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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciências de Saúde


Curso de Licenciatura e Pós-graduação em estudos Interdisciplinares sobre HIV/SIDA e Saúde

Modulo I – Unidade I: Trabalho de Investigação

Situação Epidemiológica da África Subsariana e do Oriente Médio/África de Norte

Estudante: David Bishweka Lugundu


Tutora: Dra. Felismina Matola e Dra. Sheila Nhoni

Maputo, Fevereiro 2011


Abreviaturas

HIV: Human Immunodeficiency Virus


MISAU: Ministério da Saúde
PVHS: Pessoas Vivendo com HIV
SIDA: Sindroma de Imunodeficiência Adquirida
UNAIDS: Joint United Nations Program on HIV/AIDS
NCI: Novos Casos de Infecção
NO: Número de Óbitos
PVLC: Prevalência
Mlhs: Milhões

ii
Índice

Resumo …………………………………………………………………………………………………………………….. IV
I. Introdução ……………………………………………………………………………………………………………… 1
II. Objectivos ……………………………………………………………………………………………………………… 2
II.1. Objectivo geral ………………………………………………………………………………………………. 2
II.2. Objectivos Específicos ……………………………………………………………………………………. 2
III. Metodologia …………………………………………………………………………………………………………. 2
IV. Considerações Gerais ……………………………………………………………………………………………. 2
IV.1. Situação epidemiológica da África subsariana ……………………………………………… 3
IV.2. Situação epidemiológica do Oriente médio/África do norte …………………………. 5
V. Discussão ……………………………………………………………………………………………………………….. 5
VI. Conclusão ………………………………………………………………………………………………………………. 8
Referências Bibliográficas …………………………………………………………………………………………….

iii
Resumo

Este trabalho compara a situação epidemiológica da África subsariana com a da África de norte
e Oriente médio. Os dados publicados pela UNAIDS no seu relatório epidemiológico de 2010
revelam com clareza a situação de cada região do mundo desde a prevalência, incidência,
transmissão, prevenção e tratamento.

Desde a descoberta do 1º caso de HIV em 1981, este tem vindo a desenvolver-se duma forma
muito rápida em todo o mundo. Segundo a UNAIDS actualmente o mundo tem mais de 33
milhões de infectados entre quais mais de 22.5 milhões só na África subsariana contra apenas
um pouco mais de 460 na África de norte e Oriente Médio. Estima se que em 2009 mais de 1.8
milhões de pessoas contraíram HIV e 1.3 morreram na África subsariana contra 75 e 24mil
respectivamente na África de norte.

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I. Introdução

É maior a preocupação com o impacto da epidemia de HIV na África subsariana em relação a


outras regiões do mundo. Com um pouco mais de 10% da população mundial, a África
subsaariana abriga quase 25 Milhões de seropositivos, comparativamente com a região da
África de Norte e Oriente Médio que tem um número de infectados relativamente baixo. Mas
qual será a causa da África subsariana ser a região a mais infectada do mundo?

O presente trabalho faz uma análise da situação da epidemia de HIV na África subsariana e na
região da África de norte e Oriente médio e esclarece as razões das diferenças epidemiológicas
que existem entre as duas regiões para tentar trazer uma resposta clara para a pergunta acima
colocada. As situações actuais de prevalência e de incidência e as tendências de prevalência e
incidência das duas regiões serão comparadas e analisadas assim como os modos de
transmissão mais frequentes. O trabalho vai fazer também uma pequena abordagem da
situação epidemiológica de Moçambique em particular.

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II. Objectivos

II.1. Objectivo Geral

Analisar e explicar as situações epidemiológicas da África subsariana e Oriente médio/África do


norte.

II.2. Objectivos específicos

 Trazer um conhecimento geral das situações epidemiológicas da África subsaariana e do


Oriente médio/ África do norte.
 Compreender as diferenças epidemiológicas e as suas razoes entre África subsariana e
Oriente médio/África do norte.

