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RELACIONADOS AO
TRABALHO”
dr.pablobernardes@gmail.com
@drpablobernardes
Objetivo
•Estudo da influência do trabalho na origem,
desencadeamento e/ou agravamento dos
quadros psiquiátricos.
HISTÓRICO
Histórico
LOUCURA ALIENAÇÃO
TRANSTORNO
DOENÇA MENTAL
MENTAL
IDADE ANTIGA
(4.000 a.C. a 476 d.C.)
Histórico
Normal Oculto
TRANSTORNOS ENCEFALOPATIA
EXAMES LABORATORIAIS:
• Hemograma: Hb 9,6 Ht 36; Leucograma com 8700 leucócitos, com 67%
neutrófilos, 2% eosinófilos; 20% linfócitos; plaquetas 195.000;
• creatinina 1,3; uréia 25; glicose, eletrólitos, hormônios tireoidianos normais;
• Pb sérico > 60 μg/dl; zinco urinário 405; cobre urinário 7,8; fenol urinário
2,1.
DISCUSSÃO SOBRE O CASO CLÍNICO
“O critério diagnóstico de intoxicação clínica por chumbo deve,
necessariamente, incluir: presença de sinais e sintomas compatíveis com a
intoxicação; comprovação da exposição ocupacional ou ambiental ao Pb; e
dosagens aumentada de Pb no sangue e/ou porfirinas no sangue ou na urina.
Quase todo tipo de exposição ao chumbo, seja ela de curta ou longa duração,
o órgão alvo mais crítico é o cérebro, promovendo sinais e sintomas de
encefalopatia aguda ou crônica, como cefaléia, perda de memória, perda de
atenção e concentração em tarefas corriqueiras, alterações de humor
(irritabilidade, depressão, insônia ou sonolência excessiva). Podem, também,
manifestar-se sintomas mais graves como paranóias, delírios, alucinações,
alterações da marcha e equilíbrio, agitação psicomotora e, em casos de
exposição a concentrações elevadas em um curto período, alterações de
consciência como obnubilação, estupor, convulsões e coma”.
Capitani (2009)
CONSULPLAN – 2014
O Saturnismo é o termo conferido à patologia resultante da
intoxicação por chumbo. Este termo deriva do deus romano Saturno,
uma vez que a população da Roma Antiga acreditava que o chumbo,
considerado por eles o metal mais antigo, foi um presente que
Saturno lhes concedeu. Qual a amostra mais adequada para avaliar a
exposição/intoxicação ocupacional ao chumbo?
a) Pelos
b) Urina
c) Fezes
d) Líquor
e) Sangue
CONSULPLAN – 2014
O Saturnismo é o termo conferido à patologia resultante da
intoxicação por chumbo. Este termo deriva do deus romano Saturno,
uma vez que a população da Roma Antiga acreditava que o chumbo,
considerado por eles o metal mais antigo, foi um presente que
Saturno lhes concedeu. Qual a amostra mais adequada para avaliar a
exposição/intoxicação ocupacional ao chumbo?
a) Pelos
b) Urina
c) Fezes
d) Líquor
e) Sangue
FUNCAB – 2013
Em relação aos envenenamentos, assinale a alternativa INCORRETA.
• Médico e filósofo
• Descreve alterações causadas por
exposição a fumos e névoas em
trabalhadores de sua época.
• Galeno foi ainda o primeiro autor
a afirmar que a “histeria” não
deveria ser considerada uma
doença exclusivamente da
mulher.
• Escreveu “Sobre as moléstias da
Galeno mente”.
(Greco-Romano – 129 a 200 d.C.)
IDADE MÉDIA
(476 d.C. a 1453 d.C.)
Histórico
Vade-retro, Satanás!
• No período da Idade
Média, a loucura era
entendida como uma
possessão demoníaca e,
muitas vezes, como uma
expressão de bruxaria
ou feitiçaria. Por conta
disso, essas pessoas
eram submetidas a
rituais religiosos de
exorcismo.
Histórico
Vade-retro, Satanás!
Feitiço da lua
Perda da razão
• Pinel estabeleceu os
fundamentos da clínica
psiquiátrica a partir do
método clínico.
Histórico
• Pinel considerava a alienação mental como qualquer outra
doença orgânica, por concebê-la como um distúrbio das
funções intelectuais (distúrbio funcional do Sistema Nervoso
Central) sem a constatação de inflamação ou lesão estrutural.
(Mendes, 2013)
Histórico
• Mineiros subterrâneos (mercúrio): “não conseguem atingir
três anos de trabalho; no espaço de quatro meses apenas,
aparecem tremores dos membros, tornando-se vertiginosos e
paralíticos...”;
• Douradores (mercúrio e outros metais): “...ficou tonto, surdo
e mudo” (...) apresentou confusão mental;
• Oleiros e ceramistas (chumbo quente): “primeiro surgem
tremores nas mãos, depois ficam paralíticos, dementes...”;
• Estanhadores: (estanho) “...ansiedade” (...) “vagava como
sonâmbulo pela casa, até que começava a clarear o dia”;
• Pintores (pigmentos e solventes): “tremores nos membros”
(...) “melancolia”.
(Mendes, 2013)
Histórico
(Mendes, 2013)
Histórico
• Amoladores (afiadores): “labutam o dia inteiro, e, ainda mais,
aqueles que não têm a cabeça muito firme, depois do trabalho,
ficam vendo a mó dar voltas em sua mente”;
• Êxodo rural;
• Desemprego e fome;
• Trabalhadores moravam em ambientes
deploráveis (cortiços), onde era grande
a prostituição e o alcoolismo;
• Longas jornadas de trabalho;
• Salários irrisórios;
• Ambientes de trabalho insalubres e
periculosos;
Histórico
a) Monóxido de carbono
b) Sulfeto de carbono
c) Chumbo
d) Manganês
e) Hidróxido de potássio
BANPARÁ
Delirium é uma síndrome caracterizada por rebaixamento do nível de
consciência, com distúrbio da orientação e da atenção, associada ao
comprometimento global das funções cognitivas e tem sido
encontrado entre os efeitos da exposição ocupacional, mais
comumente, às seguintes substâncias químicas, exceto:
a) Monóxido de carbono
b) Sulfeto de carbono
c) Chumbo
d) Manganês
e) Hidróxido de potássio
Histórico
2ª Revolução
Freud e a Psicanálise
Psiquiátrica
Psicofármacos, Franco
3ª Revolução
Basaglia e os Centros de
Psiquiátrica
Saúde Mental
Histórico
Século XX – Faca ou pílula?
Cama de Utica
(Nova York)
Histórico
Choque de Insulina
Histórico
Assento Tranquilizante
Cadeira Giratória
Histórico
Lobotomia
Histórico
A Ilha do Medo
Hannibal
Histórico
Eletrochoque
Histórico
Um Estranho no Ninho
PREFEITURA DE SÃO PAULO - 2016
A Eletroconvulsoterapia (ECT) é uma estratégia importante, que deve
ser realizada de acordo com determinadas condições técnicas.
Assinale a afirmação correta a respeito da realização da ECT:
a) Doença de Parkinson.
b) Necessidade de resposta rápida.
c) Epilepsia intratável, exceto em idosos.
d) Quando os benzodiazepínicos são ineficazes.
