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Pré-história e Primeiras Civilizações • China, ano 2600 AC: pensava-se que a


inatividade da pessoa causava doença
As sociedades humanas pré-históricas já
mental.
reconheciam as expressões de doença mental,
▪ Tratamento: exercícios físicos para
atribuindo-lhe sobre tudo, causas sobrenaturais.
promover a saúde e assegurar a
• Civilizações do Oriente Próximo (Sumérios, imortalidade
Assírios e Babilónios): ligam a ideia de
RESUMO
doença à de pecado e/ou possessão
O ser humano, desde a antiguidade, atribuiu aos
demoníaca.
fenómenos naturais as vontades todo-poderosas e
▪ Tratamento: confissão da falta+ uso
sobrenaturais. Aparece assim o conceito mágico e
da astrologia+ fármacos vegetais.
religioso da doença, que deveria continuar em
• Egipto: a Medicina é ensinada em santuários
vigor por milénios.
(locais de peregrinação e escolas). Abrem
templos para melancólicos, utilizando-se o Além disso, as utilizações terapêuticas das
jogo e o desporto como tratamento. atividades têm sido aplicadas desde os inícios das

• Hebreus: as doenças eram punições de civilizações.

Deus e só Deus poderia curar. Rejeitam a


Civilização Grega
ideia de possessão diabólica e proíbem a
magia. Passamos de governados por forças externas a
▪ A psiquiatria forense colocava as uma ideia de autoconsciência, responsabilidade e
pessoas com doença mental em culpa.
cargos públicos. A tragédia grega ofereceu novas modalidades
• Índia, China e Japão: aparecem noções terapêuticas, promovendo a perturbação psíquica
acerca da fisiologia e patologia que ainda coletiva e propondo para o autoconhecimento, a
têm valor (conceições místicas: nirvana, zen, imersão na loucura.
yoga, mantra…)
Platão: separava o corpo da mente.
Sintomas somáticos = histeria (aprendeu dos

Hipócrates (460-377 a. C.) egípcios)

foi considerado por


muitos uma das figuras Nota: Os médicos gregos recomendavam
mais importantes da exercícios físicos, música, teatro e dança para as
história da Medicina, é pessoas com doença mental. A falta de harmonia
considerado "pai da entre homem-natureza provocava a doença:
medicina”. Defendeu que
“MENS SANA IN CORPORE SANO”
o desequilíbrio dos quatro humores (fleuma, bílis
amarela, bílis negra e sangue) seria a causa das
perturbações. Civilização Romana
Propôs uma classificação racional de perturbações
em função destes desequilíbrios e recomendou a Influenciados pelo pensamento grego diziam que a
realização de atividades físicas e desporto. doença mental era um processo natural, causado
pelas paixões e desejos insatisfeitos.
Hipócrates utilizava uma extensa farmacopeia e
algumas abordagens psicoterapêuticas (dialética e
questionamento socrático). Celso (25-50 a C.): Propõe atividades lúdicas, tais
"Corpo hipocrático“ (conjunto de obras escritas como a pintura, para o tratamento da doença
por Hipócrates e pelos seus discípulos) sugeria que mental. Fez uma simples classificação de doenças
os transtornos mentais: (febris e não febris).

