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Tema:
Propostas de Acções para Aperfeiçoamento do Subsistema de
Manutenção dos Recursos humanos
RESUMO
O Subsistema de Manutenção dos Recursos humanos é muito importante para uma boa
Gestão dos Recursos humanos, no mesmo se inserem subsistemas muito vinculados
com o homem e suas condições de trabalho.
Para isso, se estrutura este trabalho em dois capítulos onde se desenvolvem elementos
essenciais da evolução dos Recursos humanos, critérios emitidos por diferentes autores
e elementos essenciais do Subsistema de Manutenção dos Recursos humanos.
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Expõe-se como problema científico do mesmo: A Gestão dos Recursos humanos da
kwanda-lda se viu afectada por dificuldades na aplicação do Subsistema de
Manutenção.
Para que se possa melhor realizamos um diagnóstico que visa conhecer as dificuldades
específicas na aplicação do Subsistema de Manutenção dos RH e se propõem um
conjunto de acções que colectam ao aperfeiçoamento do mesmo da empresa objecto de
estudo.
Introdução
A sua transcendência, resulta de vital importância à gestão dos RH, portanto é essencial
seu estudo. “A gestão do RH é a acção ou efeito de administrar ou dirigir os RH; é a
encarregada de obter a visão através de uma gestão estratégica dos RH em sua própria
área. Dirigir é o processo de influir sobre as pessoas para que estas se esforcem em
obter as metas organizacionais.
O século XXI, está a ser chamado o século das pessoas e, é com mais veemência que se
defende a importância das capacidades, habilidades e conhecimentos humanos como
riqueza da sociedade. “Alguns explicam a demora pelos impactos nocivos da
epistemologia verticalista na gestão de direcção. Outros pela burocratização e
tecnocratização dos processos de produção e prestação de serviços.
É então, exigente que nos encontramos com um problema científico: A Gestão dos
Recursos humanos da kwanda-lda viu-se afectada por dificuldades na aplicação do
Subsistema de Manutenção do pessoal
Formulação de Hipóteses
Objectivos do Estudo
Com o presente trabalho, pretendemos alcançar os seguintes objectivos:
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Objectivo Geral: Propor um conjunto de Acções que suportem o aperfeiçoamento do
subsistema de manutenção dos recursos humanos e que permita elevar a eficiência na
gestão da kwanda-lda
Objectivos Específicos:
Materiais:
Métodologia
Métodos Teóricos:
Histórico;
Métodos Empíricos
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Observação
Comunicação (entrevista)
Inquérito.
Importância do Estudo
Este estudo é importante porque os dados que viermos a colher poderão ser importantes
para o exercício/aperfeiçoamento do sistema de recursos humanos na empresa kwanda-
lda, dada a importância da aplicação de métodos novos da gestão integral de recursos
humanos que proporcionem uma segurança razoável dos recursos mais valiosos com
que trabalham a empresa. É neste contexto que o Subsistema de Manutenção do pessoal
tem uma participação maior em seu desenvolvimento.
Delimitação da pesquisa
13
recursos humanos da Kwanda Lda refere-se a este período.
CAPITULO I
14
O atraso na difusão generalizada das ideias de Fayol fez com que grandes contribuintes
do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. Fayol relacionou 14
(catorze) princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de
Taylor.
As 05 (cinco) funções precípuas da gerência administrativa como: planear, comandar,
organizar, controlar e coordenar, o já conhecido e exaustivamente estudado nas escolas
de administração -PCOCC - são os fundamentos da Teoria Clássica defendida por
Fayol. Esta Teoria considera: a obsessão pelo comando, a empresa como sistema
fechado e a manipulação dos trabalhadores, que semelhante à Administração Científica,
desenvolvia princípios que buscavam explorar os trabalhadores.
Traçando-se um paralelo entre a Administração Científica e a Administração Clássica,
conclui-se que enquanto Taylor estudava a empresa privilegiando as tarefas de
produção, Fayol a estudava privilegiando as tarefas da organização.
A ênfase dada pelo primeiro era sobre a adopção de métodos racionais e padronizados e
máxima divisão de tarefas enquanto o segundo enfatizava a estrutura formal de empresa
e a adopção de princípios administrativos pelos altos escalões.
Na história da evolução da Administração não se pode esquecer a valiosa contribuição
de Elton George Mayo, o criador da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS,
desenvolvida a partir de 1940, nos Estados Unidos e mais recentemente, com novas
ideias, com o nome de Teoria do Comportamento Organizacional. Ela foi, basicamente,
o movimento de reacção e de oposição à Teoria Clássica da Administração, com ênfase
centrada nas PESSOAS. Teve como origem: a necessidade de humanizar e democratizar
a administração, o desenvolvimento das chamadas ciências humanas (psicologia e
sociologia), as ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica
de Kurt Lewin e as conclusões do Experimento de Hawthorne, já bastante estudado e
discutido nas escolas de administração.