III. Metodologia

Apesar de incluir quantidade, a metodologia usada para elaboração deste trabalho é qualitativa
pois procura buscar o conhecimento geral das diferenças epidemiológicas, e das suas razoes,
que existem entre as regiões da África subsariana e a da África de norte/ Médio oriente.

Os dados das duas regiões serão encontradas através de uma pesquisa na internet e na
biblioteca electrónica da plataforma do curso de licenciatura em estudos interdisciplinares
sobre HIV/SIDA e Saúde 003 da UCM. Os dados recolhidos serão analisados e comparados para
atingir o objectivo do trabalho.

IV. Considerações Gerais

A epidemia de HIV continua a espalhar se pelo mundo e a fazer vítimas todos os dias. Ate 2009,
segundo estima a ONUSIDA no seu relatório epidemiológico publicado em 2010, o HIV afectou
33.4 milhões (31.4 – 35.3 milhões) de pessoas no mundo inteiro com prevalência total de 0.8%
em adultos de 15 - 49 anos. As mulheres representam um pouco mais da metade deste número
sendo 15.7 milhões. No mesmo ano estima se que houve um pouco mais de 1.8 milhões (1.6 –
2.1 milhões) de óbitos entre adultos e crianças

Apesar das melhorias, a situação continua grave, defende o relatório. Os últimos dados
epidemiológicos indicam que houve uma queda de 30% de novos casos de infecção nos últimos
12 anos comparativamente com o ano de pico de 1996 onde houve estimativamente mais de
3.5 milhões de novas infecções.

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IV.1. Situação Epidemiológica da África Subsaariana

97% das pessoas vivendo com HIV vivem nos países de terceiro mondo. A África subsariana é
uma região com uma proporção cada vez maior de pessoas mais pobre do mundo. A região
conta com cerca de 67% de número total de todos os adultos infectados e 91% de todas
crianças infectadas ao nível mundial totalizando mais de 22.5 milhões de pessoas que viveram
com HIV em 2009. A região é considerada a mais infectada do mundo com uma taxa de
prevalência estimada entre 4.7 e 5.2% em adultos de 15 a 49 anos.

Gráfico 1: Número de pessoas vivendo com HIV na África subsariana

Fonte: Global report UNAIDS 2010

Alguma melhoria foi notada nos últimos 12 anos onde a taxa das incidências diminuiu
dramaticamente com uma queda de 28% comparativamente com o ano de pico de 1996. A taxa
das incidências baixou de 2.5 milhões em 1996 a 1.8 milhões em 2009. A prevalência em
adultos de 15 a 49 anos baixou de 5.9% [5.6 – 6.1%] em 2001 a 5.0% [4.7 – 5.2%] em 2009.
Segundo indica a UNAIDS no seu relatório epidemiológico de 2009, desde 2004 a mortalidade
relacionada com HIV/SIDA baixou em 18% anualmente.

Tabela 1: Estatística regional (África subsariana) de HIV/SIDA 2001 e 2009 – número regional de pessoas vivendo
com HIV/SIDA, novos infectados e óbitos

Adultos e crianças vivendo com HIV Adultos e crianças novas Taxa de prevalência % 15-49 Morte em adultos e crianças
infecções anos

2001 2009 2001 2009 2001 2009 2001 2009

20.3 Milhões 22.5 Milhões 2.2 Milhões 1.8 Milhões 5.9 5.0 1.4 Milhões 1.3 Milhões
[18.9–21.7 mlhs] [20.9–24.2 mlhs] [1.9–2.4 mlhs] [1.6–2.0 mlhs] [5.6–6.1] [4.7–5.2] [1.2–1.6 milhs] [1.1–1.5 milhs]

Fonte: Global report UNAIDS 2010

Como o gráfico indica, houve uma melhoria significativa no controle de HIV. Houve uma
redução de 0.9% da taxa de prevalência nos adultos de 15-49 anos e a taxa das novas infecções
caiu de 2.2 a 1.8 milhões. O número de óbitos reduziu de 1.4 a 1.3 milhões entre 2001 e 2009

3
respectivamente. “Essa redução em novos casos de infecção pode ser atribuída ao impacto da
prevenção como uso de preservativos, abstinência e uso de seringas esterilizadas ou novas no
caso de injecção de drogas e a queda em mortalidade a alta adesão a terapia antiretroviral e
aumento em conhecimento sobre HIV/SIDA”( tradução minha) (UNAIDS, 2010).

