonomia; Escolha da empresa
objeto deste estudo; Definição do posto de trabalho; Avaliação
ergonômica do posto; Breve descrição de como o trabalho
apresenta-se estruturado (os diversos itens que compõem o
trabalho)

A EMPRESA

HISTÓRICO DA EMPRESA: QUAKER CHEMICAL NO MUNDO


Desde 1918 a Quaker Chemical vem estabelecendo relações de longo
prazo com empresas líderes nas indústrias de metais primários,
metalworking, e outras indústrias de processos básicos por todo o
mundo. A Quaker possui negócios e plantas produtivas em todas as
maiores economias do mundo. Atualmente seu valor de mercado gira
em torno de US$ 450.000.000, sendo uma empresa de capital aberto
na NYSE, tendo demonstrado um histórico de desempenho consistente
e forte.
O objetivo da Quaker é melhorar a velocidade e a qualidade
da resposta as necessidades dos clientes, e fornecer uma
definição mais rápida e melhor do problema.

QUAKER CHEMICAL NO BRASIL


Quaker Chemical iniciou-se no Brasil pela compra de 60% da
empresa Brasileira Siderquímica em 1998, assumindo 100% da
Siderquímica em 2005.

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Com a aquisição da Siderquímica a Quaker Chemical torna-se


um dos principais fornecedores de produtos químicos para o setor
siderúrgico no país.
Quaker é uma das maiores fabricantes e fornecedoras de
especialidades químicas e óleos usados no processo industrial,
com destaque para os processos e serviços especialmente
desenvolvidos para a indústria automotiva e siderúrgica. Sediada
em Conshohocken (Estado da Pennsylvania, costa leste), a. No
Brasil, a empresa americana está sediada no Rio.

http://www.siderquimica.com.br/video/videos/1video.htm

GEO-ECONOMIA:
A Quaker Chemical tem empresas distribuídas de forma global
, a empresa mencionada neste trabalho localiza-se no Rio de
Janeiro e como esta representada na figura abaixo, possui
certificado ISO 9001 e representa uma sede de produção.

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MERCADO E PRINCIPAIS CLIENTES:


• CSN ( Companhia Siderúrgica Nacional )
• Mercedes ( DaimlerChrysler )
• Ypê
• Bombril
• COSIPA
• Belgo
• Black & Decker
• GKN do Brasil ltda

PRINCIPAIS FORNECEDORES:
• Ipiranga

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• Petrobras
• Chevron Brasil Ltda
• Berty Derivados Químicos e Petroquímicos
• Exxonmobil Química

PRINCIPAIS PRODUTOS:
• Protetivos tipo verniz/coatings – Quakercoat
• Desengraxantes – Quakerclean
• Corte, chanfragem e rosqueamento – Quakercool
• Conformação de tubos – Quaklercool
• Fluídos Hidráulicos ( resistente a fogo e biodegradável
) – Quintolubric 888
• Lubrificante para operações de estratação – Quakerol HB
• Testes hidrostáticos – Quakercool
• Forjamento a quente – Quakerol
• Protetivos – Ferrocote

ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO:
A empresa Quaker Chemical produz óleos indústrias
customizados para seus clientes, seus produtos não podem ser
revendidos a outras empresas, pois cada produto é produzido para
o equipamento específico do cliente. As principais matérias-
primas para produção estão descritas em anexo.
As atividades desenvolvidas na Produção, Laboratório e
Expedição estão descritos a baixo:

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PRODUÇÃO
A produção da Quaker é constituída de equipamentos
“misturadores”, para a produção dos óleos, esses misturadores
aquecem e resfriam os produtos em processo.
A produção tem início com a entrada do Batchcard, o mesmo
contém a composição do produto a ser feito e as quantidades de
matérias-primas a serem colocadas no misturador para serem
processadas, contém informações também de tempo de processamento
e aquecimento.
As matérias-primas líquidas e os produtos semi-acabados
(bases) são puxados pelas bombas através das linhas, essas
quantidades são ajustadas pelo medidor de vazão que estão
conectadas com o tacho (misturador).
As matérias-primas sólidas ou que estão em tambores ou
outras embalagens são trazidas do estoque pelos operários até o
misturador.