CORPO DE BOMBEIROS DF - 2016
Os transtornos do humor, sobretudo a depressão, estão entre as mais
prevalentes e incapacitantes condições médicas. Existem várias estratégias
terapêuticas, dentre elas, a eletroconvulsoterapia contínua, sendo uma
parte importante do tratamento. As indicações de eletroconvulsoterapia
(ECT) são, EXCETO:
a) Doença de Parkinson.
b) Necessidade de resposta rápida.
c) Epilepsia intratável, exceto em idosos.
d) Quando os benzodiazepínicos são ineficazes.
Histórico
Século XX – Faca ou pílula?
a) Antipsiquiatria.
b) Comunidade Terapêutica.
c) Psiquiatria Democrática.
d) Psiquiatria de Setor.
e) Psiquiatria Preventiva.
PREFEITURA DE SÃO PAULO - 2014
Movimento internacional que surgiu após a Segunda Guerra Mundial e
defendeu a premissa de que o transtorno mental é uma doença como as
demais, e deve ser prevenido e tratado como tal, desencorajando o seu
isolamento da sociedade. Esta descrição refere-se à:
a) Antipsiquiatria.
b) Comunidade Terapêutica.
c) Psiquiatria Democrática.
d) Psiquiatria de Setor.
e) Psiquiatria Preventiva.
Histórico
• 1940 – “Acidentes de Trabalho e Desordens Mentais” - Pacheco e Silva;
• 1957 – Classificação de psicoses por intoxicações no ambiente de
trabalho – Myra y Lopez;
• Década de 1980 - primeiros estudos: Gueiros Souza (PE) e Edith
Seligmann-Silva (SP);
• 1999 – Lista de Doenças Profissionais Relacionadas ao Trabalho
(Decreto 3.048/99);
• 2001 – Manual do Ministério da Saúde – Cap. X: Transtornos Mentais
Relacionados ao Trabalho;
• 2007 – Nexo Técnico Epidemiológico – INSS.
(Camargo et al., 2007)
Histórico
Século XXI – Neurociência e genética
MODELO MODELO
BIOMÉDICO BIOPSICOSSOCIAL
Fatores
Genéticos Experiências
Psicossociais
Modelo Biopsicossocial
Fatores
Ambientais
Fatores
Genéticos
Experiências
Psicossociais
Sistema
Imunológico
Sistema
Endócrino
Modelo Biopsicossocial
• Não é somente a genética ou a constituição das redes neuronais que
determina o funcionamento cerebral;
Sistema Fatores
Imunológico Genéticos
Experiências
Psicossociais
Cognição
(atenção, concentração, inteligência,
Funcionamento memória, pragmatismo)
Comportamento
do Cérebro
(MIGUEL et al., 2011; SADOCK et al., 2009)
Emoções
Modelo Biopsicossocial
Fatores
Ambientais
Fatores
Genéticos
Experiências
Psicossociais
Sistema
Imunológico
Desenvolvimento
Sistema na Infância e
Endócrino Adolescência
Modelo Biopsicossocial
DESENVOLVIMENTO DO CÉREBRO
DESENVOLVIMENTO DO CÉREBRO
FÍGADO
Fatores Fatores
Genéticos e Ambientais
Constitucionais
Álcool Vírus
Alimentação
Drogas Medicamentos
REGULAM
Fortalecimento/Enfraquecimento
de vias na rede neuronal e da
neurotransmissão (sinapses, receptores)
(Sadock et al., 2009)
Modelo Biopsicossocial
Sono: Alimentação:
7 hs 2 hs
Trânsito:
2 hs
Família e
Lazer: 4 hs
Trabalho:
9 hs
Modelo Biopsicossocial
Controle de Trabalho: 9 hs
Ritmo de trabalho
produtividade
Monotonia e
Trabalho repetitividade
em turno
Estresse
Jornada de mental
trabalho
Salário
Relacionamento
interpessoal Reconhecimento
Modelo Biopsicossocial
Controle de Trabalho: 9 hs
Ritmo de trabalho
produtividade
I S
IA
C Monotonia e
S O O
Trabalho
O S A
repetitividade
em turno
IC O S
P S D
S
E IO N A O Estresse
OR L H
Jornada de
T LA C BA mental
trabalho
A
F RE A
TR Salário
Relacionamento
interpessoal Reconhecimento
Comunicação de Acidente de
Trabalho
CUIDADO!!
― Estou com depressão!
E foi no trabalho! Pode
emitir uma CAT pra
mim?
(Sadock et al., 2009)
Modelo Biopsicossocial
Fatores
Ambientais
Fatores TRABALHO
Genéticos
Experiências
Psicossociais
Sistema
Imunológico
Sistema
Endócrino
O ESTRESSE
O estresse
• Do inglês stress, o termo foi inicialmente
utilizado na Física com a ideia de tensão (grau de
deformidade sofrido por um material, quando
submetido a alguma pressão ou esforço).
(Siegrist. 2002)
O estresse
Copi
ng s
Estressore
em
Potencial
Condicionantes
internos
l
eS ocia
Suport
Condicionantes
externos
O estresse
MODELO DEMANDA-CONTROLE (Karasek e Theorell)
Risco de acidentes
O estresse
MOTORISTAS DE
ÔNIBUS URBANO
✔ Quadros depressivos
✔ Distúrbios de ansiedade
✔ Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
✔ Quadros psicossomáticos
✔ Uso de substâncias psicoativas
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO:
17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração,
no mínimo:
a) as normas de produção;
b) o modo operatório;
c) a exigência de tempo;
d) a determinação do conteúdo de tempo;
e) o ritmo de trabalho;
f) o conteúdo das tarefas.
O estresse
ANAMT - 2012
São considerados respectivamente fatores causais
biomecânicos e organizacionais das LER/DORT:
CONFLITO:
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
FUNCIONAMENTO PSÍQUICO
DEFINIÇÃO:
Incapacidade na Demissão
Demissão em 05/05/2017 (justa causa por suposto abandono de emprego). Na última
consulta prévia ao final do contrato de trabalho (03/02/2017), o médico relatava
melhora do quadro e que o Autor estava em condições de retorno às atividades. Não há
relato médico de incapacidade laboral nas consultas médicas realizadas no ano de 2017.
Em 24/10/2017 recebe alta do CAPS, sendo encaminhado para unidade básica de saúde
- UBS, em uso apenas de Prometazina e sem diagnóstico totalmente definido.