Em 1932, quando a experiência foi suspensa, estavam delineados os princípios básicos
da Escola de Relações Humanas, tais como: o nível de produção como resultante da
integração social; o comportamento social do empregado; a formação de grupos
informais; as relações interpessoais; a importância do conteúdo do cargo e a ênfase nos
aspectos emocionais.
Convém citar ainda, a Teoria de Sistemas desenvolvida a partir de 1970, que passou a
abordar a empresa como um sistema aberto em contínua interacção como meio
ambiente que o envolve e a Teoria da Contingência, desenvolvida no final da década de
1970. Para essa teoria a empresa e sua administração são variáveis dependentes do que
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ocorre no ambiente externo, isto é, a medida que o meio ambiente muda, também
ocorrem mudanças na empresa e na sua administração como consequência.
Essa estreita visão da natureza humana - o homem económico - não se limitava a ver o
homem como um empregado por dinheiro. Pior ainda, via, no operário da época, um
indivíduo limitado e mesquinho, preguiçoso e culpado pela vadiagem e desperdício das
empresas e que deveria ser controlado continuamente através do trabalho previamente
racionalizado e do tempo-padrão.
1.2.CONDIÇÕES NO TRABALHO
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Taylor e seus seguidores verificaram que a eficiência depende não somente do método
de trabalho e do incentivo salarial, mas também de um conjunto de condições que
garantam o bem-estar físico do trabalhador e diminuam a fadiga.
As condições no trabalho que mais preocuparam os engenheiros da Administração
Cientifica foram as seguintes:
a) Adequação de instrumentos e ferramentas de trabalho e de equipamentos de
produção para minimizar o esforço do operador e a perda de tempo na execução da
tarefa;
b) Arranjo físico das máquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produção;
c) Melhoria do ambiente físico de trabalho de maneira que o ruído, a ventilação, a
iluminação, o conforto geral no trabalho não reduzam a eficiência do trabalhador;
d) Projecto de instrumentos e equipamentos especiais para cargos específicos, como
transportadores, seguidores, contadores e outros utensílios para reduzir movimentos
desnecessários.
Com a Administração Cientifica, as condições no trabalho passam a ser consideradas
como importantes elementos no aumento da eficiência. O conforto do operário e a
melhoria do ambiente físico (iluminação, ventilação, aspectos visuais da fábrica,
eliminação do ruído etc.) passaram a ser muito valorizados, não porque as pessoas o
merecessem, mas porque eram essenciais para a obtenção da eficiência do trabalhador.
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Cientifica se preocupavam com a especialização do trabalho ao nível do operário, com
os métodos e processos de trabalho (ênfase nas tarefas), os autores clássicos se voltavam
para a estruturação dos órgãos (ênfase na estrutura organizacional)
De acordo com Cabral – Cardoso (2000) durante a revolução industrial, haviam poucas
preocupações sociais e de segurança no local de trabalho. Os chamados Welfare
officers, funcionários encarregados de zelar pela melhoria das condições de trabalho e
de alojamento e pelo apoio aos trabalhadores mais necessitados, estão na origem
daquilo que mais tarde viria a designar-se por função pessoal.
18
solicitações, através de inovações, modificações e adaptações ao nível das estruturas da
organização do trabalho e da gestão dos RH (Nunes, 2005).
Dentro deste contexto, os recursos humanos é uma das áreas da gestão empresarial que
mais sofreu mudanças. “A atenção da gestão concentra-se no grupo de indivíduos que
possuem as competências nucleares da empresa e que fazem a diferença em termos da
competitividade” (Cabral-cardoso, 1998:19). Como refere Chiavenato (1999), as
empresas perceberam que as pessoas constituem o elemento do seu sistema nervoso que
introduz a inteligência nos negócios e a racionalidade nas decisões.
19
Mão-de-Obra Inteligência e talento
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continuava a mudar e as mudanças tornavam cada vez mais rápidas. Nesta era surgem
os departamentos de recursos humanos que substituíram os antigos departamentos de
relações industriais, que além das tarefas operacionais e burocráticas desenvolviam
funções operacionais e tácticas como órgãos prestadores de serviços especializados,
recrutamento, selecção, formação, avaliação, remuneração, higiene e segurança do
trabalho e de relações laborais e sindicais.
