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HISTÓRIA DA

LOUCURA
PANAROMA HISTÓRICO

A
importância
Fases na
do contexto
História do
social
Comportam
influencia a
ento
explicação
Anormal
sobre a
loucura
Fases na
História do Demonologia

Comportament Explicação Fisiológica

o Anormal
Retorno a Demonologia

Introdução ao
cuidado
Humanitário
DEMONOLOGIA-Período pré-
histórico

Tratamentos: encantamentos,
preces ou poções, punições
Causas: Forças sobrenaturais:
físicas com apedrejar ou açoitar,
deuses irados, maus espíritos e
eram defendida como um meio
demônios
de forçar os demônios para fora
de uma pessoa possuída.
Concepção de Loucura na Grécia Antiga

Na Grécia antiga ser louco era um privilégio;

Era através do delírio que alguns


privilegiados podiam ter acesso a verdades
divinas.

Sócrates e Aristóteles

Relação entre experiência mística e


consciência crítica vai prevalecer por muito
tempo e, somente no período conhecido
como Antiguidade Clássica,
INTRODUÇÃO DE EXPLICAÇÕES
FISIOLÓGICAS- Grécia Antiga
🞆 Causas: naturais

🞆 Hipócrates(460-377 a.C): ensinou que o cérebro é o


órgão responsável pelo transtornos mentais;

🞆O comportamento era governado pelos níveis relativos


de quatro humores (líquidos) no corpo: bile
negra(depressão), bile amarela (tensão, ansiedade e
instabilidade pessoal), fleuma (temperamento sóbrio ou
preguiçoso) e sangue (excesso de volume sanguíneo
estava relacionado a oscilações de humor rápidas.)
INTRODUÇÃO DE EXPLICAÇÕES
FISIOLÓGICAS- Grécia antiga

Tratamento: tentativa de restaurar o equilíbrio


apropriado entre os humores e isto foi
geralmente feito drenando o excesso de líquido
do corpo ou alterando dieta, exercícios,
ingestão de álcool ou estilo de vida em geral.
RETORNO A DEMONOLOGIA-Idade Média

🞆 Durante a idade média (500-1500 d.C), a religião tornou-se a


força dominante;

🞆 A abordagem naturalista de Hipócrates foi abandonada;

🞆 Contexto: a vida era percebida como uma luta entre forças


do bem e forças do mal, sendo estas dirigidas pelo demônio
que, considerava-se, afligia as pessoas perturbadas;
RETORNO A DEMONOLOGIA-Idade Média

🞆 As pessoas perturbadas poderiam


ser acusadas de ser agentes do
demônio;

🞆 No final da Idade Média, a política


da igreja oficial ditava que as bruxas
deviam ser identificadas e destruída

🞆 Em 1486 um manual, O martelo das


bruxas, foi publicado para identificar
e examinar bruxas (caça as bruxas)

🞆 Para expulsar o demônio as bruxas


tinham que ser mortas, muitas
vezes queimadas vivas
RETORNO A
DEMONOLOGIA-Idade
Média
🞆 Os indivíduos perturbados eram
vistos como ameaças para a
sociedade e mortos em uma
tentativa de proteger os outros;

🞆 Na América do Norte, na década


de 90 dos anos 1600 com os
famosos julgamentos de
bruxaria de Salem.

🞆 Na America do Norte por volta


de 1700 foi legalmente proibida
a perseguição de indivíduos
como bruxos
PERIODIZAÇÃO DA LOUCURA –MICHEL
FOUCAULT
Concepção de loucura no Renascimento
(Século XVI)
🞆 O louco vivia “solto, errante, expulso
das cidades, entregues aos peregrinos
e navegantes”
🞆 O louco era visto como “tendo um
saber esotérico sobre os homens e o
mundo, um saber cósmico que revela
verdades secretas”
🞆 A loucura significava “ignorância,
ilusão, desregramento de conduta,
desvio moral, pois o louco toma o erro
como verdade, a mentira como
realidade”
🞆 A loucura passa a ser vista como
oposição à razão, esta entendida
como instância de verdade e
moralidade.
INTRODUÇÃO AO CUIDADO
COMUNITÁRIO

🞆 No século XVI marcou a primeira vez que foi


amplamente reconhecido que as pessoas
perturbadas precisavam de atendimento, não
de exorcismo ou condenação

🞆 Em 1547, o Hospital Saint Mary of Bethlehem,


em Londres foi dedicado ao cuidado de
pessoas perturbadas;