Incapacidade Laboral
Período de incapacidade
Início do
Após 1 ano
quadro
Período de Incapacidade
incapacidade
Incapacidade Laboral
Período de incapacidade
Início do
Após 1 ano
quadro
Período de Incapacidade
incapacidade
Incapacidade
Incapacidade Laboral: Conceitos
Grau
Gravidade
Duração
Profissão
Incapacidade Laboral
Grau
Gravidade
Duração
Profissão
↓ apetite
↓ sono
Disf. sexual
Incapacidade Laboral
Antidepressivo
sem
incapacidade
Principais Efeitos Colaterais
↓ apetite
↓ sono
Disf. sexual
Incapacidade Laboral
Antidepressivo + Antipsicótico
com
incapacidade
Principais Efeitos Colaterais
↓ apetite ↑ apetite
↓ sono ↑ sono
Disf. sexual ↓ atenção
Incapacidade Laboral
Antidepressivo + Antipsicótico
sem
Principais Efeitos Colaterais
incapacidade ↓ apetite ↑ apetite
↓ sono ↑ sono
Disf. sexual ↓ atenção
Incapacidade Laboral
Período de
incapacidade
Retorno ao
Trabalho
Perito do INSS
Avaliação de
CONSISTÊNCIA
Incapacidade Laboral
Perito do INSS
Aposentadoria
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA
Avaliação
Psicológica
Avaliação
Neurológica
Avaliação
Psiquiátrica
Quantificação da incapacidade
EXAMES OCUPACIONAIS
Avaliação Psiquiátrica
Admissional
Avaliação Psicológica
Quantificação da incapacidade
EXAMES OCUPACIONAIS
Avaliação Psiquiátrica
Admissional
Avaliação Psicológica
Conflito de avaliação
INSS x Médico Assistente
Demissional
Avaliação com profissional
especialista, se preciso
Fatores que
interferem na
incapacidade
Fatores que interferem na incapacidade
Incapacidade
pela doença
Fatores Sociais
Tratamento
Empresa:
Características local de trabalho,
do Indivíduo equipe
Fatores que interferem na incapacidade
Incapacidade sã o?
pres
pela doença e
D
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Korsa
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Fatores que interferem na incapacidade
Associação de medicamentos
Efeitos adversos
Resolutividade
Fatores que interferem na incapacidade
Características
do Indivíduo
Fatores que interferem na incapacidade
PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA
(1 ano) Paciente 1
Paciente 2
Contratação
Características
do Indivíduo
Fatores que interferem na incapacidade
PERSONALIDADE
EXPERIÊNCIAS E TRAUMAS
OUTRAS DOENÇAS
Características
do Indivíduo
Fatores que interferem na incapacidade
Atividades
Atividades Protetoras
Dificultadoras
Ativ. Física Uso Substâncias
Relaxamento Religião
Religião Jogo
Sup. Social Isolamento
Sup. Familiar
Características
do Indivíduo
Fatores que interferem na incapacidade
Fatores Sociais
Fatores que interferem na incapacidade
Condições de Vida
✔ DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA
Fatores Sociais
Fatores que interferem na incapacidade
Condições de Vida
✔ DISTÂNCIA DA RESIDÊNCIA – SUPORTE FAMILIAR
Fatores Sociais
Fatores que interferem na incapacidade
Condições de Vida
✔ SUPORTE FAMILIAR
Transporte
Medicação
Sup. Financeiro
Sup. Emocional
Isolamento
Fatores Sociais
Fatores que interferem na incapacidade
Condições de Vida
✔ SUPORTE FAMILIAR
Fatores Sociais
Fatores que interferem na incapacidade
Empresa:
local de trabalho,
equipe
Fatores que interferem na incapacidade
Relações de Trabalho
Empresa:
local de trabalho,
equipe
Fatores que interferem na incapacidade
Estabelecer Restrições
Acompanhar o Retorno
Encaminhamentos
Empresa:
local de trabalho,
equipe
Transtornos Mentais
Relacionados ao Trabalho
Síndromes Psiquiátricas
Relacionadas ao Trabalho
Transtornos
de Humor
Transtornos de Humor
Transtornos de Humor
EPISÓDICOS
DSM V
EPISÓDICOS
DSM V
FASES DO LUTO:
❖ Negação
❖ Raiva
❖ Depressão
❖ Aceitação
• Não existe uma sequência rígida das etapas de luto, e nem todas as
pessoas passam pelas quatro fases. Porém é importante enfrentar e
superar cada uma delas, após a ruptura afetiva. Vários enlutados ficam
estagnados em uma das etapas. Estágios de luto não enfrentados e
superados podem desembocar em um quadro depressivo depois.
Transtorno Depressivo Maior
Depressão NÃO é:
Fingimento
Frescura
Fraqueza
Fuga da realidade
Falha de caráter
Flutuação aguda do humor ou das emoções
Flagelo de Deus
“Depressão no Cristão?”
Pablo Bernardes
Transtorno Depressivo Maior
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – DSM V
ETIOLOGIA MULTIFATORIAL
Com catatonia
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
↓ desempenho
↑ risco de no trabalho ↓ desempenho
mortalidade escolar
↑ risco de ↓ relacionamento
AVC social
↑ risco de ↓ qualidade
diabetes de vida
↑ risco de
Doença ↓ relacionamento
cardiovascular conjugal
↑ infarto ↑ risco de
cardíaco suicídio
Transtorno Depressivo Maior
TRATAMENTO
CLASSE MEDICAÇÃO EFEITOS ADVERSOS EFEITOS ADVERSOS
DA CLASSE
ADTs Amitriptilina Sonolência, ↓ concentração, prisão de ventre Boca seca, visão turva
Nortriptilina Arritmias cardíacas, alucinações, delírios, convulsões ↑ FC, alt. cardiovascular
Clomipramina Delírios, ↓ atenção, desorientação Alt. Gastrointestinal
Imipramina Cansaço, constipação intestinal, hipotensão postural C.I.: glaucoma de ângulo
fechado
Controle de Trabalho: 9
Ritmo de
produtividade hs trabalho
I S
IA
C Monotonia e
S O O
O S A
repetitividade
IC O S
Trabalho
P S D
em turno S
E IO N A O Estresse
OR L H
Jornada de AT AC BA mental
F L A
trabalho RE TR
Salário
Relacionamento
interpessoal Reconhecimento
Transtorno Depressivo Maior
Com catatonia
Em remissão completa
Início precoce
Início tardio
Controle de Trabalho: 9
Ritmo de
produtividade hs trabalho
I S
IA
C Monotonia e
S O O
O S A
repetitividade
IC O S
Trabalho
P S D
em turno S
E IO N A O Estresse
OR L H
Jornada de AT AC BA mental
F L A
trabalho RE TR
Salário
Relacionamento
interpessoal Reconhecimento
Transtorno Disruptivo de
Desregulação do Humor
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – DSM V
G. O diagnóstico não deve ser feito pela primeira vez antes dos 6 anos ou
após os 18 anos de idade.
H. Por relato ou observação, a idade de início dos Critérios A-E é antes dos
10 anos.
I. Nunca houve um período distinto, durando mais de um dia, durante o
qual foram satisfeitos todos os critérios de sintomas, exceto a duração,
para um episódio maníaco ou hipomaníaco.
J. Os comportamentos não ocorrem exclusivamente durante um episódio
de transtorno depressivo maior e não são mais bem explicados por outro
transtorno mental (p. ex., transtorno do espectro autista, transtorno de
estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade de separação,
transtorno depressivo persistente [distimia]).
K. Os sintomas não são consequência dos efeitos psicológicos de uma
substância ou de outra condição médica ou neurológica.
Transtorno Disruptivo de
Desregulação do Humor
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – DSM V
A. Na maioria dos ciclos menstruais, pelo menos cinco sintomas devem estar
presentes na semana final antes do início da menstruação, começar a
melhorar poucos dias depois do início da menstruação e tornar-se
mínimos ou ausentes na semana pós-menstrual.
B. Um (ou mais) dos seguintes sintomas deve estar presente:
1. Labilidade afetiva acentuada (p. ex., mudanças de humor; sentir-se
repentinamente triste ou chorosa ou sensibilidade aumentada à rejeição).
2. Irritabilidade ou raiva acentuadas ou aumento nos conflitos
interpessoais.