3. Era da informação – Teve início na década de 1990, sendo a época em que estamos a
viver actualmente. Caracteriza-se principalmente pelas mudanças que se tornaram
rápidas, imprevisíveis, turbulentos e inesperadas. A tecnologia da informação trouxe
desdobramentos imprevisíveis e transformou o mundo numa verdadeira aldeia global, o
que proporcionou condições favoráveis para o surgimento da globalização da economia.
A competitividade tornou-se intensa e complexa entre as organizações. Tratando-se de
uma época em que todos dispõem da informação em tempo real, são mais bem
sucedidas as organizações capazes de tomar a informação e transformá-la rapidamente
numa oportunidade de novo produto ou serviço, antes que outros o façam.
Assim, o capital financeiro deixou de ser o recurso mais importante cedendo lugar ao
conhecimento. Mais importante do que dinheiro é saber sobre como usá-lo e aplicá-lo
de forma rentável. Como tal, os factores tradicionais de produção – terra, mão-de-obra e
capital – produzem retornos cada vez menores, o conhecimento torna-se básico e o
maior desafio passa a ser a produtividade do conhecimento. Tornar o conhecimento útil
e produtivo passou a ser a maior responsabilidade da gestão.
RECURSOS HUMANOS.
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Com todas essas mudanças e transformações no mundo todo, a área de RH está a passar por
profundas mudanças. E nem poderia ser diferente. Nos últimos tempos, a área passou por uma
forte transformação.
Na verdade, os papeis hoje assumidos pelos profissionais de RH são múltiplos: eles devem
desempenhar papéis operacionais e ao mesmo tempo estratégicos.
Precisam ser polícia e parceiros simultaneamente. Em outros termos, para que a área de RH
possa adicionar valor à organização, servir aos seus objectivos e criar vantagens competitivas
ela precisa desempenhar papéis cada vez mais múltiplos e complexos
Os dois eixos da figura definem quatro papéis principais de RH, a saber:
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políticas de recursos humanos variam enormemente conforme a organização, devido aos
seguintes factores:
Antecedentes históricos da organização;
Cultura organizacional e racionalidade;
Contexto ambiental; factores económicos, políticos, sociais, culturais,
tecnológicos etc.
Localização geográfica;
Relações com sindicatos; e
Políticas e restrições governamentais.
A longo prazo, as políticas de recursos humanos, quando bem delineadas e
desenvolvidas, podem levarem às seguintes consequências:
Aprimoramento das técnicas de administração de recursos humanos;
Aplicação de sadios princípios de administração, do topo à base da organização,
principalmente no que se refere às necessidades de relações humanas de boa
qualidade;
Adequação de salários e benefícios sociais às necessidades do pessoal;
Retenção de recursos humanos qualificados e altamente motivados dentro da
organização;
Garantia da segurança pessoal do trabalhador em relação ao emprego e às
oportunidades dentro da organização;
Obtenção de efectiva participação dos empregados.
Cada organização desenvolve a política de recursos humanos mais adequada à sua
filosofia e às suas necessidades. A Gestão de Recursos Humanos trabalha com três
dimensões fundamentais, tais como, o Individuo, o Trabalho e o Desenvolvimento.
Perante a interligação destes três aspectos inseparáveis, a gestão de recursos humanos é
constituída de subsistemas interdependentes, como se pode verificar no quadro nº 2.
Esses subsistemas são os seguintes:
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Recrutamento Planeamento de Recursos Humanos;
Recrutamento de pessoal;
Selecção de pessoal;
Integração de Pessoal
Afectação Descrição e análise de funções;
Movimentação de pessoal;
Plano de carreiras;
Avaliação do desempenho humano.
Manutenção Compensação;
Benefícios sociais;
Higiene e segurança;
Relações trabalhistas.
Desenvolvimento Formação;
Desenvolvimento de pessoas;
Desenvolvimento organizacional
Controlo Indicadores de gestão;
Sistemas de informação;
Auditoria organizacional
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trabalho e a relação sindical. Estes elementos que compõem o subsistema de
manutenção são os que propusemos desenvolver e abordar ao longo deste trabalho1.
A compensação monetária e benefício social, fazem parte do sistema de recompensa
com o qual a empresa brinda seus participantes, no sentido de mantê-los satisfeitos e
motivados e de induzi-los a permanecer na empresa e a vestir sua camisa. O sistema de
recompensa inclui, salários e remunerações,
_______________________________
1.
idalberto Chavenato, RH: capital humano nas organizações, 8ªEd,pg 273
Dentro de uma nova postura, na qual o cargo passa a ser periférico e as competências e
habilidades do ocupante assumem o papel central, os modelos de manutenção do
pessoal na organização (compensação e remuneração) variável, passaram a ter lugar de
destaque; como exemplo, o modelo de remuneração por habilidades e competências e os
programas de participação nos lucros e resultados que buscam compensar o trabalhador
pelo potencial que este tem e pelo valor que agrega a empresa (Coopers & Lybrand,
1997).