LABORATÓRIO
Ao término da produção é retirada uma amostra para análise,
visando verificar a conformidade. Estando o produto conforme com
os padrões de qualidade o mesmo é estocado, se não estiver
conforme o lote é segregado para avaliar possível correção.

EXPEDIÇÃO
A expedição ao receber a listagem de produtos vendidos
separa os produtos acabados de acordo com sua embalagem (tambor,

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balde, contendor ou galão) e preparam as identificações: etiqueta


(a etiqueta é colocada na lateral das embalagens) e pintura da
embalagem, após a segregação dos produtos é feito um molde,
através de uma máquina na qual o operador realiza furos em um
papelão, cada furo representa uma letra ou um número.
O molde contém as identificações do produto, em posse do
mesmo, o operário utiliza-o para pintura dos tambores ou
contentores.

A organização da produção com o fluxo de entrada de matéria-prima


e saída de produtos está descritos em anexo.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO:
O expediente de trabalho na Quaker Chemical é dividido em dois
turnos, manhã e tarde. Não existem restrições sobre idade
necessária para trabalhar em setores específicos, porém é
conveniente contratar pessoas com idade de 25 a 35 anos para
trabalhos na expedição e produção, devido a necessidade de
ocasionais esforços físicos.

ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO SETOR INDUSTRIAL:

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G e r . I n d u s tr ia l
L u iz M o u t i n h o

G a r a n tia Q u a lid a d e
F á b io G r a c c h o

M a n u te n ç ã o P roducão In fr a -E s tr u tu r a L o g ís t i c a H SE
M a r c o A r g o lo P a u lo M in o r o C h a r l is o n R ib e ir o J o s e A . B . J u n io r R a u ter F ra n ça

C a ld e ir a s / T o r r e s E q u ip e M a n u te n ç ã o P rocessos A lm o x a r ifa d o s P la n e j. P r o d u ç ã o T r a n sp o r tes


S í lv io R u m ã o S id n e y /J o s e R a m o s R o n a ld o A s s is G erson M ou ra J ú n io r /A r n a l d o J r . M ô n ic a B r a n d ã o

O p erad ores P rocesso A u x ilia r e s P r o d u ç ã o

Número de Funcionários no Fluxograma Industrial:

FUNC.
Gerente. Industrial. 1
Logística. 1
PCP 1
Produção. 13
Expedição. 4
Transporte. 6
Manutenção. 5
Infra-Estrutura 1
Segurança Patr./Ind. ( HSE ) 1
Totais Efetivos 33
Vagas em Aberto 2
Total de Vagas 36
Estagiário 1
Temporários 11

Legislação:

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Saúde coletiva:

SITUAÇÃO CRÍTICA

Definição da situação crítica: justificativa dos fatores-


critérios que o grupo considerou para a definição da situação
crítica.
O trabalho é repetitivo, monótono, necessidade de alta
concentração, altos gastos energéticos.

ANÁLISE DA SITUAÇÃO CRÍTICA


3.2.1. dados a serem levantados referentes ao homem

• O operador do posto da máquina de prensa de moldes trabalha


4 horas nesta tarefa se alternando com outro operador na
realização da mesma. Seu papel no posto produtivo é na
etapa de expedição.

• O perfil do trabalhador deste posto de trabalho é ter no


mínimo cursado o ensino fundamental.

• Características da população: homens entre 25 até 45 anos,


funcionários da empresa, com remuneração de 2 (dois)
salários mínimos, com taxa de absenteísmo médio de 20 faltas
em um ano.

3.2.2. Dados a serem levantados referentes à máquina

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• Estrutura geral da máquina (ou máquinas)

A máquina avaliada é uma prensa tendo seu princípio de


funcionamento restritamente mecânico, sua utilização é
realizada manualmente. Sendo a mão direita para abaixar a
alavanca e furar o molde e a esquerda para girar um
dispositivo para selecionar as letras ou números a serem
furados no molde.

