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alemes.
p.39
III
Kant distingue entre a filosofia escolstica e a filosofia segundo o conceito do mundo, esta
sendo a cincia da mxima suprema do uso de nossa razo. Pois a filosofia no ltimo sentido
, de fato, a cincia da relao de todo conhecimento e de todo uso da razo com o fim ltimo
da razo humana, ao qual, enquanto fim supremo, todos os outros fins esto subordinados, e
no qual estes tm que se reunir de modo a constituir uma unidade. (42) Essas duas filosofias
so distintas portanto, em importncia. A primeira a ao do fildoxo, que apenas especula,
visa apenas uma habilidade. Enquanto a segunda visa utilidade, contribui para o fim ultimo
da razo humana.
A filosofia cosmopolita (unidade: fim supremo da filosofia; toda razo e um fim ltimo) coloca
as questes:
Logo para Kant a filosofia deve constituir uma unidade de ligao funcional de todos os
conhecimentos e habilidades e um discernimento da concordncia dos mesmos com os fins
mais elevados da razo humana. O fildoxo, o filsofo segundo Scrates, combatido aqui por
Kant como aquele que to somente se dedica ao um saber especulativo, saber esse que no
abrange o fim ltimo da razo humana.
Cria-se a obra filosfica sobre os detroos de uma obra alheia. A filosofia no esta dada, no se
pode aprende-la simplesmente, conhecer a filosofia significa um conhecimento to-somente
histrico-subjetivo, trata-se aqui apenas de uma histria do uso da razo. O verdadeiro
filosfico pensa por si mesmo, o contrario disso o uso dialtico da razo.
O uso dialtico da filosofia combatido aqui por Kant, pois considera-o como um
conhecimento com aparncia de verdade e sabedoria.
A filosofia alm de considerar a cincia, d a ela ordem e conexo. Pensar por si mesmo, ou
seja, filosofar, para Kant tem mais a ver com o mtodo do uso da razo, do que o resultado
propriamente dito das proposies.