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e segurança passaram a adoptar uma postura preventiva de problemas, a qualidade de
vida no trabalho (Marras, 2.000)
27
Fig nº1 Manutenção de Recursos Humanos
Fonte: Recursos Humanos – Edição Compacta (Chiavenato, 1997)
28
Em outras organizações esses processos de manutenção ganham uma nota muito alta,
por se aproximarem do modelo de homem complexo, por sua flexibilidade e
adaptabilidade às pessoas e pelo respeito às diferenças indivíduas e às diferentes
contribuições ao sucesso da organização.
O desafio está em trazer paulatinamente e firmemente as características desses
processos de manutenção de pessoas para o lado direita da figura nº2 abaixo.2
____________________________
2
Idalberto Chavenato ,RH: Capital humano nas organizações, 8ª ed compact, pg 284
O trabalho de Neves (2000), refere que a definição de uma política salarial é uma
prática corrente em todas organizações. Nos sectores da administração pública ou
privado, as regras são determinadas e impostas pela tutela, com base nas políticas
salariais definidas para o sector público ou privado do estado. Nos restantes sectores, a
definição da política salarial considera o valor do mercado, os resultados alcançados e,
em alguns casos, o desempenho individual 3
1.8.3.1.DEFINIÇÃO:
A compensação é a área que lida com a recompensa que o indivíduo recebe como
retorno pela execução de tarefas organizacionais. É basicamente uma relação de
intercâmbio entre as pessoas e a organização. Cada trabalhador transacciona o seu
trabalho para obter recompensa financeira e não financeiro.
___________________________
3
BILHIM, João Abreu de Faria. (2002). “Questões Actuais de Gestão de Recursos Humanos”, Lisboa:
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, pp. 113 – 148.
1.8.3.2.TIPOS DE COMPENSAÇÃO
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-Compensação Financeiro directo: consiste no pagamento que cada empregado recebe
na forma de salários, bónus, prémios e comissões.
O salário representa uma das mais complicadas transacções, pois quando uma pessoa
aceita um cargo ela está se comprometendo a uma rotina diária, a um padrão de
actividade e a uma ampla faixa de relações interpessoais dentro de uma organização e,
para tanto, recebe Salários. Assim em troca desse elemento simbólico e intercambiavel
(o dinheiro) o homem é capaz de empenhar parte de si mesmo, do seu esforço e da sua
vida4.
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5. Ampliar a flexibilidade da organização, dando-lhes os meios adequados a
movimentação do pessoal, racionalizando as possibilidades de
desenvolvimento
6. Manter equilíbrio entre os interesses financeiros da organização e sua
politica de relações com os empregados.
1.8.3.4.POLITICA SALARIAL
1.9.BENEFÍCIOS S OCIAIS
1.9.1.DEFINIÇÃO :
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compensações, concedidos por liberdade das organizações ou empresas, em espécie ou
diferidos no tempo.
Os benefícios sociais incluem, entre diversas compensações, pagamento sem causa ou a
beneficiários não identificados, salários indirectos, beneficiário não identificado,
veículos de utilização mista, tributação da pessoa física e tratamento na declaração de
ajuste anual do beneficiário.
0 Salário pago em relação ao cargo ocupado constitui somente uma parcela do pacote de
compensações que as organizações costumam oferecer aos seus empregados.
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Vantagem dos Benefícios
Quadro nº 3
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Aumento da produtividade em geral
Toda organização gostaria de ser melhor lugar para se trabalhar. Todas as pessoas
também gostariam de trabalhar numa organização com condições de estada adequada. A
qualidade de vida implica criar, manter e melhorar o ambiente de trabalha seja em suas
condições físicas (higiene e segurança) seja em suas condições psicológicos e sociais.
Tudo isso redunda a qualidade de vida das pessoas na organização. E, por extensão, a
qualidade vida das pessoas fora da organização.
Do ponto de vista da ARH a saúde e segurança das pessoas constituem uma das
principais bases para preservação da forca de trabalho adequada. De modo genérico.
Higiene e segurança no trabalho constituem duas actividades intimamente relacionadas
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no sentido de garantir condições pessoais e materiais de trabalho capazes de manter
certo nível de saúde dos empregados. Segundo o conceito emitido pela Organização
Mundial de Saúde é um estado completo de bem-estar físico mental e social e que não
consiste somente ausência de doença ou de enfermidade.
a) Um plano organizado
d) Serviços adicionais.