• Dimensões características (croqui, foto, fluxograma da


produção)

Fazer

• Problemas característicos da máquina

Esta máquina poderá apresentar problemas de regulagem


no dispositivo de escolha de caractere, poderá perder
capacidade de furar no formato adequado da letra no molde
( perder o corte ).

OBS: Existem três máquinas do mesmo modelo paradas

• As ações imprevistas ou não programadas

Será realizado um retrabalho toda vez que a nota fiscal for


cancelada ou corrigida. Todos os moldes deverão ser refeitos.

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• Os principais gestos de trabalho realizados pelo operador


(ou operadores)

Movimentos repetitivos verticalmente e para baixo, com uso de


força para executar furo no molde.
• As principais posturas de trabalho assumidas pelo operador

As principais posturas estão representadas como: Dorso 1 e 2,


braço 1 , perna 1.

O operador fica em pé em frente a máquina com os braços


abaixados com a mão direita na alavanca de fazer furos e a
esquerda no comando de caracteres. A mão direita executa
movimentos para baixo para furar, e a esquerda movimentos
circulares , “como um volante de carro”. Ao final de cada molde
ocorre uma movimentação com o dorso para direita para colocar o
molde em cima da nota fiscal referente e para pegar a próxima
nota, e molde para colocar na máquina.

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• As grandes categorias de tratamentos da informação

As informações utilizadas pelo colaborador estão na nota


fiscal que o mesmo coloca sobre a mesa ao lado direito da máquina
de realizar furos.

• As principais ações do operador sobre: a máquina; as


entradas e as saídas.

As entradas do operador são as notas ficais que contém os dados


que ele necessita para elaborar o molde, dados como: Número da
nota, fantasia do cliente e nome do produto.

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Em média são faturadas 50 notas por dia, sendo que para o


preenchimento do número da nota fiscal são necessários seis
dígitos, para nome fantasia uma média de cinco dígitos e nome
comercial do produto oito dígitos, sendo realizados 950
movimentos repetitivos para a realização dessa média de furos
diários.

3.2.4. dados a serem levantados referentes ao meio ambiente de


trabalho
• O espaço e os locais de trabalho (dados antropométricos e
biomecânicos)

2 metros por 3 metros produção do molde , pintura área da


expedição.

• O ambiente térmico (temperatura úmida e seca, umidade


relativa da velocidade do ar)
Umidade relativa a velocidade do ar , porém existe um local de
separação de água e óleo, que de acordo com a direção do
vento, pode levar as funcionários a inalar substâncias tóxicas
e aumentar a umidade.

• O ambiente sonoro (pressão sonora, freqüência de emissão do


ruído e tempo de exposição ao ruído)

A exposição ao ruído na expedição é ocasional, sendo gerado


pela utilização da empilhadeira.

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Na produção a exposição do ruído é presente no expediente da


tarde, chegando a aproximadamente 84 DB. Devido a isso nesse
local os empregados utilizam protetores auriculares.

• O ambiente luminoso (nível de iluminamento, luminância,


ofuscamento)

Níveis de iluminação ambiente na expedição.

Níveis de iluminação de aproximadamente 230 LUX no 1° andar da


produção e aproximadamente 300 LUX no 2° Andar da produção.