O meio de transmissão mais frequente na África subsariana é por via heterossexual. A


transmissão por via de seringas de injecção de drogas é muito reduzida mais é muito frequente
em Quénia segundo indica a UNSIDA. “A mulher nesta região, que representa mais de 60% dos
infectados, ainda é muito vulnerável às infecções não só por causa da sua fisionomia genital
mas também por causa de outros aspectos sociais, legais, culturais e económicas” (tradução
minha) (UNAIDS, 2010: P.22).

A África austral é a região a mais afectada pelo HIV na África subsariana com estimativamente
11.3 milhões [10.6 – 11.9) de pessoas vivendo com HIV em 2009 segundo o global report 2009
da UNAIDS. Globalmente 34% das pessoas vivendo com HIV residem em dez países da África
Austral. 31% das novas infecções e 34% de todas mortes em 2009 aconteceram na África
austral.

Sendo um pais da África austral, Moçambique encontra se numa situação muito delicada,
situado entre os países com alta prevalência ao nível mundial. A prevalência em Moçambique é
estimada em 15% [14-17%] entre adultos de 15-49 anos. Aproximadamente 1.6 milhão de
pessoas vivem com HIV e estima-se em cerca de 80 mil óbitos por SIDA em 2008 uma redução
de cerca de 50% em relação a 2006 ano em que houve cerca de 160 mil óbitos. A maioria das
novas infecções por HIV ocorre entre jovens. Assim a taxa de prevalência entre a faixa etária
dos 15 a 24 anos é mais representativa para as infecções recente e indica a evolução da taxa de
incidência na população em geral.

Tabela 2 - Taxas de prevalência (%) em Moçambique estimadas entre mulheres gestantes (15-49 anos) por
província, região e média nacional para 2002-2009, baseado no novo modelo EPP.

Região 2002 2004 2007 2009


Sul 16% (12%-18%) 19% (14%-21%) 21% (16%-23%) 21% (17%-25%)
Centro 18% (17%-20%) 19% (17%-21%) 18% (17%-12%) 18% (14%-21%)
Norte 8% (6%-9%) 9% (7%-19%) 9% (7%-10%) 9% (7%-11%)
Nacional 15% (13%-15%) 16% (14%-16%) 16% (14%-17%) 15% (14%-17%)
Fonte: Country Progress Report, Moçambique, 2008/2009.

Nas diferentes regiões do país existe uma diferença na evolução do HIV. A região sul do país
apresenta uma tendência ascendente enquanto para o centro e o norte a tendência é estável. A
tabela 2 apresenta as mutações da taxa de prevalência do HIV entre as províncias, onde as
províncias do sul apresentam um aumento considerável na taxa de prevalência desde 2004.

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IV.2. Situação Epidemiológica do Oriente médio/ África do norte

O Oriente médio/África do norte é uma das regiões do mundo com uma taxa de prevalência do
HIV muito baixa. Os dados disponíveis mostram que em 2009 cerca de 460 mil [400 mil – 530
mil] adultos e crianças viveram com HIV/SIDA. Esta taxa, que representa apenas cerca de 2% do
número total dos infectados a nível mundial, é considerada muito baixa. A taxa de prevalência
nesta região é estimada entre 0.2 e 0.3%. em 2009 houve mais de 75 mil novos casos de
infecção e cerca de 25 mil óbitos relacionados com HIV/SIDA.

Apesar da prevalência muito baixa, a UNAIDS alerta que a situação do HIV nesta região pode ser
mais grave do que se pensa. A tendência de prevalência nunca foi estável desde 1999 e
duplicou entre 2001 e 2009 de 0.1 a 0.2%. a UNSIDA (2009: P70) indica ainda que “por falta de
estudos regulares, os dados epidemiológicos desta região são de pouca confiança. Nenhum país
da África de norte ou do Oriente médio realiza levantamento sistemático dos grupos de alto
risco de infecção”. Como consequência, a estimativa da UNAIDS do número total de casos de
HIV/SIDA na região fica dentro de uma gama muito ampla de casos possíveis, de 200 mil a 1.4
milhões de infectados.