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1.11.RELAÇÕES LABORAL
1.11.2.MOVIMENTAÇÃO DO PESSOAL
Transferência
Promoções
Desligamentos
1.12.CONFLITOS NO TRABALHO
1.12.1DEFINIÇÃO DE CONFLITO:
Existem três condições antecedentes que são inerentes a vida organização e que tendem
a gerar conflitos:
a) Diferenciação de actividades
b)Recursos compartilhados
c)Actividades interdependentes.
a) Resolução ganhar/perdeu
b) Resolução perder/perder.
c) Resolução ganhar/ganhar.
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A resolução do conflito na organização poder ser feita por meio de convenção colectiva
de trabalho ou acordo colectivo estabelecido nas negociações.
1.12.2.CONVENÇÃO COLECTIVA
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1. A Lei Geral do Trabalho aplica-se a todos os trabalhadores prestando serviços
remunerados por conta dum empregador no âmbito da organização e sob a autoridade e
direcção deste.
No capítulo II, a LGT, consagra a constituição da relação jurídico-laboral (contrato de
trabalho) e sua constituição na sua I secção, artigo 8º.
No capítulo V a LGT aborda a questão das condições de prestação do trabalho, na sua
secção I fala da segurança e higiene no trabalho, e na secção II retrata a medicina no
trabalho.
No capítulo VII a lei fala das remunerações e outros direitos económicos do trabalhador.
Aborda as questões de salário mínimo nacional (secção II), liquidação e pagamento de
salários (secção III) compensação e descontos sobre o salário (secção IV), protecção dos
salários (secçãoV), Economatos (secção VI) e outros direitos económicos dos
trabalhadores (secçãoVII).
No capítulo III, na sua secção II, a lei fala da disciplina laboral e no capítulo XII na
secção III, a lei fala da conciliação nos conflitos individuais de trabalho.
CAPITULO II
40
de serviços especializados e outros de infra-estrutura relacionados com a indústria
petrolífera.
A empresa localiza-se no Soyo, e a sua sede em Luanda.
• LUANDA - Sede
• SOYO - Base Logística Kwanda
CONSELHO DE GERÊNCIA
DIRECÇÃO GERAL
Director
Geral
Procurment
Direcção.
Dir. RH
Dir. AFC Chefe da Base Subempreiteiro do RH
A.S
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A nossa ambição, reflectida na visão da sua direcção e Grupos accionistas da Kwanda-
lda, é a de ser um fornecedor de“referência” de produtos e serviços para a indústria
petrolífera a nível internacional.
As suas equipas, motivadas e competentes contribuem para o desenvolvimento
sustentável da Empresa e para as comunidades nas quais a Kwanda Lda opera.
2.6.COMPROMISSO DA DIRECÇÃO
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De acordo com as directivas emanadas dos accionistas, sua visão, missão e valores, e
em concertação como Conselho de Gerência, a Direcção Geral da Empresa traça a
política, objectivos e estratégia da Empresa.
A coordenação e a comunicação entre as diversas entidades são feitas através de um
sistema de relatórios e reuniões:
Reuniões mensais de Coordenação - Comité de Operações
Relatórios trimestrais de Direcção - Conselho de Gerência
Reuniões trimestrais de Direcção - Conselho de Gerência
Reuniões anuais de Direcção - Assembleia – Geral
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Assegurar um serviço eficaz satisfazendo as expectativas do pessoal
Assegurar movimento do pessoal (vistos, viagens e outras formalidades
relevantes)
Melhoria das competências dos seus recursos humanos é um dos factores
essenciais para obtenção da qualidade e melhoria da eficiência da Kwanda Lda.
A competência do pessoal cujas actividades afectam a qualidade do serviço ou
produto será baseada na educação adequada, formação, habilidade e experiência.
Cabe a cada responsável do processo assegurar a competência dos respectivos
operadores de processos.
45
Guia de Utilização do PAIE – Junho de 2001.
Durante minha pesquisa na kwanda Lda., um dos pontos que me despertou interesse é
como o subsistema de manutenção é aplicado na kwanda-lda.
È interesse nosso abordar primeiro a administração do salário por ser a principal fonte
de motivação do pessoal, quando sabemos que, todo trabalhador espera
A kwanda lda, com objectivo de responder ao compromisso salarial que tem com os
seus trabalhadores, o processamento dos salários, é feita cumprindo de forma
sistemática, um ciclo mensal que inicia da seguinte forma:
Abertura, processamento de efectividade, Verificação, Correcção de erros ou desvios,
Processamento de abonos e descontos, Registo e actualização de dossiers de
_______________________________
6
CHIAVENATO, Idalberto. O capital Humano das Organizações. 8º Ed. São paulo: Atlas, 2004.