▪ fossem tratados igualmente; Areteu da Capadócia (50-130 a C.): Falou em


▪ podiam ser causados por patologias do relação à mania e à melancolia. Muito preocupado
cérebro ou por traumas; pelo bem-estar dos utentes. Foi o primeiro a falar
▪ podiam ser influenciados por fatores acerca da personalidade pré-psicótica.
hereditários. Sorano de Éfaso (I/II d.C.): Os doentes psiquiátricos
Considerava o encéfalo a sede da sabedoria, da ficavam alojados no rés do chão dos hospitais, para
consciência, da inteligência, e das emoções. É no diminuir a letalidade e criticava a utilização das
cérebro que está a capacidade de pensar, sentir restrições físicas.
ou sonhar.
Cláudio Galeno (129- 198 d. ser o principal para os médicos.
C.): adotou algumas das As celebrações cristãs eram associadas à ideia de
ideias de Hipócrates, cura, quer espiritual quer física. Os padres
desenvolvendo-as e estas acumulavam as funções de médico. A atitude dos
se estenderam até o século cristãos face à loucura era ambígua:
XIX. ▪ Maioritariamente, era atribuída às influências
▪ Desenvolveu a teoria da patologia humoral demoníacas: rejeitavam os alienados.
dos transtornos. ▪ Bênção divina: cuidar ao “louco”.
▪ Postulava que as doenças eram causadas As causas das doenças mentais eram imputadas
por influências adversas externas, como o aos humores, usando os mecanicistas (purgas e
equilíbrio dos humores e das suas sangrias), como forma de tratamento.
qualidades, que determinavam o
No Islão: atitude gentil face aos “loucos”.
temperamento.
Desenvolveram departamentos de Psiquiatria nos
▪ Refere que o emprego era a melhor
seus hospitais. Avicena da Pérsia, foi um dos
medicina para o ser humano, sendo
médicos mais conhecidos nas perturbações
essencial para a felicidade.
mentais que podiam provocar doenças físicas.
IMPORTANTE
RESUMO
Apesar de todo o desenvolvimento até a data
O significado principal da doença mental é religioso
(Antiguidade Clássica), não existia uma resposta
e considera as pessoas com doença mental como
social de cuidados aos “loucos”, exceto os
possuídas por demónios. Não é um problema de
integravam alguns dos templos.
saúde, mas sim religioso, causado pelo mal frente
As pessoas com doença mental eram fechadas aos postulados do bem estabelecidos pela Igreja
em casa pelas suas famílias. Católica.
Em Roma, a “insanidade” era avaliada pelos juízes
Idade Média (V- XV)
e não pelos médicos.

IDADE MÉDIA (V-XV) A doença mental, mistura-se com a lepra e com


as doenças sexualmente transmissíveis durante
Depois da queda do Império Romano, o séculos, aparecendo uma conceção moral da
pensamento dominante favorecia as crenças nas doença mental.
forças sobrenaturais, o que levava a Astrologia a Durante a Idade Média e no Renascimento, em
todas as cidades europeias, existiam locais de Ao longo dos séculos, na Europa alguns mosteiros
detenção para os “insensatos”, pessoas com começam a acolher doentes mentais, e locais de
doença mental. peregrinação são visitados por inúmeros “loucos”.

É escrito o livro “Malleus Maleficarum” (“O Martelo A maioria dos hospitais surgem apenas
dos Bruxos”), onde é descrito as características das tardiamente, sobretudo a partir do século XIV.
bruxas (pessoas com doença mental). Estas eram • 1ºs hospitais na Península Ibérica:
queimadas vivas em atos públicos. ▪ Valência (1409, por Frei Juan Gilberto
Jofré);
▪ The Bethlem Royal Hospital de
Londres, passou a ser
exclusivamente para estes doentes
no século XVI
Assim sendo, as pessoas com doença mental eram
Em Portugal, finais das Idade Média …
consideradas pessoas possuídas pelos demónios e
o tratamento consistia em torturas e exorcismos D. Duarte (1391-1438)
realizados pelo clero católico.
Considerado por muitos,
A doença mental era considerada um problema como sendo o primeiro
religioso/sobrenatural: “psicólogo português”. .

Os que viviam em casa: estábulos, O livro intitulado “O leal


encarcerados conselheiro” deixou-nos
Eram rejeitados: vagueavam nas ruas. descrições minuciosas e
fiéis em relação ao seu
Esta teoria das bruxas esteve em vigor desde o
humor ciclotímico.
século XV até o XVIII

Século XI: Existe uma renovação da Medicina Renascimento (XV-XVI)