Tabela 3: Estatística regional (Oriente médio/ África do norte) de HIV/SIDA 2001 e 2009 – número regional de
pessoas vivendo com HIV/SIDA, novos infectados e óbitos

Adultos e crianças vivendo com HIV Adultos e crianças novas Taxa de prevalência % 15-49 Morte em adultos e crianças
infecções anos

2001 2009 2001 2009 2001 2009 2001 2009

180 Mil 460 Mil 36 Mil 75 Mil 0.1 0.2 8300 24 Mil
[150 –210 mil] [400–530 mil] [32 –42 mil] [61 mil–92mil] [0.1–0.1] [0.2–0.3] [6300–11 000] [20 mil–27 mil]

Fonte: UNAUDS global report 2010

A tabela 3 apresenta a situação epidemiológica do HIV/SIDA de 2001 e 2009 no Oriente médio/


África do norte. Observa-se que a taxa de prevalência nesta região duplicou entre 2001 e 2009
e a sua tendência, instável desde 1999, é crescente segundo indica a UNAIDS.

V. Discussão

Entre as duas regiões (África subsariana e Oriente médio/África de norte) observa-se uma
diferença epidemiológica muito grande. Segundo os dados disponíveis da UNAIDS o Médio
oriente/África do norte representa quase 2% do número total dos infectados no planeta, com
apenas 0.2% de prevalência, contra mais de 67% da África subsariana com 5.0 de prevalência.

A injecção de drogas é considerada como sendo o meio principal de transmissão de HIV no


Oriente médio/África do norte enquanto na África subsariana as relações sexuais sem
protecção são a principal causa de transmissão do HIV. Segundo Aburaddad e tal, (2008) citado
pela UNAIDS (2009: P73) “perto de 1 milhão de pessoas injectam drogas no Oriente médio/

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África do norte…” e a falta de informação sobre o risco de partilhar objectos de injecção é um
dos factores que mais preocupam os investigadores da área de HIV/SIDA na região.

Gráfico 2: África Subsariana: Situação Epidemiológica 2009 – Número de Pessoas vivendo com HIV, Novos casos
de Infecção, Taxa de Prevalência e Numero de Óbitos

25 22.5 Milhoes
20.3 Milhoes
20

15 PVHS
NCI
2.2 Milhoes

1.8 Milhoes
10
1.4 Milhoes

1.3 Milhoes
PVLC %
5.9%
5.0% NO
5

0
Africa subsariana 2001 Africa subsariana 2009

Fonte: UNAUDS global report 2010

Gráfico 3: Oriente Médio/África do norte: Situação Epidemiológica 2009 – Número de Pessoas vivendo com HIV,
Novos casos de Infecção, Taxa de Prevalência e Numero de Óbitos

500
460 Mil
450
400
350
300 PVHS
250 NCI
200 180 Mil PVLC %
150 NO
100 75 Mil
50 36 Mil 24 Mil
0.1% 8.3 Mil 0.2%
0
Oriente médio/Africa do norte 2001 Oriente médio/Africa do norte 2009

Fonte: UNAUDS global report 2010

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Legenda:
PVHS : Pessoas vivendo com HIV/SIDA
NCI : Novos casos de infecção
PVLC: Prevalência
NO: Número de óbitos

Os gráficos acima apresentam as diferenças epidemiológicas entre a África subsariana e o


Oriente médio/ África do norte. As disparidades nas situações epidemiológicas das duas regiões
devem-se a factores sociais, económicos e psicológicos. As culturas e normas sociais e religiosas
podem ter um impacto positivo tanto como negativo no combate ao HIV/SIDA. Nas duas
regiões por exemplo, a submissão da mulher ao seu marido e a falta de poder de decisão são
factores que mais aumentam a vulnerabilidade da mulher. De outro lado, o abuso de poder dos
homens e a poligamia contribuem para a vulnerabilidade tanto do homem como da mulher.