7
Manuel de instrução de processamento de salários e remunerações, pg 2
1.Abertura
O processamento de salários é feito com base nas Folhas de Ponto ( Time sheet),
informações e registos de remunerações e descontos referentes ao período de 23 anterior
a 22 do mês em que se inicia o processo. Quero com isto dizer que a empresa tem 8 dias
do mês anterior e 22 dias do mês posterior perfazendo 30 dias úteis do trabalha feito.
Após o fecho de um mês, procede-se entre os dias 26 e 28, á abertura do seguinte no
programa de processamento de salarios (PAIE).
As Folhas de Ponto individuais, são recepcionadas para o SSR, até 30 de mês a que
digam respeito com tolerancia ate ao dia 5 do mês seguinte.
2.Processamento de efectividade
3.Verificação
Feito a efectividade e lançado no programa de processamento de salários, os técnicos do
SSR, analisam os documentos e fazem a primeira impressão (rascunho) para verificação
dos seguintes registos:
Jornal de salário, modelo 2
Listas para Bancos por n.º de conta bancária
Lista de trabalhadores por ordem de matrícula
Lista de trabalhadores por Centro de Custo (CI)
Mapa de Controlo de férias por Centro de Custo (CI)
Mapa de Controlo de faltas por Centro de Custo (CI)
Com esta verificação, é possível sempre apurar em tempo útil os seguintes desvios ou
não conformidades:
Trabalhadores sem registo de efectividade (inexistência de Folha de Ponto)
N.º de contas bancárias em falta
Anomalias na efectividade dos trabalhadores.
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5.Processamentos de Abonos e Descontos
O processamento de bónus de família e de desconto, tem uma fase que custumam ser
processados pelo SSR, sem interromper outros processamentos, e é feito de 10 a 17 de
Cada mês. Chegada está data, passa-se então ao lançamento de abonos pontuais,
relatados nas folhas de ponto, não gerados e/ou calculados automaticamente pelo PAIE,
(Ex. prémios de produção, subsidio de férias, etc.), e aos gerados com comprovativo
autónomo (ex: Indemnizações, reembolsos, ajudas de custo. etc.).
O abono de Família é calculado e processado automaticamente pelo PAIE, com base
nos dados registados no dossier do trabalhador
6.Descontos
48
acumulados desde o fecho dos salários do mês anterior, tendo como base o mapa de
conciliação, sempre suportado com os comprovativos em falta num dos serviços.
A partir dessa data o SSR, reserva diariamente uma hora, para lançar todos os descontos
e abonos cujos justificativos sejam remetidos ao SSR no dia anterior.
Todo e qualquer abono, não gerado pela Folha de Ponto, só pode ser processado
mediante justificativo visado por entidade com expresso poder de assinatura. Os
descontos, excepto os legalmente obrigatórios, só são efectuados mediante
comprovativo escrito, com valor contabilístico e expressamente autorizado pelo
trabalhador.
11.Calculo
12.Validação e despacho
Caso não se estime haver erros, omissões e/ou desvios, os Jornais de Salários são
apresentados para validação do HRCI e AFC - de 20 a 21 de cada mês.
Uma vez validados são despachados para Contabilização, iniciando-se em simultâneo a
impressão e despacho de:
a) Extractos dos salários pagos em Bancos: para Depósito por Instituição bancária -
22 de cada mês para que não haja atrasos do pagamento de salários. A kwanda
trabalha com três bancos quando precisa pagar os salarios que são: BCI, BAI e
BFA.
b) Extractos do IRT: para pagamento do Imposto sobre Rendimento de Trabalho –
até 22 de cada mês, para cumprir o compromisso com estado.
c) Extractos da Segurança Social: Para pagamento das quotizações e a reforma dos
trabalhadores e da Empresa – até 22 de cada mês,
50
d) Extractos para o sindicato - Para pagamento das quotizações dos trabalhadores,
até 30 de cada mês.
14.Fecho do mês
Concluídas as Impressões e Despacho, faz-se a salvaguarda e o fecho do mês, e reiniciar
o ciclo no ponto zero. Em Dezembro após cumprido todos os passos concernentes ao
ciclo de salário, o SSR imprimem o extracto do IRT, o jornal da S.S. anual, que são
mapas de controlo dos montantes pagos ao Ministério das Finanças, e à Segurança
Social respectivamente.