3. Humor deprimido acentuado, sentimentos de desesperança ou
pensamentos autodepreciativos.
4. Ansiedade acentuada, tensão e/ou sentimentos de estar nervosa ou no
limite.
Transtorno Disfórico Pré-Mentrual
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – DSM V
EPISÓDICOS
DSM V
Episódio Maníaco
ABP - 2012
a) 2 a 4 meses.
b) 7 a 12 meses.
c) 4 a 8 meses.
d) 12 a 18 meses.
e) 18 a 24 meses.
Transtornos Psicóticos
ABP - 2012
a) 2 a 4 meses.
b) 7 a 12 meses.
c) 4 a 8 meses.
d) 12 a 18 meses.
e) 18 a 24 meses.
Transtornos Psicóticos
UFPA - 2016
a) distratibilidade.
b) aumento da necessidade de sono.
c) autoestima inflada.
d) fuga de ideias.
e) aumento da atividade dirigida a objetos.
Transtornos Psicóticos
UFPA - 2016
a) distratibilidade.
b) aumento da necessidade de sono.
c) autoestima inflada.
d) fuga de ideias.
e) aumento da atividade dirigida a objetos.
Transtorno Depressivo Maior
TRATAMENTO
MEDICAÇÃO EFEITOS ADVERSOS
Caso Clínico
• GW, 25 anos, sexo feminino
• Atendente de Call Center há 2 anos
• TAB com diagnóstico desde os 20 anos
• Sem crises há 2 anos
• Tratamento psiquiátrico em uso de DEPAKOTE®
• Psicoterapia semanal
Transtorno Bipolar I
Caso Clínico
UFRPE
Qual transtorno psiquiátrico é mais frequente nos familiares
de portadores de Transtorno Bipolar?
a) Transtorno bipolar
b) Depressão unipolar
c) Distimia
d) Ciclotimia
e) Transtorno disfórico pré-menstrual
Transtorno Bipolar I
UFRPE
Qual transtorno psiquiátrico é mais frequente nos familiares
de portadores de Transtorno Bipolar?
a) Transtorno bipolar
b) Depressão unipolar
c) Distimia
d) Ciclotimia
e) Transtorno disfórico pré-menstrual
Transtorno Bipolar II
Episódio Maníaco
A. Por pelo menos dois anos, presença de vários períodos com sintomas
hipomaníacos que não satisfazem os critérios para episódio hipomaníaco e
vários períodos com sintomas depressivos que não satisfazem os critérios
para episódio depressivo maior.
Indicativos de gravidade
✔ Absenteísmo (faltas ao trabalho)
✔ Presenteísmo (estar sempre presente no trabalho, porém doente – início ou
agravamento de outros sintomas/doenças) (MS, 2001)
Transtornos de Humor
AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE LABORAL
✔ Antidepressivos
✔ Estabilizadores do humor
✔ Psicoterapia
✔ Orientação psicoeducacional
✔ Atividade física
✔ Casos graves:
✔ Internação (risco de vida, agressividade, recusa de tratamento)
✔ Eletroconvulsoterapia
Transtornos de Humor
TRATAMENTO
A lteração de Hábitos
T ratamento Medicamentoso
I niciação Esportiva
T erapia Psicológica
U nião Familiar
D ieta Alimentar
E spiritualidade
“Depressão no Cristão?”
Pablo Bernardes
Transtornos de Ansiedade
MEDO / ANSIEDADE
DSM V
Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham
características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais
relacionados. Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida,
enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura. Obviamente, esses dois
estados se sobrepõem, mas também se diferenciam, com o medo sendo com mais
frequência associado a períodos de excitabilidade autonômica aumentada,
necessária para luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e
comportamentos de fuga, e a ansiedade sendo mais frequentemente associada a
tensão muscular e vigilância em preparação para perigo futuro e
comportamentos de cautela ou esquiva. Às vezes, o nível de medo ou ansiedade é
reduzido por comportamentos constantes de esquiva.
Transtornos de Ansiedade
Transtornos de Ansiedade
DSM V
Transtornos de Ansiedade
Especificar se:
Somente desempenho: Se o medo está restrito à fala ou ao desempenhar
em público.
B. Pelo menos um dos ataques foi seguido de um mês (ou mais) de uma ou de ambas as
seguintes características:
1. Apreensão ou preocupação persistente acerca de ataques de pânico adicionais ou
sobre suas consequências (p. ex., perder o controle, ter um ataque cardíaco,
“enlouquecer”).
2. Uma mudança desadaptativa significativa no comportamento relacionada aos
ataques (p. ex., comportamentos que têm por finalidade evitar ter ataques de pânico,
como a esquiva de exercícios ou situações desconhecidas).
C. A perturbação não é consequência dos efeitos psicológicos de uma substância (p. ex.,
droga de abuso, medicamento) ou de outra condição médica (p. ex., hipertireoidismo,
doenças cardiopulmonares).
D. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (...).
Transtorno de Pânico
UNIFESP - 2016
A respeito do diagnóstico do transtorno de pânico, é correto afirmar que:
UNIFESP - 2016
A respeito do diagnóstico do transtorno de pânico, é correto afirmar que:
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS DO
TRANSTORNO DE PÂNICO
A. Medo ou ansiedade marcantes acerca de duas (ou mais) das cinco situações seguintes:
1. Uso de transporte público (p. ex., automóveis, ônibus, trens, navios, aviões).
2. Permanecer em espaços abertos (p. ex., áreas de estacionamentos, mercados,
pontes).
3. Permanecer em locais fechados (p. ex., lojas, teatros, cinemas).
4. Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão.
5. Sair de casa sozinho.
B. O indivíduo tem medo ou evita essas situações devido a pensamentos de que pode
ser difícil escapar ou de que o auxílio pode não estar disponível no caso de
desenvolver sintomas do tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes ou
constrangedores (p. ex., medo de cair nos idosos; medo de incontinência).
I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem explicado pelos sintomas de outro
transtorno mental (...).
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
DA AGORAFOBIA
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga
de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., hipertireoidismo).
F. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex.,
ansiedade ou preocupação quanto a ter ataques de pânico no transtorno de pânico,
avaliação negativa no transtorno de ansiedade social [fobia social], contaminação ou
outras obsessões no transtorno obsessivo-compulsivo, separação das figuras de apego
no transtorno de ansiedade de separação, lembranças de eventos traumáticos no
transtorno de estresse pós-traumático, ganho de peso na anorexia nervosa, queixas
físicas no transtorno de sintomas somáticos, percepção de problemas na aparência no
transtorno dismórfico corporal, ter uma doença séria no transtorno de ansiedade de
doença ou o conteúdo de crenças delirantes na esquizofrenia ou transtorno delirante).
Transtorno de Ansiedade
Generalizada
ASSOCIAÇÕES
❖ Outras condições que podem estar associadas ao estresse (p. ex., síndrome
do intestino irritável, cefaleia) frequentemente acompanham o transtorno.
Transtornos Relacionados a
Traumas e a Estressores
DSM V
B. Presença de nove (ou mais) dos seguintes sintomas de qualquer uma das cinco categorias de
intrusão, humor negativo, dissociação, evitação e excitação, começando ou piorando depois da
ocorrência do evento traumático:
Sintomas de intrusão
1. Lembranças angustiantes recorrentes, involuntárias e intrusivas do evento traumático. Nota: Em
crianças, pode ocorrer a brincadeira repetitiva na qual temas ou aspectos do evento traumático
são expressos.
2. Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o afeto do sonho estão
relacionados ao evento.
3. Reações dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como se o evento
traumático estivesse acontecendo novamente. (Essas reações podem ocorrer em um continuum,
com a expressão mais extrema sendo uma perda completa de percepção do ambiente ao redor.)
4. Sofrimento psicológico intenso ou prolongado ou reações fisiológicas acentuadas em resposta a
sinais internos ou externos que simbolizem ou se assemelhem a algum aspecto do evento
traumático.
Transtorno de Estresse Agudo
Sintomas dissociativos
6. Senso de realidade alterado acerca de si mesmo ou do ambiente ao redor (p. ex., ver-se a
partir da perspectiva de outra pessoa, estar entorpecido, sentir-se como se estivesse em câmera
lenta).
7. Incapacidade de recordar um aspecto importante do evento traumático (geralmente devido a
amnésia dissociativa, e não a outros fatores, como traumatismo craniano, álcool ou drogas).
Sintomas de evitação
8. Esforços para evitar recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca do, ou
fortemente relacionados ao, evento traumático.
9. Esforços para evitar lembranças (pessoas, lugares, conversas, atividades, objetos, situações)
que despertem recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca do, ou fortemente
relacionados ao, evento traumático.
Transtorno de Estresse Agudo
Sintomas de excitação
10. Perturbação do sono (p. ex., dificuldade de iniciar ou manter o sono, sono agitado).
11. Comportamento irritadiço e surtos de raiva (com pouca ou nenhuma provocação) geralmente
expressos como agressão verbal ou física em relação a pessoas ou objetos.
12. Hipervigilância.
13. Problemas de concentração.
14. Resposta de sobressalto exagerada.
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., medicamento ou
álcool) ou a outra condição médica (p. ex., lesão cerebral traumática leve) e não é mais bem
explicada por um transtorno psicótico breve.
Transtorno de Estresse Agudo
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
DO TRANSTORNO DE ESTRESSE AGUDO
B. Presença de um (ou mais) dos seguintes sintomas intrusivos associados ao evento traumático,
começando depois de sua ocorrência:
2. Sonhos angustiantes recorrentes nos quais o conteúdo e/ou o sentimento do sonho estão
relacionados ao evento traumático.
3. Reações dissociativas (p. ex., flashbacks) nas quais o indivíduo sente ou age como se o evento
traumático estivesse ocorrendo novamente.
1. Evitação ou esforços para evitar recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca de ou associados de perto ao
evento traumático.
2. Evitação ou esforços para evitar lembranças externas (pessoas, lugares, conversas, atividades, objetos, situações) que despertem
recordações, pensamentos ou sentimentos angustiantes acerca de ou associados de perto ao evento traumático.
D. Alterações negativas em cognições e no humor associadas ao evento traumático começando ou piorando depois da ocorrência
de tal evento, conforme evidenciado por dois (ou mais) dos seguintes aspectos:
1. Incapacidade de recordar algum aspecto importante do evento traumático (geralmente devido a amnésia dissociativa, e não a
outros fatores, como traumatismo craniano, álcool ou drogas).
2. Crenças ou expectativas negativas persistentes e exageradas a respeito de si mesmo, dos outros e do mundo (p. ex., “Sou mau”,
“Não se deve confiar em ninguém”, “O mundo é perigoso”, “Todo o meu sistema nervoso está arruinado para sempre”).
3. Cognições distorcidas persistentes a respeito da causa ou das consequências do evento traumático que levam o indivíduo a
culpar a si mesmo ou os outros.
4. Estado emocional negativo persistente (p. ex., medo, pavor, raiva, culpa ou vergonha).
5. Interesse ou participação bastante diminuída em atividades significativas.
6. Sentimentos de distanciamento e alienação em relação aos outros.
7. Incapacidade persistente de sentir emoções positivas (p. ex., incapacidade de vivenciar sentimentos de felicidade, satisfação ou
amor).
Transtorno de Estresse
Pós-Traumático
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – DSM V
E. Alterações marcantes na excitação e na reatividade associadas ao evento traumático,
começando ou piorando após o evento, conforme evidenciado por dois (ou mais) dos seguintes
aspectos:
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
DO TRANSTORNO DE ADAPTAÇÃO
Home Office
Transtorno de Adaptação
Home Office
Transtorno de Adaptação
Home Office
Transtorno de Adaptação
Home Office
Burn-Out
= Depressão no Trabalho?
= Transtorno de Adaptação?
Entidade própria?
Burn-Out
Espectro da Esquizofrenia e outros
Transtornos Psicóticos
Transtornos Psicóticos
DSM V
❖ Transtorno Delirante
❖ Transtorno Psicótico Breve
❖ Transtorno Esquizofreniforme
❖ Esquizofrenia
❖ Transtorno Esquizoafetivo
❖ Transtorno Psicótico induzido por substância
ou medicamento
❖ Transtorno Psicótico devido a outra condição
médica
Espectro da Esquizofrenia e outros
Transtornos Psicóticos
DELÍRIOS / ALUCINAÇÕES
DSM V
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
DO TRANSTORNO DELIRANTE
A. Presença de um (ou mais) dos sintomas a seguir. Pelo menos um deles deve ser (1),
(2) ou (3):
1. Delírios.
2. Alucinações.
3. Discurso desorganizado (p. ex., descarrilamento ou incoerência frequentes).
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
ESPECIFICADORES
Apesar das elevadas taxas de recaída, para a maioria das pessoas, o desfecho é
excelente em termos de funcionamento social e sintomatologia.
Transtorno Esquizofreniforme
A. Dois (ou mais) dos itens a seguir, cada um presente por uma quantidade significativa
de tempo durante um período de um mês (ou menos, se tratados com sucesso). Pelo
menos um deles deve ser (1), (2) ou (3):
1. Delírios.
2. Alucinações.
3. Discurso desorganizado (p. ex., descarrilamento ou incoerência frequentes).
4. Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
5. Sintomas negativos (i.e., expressão emocional diminuída ou avolia).
B. Um episódio do transtorno que dura pelo menos um mês, mas menos do que seis
meses. Quando deve ser feito um diagnóstico sem aguardar a recuperação, ele deve ser
qualificado como “provisório”.
Transtorno Esquizofreniforme
D. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex.,
droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica.
Transtorno Esquizofreniforme
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
DO TRANSTORNO ESQUIZOFRENIFORME
C. Sinais contínuos de perturbação persistem durante, pelo menos, seis meses. Esse
período de seis meses deve incluir no mínimo um mês de sintomas (ou menos, se
tratados com sucesso) que precisam satisfazer ao Critério A (i.e., sintomas da fase ativa)
e pode incluir períodos de sintomas prodrômicos ou residuais. Durante esses períodos
prodrômicos ou residuais, os sinais da perturbação podem ser manifestados apenas por
sintomas negativos ou por dois ou mais sintomas listados no Critério A presentes em
uma forma atenuada (p. ex., crenças esquisitas, experiências perceptivas incomuns).
E. A perturbação pode ser atribuída aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex.,
droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica.
