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SÃO LUIS
2008
2
SÃO LUIS
2008
3
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________
Prof. Msc. Gerisval Alves Pessoa (Orientador)
Faculdade Atenas Maranhense
____________________________________________
Prof. Fábio Lopes Vieira
Faculdade Atenas Maranhense
_________________________________________________
Prof.ª Esp. Christiane Silva Sousa Diniz
4
53f.
CDU 658.8(812.1)
5
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
•
This paper aims to see if the microentrepreneurs of São Luis - MA use or not the
quality management in their ventures. It manages the quality, origin, concepts,
fundamentals, top-quality tools and the program turned to micro and small
enterprises developed by SEBRAE. This search for an exploratory and descriptive,
with methodological approach to stamp quantitative, and the analysis and data
interpreted by the theoretical reference proposed for this purpose were applied
questionnaires with questions structured and closed to identify whether or not the use
of management the quality of microenterprises in São Luis - MA. The result of
research shows that most microentrepreneurs not use the quality management in
their ventures as highlighting one of the main causes the lack of knowledge on the
subject from the micro entrepreneurs.
LISTA DE GRÁFICOS
SUMÁRIO
12
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Fonte: Lei Federal nº 9841 – Estatuto da micro e pequena empresa (apud OLIVEIRA, 2002, p. 39).
eventual erro dos mesmos, pois, não terão caixa suficiente para a cobertura do
déficit ocasionado pelo erro.
Rattner (apud OLIVEIRA, 2002, p. 43) enumera alguns aspectos
qualitativos característicos à gestão das pequenas empresas:
• Sistema de organização e administração tradicionais concentrados nas
funções do proprietário ou de membros da família;
• Restrita especialização dos diversos cargos administrativos e relação
interna e externa da empresa do tipo pessoal. O elemento humano é
pouco qualificado, o que resulta em programação pouco eficaz da
produção e falta de integração desta com outros setores ou
departamentos da empresa, refletindo-se na ausência de um sistema
de informações para tomada de decisões na organização;
• Referentes à administração financeira-contábil, destacam-se as
dificuldades para a obtenção de financiamentos, agravadas pela falta
de recursos próprios. Na impossibilidade de ter acesso ao mercado de
capitais, a empresa busca crédito de curto prazo, pagando altas taxas
de juros;
• Referentes à administração mercadológica, constituem aspectos e
características fundamentais, o tipo de participação e controle de
mercado, a forma e o grau de concorrência, o número de produtos
comercializados tanto na compra de insumos e matéria-prima, quanto
na venda de produtos acabados.
produtos se deu por uma mudança nas exigências dos consumidores por um
produto com mais qualidade embutida.
ERA DA INSPEÇÃO
ERA DO CONTROLE ERA DA QUALIDADE
ESTATÍSTICO TOTAL
Produtos são verificados
Produtos são verificados Processo produtivo é
um a um;
por amostragem controlado
Cliente participa da
Departamento Toda empresa e
inspeção
especializado faz responsável
Inspeção; encontra
inspeção da qualidade Ênfase na prevenção de
defeitos, mas não produz
Ênfase na localização de defeitos
qualidade.
defeitos Qualidade assegurada.
Desta forma podemos notar que tudo antes da revolução industrial que
aconteceu por volta de 1900 está dentro da era da inspeção que tinha como
características verificação de todos os produtos produzidos, mas isso por si só não
era garantia de qualidade. A era do controle da qualidade estendeu-se por mais ou
menos 50 anos e teve como marco a criação do controle estatístico da qualidade por
Shewhart, e a inspeção dos bens produzidos era realizada por amostragem, foi-se
criado um departamento específico para realizar esta inspeção onde houve ênfase
na localização de qual estágio estaria causando o defeito. E a próxima era é a era
da qualidade total que é a qual estamos vivenciando, e que tem como características
o controle produtivo; ênfase na prevenção de defeitos o que garante a qualidade dos
bens produzidos.
A gestão da qualidade, comparando a do século XX e a atual, tem como
principal diferença o foco nas necessidades do cliente, pois, “não importa fazer o
melhor produto com os melhores processos, se o que se faz não vai ao encontro do
consumidor” (MARSHALL JR, 2003, p. 25).
23
independente das duas (...) embora não se possa definir qualidade, sabe o que ela
é”.
Baseada no produto: segundo Abbott (apud MARSHALL JUNIOR, 2003, p.
27) "diferenças de qualidade correspondem às diferenças de quantidade de algum
ingrediente ou atributo desejado”.
Baseada no usuário: para JURAN (apud MARSHALL JUNIOR, 2003, p.
27) “qualidade é a adequação ao uso”.