(Sicília e Espanha) por influência dos árabes.
O Humanismo protestará a liberdade de construir
Aparece a 1ª Escola de Medicina de Ocidente
o mundo da cultura e da arte de abominar as
(Salerno), que teve grande influência durante os
forças naturais. Contudo, existe uma visão
séculos XI, XII e XIII – Consideravam que a atividade
demoníaca das pessoas com doença mental,
ocupacional era necessária para as pessoas com
doença mental.
estendendo-se por toda Europa e América e a A medicina não desenvolveu devido às
sintomatologia psiquiátrica é símbolo de absurdo. persecuções da Sacrum Officium

Aparecem os primeiros intentos de estudo e Exemplo de figuras importantes:


classificação técnica das doenças mentais. • Garcia da Horta (1499-1568): Grande médico
A partir do século XV, a doença mental é tropicalista
considerada um modelo hospitalar e foi construído
• Francisco Sanches (XVI- XVII): Distinguiu-se
centros de internamento em diferentes locais, que
pela medicina e psiquiatria filosófica.
não têm fins de tratamento/saúde, mas sim
O internamento estabelece-se como benefício
jurídicas e administrativas.
(pobres bons) e como castigo o signo de
Essas pessoas eram mal alimentadas, gozadas nos
repressão (pobres maus).
circos e maltratados, vivendo em condições
O desenvolvimento industrial característico da
péssimas.
época, é introduzido nas estruturas hospitalares,
convertendo os doentes em semi-trabalhadores.

As pessoas com doença mental são obrigadas a


trabalhar. O pensamento era: “as pessoas com
doença mental não podem nem conseguem
integrar-se na sociedade.”
No século XVII-XVIII (Idade Moderna), começa a
existir uma rejeição à forma como se tratava a IDADE MODERNA (XV-XVIII)
doença mental. A Igreja Católica organiza-se e
reconverte as suas Instituições em Hospitais e Doença Mental = Maldade

Congregações, com o dever de apoiar a pobreza. Existe uma importante consciência moral sobre o
tratamento em relação às doenças mentais. Assim
João Cidade (1495-1550) sendo:
Distinguiu-se no
humanismo e na • O Tratamento Moral (filosofia humanista) é

atenção Psiquiátrica, introduzido pelo médico e reformador

criando a Ordem francês Philippe Pinel (1745-1826) no Hospital

Hospitaleira de São João de Bicêtre e pelo médico WilliamTuke

de Deus, dando lugar a (1732-1822) noYork Retreat, na Inglaterra.

hospitais Psiquiátricos-
Tratamento Moral • Introduziu novas condições e uma nova
mentalidade no tratamento.
• Reconhece o valor terapêutico das
• Respeito pela individualidade humana.
ocupações, prescrevendo exercícios físicos
• Existia uma avaliação compreensiva do
e ocupações manuais.
utente através da observação no
O tratamento moral defende um novo tratamento
desempenho de atividades.
através das ocupações significativas, o trabalho
• Acreditava-se na unidade corpo-alma.
manual, agrícola, a música e as atividades práticas,
• Acreditava-se que o utente podia adaptar-
diretamente relacionadas com o trabalho, a
se e funcionar no seu contexto, através da
vocação e os interesses dos utentes.
participação em atividades.
A partir dos programas de Pinel e Tuke, a doença
William Tuke criou o
mental associa-se definitivamente à medicina. A
primeiro asilo humanista
partir destes novos conceitos, começaram-se a
em Inglaterra, baseado
desenvolver as noções mais modernas no âmbito
na crença de que a
da Reabilitação Psiquiátrica
autodisciplina e o
trabalho eram a chave Tratamento moral:

para a reabilitação na • Termo moral: Significa “emocional” ou


doença mental. “psicológico”;

Segundo o autor, a ocupação ajudava a alcançar o • Os princípios deste tratamento remontam a

autocontrolo e a autoestima. Platão.