✔ DSM 5:
✔ Critério B - Disfunção Ocupacional/Social
Por período significativo de tempo, desde o aparecimento da
perturbação, o nível de funcionamento em uma ou mais áreas
importantes do funcionamento, como trabalho, relações
interpessoais ou autocuidado, está acentuadamente abaixo do
nível alcançado antes do início (ou, quando o início se dá na
infância ou na adolescência, incapacidade de atingir o nível
esperado de funcionamento interpessoal, acadêmico ou
profissional).
Tempo
Esquizofrenia
Esquizofrenia
Sempre inapto?
Se não, quando atribuir aptidão
confiando na adesão e eficácia do
tratamento, e quando optar pela
inaptidão?
POSSIBILIDADES
1) Paciente em franca crise psicótica
ATESTADO PSICOLÓGICO
Documento que atesta a aptidão psicofísica para compor a tripulação de aeronaves brasileiras, em
conformidade com os requisitos aplicáveis do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 67 (RBAC 67)
• PERSONALIDADE
• ATENÇÃO
• MEMÓRIA
• RACIOCÍNIO
NR-15 - Anexo 6
(Trabalho em Condições Hiperbáricas)
V - EXAME NEURO-PSIQUIÁTRICO
Será verificada a integridade anatômica e funcional do sistema
nervoso:
a) a natureza especial do trabalho de mergulho requer avaliação
cuidadosa dos ajustamentos nos planos emocional, social e
intelectual dos candidatos;
b) história pregressa de distúrbios neuropsíquicos ou de moléstia
orgânica do sistema nervoso, epilepsia, ou póstraumática,
inabilitam os candidatos;
c) tendências neuróticas, imaturidade ou instabilidade emocional,
manifestações antissociais, desajustamentos ou inadaptações
inabilitam os candidatos.
NR-35
(Trabalho em Altura)
Esquizofrenia
NR-35
(Trabalho em Altura)
• 35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos
trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo que:
• a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo
estar nele consignados;
• b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos
envolvidos em cada situação;
• c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão
originar mal súbito e queda de altura, considerando também os
fatores psicossociais.
NR-33
(Espaços Confinados)
Esquizofrenia
NR-33
(Espaços Confinados)
DEPENDE:
❑ Do tipo de esquizofrenia
❑ Do grau de déficit cognitivo
❑ Da função laboral
Esquizofrenia
Jim Gordon
Verônica Lake
Megan Fox
Esquizofrenia
(MS, 2001)
Transtornos Psicóticos
• Matemático (1928-2015)
• Extrema inteligência desde criança, começou a apresentar
sinais de esquizofrenia em 1958, sendo diagnosticado com
tal distúrbio em 1959.
• Sua biografia foi exposta no filme vencedor do Oscar “Uma
Mente Brilhante”, de Ron Howard
• Ganhador do Nobel de economia em 1994
Transtornos Psicóticos
•Aparência descuidada
•Contato estereotipado com os clientes
•Equipe de trabalho com medo de
agressão
•Não consegue finalizar as operações no
tempo esperado
•Insiste em atender o público
Transtornos Psicóticos
D. A perturbação não pode ser atribuída aos efeitos de uma substância (p. ex., droga de
abuso, medicamento) ou a outra condição médica.
Transtorno Esquizoafetivo
ESPECIFICADORES
Tipo Bipolar
Tipo Depressivo
Com catatonia
TOC
DSM V
❖ Transtorno Obsessivo-Compulsivo
❖ Transtorno Dismórfico Corporal
❖ Transtorno de Acumulação
❖ Tricotilomania
❖ Transtorno de Escoriação (Skin-Picking)
❖ Transtorno Obsessivo-Compulsivo induzido
por substância ou medicamento
❖ Transtorno Obsessivo-Compulsivo devido a
outra condição médica
Transtorno Obsessivo-Compulsivo e
Relacionados
OBSESSÕES / COMPULSÕES
DSM V
Transtorno Obsessivo-Compulsivo e
Relacionados
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS – DSM V
C. Os sintomas
obsessivo-compulsivos não se
devem aos efeitos fisiológicos de
uma substância (droga de abuso,
medicamento) ou a outra condição
médica.
O TOC está associado a uma qualidade de vida reduzida, assim como a altos
níveis de prejuízo social e profissional. O prejuízo ocorre em muitos
domínios diferentes da vida e está associado à gravidade do sintoma. Pode
ser causado pelo tempo dispendido em obsessões e executando compulsões.
A esquiva de situações que podem desencadear as obsessões ou compulsões
também pode restringir gravemente o funcionamento. Além disso, sintomas
específicos podem criar obstáculos específicos. Por exemplo, obsessões
sobre danos podem fazer as relações com a família e os amigos parecerem
perigosas; o resultado pode ser a esquiva dessas relações. Obsessões sobre
simetria podem impedir a conclusão oportuna dos projetos escolares ou de
trabalho porque o projeto nunca parece “direito”, potencialmente
resultando em fracasso escolar ou perda de emprego.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo e
Relacionados
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
DO TOC
FRAGMENTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
DSM V
❖ Transtorno Dissociativo de
Identidade
❖ Amnésia Dissociativa
❖ Transtorno de Despersonalização /
Desrealização
Transtornos Dissociativos
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS
DA AMNÉSIA DISSOCIATIVA
D. A perturbação não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex.,
droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., convulsões).
E. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental, como
esquizofrenia, transtorno de pânico, transtorno depressivo maior, transtorno de
estresse agudo, transtorno de estresse pós-traumático ou outro transtorno
dissociativo.
Transtorno de Despersonalização /
Desrealização
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS DO TRANSTORNO DE
DESPERSONALIZAÇÃO / DESREALIZAÇÃO
SINTOMAS PSICOSSOMÁTICOS
DSM V
SINTOMAS PSICOSSOMÁTICOS
Doenças Psicossomáticas - Doenças psicossomáticas são todos os
processos orgânicos patológicos de origem psicológica, causados por
estresse, ansiedade, depressão etc.
❑ Especificar se:
❑ Especificar se:
B. O padrão persistente é inflexível e abrange uma faixa ampla de situações pessoais e sociais.
C. O padrão persistente provoca sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
D. O padrão é estável e de longa duração, e seu surgimento ocorre pelo menos a partir da
adolescência ou do início da fase adulta.
E. O padrão persistente não é mais bem explicado como uma manifestação ou consequência de
outro transtorno mental.
F. O padrão persistente não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga
de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (p. ex., traumatismo craniencefálico).
Transtornos da Personalidade
Padrão Começa na
persistente adolescência ou
de desvio início da fase adulta
TP
❖ Antissocial
❖ Borderline
Grupo B ❖ Histriônica
❖ Narcisista
❖ Evitativa
Grupo C ❖ Dependente
❖ Obsessiva-Compulsiva
Transtorno de Personalidade
Paranóide
“PARANÓICO”
DSM V
“EXCÊNTRICO”
DSM V
A. Um padrão difuso de déficits sociais e interpessoais marcado por desconforto agudo e
capacidade reduzida para relacionamentos íntimos, além de distorções cognitivas ou
perceptivas e comportamento excêntrico, que surge no início da vida adulta e está presente em
vários contextos, conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes:
1. Ideias de referência (excluindo delírios de referência).
2. Crenças estranhas ou pensamento mágico que influenciam o comportamento e são
inconsistentes com as normas subculturais (p. ex., superstições, crença em clarividência,
telepatia ou “sexto sentido”; em crianças e adolescentes, fantasias ou preocupações bizarras).