Na África subsariana, o índice da pobreza e a dependência económica da mulher fazem com


que a mulher desenvolva comportamentos de risco, como prostituição, para sobrevivência
própria e dos seus filhos pois são muitas as mulheres abandonadas pelos seus maridos sem
frente nem traz. As normais tradicionais fazem um papel muito importante no desenvolvimento
do HIV na sociedade. Por exemplo, em certas comunidades quando o marido morre, a viúva
passa a ser mulher do irmão do seu falecido. Em caso da morte da mulher, o marido pode ser
dado uma das sobrinhas da sua falecida.

A África subsariana, devorada pelas guerras civis desde décadas, muitas são as mulheres e
adolescentes usadas e abusadas sexualmente pelos rebeldes e militares. Outras são violadas ou
sequestradas para servir de mulher e não serão as únicas a ter sexo com os seus maridos
rebeldes ou militares mas são várias. Factores como esses aceleram a propagação do HIV na
região.

O Oriente médio/ África do norte é uma região muito submetida a leis islâmicas apesar de
algumas excepções. A fidelidade (apesar de não ser voluntaria nesta região) é uma arma muito
potente para prevenir o HIV. Nesta região as mulheres tanto como os homens são submetidos a
certas regras e éticas que uma vez violadas os violadores são punidos severamente podendo
ate ser morto. Jovens tem as suas liberdades sexuais muito limitadas e a liberdade da
prostituição não existe em muitos países nesta região e se for praticada é feita
clandestinamente. Os dados da UNAIDS mostram que o HIV existe na rede de prostitutas mas a
sua prevalência é muito baixa. Sexo entre homens é muito estigmatizado e é uma ofensa
punível em muitos países, indica a UNAIDS, 2010.

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VI. Conclusão

A análise dos dados epidemiológica das regiões da África subsariana e do Oriente médio/África
do norte provam que existem grandes disparidades no desenvolvimento e controle do
HIV/SIDA nas duas regiões; diferenças que resultam de vários factores socioeconómicos e das
percepções das sociedades.

Observa-se que a taxa de prevalência da África subsariana é extremamente elevada em relação


a do Oriente médio/África do norte mas com uma tendência consideravelmente estável nos
últimos 9 anos enquanto a do Oriente médio/África do norte, apesar da taxa de prevalência
baixa, a sua tendência é ascendente para o HIV desde 2001. Nota se ainda que o numero das
novas infecções diminuiu significativamente nos últimos 9 anos na África subsariana
comparativamente com a região do Oriente médio/África do norte que teve a sua taxa de
prevalência duplicada entre 2001 e 2009.

De facto o nível da pobreza na África subsariana, que a maioria dos países figuram em primeiros
lugares na lista dos países mais pobres do mundo, e a libertinagem nos comportamentos sociais
são factores chaves para muitas pessoas adoptarem comportamentos de risco, Aspectos esses
que podem ser vista duma forma diferente quando se trata da África do norte e Oriente médio
onde as normas islâmicas estão estritamente aplicadas e respeitadas ao nível da região.

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Referências Bibliográficas

BRILL, K, 2008. Encyclopedia of Women and Islamic Culture. 4th Ed, Leiden, Netherlands
Mozambique Progress report, 2008 - 2009publicado em 2010 :
http://www.unaids.org/en/dataanalysis/monitoringcountryprogress/2010progressreportssubm
ittedbycountries/mozambique_2010_country_progress_report_en.pdf

http://conspireassim.wordpress.com/2008/05/03/aids-no-oriente-medio/

http://www.unaids.org/en/regionscountries/regions/middleeastandnorthafrica/

http://www.unaids.org/en/resources/presscentre/featurestories/2011/february/20110221wb/

http://www.merip.org/mer/mer233/sufian.html

http://www.webciencia.com/10_africa.htm

UNAIDS: AIDS epidemic update, 2009: www.unaids.org

UNAIDS REPORT ON THE GLOBAL AIDS EPIDEMIC 2010: www.unaids.org

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