• O seu princípio básico:
O tratamento moral desenvolvido em Yorn foi
▪ Incluíam tratar pacientes
MODELO para outros hospitais europeus e do
institucionalizados da forma mais
Norte de América.
“normal” possível garantindo mais
”O pai da Psiquiatria”
oportunidades para adequar o seu
Philippe Pinel (1745-
contato social e interpessoal;
1826), libertou a
▪ Os relacionamentos eram
muitas pessoas que
cuidadosamente estimulados.
estavam encadeadas
▪ A atenção individual resultava em
nas Instituições:
consequências positivas para as
interações e os comportamentos Esta lei é considerada como referência em toda
adequados. Europa e são construídos asilos públicos ao redor
▪ As restrições e isolamentos eram das grandes cidades e hoje em dia, estes asilos são
eliminados. os Hospitais Psiquiátricos.

Outros médicos seguiram o exemplo de Pinel: Mas …


• WilliamTake (1732-1822) em Inglaterra; A mediados do século XIX, na Europa e nos U.S.A.,
• Benjamim Rush (1745-1813) no Hospital de há cada vez mais admissões nos asilos, dando lugar:
Pensilvânia.
1º Pouca implementação do tratamento moral-
Crescimento dos asilos… destruição do conceito humanista de intervenção.

2º Poucos profissionais, dando lugar à retoma nas


Jean Dominique Esquirol (1772-1840)
medidas de contenção para os utentes agitados.
Discípulo de Pinel e
3º Já não se conseguem prescrever ocupações
psiquiatra, valoriza a as
individualizadas. Agora, valorizam-se as capacidades
ocupações, como
físicas e a resistência destas pessoas para trabalhar
elemento estruturante
na cozinha, agricultura
e potencializador das
capacidades cognitivas. 4º As salas de atividades convertem-se em
grandes enfermarias.
Participa na elaboração da famosa lei francesa de
1838, que refere: “Os serviços psiquiátricos 5º O tratamento estava reduzido unicamente à

alargam-se para toda a França, organizando-se a vigilância dos utentes.

hospitalização nos asilos públicos e particulares, Os valores humanistas foram substituídos por
assim como a proteção das pessoas com doença valores reducionistas e mecanicistas, associados à
mental e os seus bens” industrialização.

Esta lei refere: Houve dois motivos pelos quais o tratamento moral

1º Já não é necessária uma ordem do tribunal para começou a declinar:

entrar nos asilos, incentivando a admissão 1º Depois da Guerra Civil americana, enormes
voluntária ondas de imigrantes chegaram aos Estados Unidos,

2º Sempre deverá haver um período de trazendo população com doença mental, o que

observação do utente, antes da elaboração do seu motivou um aumento significativo de pacientes nos

plano de intervenção. . hospitais.


2º Na metade do s. XIX, a doença mental foi John P. Grey (1825- 1886)
considerada como sendo por patologia cerebral e, Afirma que as causas da
consequentemente, incurável insanidade eram
A tradição psicológica permaneceu adormecida sempre físicas.
por certo tempo, e só reemergiu no século XX Tratava com descanso,
em diversas escolas de pensamento: dieta.
• 1ª escola, psicanálise (Sigmund Freud, 1856- As condições dos hospitais liderados por Grey
1939); foram bastante aprimoradas e humanizadas.
• 2ª escola, behaviorismo (John B. Watson,
Grey reduziu o interesse no tratamento de
Ivan Pavlov e B.F. Skinner).
pacientes psiquiátricos porque pensava que os
SÉCULO XIX transtornos mentais eram consequências de
algumas das até então desconhecidas patologias
A tradição biológica foi revigorada devido a dois cerebrais e seriam, portanto, incuráveis.
fatores:
No final do século XIX:
• A descoberta da natureza e da causa de
No lugar do tratamento, o interesse concentrou-
sífilis.
se no diagnóstico, nas questões legais em relação
• Apoio forte advindo do psiquiatra norte-
à responsabilidade dos pacientes quanto às suas
americano John P. Grey
ações durante os períodos de insanidade e no
Os psiquiatras, no final do século XIX, alarmaram-
estudo da própria patologia cerebral.
se com o tamanho e a impessoalidade crescente
Emil Kraepelin (1856-1926)
dos hospitais psiquiátricos e foi recomendado que
fossem reduzidos. Foi a figura dominante
durante esse período
Aumenta a compreensão sobre as contribuições
e um dos fundadores
biológicas para a psicopatologia e para o
da psiquiatria moderna.
desenvolvimento de novos tratamentos:
Era grande defensor
• Electro-convulso terapia;
da tradição biológica,
• cirurgia cerebral; mas pouco envolvido
• novas drogas; no tratamento dos
• tratamento com insulina. transtornos mentais.
Teve um grande contributo na área do diagnóstico Freud (1856-1939)