🞆 Concepção de Hospital: asilo


🞆Os primeiros asilos eram
mais como prisões do que
como hospitais. Não era feito
para internos, além de
INTRODUÇÃ confiná-lo sob condições
O AO horríveis
CUIDADO
COMUNITÁRI 🞆Quando os indivíduos
O perturbados foram
reconhecidos como pacientes
pensou-se em realizar um
atendimento humanizado.
“A reclusão de loucos, ou a
INTRODUÇÃ chamada “institucionalização,
O AO teve , no curso da histórias,
várias modalidade. (...) A
CUIDADO prática de recolher os loucos,
COMUNITÁRI junto com outras minorias
O sociais, em edifícios mantidos
pelo poder público ou por
grupos religiosos” (PESSOTTI,
p. 151, 2001)
PERIODIZAÇÃO DA LOUCURA –
MICHEL FOUCAULT
Concepção de Loucura na Era Clássica (Sec. XVI e XVII)

A designação a loucura era atribuída à percepção da igreja, da


justiça e da família;
Os critérios referiam-se a transgressão da lei e da moralidade

No final do Sec. XVII (1656) foi criado, em Paris, o Hospital


Geral
Iniciou-se a “Grande Internação”
🞆A população internada era heterogênea: os
devassos (doentes venéreos), os feiticeiros
(profanadores), libertinos e os loucos.
“A grande 🞆O Hospital Geral não era uma instituição
médica, mas assistencial
internação”
🞆Não havia tratamento
🞆O louco não era visto como doente
🞆Os critérios de exclusão baseava-se na
inadequação do louco à vida social
🞆A medicina da época tinha como
“A GRANDE modelo a história natural e o
INTERNAÇÃ seu método classificatório não
O” conseguia abarcar a
complexidade de manifestações
da loucura
INTRODUÇÃO AO “CUIDADO” COMUNITÁRIO

Philippe Pinel (1745-1826)


🞆 Ordenou que os pacientes fossem
desacorrentados e que os
alojamentos fossem renovados para
se tornarem mais agradáveis (Em
Paris)

🞆 Na Inglaterra, William Tuke (1732-


1822): abriram um “retiro” para
pacientes em uma propriedade rural.
Sua abordagem embasava-se na
noção de que repouso, ar fresco e a
exposição à natureza tinham valor
terapêutico.

🞆 Nos Estados Unidos, Benjamim Rush


(1745-1813) o pai da psiquiatria
norte-americana introduziu
tratamento humanitário no
Pennsylvania Hospital em 1783
A CRIAÇÃO DO Manicômios
Concepção de loucura na Modernidade para Foucault
🞆 Na secunda metade do século 18, iniciaram as reflexões médicas e
filosóficas que situavam a loucura como algo que ocorria no interior
do próprio homem, como perda da natureza própria do homem,
como alienação.
🞆 Criou-se a primeira instituição destinada exclusivamente à reclusão
dos loucos
🞆 Os métodos terapêuticos a religião, o medo, a culpa, o trabalho, a
vigilância, o julgamento.
🞆 O médico passou assumir o papel de autoridade máxima.
A CRIAÇÃO DOS MANICÔMIOS
🞆A ação da psiquiatria era moral e
social: normatização do louco.
🞆O louco era concebido como
capaz de se recuperar.
🞆Inicia-se a medicalização;
🞆A cura da doença mental
🞆O novo estatuto da loucura
ocorreria a partir de uma
liberdade vigiada e no
isolamento.
Em cada detalhe do mobiliário havia a
A CRIAÇÃO DOS preocupação com a força, a resistência, o peso:
cada objeto, mesmo o mais comum, era
MANICÔMIOS estudado para que servisse apenas para o
alienado. Mesa de madeira muito grossa, de
nogueira, cadeirões enormes, com anéis aos
quais se amarravam os doentes, janelas muito
elevadas em relação ao pavimento para ficarem
acima do olhar, pratos e canecas de metal, em
ferro ou chumbo, redes de arame nas vidraça,
portas dublas de saída e instrumentos para
lavagem e dejeções, pequenos espaços
internos individuais (...) longos corredores com
poucas e bem guarda janelas. Tudo bem
fechado, trancado, maciço, pesado, oprimente,
tudo feito para lembrar a cada hora, a cada
minuto ao doente e ao médico, ao enfermeiro e
ao raro visitante “ Essa é a casa dos loucos”
(UGOLOTTI, 1949, p.12, apud PESSOTTI,2001,p.
12)
Contexto para o
surgimento da
psiquiatria
clássica
A PSIQUIATRIA
CLÁSSICA
🞆 Considera o sintoma como sinal de um
distúrbio orgânico;
🞆 A doença mental é igual a doença cerebral;
🞆 A origem da Doença mental é endógena e
refere-se alguma lesão de natureza
anatômica ou distúrbio fisiológico cerebral.
🞆 Surge a química da loucura
🞆 A doença mental é simplesmente uma
doença orgânica que deve ser tratada com
medicamentos e produtos químicos
Críticas ao modelo
da psiquiatria
clássica:
Antipsiquiatria e
psiquiatria social
AS TEORIAS
CRÍTICAS:
ANTIPSIQUIATRIA,
PSIQUIATRIA
SOCIAL
🞆 Negação radical da Psiquiatria clássica;

