Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Distimia – origem e
evolução do conceito
táki Athanássios Cordás
eduardo Wagner Aratangy
Ele força o monge a manter os olhos fixos na janela. Ele inspira a aversão
ao lugar onde o monge se encontra, por seu próprio modo de vida e pelo
trabalho. Também provoca a ideia de que a caridade desapareceu e que
ninguém poderá consolar seu sofrimento.4,6,8
Distimia 23
Idade Média
psiquiátricas e psicoterapia aos pacientes. Pode-se dizer que o islã tratava seus
doentes mentais com caridade e respeito não vistos na Europa.7,8
A reabilitação das almas perturbadas na Europa inicia-se somente no
final da alta Idade Média.
Renascimento
Concepções recentes
do século XXI.
Durante a história humana, os transtornos do humor foram vistos de
muitas formas, e valores culturais, hipóteses etiológicas e contextos históricos
determinaram como os traços depressivos foram compreendidos. Cem anos
30 Moreno, Cordás, Nardi & cols.
Referências
1. Cordás TA, Nardi AE, Moreno, RA, Castel S, organizadores. Distimia: do mau humor
ao mal do humor. Porto Alegre: Artes Médicas; 1997.
2. Kiapokas M. Hippocrates of Cos and the hippocratic oath. Athens: The cultural centre
of municipality of Cos; 1999.
3. Akiskal HS. Dysthymia and Cyclothymia in psychiatric practice a century after Kraepelin.
J Affect Disord. 2001;62(1-2):17-31.
4. Amaral, JGPD. Os destinos da tristeza na contemporaneidade: uma discussão sobre
depressão e melancolia [dissertação de mestrado]. Rio de Janeiro: Pontifícia Univer-
sidade Católica; 2006.
5. Teofrasto. Os caracteres. Lisboa: Relógio d´água; 1999.
6. Jackson SW. Melancholy & depression: from Hippocratic times to modern times. New
Haven: Yale University; 1986.
7. Cordás TA. Depressão: da bile negra aos neurotransmissores: uma introdução histórica.
São Paulo: Lemos; 2002.
8. Pessotti I. A Loucura e as épocas. São Paulo: Editora 34; 1994.
9. Altuschule MD. Acedia: its evolution from deadly sin to psychiatric syndrome. Br J
Psychiatry. 1965;111:117-9.
10. Freeman HL. Historical and nosological aspects of dysthymia. Acta Psychiatr Scand
1994; 89 (supl 383):7-11.
11. Berrios GE, Porter RA. A hystory of clinical Psychiatry: the origin and history of psy-
chiatric disorders. London: Athlone; 1995.
12. Hunter R, Macalpino I. Three hundred years of psychiatry. New York: Carlisle; 1982.
13. Brieger P, Marneros A. Cyclothymic and dysthymic disorder: history, concepts and
perspectives: a rewiew. Eur Psychiatry. 1996;11(suppl 4):330s-5s.
14. Berrios GE. Depressive and maniac states during the 19th century. In: Gorgotas D,
Cancro T, editors. Handbook of affective disorders. New York: Elsevier; 1988.
15. Berrios GE. Melancholia and depression during the 19th century: a conceptual history.
Br J Psychiatry. 1988;153:298-304.
16. Mayer-Gross W, Slater E, Roth M. Psiquiatria clínica. São Paulo: Meste Jou; 1976.
��������������������������������������������������������������������������������������
17. Serretti A, Jori MC, Casadei L, Ravizza L, Smeraldi E, Akiskal H. Delineating psy-
chopathologic clusters within dysthymia: a study of 512 out-patients without major
depression. J Affect Disord. 1999;56(1):17-25.
18. Akiskal HS. Dysthymia as a temperamental variant of affective disorder. Eur Psychiatr.
1996; 11(supl 3)117-22.
19. Akiskal HS. Dysthymia: clinical and external validity. Acta Psychiatr Scand. 1994;
89(suppl 383):19-23.
20. Angst J. Dysthymia and personality. Eur Psychiatry. 1998;13(4):188-97.
21. Nesse RM. Is depression an adaptation? Arch Gen Psychiatry. 2000;57(1):14-20.
22. Niculescu AB, Akiskal HS. Sex hormones, darwinism and depression. Arch Gen Psychia-
try. 2001 Nov;58(11):1083-4; author reply 1085-6.
23. Spanemberg L, Juruema MF. Distimia: características históricas e nosológicas e sua relação
com transtorno depressivo maior. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul. 2004;26(3):300-11.
Distimia 31
24. Kornstein SG, Schatzberg AF, Thame ME, Yorkers KA, McCullough JP, Keitner GI,
et al. Gender differences in chronic major or double depression. J Affect Disord.
2000;60(1):1-11.
25. Niculescu AB, Akiskal HS. Proposed endophenotypes of dysthymia: evolutionary, clini-
cal and pharmacogenetic considerations. Mol Psychiatry. 2001;6:363-6.