3. Experiências perceptivas incomuns, incluindo ilusões corporais.
4. Pensamento e discurso estranhos (p. ex., vago, circunstancial, metafórico, excessivamente
elaborado ou estereotipado).
Transtorno de Personalidade
Esquizotípico
5. Desconfiança ou ideação paranoide.
6. Afeto inadequado ou constrito.
7. Comportamento ou aparência estranha,
excêntrica ou peculiar.
8. Ausência de amigos próximos ou confidentes
que não sejam parentes de primeiro grau.
9. Ansiedade social excessiva que não diminui
com o convívio e que tende a estar associada
mais a temores paranoides do que a
julgamentos negativos sobre si mesmo.
“FRIO, MANIPULADOR”
DSM V
A. Um padrão difuso de desconsideração e violação dos direitos das outras pessoas que ocorre
desde os 15 anos de idade, conforme indicado por três (ou mais) dos seguintes:
“EMOCIONALMENTE INSTÁVEL”
DSM V
“TEATRAL, SUPERFICIAL”
DSM V
“GRANDIOSO, SOBERBO”
DSM V
1. Tem uma sensação grandiosa da própria importância (p. ex., exagera conquistas e talentos,
espera ser reconhecido como superior sem que tenha as conquistas correspondentes).
2. É preocupado com fantasias de sucesso ilimitado, poder, brilho, beleza ou amor ideal.
3. Acredita ser “especial” e único e que pode ser somente compreendido por, ou associado a,
outras pessoas (ou instituições) especiais ou com condição elevada.
Transtorno de Personalidade
Narcisista
4. Demanda admiração excessiva.
5. Apresenta um sentimento de possuir direitos
(i.e., expectativas irracionais de tratamento
especialmente favorável ou que estejam
automaticamente de acordo com as próprias
expectativas).
6. É explorador em relações interpessoais (i.e.,
tira vantagem de outros para atingir os próprios
fins).
7. Carece de empatia: reluta em reconhecer ou
identificar-se com os sentimentos e as
necessidades dos outros.
8. É frequentemente invejoso em relação aos
outros ou acredita que os outros o invejam. 9.
Demonstra comportamentos ou atitudes
arrogantes e insolentes.
Transtorno de Personalidade Evitativa
“INIBIDO, HIPERSENSÍVEL”
DSM V
1. Evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal significativo por medo de
crítica, desaprovação ou rejeição.
2. Não se dispõe a envolver-se com pessoas, a menos que tenha certeza de que será recebido de
forma positiva.
Transtorno de Personalidade Evitativa
“SUBMISSO, INSEGURO”
DSM V
Uma necessidade difusa e excessiva de ser cuidado que leva a comportamento de submissão e
apego que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos, conforme indicado
por cinco (ou mais) dos seguintes:
1. Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de conselhos e
reasseguramento de outros.
2. Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas de sua
vida.
3. Tem dificuldades em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou
aprovação.
Transtorno de Personalidade
Dependente
4. Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer
coisas por conta própria (devido mais a falta de
autoconfiança em seu julgamento ou em suas
capacidades do que a falta de motivação ou energia).
5. Vai a extremos para obter carinho e apoio de
outros, a ponto de voluntariar-se para fazer coisas
desagradáveis.
6. Sente-se desconfortável ou desamparado quando
sozinho devido a temores exagerados de ser incapaz
de cuidar de si mesmo.
“RÍGIDO, PERFECCIONISTA”
DSM V
1. É tão preocupado com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou horários a ponto de o
objetivo principal da atividade ser perdido.
2. Demonstra perfeccionismo que interfere na conclusão de tarefas (p. ex., não consegue
completar um projeto porque seus padrões próprios demasiadamente rígidos não são
atingidos).
Transtorno de Personalidade
Obsessiva-Compulsiva (Anancástico)
3. É excessivamente dedicado ao trabalho e à produtividade em detrimento de atividades de lazer
e amizades (não explicado por uma óbvia necessidade financeira).
4. É excessivamente consciencioso, escrupuloso e inflexível quanto a assuntos de moralidade,
ética ou valores (não explicado por identificação cultural ou religiosa).
5. É incapaz de descartar objetos usados ou sem valor mesmo quando não têm valor sentimental.
6. Reluta em delegar tarefas ou trabalhar com outras pessoas a menos que elas se submetam à
sua forma exata de fazer as coisas.
7. Adota um estilo miserável de gastos em relação a si e a outros; o dinheiro é visto como algo a
ser acumulado para futuras catástrofes.
8. Exibe rigidez e teimosia.
OUTROS QUADROS RELACIONADOS
NA LISTA DE DOENÇAS DE 1999/2001
Outros Quadros Relacionados na
Lista de Doenças de 1999/2001
F48 - NEURASTENIA (inclui Síndrome da Fadiga Crônica)
✔ SINTOMAS:
o Presença de fadiga crescente e constante, relatada
após situações de trabalho com alta exigência de uso
de funções cognitivas (esforço mental)
o Associado à queda de rendimento no trabalho e da
capacidade para lidar com as situações do cotidiano
o Outros sintomas: dificuldade de concentração;
intrusão de pensamentos não relacionados ao que se
está fazendo; raciocínio menos eficiente; alterações de
sono; irritabilidade leve; falta de paciência; desânimo.
Outros Quadros Relacionados na
Lista de Doenças de 1999/2001
F48 - NEURASTENIA (inclui Síndrome da Fadiga Crônica)
✔ CARACTERÍSTICAS:
o tende à cronificação, principalmente quando não se
busca tratamento adequado ou não há alteração na
situação de trabalho.
✔ FATORES DE RISCO:
o ritmos de trabalho acelerados (sem pausas ou com pausas
sem as devidas condições para repousar e relaxar);
o jornadas de trabalho prolongadas (excesso de horas
extras, tempo de transporte de casa para o trabalho e do
trabalho para casa muito longo, dupla jornada de trabalho para
complementar a renda familiar);
o jornada de trabalho em turnos alternados;
o em geral é decorrente da interação entre diversos
fatores, ao longo de meses ou anos de exposição.
(MS, 2001)
Outros Quadros Relacionados na
Lista de Doenças de 1999/2001
F51.2 - TRANSTORNO DO CICLO VIGÍLIA-SONO
✔ DEFINIÇÃO:
o falta de sincronicidade entre o sono efetivo do indivíduo e
a sua real necessidade de período de repouso, resultando
em insônia ou hipersonia.
✔ OUTROS SINTOMAS:
o fadiga frequente, irritabilidade aumentada, distúrbios de
humor, ansiedade aumentada, diminuição da concentração
e da atenção, entre outros.
Outros Quadros Relacionados na
Lista de Doenças de 1999/2001
F51.2 - TRANSTORNO DO CICLO VIGÍLIA-SONO
✔ FATORES DE RISCO:
1) Trabalho noturno: motoristas, digitadores, policiais,
tripulação de voo, médicos, enfermagem, etc.
2) Trabalho em turno: fábricas, plantonistas, porteiros,
vigias, etc.
✔ EMPRESAS: deve investigar adequadamente os antecedentes
e a presença de fatores de riscos em potencial; realizar
avaliação continuada quanto ao aparecimento de sintomas
psíquicos leves (funcionário deve ser encaminhado para o tratamento
aos primeiros sinais de alteração psíquica e devem ser impostas restrições
adequadas).