• O ambiente vibratório (freqüência das vibrações)


• O ambiente toxicológico (concentração de partículas e gases
tóxicos)

3.2.5. dados a serem levantados referentes às fontes de


informação
• Levantamentos dos diferentes sinais úteis ao operador (ou
operadores)
• Diferentes tipos de canais (visuais, auditivos, táteis,
olfativos ou gustativos)
• Variedade de suportes (cor, grafismo, letras)
• Freqüência e repartição dos sinais
• Intensidade dos sinais luminosos e sonoros
• Dimensões dos sinais visuais (relação distância-formato)
• Discriminação dos sinais de um mesmo tipo (sonoro por
exemplo)
• Riscos do efeito de máscara ou de interferência de sinais

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• Dispersão espacial das fontes


• Exigência de sinais de advertência e de sistemas de
interação
• Importância das diferenças de intensidade a serem percebidas

3.2.6. dados a serem levantados referentes aos órgãos


sensoriais
Visão
• Campo visual do operador e localização dos sinais
• Tempo disponível para uma acomodação visual
• Riscos de ofuscamento(fontes de informação de alto
contraste)
• Acuidade visual exigida pela tomada de informação
• Sensibilidade às diferenças de luminância
• Rapidez de percepção de sinais visuais
• Sensibilidade às diferenças de cores
• Duração da solicitação do sistema visual
Audição
• Acuidade auditiva exigida para recepção dos sinais sonoros
• Riscos de problemas de audição
• Sensibilidade às comunicações verbais em meio barulhento
• Sensibilidade às diferenças de caracteres de sons
(freqüência, timbre, tempo de exposição)

3.2.7. dados a serem levantados referentes aos dispositivos


sinais-comandos
• Número e variedade de comandos

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• Posição, distância relativa dos sinais e dos comandos


associados
• Grau de precisão da ação do operador sobre o comando
• Intervalo entre o aparecimento do sinal e o início da ação
• Rapidez e freqüência das ações realizadas pelo operador
• Grau de compatibilidade nos movimentos de diferentes
comandos, manobrados seqüencialmente ou simultaneamente
• Grau de realismo dos comandos
• Disposição relativa dos comandos e cronologia de sua
utilização
• Grau de correspondência entre a forma dos comandos e suas
funções
• Grau de coerência no sentido dos movimentos de comandos, que
efeitos similares

3.2.8. dados as serem levantados referentes às características


do operador
• Exigências antropométricas: posição dos comandos em relação
às zonas de alcance das mãos e dos pés
• Posturas ou gestos do operador susceptíveis de impedir a
recepção de um sinal
• Membros do operador envolvidos pelos diferentes comandos da
máquina
• Ações simultâneas das mãos ou dos pés
• Grau de encadeamento dos gestos sucessivos
• Grau de conformidade dos deslocamentos dos comandos em
relação aos estereótipos dos operadores

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• Grau de compatibilidade entre o efeito de uma ação sobre um


comando, percebido (ou imaginado) pelo controlador, e a
codificação utilizada (forma, dimensão, cor) deste comando

Diferenças entre trabalho prescrito (tarefa) e trabalho real


(atividade)

APROFUNDAMENTO DA SITUAÇÃO CRÍTICA

Aprofundamento da análise de um ou mais aspectos que o grupo


tenha considerado como prioritário(s).
Observação: nessa etapa devem ser realizadas medições e
registros mais detalhados sobre os aspectos investigados.

RECOMENDAÇÕES

Sugestões apresentadas pelo grupo para melhorar as condições


ergonômicas da situação analisada

CONCLUSÃO

Aspectos mais relevantes do trabalho; limites do trabalho – da


investigação, da análise e das recomendações propostas;
possíveis desdobramentos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LAVILLE, A. Ergonomia. EDUSP. São Paulo, 1937.

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IIDA, I. Ergonomia Projeto e Produção. Ed Edgard Blücher. São


Paulo, 1990.

ANEXOS

Observação: modelos de questionário, de roteiro de entrevista, de


planilhas utilizadas etc. devem constar nos anexos.