Verificam finalmente se todos os trabalhadores que deixaram de fazer parte dos
efectivos da Empresa, têm nos dossiers as datas de saída e se estão devidamente
sinalizados, para que após o fecho anual sejam eliminados do programa de pagamento.
O fecho anual é feito automaticamente pelo programa de salários. (A contagem dos dias
adquiridos de férias fica a zero, bem como o cumulativo de outros débitos nos boletins
de salário).
A kwanda cumpre todo este ciclo para no fim do mês, elaborar a tabela de salários.
Embora em pequeno extracto, dá a possibilidade de visualizarmos pensamos nós, todas
informações explicadas durante o seu ciclo preparatório.
51
O serviço da salarios da kwanda é o orgão gestor de todos os beneficios sociais
administrados pela Kwanda-lda. Entre varios beneficios que existem a kwanda, dentro
da sua politica de remuneração indirecta brinda aos seus trabalhadores beneficios como,
o premio de segurança, abonus de familia, direito a alimentação diario, transporte para o
pessoal que não vivem fora da base, residencia para o pessoal não residente no soyo,
unit´s (senhas) para consumo no Bar, bilhetes de voo para o pessoal não residente,
subsídio de turno para o pessoal noturno, emprestimos bancários com pagamento a
longo prazo, seguro de saude nas AAA, cabazes do natal, e 13º no final de cada ano
aplicados e pagos a 100%.
Para os trabalhadores em via de reforma a kwanda-lda custuma benificia-los com
salarios dos ultimos três meses a 200%,prepare-los para reforma e garanti-los uma
reforma tranquila.
Todas essas remunerações e beneficios que constitui o pacote de compensação do
pessoal da kwanda-lda são administradas pelo SSR, area que assegura a plicação do
subsistema de manutenção do pessoal.
Cabe tambem a empresa a responsabilidade de higiene no local de trabalho, por isso que
a kwanda-lda proporciona aos seus colaboradores locais de trabalho limpos, insentos de
ruidos para o caso do pessoal administrativo, iluminação suficiente para que o trabalho
corra da melhor forma possivel, exigem permanentemente o uso de equipamento de
protenção a todo pessoal que circula nos locais indústrias, para que não haja acidente de
qualquer genero. Cada mês sem acidente a empresa custuma brindar um valor monetaria
animador, para cada colaborador.
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Na area administrativas a empresa garante um ambiente de trabalho fresco para que os
colaboradores possam trabalhar em clima de maior conforto possível.
A jornada laboral na kwanda-lda é 10 horas diárias, com um descanso de uma hora para
as refeições que todos os colaboreis tenhem direito. As condições sociais são as
possiveis, porque no momento de enfermidade os famliares ate 18 anos de idade
custuma beneficias de tratamento clinico dentro da base, em casos extremos são
evacuados para luanda onde a clinica da base colabora com clínica Murralha da china
em luanda. Sobre as políticas de qualidade da empresa ver o anexo nº 2
Existem meios de acção sindical legítima e legal, como a greve, bem como meios ilícito
de pressão, como a greve simbólica, a greve de advertência, a greve de zelo, a operação
tartaruga, a paralisação de relâmpago etc.8
Os conflitos entre pessoas e a empresa são gerados por condições antecedentes (como
diferenciação de actividades, os recursos compartilhados a interdependência), que,
quando somadas produzem o comportamento de conflito.
53
empresa e os trabalhadores são os relacionados com os despedimentos sumários dos
trabalhadores quando estes incumprem a lei, os de ausências e permanência no local de
Durante a nossa pesquisa a essa empresa, nos deparamos com uma das situações de
conflito entre a empresa com alguns trabalhadores relacionado com o novo horário de
trabalho implementado pela direcção geral no qual o sindicato esteve envolvido.
_____________________________
8
I.chiavenato, capital humano as organizações, 8º ed.pg 39
9
Entrevista com o responsável sindical e o Director dos recursos humanos da kwanda-lda
CONCLUSÃO DA PESQUISA
55
Respostas: 19 trabalhadores responderam que falta mais qualidade em alguns aspectos,
por exemplo, houve-se ruído da área industrial quando se está no escritório,
fornecimentos da luz eléctrica fraca as vezes com alguns cortes, o que reduz a
iluminação no local de serviço e atrasa com o trabalho. Outros 6 trabalhadores
responderam que, não tanto mais tem havido falha de luz eléctrica muito das vezes em
pleno trabalho, mas que a empresa estava a melhorar em relação aos anos passados.
3ª O que gostarias que mudasse para você se sentir colaborador da empresa e que possas
permanecer na empresa ate a reforma?