Baseada na produção: segundo OLIVEIRA (2004, p. 10) “se interessa
basicamente pelas práticas relacionadas diretamente com a engenharia e a
produção. Identifica qualidade nas especificações (...) qualquer desvio implica queda
de qualidade”.
Baseada no valor: para OLIVEIRA (2004, p.10) “define qualidade em
termos de custo e preço (...) um produto de qualidade oferece desempenho ou
conformidade a preço ou custo aceitável”.
Outra abordagem utilizada é a série de normas ISO que são um conjunto
de normas e diretrizes que integram um sistema de gestão de qualidade que em sua
maioria especifica um produto, material ou processo utilizando diretrizes genéricas
de sistema de gestão, estas normas genéricas indicam que um mesmo princípio
pode ser utilizado para qualquer tipo de organização, serviço ou negócio.
2.5.1 Brainstorming
29
2.5.2 Fluxograma
2.5.3 5W2H
Esta matriz constitui uma relação entre grupos de informações, cada uma
com suas próprias características, por meio da associação matricial e do
condicionamento de fatores de correlação entre eles.
Segundo GITLOW (1993, p. 61) “é usado para descrever as ações
necessárias para a melhoria de um produto ou processo com relação às pessoas e
áreas responsáveis para executar a referida melhoria do produto ou processo”.
2.6 Gestão da qualidade nas microempresas
3 METODOLOGIA
28%
29%
27%
11% 5%
b – A empresa é legalizada?
8%
92%
sim não
28% 6%
10%
30%
26%
entre cinco e nove anos, 28% entre dez e quatorze anos, 10% há mais de vinte anos
e cerca de 6% entre quinze e dezenove anos. E estes resultados podem ter os
mesmos motivos do gráfico dois que são a demora para a legalização e as altas
taxas e juros direcionados para estes empreendimentos.
6% 2%
20%
0%
72%
Comércio Construção
Prestação de Serviços Representação / Distribuição
Industrial
13%
39%
48%
59%
41%
sim não
24%
49%
24%
3%
falam que utilizam, mas não possuem fatores que comprovem esta utilização, como
por exemplo, relatórios periódicos de auditorias internas ou externas.
Vale lembrar que estes relatórios não são utilizados porque os
microempresários ainda sentem-se incapazes de por em prática todos os critérios
que estes modelos propõem, pois, ainda lhes falta conhecimento para a utilização
deste outros mecanismos de gestão.
4% 4%
31%
61%
65%
17%
4%
14%
22%
78%
sim não
l. Os processos são:
42%
58%
Internos Externos
33%
67%
sim não
Gráfico 12: Informações que os microempresários têm sobre projetos do SEBRAE a respeito
de implantação de gestão da qualidade em seus empreendimentos.
n. Já participou dele?
45
25%
75%
Sim Não
24%
4% 58%
14%
Gráfico 14: Mitos para a não utilização de gestão da qualidade nas microempresas
No gráfico 14, dos que participaram de projetos do ministrados pelo
SEBRAE, são enfatizadas as barreiras e os mitos que são produzidos com a falta de
conhecimento dos microempresários.
O principal destes mitos é a falta de conhecimento para a implantação
destes modelos de gestão da qualidade que é de 58% dos empresários
entrevistados, outros 24% acusam que não é importante a implantação destes
modelos para que a empresa tenha sucesso no mercado e consiga sobreviver nele,
outros 14% assumem que estes sistemas ou modelos de gestão são apenas para
empresas de grande porte, pois, possuem mais estrutura para a sua devida
implantação e 4% admitem que é de alto custo a implantação destes modelos de
gestão.
47
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Otávio J., et al. Gestão de qualidade: tópicos avançados. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004.
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão de qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas,
2000.
APÊNDICE
52
( ) até 4 anos
( ) 5 a 9 anos
( ) 10 a 14 anos
( ) 15 a 19 anos
( ) mais de 20 anos
A empresa é legalizada?
( ) sim ( )não
( ) até 4 anos
( ) 5 a 9 anos
( ) 10 a 14 anos
( ) 15 a 19 anos
( ) mais de 20 anos
( ) Até 5 funcionários
( ) Até 10 funcionários
( ) Até 20 funcionários
( ) Comércio
( ) Prestação de Serviços
( ) Representação / Distribuição
( ) Industrial
( ) Construção
( ) sim ( )não
Qual?
( ) 5S
( ) SEIS SIGMA
( ) BENCHMARKING
( ) OUTROS
( ) Há menos de 4 anos
( ) Entre 5 e 9 anos
( ) Entre 10 e 15 anos
( ) Há mais de 16 anos
( ) Não Conhece
( ) Custa Caro
( ) Não é importante
( ) sim ( ) não
Os processos são:
( ) Internos ( ) Externos
( )Sim ( )Não
Já participou dele?
( ) Sim ( )Não