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ESCOLA EMPREENDEDORA

A escola empreendedora adota uma visão intermediaria entre as escolas prescritivas e


descritivas.
Esta escola foca o processo de formulação de estratégia exclusivamente no líder único e
enfatiza o mais inato dos estados e processos: a intuição, julgamento, sabedoria, experiência,
critério.
Aqui têm-se a estratégia como perspectiva associada uma imagem e senso de direção, ou seja,
como visão. Sendo esta perceptiva estratégica mais pessoal (obra do líder) do que coletiva ou
cultural, o que torna a organização suscetível aos ditames e liderança desse individuo.
A visão é o conceito central dessa escola, pois esta é uma representação mental de estratégia,
criada ou expressa na cabeça do líder, que serve de inspiração, ou senso de direção, ou seja,
uma idéia guia.
A estratégia empreendedora é ao mesmo tempo deliberada e emergente: deliberada em suas
linhas amplas e em seu senso de direção e emergente em seus detalhes para que estes possam
ser adaptados durante o trajeto.

Origem na economia

A escola empreendedora teve origem na economia e o empreendedor tem papel importante


na teoria econômica neoclássica, no entanto seu papel era limitado a decidir quais
quantidades produzir e a que preços.
Schumpeter foi quem colocou o empreendedor em eminência no pensamento econômico, ele
introduziu a noção de destruição criativa, que é motor que matem o capitalismo para frente e
o empreendedor é quem dirigiu este motor, para ele o empreendedor não é quem investe o
capital ou inventa o novo produto, mas quem tem a idéia do negócio, e também arca com os
riscos.
No entanto muitos não concordavam com isto pois associam o empreendedorismo ao risco
pesado e manuseio de incertezas e de maneira geral esta foi a visão dos economistas, pois este
sempre preferiram as abstrações do mercado competitivo e as previsibilidades do gerente
esquelético aos caprichos das visão estratégica e á singularidade do nicho de mercado.

A literatura da escola empreendedora


A área gerencial foi então que desenvolveu a escola empreendedora, pois viam na liderança
personalizada baseada na visão estratégica a chave para o sucesso, não somente no inicio e
formação de novas empresas, mais também na reformulação de organizações com problemas.

O grande líder na imprensa popular:


De todos os escritos a respeito do espírito empreendedor, a grande maioria tem sido popular
A personalidade empreendedora:
Um segundo corpo de literatura sobre o espírito empreendedor, focaliza-se no estudo na
personalidade do empreendedor, por diversos autores o empreendedor definido, como:
- o ultimo cavaleiro solitário
- foram comparadas suas características com a dos hipomaníacos
- seriam pessoas duras e pragmáticas, levadas desde a infância por poderosas necessidades de
realização e independência, com fortes necessidades de controle, independência e realização,
aceita riscos moderados.
-Suas ações são revolucionarias, visando ao curto prazo, passam rapidamente para
identificação da oportunidade para perseguição.
Para mintzberg as principais características da abordagem dessas personalidades na geração
de estratégias são:
- No critério empreendedor a geração de estratégias é dominada pela busca ativa de novas
oportunidades (a organização empreendedora focaliza oportunidades, os problemas são
secundários).
- Na organização empreendedora, o poder é centralizado nas mãos do executivo principal.
- A geração de estratégia na empresa empreendedora é caracterizada por grandes saltos para
a frente em face da incerteza.
-O crescimento é a meta dominante da organização empreendedora.

Liderança visionária
A medida que a empresa cresce o líder como empreendedor assume outro papel: o de
desenvolver e articular a visão para a organização. Esta visão deve ser verdadeira, isto é, algo
que se possa ver mentalmente. Desta forma para bennis e Namus: para escolher uma visão o
lider precisa ter desenvolvido antes uma imagem mental de um futuro estado possível e
desejável da organização. Etc.

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