🞆 Afirmam que a doença mental é uma


construção da sociedade, ou seja, ela não
existe em si, mas é uma idéia construída,
uma representação para dar conta de
diferenciar, isolar determinada ordem de
fenômeno que questiona a universidade da
razão

“a doença só tem realidade e valor de doença


no interior de uma cultura que a reconhece
como tal”(FOUCAULT, 1975, p.71)
AS TEORIAS CRÍTICAS:
ANTIPSIQUIATRIA, PSIQUIATRIA
SOCIAL
🞆 Denunciaram a manipulação do saber científico, a retirada da
humanidade e da dignidade do louco, as condições perversas de
tratamento e reclusão e, principalmente , a concepção da loucura
como fabricada pelo próprio indivíduo e no seu interior.

“Eu penso que a loucura, como todas as doenças, são expressões das
contradições do nosso corpo, e dizendo corpo, digo corpo orgânico e
social. É nesse sentido que direi que a doença sendo uma contradição
que se verifica no ambiente social, não é um produto apenas da
sociedade, mas uma interação dos níveis nos quais nos compomos:
biológico, sociológico, psicológico. (BASAGLIA,1980)
Qual o novo modelo?
Concepções Histórica da Reforma
Psiquiátrica

🞆 Década de 60 as áreas responsáveis pela saúde mental


(psiquiatria, psicologia) começaram a discutir os modelos de
compreensão e de assistência :

1. Questionamentos sobre o modelo biológico de doença


mental e a função dos hospitais psiquiátricos, que se
restringiam unicamente ao confinamento de doentes
2. Europa e Estados Unidos: surge o movimento
antimanicomial, com o objetivo principal de
desospitalização, desinstitucionalização e reinserção social e
que aos poucos foi se difundindo pelo mundo.
3. No final da década de 60 e início de 1970 as ideias do
movimento antimanicomial chegaram à América Latina,
especialmente à Argentina.
Concepções Histórica da Reforma
Psiquiátrica

🞆No Brasil: Porto Alegre: Clínica Vila pinheiros; Rio de


Janeiro: Clínica Pinel

🞆No final da década de 70, questões sociais e políticas


decorrentes do regime militar ocasionaram o
fechamento das comunidades terapêuticas;
Concepções Histórica da Reforma Psiquiátrica

🞆 Para que a reinserção social pudesse ocorrer, era preciso a


criação de um novo contexto (as comunidades terapêuticas
com alternativas ao isolamento dos hospitais psiquiátricos),
Nessas comunidades, os pacientes com diagnóstico
psiquiátrico eram atendidos em regime de internação ou
hospital-dia, dentro de uma proposta de atendimento
individualizado.

🞆 Os agentes de saúde mental precisaram ser treinados


rapidamente para suprir a demanda desse novo contexto e
passaram a ser denominados auxiliares psiquiátricos ou
atendentes terapêuticos e, posteriormente, amigo qualificado
e acompanhante terapêutico;
Movimento da
Reforma Psiquiátrica
Brasileira
🞆 Plano ético-jurídico: Luta contra a minoridade
e incapacidade absoluta do louco, contra a
inimputabilidade e periculosidade do louco e
contra a violação dos direitos humanos e
sobretudo dos direitos civis.
🞆 Plano assistencial: a luta se orienta contra o
modelo hospitalocêntrico e contra o modelo
sanitário. A assistência deve ser orientada para
serviços abertos e comunitários.
🞆 Plano social e político: a luta por uma nova
relação entre o louco/loucura, sem estigma e
segregação.
Movimento da
Reforma Psiquiátrica
Brasileira

🞆 No ano de 1989, dá entrada no


Congresso Nacional o Projeto de Lei
do deputado Paulo Delgado
(PT/MG), que propõe a
regulamentação dos direitos da
pessoa com transtornos mentais e
a extinção progressiva dos
manicômios no país. É o início das
lutas do movimento da Reforma
Psiquiátrica nos campos legislativo
e normativo
Movimento da
Reforma Psiquiátrica
Brasileira

🞆 Com a Constituição de 1988, é criado o SUS –


Sistema Único de Saúde, formado pela articulação
entre as gestões federal, estadual e municipal, sob
o poder de controle social, exercido através dos
“Conselhos Comunitários de Saúde”.