Respostas: 23 trabalhadores responderam que gostariam que melhorassem o sistema
remuneratório da empresa, quer as remunerações directas, quer as remunerações
indirecta, para que o trabalhador possa se sentir melhor e a vontade, ser reconhecido e
premiado pelo bom trabalha que presta, Também acrescentaram que a empresa está
muito distante da relação com o trabalhador, enfatizando também de falta de diálogo
sério entre o sindicato e o trabalhador. Outros 4 trabalhadores acharam absterem se da
questão e não responderam.
Embora o nosso questionário ter sido de apenas de 3 perguntas e a 25 elementos numa
cifra de 429 trabalhadores efectivos, essa amostra deu para mostrar que se
conseguíssemos dados do total dos trabalhadores a nossa pesquisa teria mais validade
duque a que apresentamos aqui. Isto não foi possível devido a acesso de certas áreas de
serviços que são proibidas a pessoais estranha, pois alguns já pensavam que fossemos
da imprensa e o facto limitou a nossa pesquisa.
CONCLUSÃO DO TEMA
RECOMENDAÇÃO
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na secção dos salários e remunerações, embora se vão estabelecendo, precisa
que seja aplicada para evitar fuga de quadros e responder a concorrência.
5. O órgão sindical dos trabalhadores deve ser mais activo na resolução dos
problemas trabalhadores, visto que estes, as vezes não sabem por onde recorrer.
6. A LGT e o Acordo colectivo devem ser exequíveis para defesa dos direitos e
obrigações dos trabalhadores, pois a sua aplicabilidade impõe disciplina laboral
permanente.
7. A área de salários e remunerações que aplica e supervisiona o subsistema de
manutenção do pessoal deve ser mais dinâmico em resolver os problemas dos
trabalhadores com maior franqueza e transparência, pois essa é uma das áreas
mais sensíveis da empresa e requer mais qualidade na execução dos serviços
para que não reclamações.
8. Maior controlo na aplicação das normas, regulamentos, instruções de trabalho,
pois a empresa tem-nas escritos.
9. Incluir nos recursos humanos as áreas de higiene e segurança por ser da
responsabilidade do RH.
10. Elaboração de um plano anual, trimestral ou mensal dos benefícios sociais para
que o trabalhador possa gozar do bem-estar suficiente para poder trabalhar.
Nos tempos actuais, onde a ordem é administrar com pessoas e não administrar as
pessoas, demonstrando e evidenciando a importância do recurso humano para o
desempenho da empresa. É necessário, a partir do seu reconhecimento pela empresa,
que seja desenvolvido para ele, um planeamento que inclua o desenvolvimento de seus
subsistemas de manutenção (salários, benefícios higiene e segurança no trabalho),
principalmente por ser considerados pelos trabalhadores como mais ineficientes.10
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10
PONTES, Benedito R. Administração de Cargos e Salários. 11 Ed. SP: LtR, 2006 pg.46
Referências Bibliográficas
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3. CHIAVENATO, Idalberto . Gestão de Pessoas – O novo papel dos recursos
humanos nas organizações. 21ª reimpressão, São Paulo, Editora Campus, 1999.
4. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando Pessoas – O passo decisivo para a
gestão participativa. 2ª edição, Makron Books do Brasil Editora Ltda., 1992.
5. CHIAVENATO, Idalberto . Recursos Humanos – Edição compacta. 4ª edição,
São Paulo, Atlas, 1997.
6. GIL, António Carlos. Administração de Recursos Humanos – Um enfoque
profissional. São Paulo, Atlas, 1994
7. LIMONGI, Ana Cristina . Intenções Estratégicas Em Tempo de Crises.
Disponível na internet em www.techoje.com.br. Acesso em 2004.
8. CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações São
Paulo: Atlas, 2004, parte IV, caps. 7, 8 e 9.
9. DUTRA, Joel Sousa. Administração de carreiras. São Paulo: Atlas, 1996.
10. CHIAVENATO, Idalberto. Remuneração, Benefícios e Relações de Trabalho:
como reter talentos na organização. São Paulo: Atlas, 2003.
11. ARAÚJO, Luís César G de. Gestão de Pessoas: estratégias e integração
organizacional. São Paulo; Atlas, 2006.
12. BERGAMINI, C. W. Avaliação de desempenho humano na empresa. São Paulo:
Atlas, 1991.
13. CARVALHO, A. V. SERAFIM, Administração de recursos Humanos. V. 2. São
Paulo: Pioneira, 1995.
14. PONTES, Benedito R. Administração de Cargos e Salários. 11 Ed. SP: LtR,
2006.
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ANEXOS
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Anexo nº2 Politica de Qualidade da Kuanda
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