Outros Quadros Relacionados na
Lista de Doenças de 1999/2001
F51.2 - TRANSTORNO DO CICLO VIGÍLIA-SONO
✔ NEXO CAUSAL:
o DIRETO - sem histórico prévio de alterações: Grupo II
da Classificação de Schilling (fator epidemiológico é de
grande importância para o seu desencadeamento).
● DEFINIÇÃO:
● USO CRÔNICO E CONTINUADO de bebidas alcoólicas,
caracterizado por:
● descontrole periódico da ingestão ou
● padrão de consumo com episódios frequentes de intoxicação
● preocupação com o álcool e o seu uso
● consequências adversas para a vida e a saúde do usuário
(OIT 2003)
Transtornos Mentais por uso de
Substâncias
FATORES DE RISCO OCUPACIONAIS
(MS, 2001)
Transtornos Mentais por uso de
Substâncias
F10.2 ALCOOLISMO (relacionado ao trabalho)
Teste CAGE
Michigan Alcoholism Screening Test (MAST)
Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT)
ASSIST
Transtornos Mentais por uso de
Substâncias
Teste CAGE
MAST
(Selzer, 1971)
Transtornos Mentais por uso de
Substâncias
AUDIT
Transtornos Mentais por uso de
Substâncias
ASSIST
Transtornos Mentais por uso de
Substâncias
Marcadores Biológicos – DSM 5
Marcador Alteração
(MS, 2001)
Transtornos Mentais por uso de
Substâncias
DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS (F10–F19)
Diagnóstico
Sint. Residuais Medicação Restrições
Abstinência Sonolência Local de risco Abuso → Dependência →
Déficit Cognitivo → Demência
Déficit cognitivo Operação máquinas Supervisão
(MS, 2001)
Transtornos Mentais por uso de
Substâncias
PREVENÇÃO – IDENTIFICAÇÃO DE CASOS DE DEPENDÊNCIA
NO AMBIENTE DE TRABALHO
(OIT, 2003)
Transtornos Mentais por uso de
Substâncias
PREVENÇÃO – IDENTIFICAÇÃO DE CASOS DE DEPENDÊNCIA NO
AMBIENTE DE TRABALHO
(OIT, 2003)
Transtornos Mentais por uso de
Substâncias
PREVENÇÃO – IDENTIFICAÇÃO DE CASOS DE DEPENDÊNCIA NO
AMBIENTE DE TRABALHO
(OIT, 2003)
Transtornos Mentais por uso de
Substâncias
PREVENÇÃO – IDENTIFICAÇÃO DE CASOS DE DEPENDÊNCIA NO
AMBIENTE DE TRABALHO
(OIT, 2003)
Transtornos Mentais por uso de
Substâncias
PREVENÇÃO – IDENTIFICAÇÃO DE CASOS DE DEPENDÊNCIA NO
AMBIENTE DE TRABALHO
(OIT, 2003)
SÍNDROMES PSIQUIÁTRICAS
“ORGÂNICAS” RELACIONADAS
AO TRABALHO
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
Traumas Neurointoxicações
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
QUADRO CLÍNICO
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
QUADRO CLÍNICO
a) cognitivos*;
b) que comprometem a coordenação motora fina e grossa;
c) sensoriais - que alteram a percepção visual, auditiva, tátil e outras;
d) viso espaciais - onde se incluem as apraxias**;
e) da personalidade- com alterações do comportamento e outros;
f) do humor.
* memória, pensamento, inteligência
** incapacidade de realizar movimentos coordenados
o Lâmpadas fluorescentes
o Termómetros, Barómetro
o Eletrodos
o Pilhas
o Garimpo
o SINTOMAS PSÍQUICOS:
o Depressão
o Ansiedade
inalação
o Insônia
o Memória
MERCÚRIO o Nervosismo
o Mudanças de humor
o Agressividade
o Demência ingestão
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
NEUROINTOXICAÇÕES OCUPACIONAIS
o Siderurgia
o Pilhas secas e acumuladores
o Corantes e tintas
o Fertilizantes
o SINTOMAS PSÍQUICOS:
o Memória
o Alucinações
o Psicoses inalação
o Apatia
o Insônia
MANGANÊS o Demência
ingestão
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
NEUROINTOXICAÇÕES OCUPACIONAIS
o Baterias
o Tintas
o Fundição e laminação
o Extração de minérios
ZINCO LÍTIO
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
NEUROINTOXICAÇÕES OCUPACIONAIS
o fumigação de solos e
containers
o controle de insetos,
fungos e ratos
inalação
o SINTOMAS PSÍQUICOS:
BROMETO DE METILA
o Delirium
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
NEUROINTOXICAÇÕES OCUPACIONAIS
ORGANOFOSFORADOS TOLUENO
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
NEUROINTOXICAÇÕES OCUPACIONAIS
MONÓXIDO DE CARBONO
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
TRAUMAS
(Miranda 2011)
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
TRAUMAS
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
CASO CLÍNICO
DEFINIÇÃO
(MS, 2001)
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
DEMÊNCIA (F02.8)
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
DEMÊNCIA (F02.8)
o Trauma crânio-encefálico
o Substâncias asfixiantes: monóxido de carbono (CO),
sulfeto de hidrogênio (H2S)
o Sulfeto de carbono
o Metais pesados: manganês, mercúrio, chumbo, arsênio,
etc.
o Derivados organometálicos: chumbo tetraetila e
organoestanhosos
(MS, 2001)
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
DEMÊNCIA (F02.8)
(MS, 2001)
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
DELIRIUM (F05.0)
(MS, 2001)
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
DELIRIUM (F05.0)
(MS, 2001)
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
DELIRIUM (F05.0)
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
DELIRIUM (F05.0)
o Trauma crânio-encefálico
o Substâncias asfixiantes: monóxido de carbono (CO), sulfeto
de hidrogênio (H2S)
o Sulfeto de carbono
o Metais pesados: manganês, mercúrio, chumbo, arsênio,
etc.
o Derivados organometálicos: chumbo tetraetila e
organoestanhosos
(MS, 2001)
Síndromes Psiquiátricas “orgânicas”
Relacionadas ao Trabalho
TRANSTORNO MENTAL ORGÂNICO
Diagnóstico
Sint. Residuais Medicação Restrições
Cognição Sonolência Tarefas Complexas Exposições ocupacionais, uso
crônico de substâncias, lesões no
Alt. Comportamento Operação máquinas Público cérebro, tumores, etc.
Avaliação NEUROPSICOLÓGICA
(MS, 2001)
Características das
Doenças Psiquiátricas
Características das Doenças
Psiquiátricas
QUADRO NÃO É APARENTE
Doenças do trabalho
Nexo provável
Doenças profissionais
Nexo presumido
Acidente do trabalho
Nexo evidente
Características das Doenças
Psiquiátricas
PLAUSIBILIDADE DE NEXO - MULTICAUSAL
PROBLEMAS
PERSONALIDADE EXPERIÊNCIAS E
PESSOAIS
TRAUMAS
TRABALHO
OUTRAS DOENÇAS
Características das Doenças
Psiquiátricas
RELATOS DEPENDENTES DE PROVA
Implicações na
Empresa