e classificação, sendo um dos primeiros a distinguir Criou, o “psicanálise”,


os diversos transtornos psicológicos. referindo-se à sua
técnica de associações
A DOENÇA MENTAL NO SÉCULO XX
livres e interpretações

A Psiquiatria alcançou o seu máximo dos sonos, para trazer à

desenvolvimento durante o século XX, com as consciência, as


recordações traumáticas
classificações internacionais, as diferentes
do passado armazenadas
psicopatologias e a presença da psicofarmacologia,
no inconsciente.
desde um modelo científico/humanista. Existe três
Introduz uma grande revolução: passa de uma
aspetos que podemos numerar nesta primeira
perspetiva observadora das doença, a outra
época do século XX:
compreensiva: o importante é escutar o utente e
• 1º O internamento “manicomial”: considerado compreendê-lo.
como sendo o melhor método terapêutico Adolf Meyer (1866-1950)
• 2º O tratamento Moral de Pinel: O objetivo Um dos psiquiatras que mais
é curar à pessoa, sob influência de uma defendeu o uso da terapia
pessoa que, pelas suas qualidades morais, ocupacional no tratamento
fosse capaz de orientar os pensamentos e das doenças mentais no
o comportamento do utente. início do século XX nos
• 3º A implementação da terapêutica EUA, resumiu a filosofia do
ocupacional. tratamento moral, defendia
Kraepelin (1856-1926) que o terapeuta dever-se-

Valorizou a investigação ia preocupar com a vida do doente no seu todo,

clínica frente à considerava a TO como um laboratório social que

especulação teórica e à ajudava os pacientes a desenvolverem as

anatomia patológica, competências adaptativas, necessárias a

dando valor ao estudo do ultrapassar a sua doença e proporcionou à TO

curso da doença uma base filosófica sobre a qual a profissão


conseguiu desenvolver.
“É necessário estar perto do utente e observá-lo…”
Nos anos 50, ocorreu a introdução dos primeiros TO- Psiquiatria em Portugal
psicofármacos (lítio – 1948 / clorpromazina – 1952)
Desde as origens do Hospital Júlio de Matos que
eficazes, constituindo-se assim, a designada
se verificou a necessidade de existir uma
segunda revolução psiquiátrica.
especialização em torno à atividade ocupacional e
Em 1952, Jean Delaye Pierre Denikerrelataram à ocupação terapêutica.
referiu, pela primeira vez os efeitos benéficos da
Eram os enfermeiros e os médicos os
clorpromazina em doentes psicóticos.
responsáveis de assumir as responsabilidades que,
Aos terapeutas ocupacionais era dada a tarefa de em outros países, eram assumidas pelos
reabilitar os doentes que não respondiam à terapeutas.
terapêutica farmacológica instituída. Foi apresentado pela primeira vez em Portugal a

Nota: A existência de fármacos, que pudessem base teórica e a sua relação com a prática da

aliviar alguns dos sintomas das doenças crónicas, terapêutica ocupacional no contexto psiquiátrico.

facilitou o movimento de desinstitucionalização, A primeira terapeuta ocupacional formada em


que se iniciou lentamente nos anos 60 e 70, Portugal, a exercer num serviço de Psiquiatria, foi

ganhando realce com o início dos cuidados na Maria Etelvina Brito, que depois de contribuir para

comunidade, nos anos 80 e 90. a formação das primeiras terapeutas ocupacionais


portuguesas, como docente na Escola de
Reabilitação de Alcoitão, em 1970 integrou o
quadro do Hospital Miguel Bombarda em Lisboa.

Nos anos 80 assistiu-se ao florescimento da


profissão no contexto psiquiátrico

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