PRINCIPAIS MATÉRIAS-
PRIMAS
(consumo médio mensal acima de
2.000 kg)

TERTIARY POLYSULFIDE 20
CALCIUM SULFONATE 65% TBN 400
NAPOIL 4.5 CST@40C
QUINTOLUBRIC N.822-300
BORIC ACID
DIETHANOLAMINE
DIFATAC-C36 (75)
MONOETHANOLAMINE
OLEAC LT (75)
OLEPALAC (40/18)
PENTAERYTHRITOL, MONO
TALLAC (26-29)
TRIMETHYLOL PROPANE
PARAOIL 40
COCONUT OIL REFINED
POLYBUTENE 19, 500
CAUSTIC SODA LIQUID (50)
KEROSENE 125
POTASH, LIQUID (45)
ALIPHATIC SOLVENT 104
SULFURIZED LARD OIL - K
NONYL PHENEATH EO-4
PARAOIL 55
PAROIL 500

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PARAOIL 2500
SOYABEAN OIL, DEGUMMED
KEROSENE FDA-ODORLESS
NEOPENTYL GLYCOL CRYSTAL
PARAOIL SR 70
ACIDO GRAXO DE COCO
NAPOIL 22
ALIPHATIC SOLVENT 107
TRIETANOLAMINA 99%
PAROIL 150
PARAOIL 50
GLYCERIDE OIL
POSTER # 4
ISOPARAFFIN 17/21
ISOPARAFFIN 13/15
SYNALOX 300 POLYGLICOL
C10-C12 FATTY ALCOHOL EO/PO
EXXSOL D-100
OLEO COMBUSTÍVEL B1
EXXSOL D-80
CLOROPARAFINA 50

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Áreas em metros quadrados:

Área Total Terreno: 32.100

Área Construída: 7.300

Produção/Almoxarif. Matérias Primas: 1968

Almoxarifado Produtos Acabados: 1968

Laboratórios: 1055

Administração: 1055

Caldeiras e Manutenção: 189

Restaurante/Vestiários /Escritório Adm Fábrica: 562

Área de Lazer: 120

ANEXO

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RUÍDOS:

As Normas Regulamentadoras (NR) brasileiras indicam como


prejudicial o ruído de 85 dBA (decibéis, medidos na escala A do
aparelho medidor da pressão sonora) para uma exposição máxima de
8 horas por dia de trabalho. Sabe-se que sons acima dos 65 dB
podem contribuir para aumentar os casos de insônia, estresse,
comportamento agressivos e irritabilidade, entre outros. Níveis
superiores a 75 dB podem gerar problemas de surdez e provocar
hipertensão arterial.

O Ministério do Trabalho dispõe de quatro Normas que, de


alguma forma, tratam do problema do ruído e das vibrações:

• NR6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI;


• NR7 - Prog. Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO;
• NR15 - Atividades e Operações Insalubres; e
• NR17 - Ergonomia (item 17.5.2).

ILUMINAÇÃO:

No Brasil o assunto é tratado legalmente pela NR-17


(Ergonomia) da Portaria n° 3214/78, onde através da NBR 5413 da
ABNT, recomendam os níveis mínimos de iluminação para os
ambientes de trabalho descritos na tabela abaixo:

ILUMINAÇÃO
TIPO RECOMENDADA Exemplos de aplicação
(LUX)

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Iluminação mínima de corredores e


ILUMINAÇÃO 20 - 50 almoxarifados, zonas de
GERAL PARA estacionamento.
LOCAIS DE Escadas, corredores, banheiros,
POUCO USO 100 - 150 zonas de circulação, depósitos e
almoxarifados.
Iluminação mínima de serviço
fábricas com maquinaria pesada.
200 - 300
Iluminação geral de escritórios,
hospitais, restaurantes.
Trabalhos manuais médios. Oficinas
em geral, Montagem de automóveis,
ILUMINAÇÃO 400 - 600 ind. de confecções. Leitura
GERAL EM ocasional e arquivo. Sala de
LOCAIS DE primeiros socorros.
Trabalhos manuais precisos.
TRABALHO
Montagem de pequenas peças,
1000 - 1500 instrumentos de precisão e
componentes eletrônicos. Trabalhos
com revisão e desenhos detalhados.
Trabalhos minuciosos e muito
ILUMINAÇÃO detalhados. Manipulação de peças
1500 - 2000
LOCALIZADA pequenas e complicadas. Trabalhos
de relojoaria.

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