🞆 Na década de 90, marcada pelo compromisso


firmado pelo Brasil na assinatura da Declaração de
Caracas e pela realização da II Conferência
Nacional de Saúde Mental, que passam a entrar
em vigor no país as primeiras normas federais
regulamentando a implantação de serviços de
atenção diária, fundadas nas experiências dos
primeiros CAPS, NAPS e Hospitais-dia, e as
primeiras normas para fiscalização e classificação
dos hospitais psiquiátricos.
Movimento da
Reforma Psiquiátrica
Brasileira

🞆É somente no ano de
2001, após 12 anos de
tramitação no
Congresso Nacional,
que a Lei Paulo
Delgado é sancionada
no país.
Os serviços substitutos
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)

Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)

Centro de Convivências

Ambulatórios de Saúde Mental

Hospitais Gerais
REDE E
TERRITÓRIO
🞆 A construção de uma rede
comunitária de cuidados é
fundamental para a consolidação da
Reforma Psiquiátrica
🞆 A articulação em rede dos variados
serviços substitutivos ao hospital
psiquiátrico é crucial para a
constituição de um conjunto vivo e
concreto de referências capazes de
acolher a pessoa em sofrimento
mental
🞆 A rede de atenção à saúde mental
do SUS define-se assim como de
base comunitária
REDE E
TERRITÓRIO

🞆 O território é a designação não


apenas de uma área geográfica,
mas das pessoas, das
instituições, das redes e dos
cenários nos quais se dão a vida
comunitária.
🞆 Trabalhar no território significa
assim resgatar todos os saberes e
potencialidades dos recursos da
comunidade, construindo
coletivamente as soluções, a
multiplicidade de trocas entre as
pessoas e os cuidados em saúde
mental.
CAPS I
MODALIDAD CAPS II
ES DE
CENTRO DE
ATENÇÃO CAPS III
PSICOSSOCI
AIS CAPS i
CAPS Ad
Centro de atenção psicossocial
I

CAPS I: Atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam


prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de
transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles
relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações
clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar
projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões de saúde
com população acima de 15 mil habitantes.
Centro de atenção psicossocial
II

CAPS II: Atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento


psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes,
incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e
outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais
e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões de
saúde com população acima de 70 mil habitantes
Centro de atenção psicossocial
III

🞆 CAPS III: Atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento


psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes,
incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas,
e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços
sociais e realizar projetos de vida. Proporciona serviços de
atenção contínua, com funcionamento 24 horas, incluindo feriados
e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento
noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive CAPSad,
possuindo até 05 (cinco) leitos para acolhimento noturno.
Indicado para municípios ou regiões de saúde com população
acima de 150 mil habitantes.
Centro de atenção psicossocial
infantil

🞆 CAPS i: Atende crianças e adolescentes que apresentam


prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de
transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles
relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações
clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar
projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões com
população acima de 70 mil habitantes.
Centro de atenção psicossocial
Álcool e outras drogas

🞆 CAPS ad Álcool e Drogas: Atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam
intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas, e outras
situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de
vida. Indicado para municípios ou regiões de saúde com população acima de 70 mil
habitantes.

🞆 CAPS ad III Álcool e Drogas: Atende adultos, crianças e adolescentes, considerando


as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com sofrimento psíquico
intenso e necessidades de cuidados clínicos contínuos. Serviço com no máximo 12
leitos de hospitalidade para observação e monitoramento, de funcionamento 24 horas,
incluindo feriados e finais de semana; indicado para municípios ou regiões com
população acima de 150 mil habitantes.
Rede de Atenção
Psicossocial

• A Rede de Atenção Psicossocial


(RAPS) corresponde a um conjunto articulado
de diferentes pontos de atenção à saúde,
instituída para acolher pessoas com sofrimento
mental e com necessidades decorrentes do uso
de álcool e outras drogas, no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS). A assistência em
saúde mental no Brasil envolve o Governo
Federal, Estados e Municípios.
• São cerca de vinte diferentes modalidades de
serviços que garantem ofertas diferentes para as
diferentes demandas de cuidados.
DIRETRIZES DA RAPS

• O respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade


das pessoas;
• A promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da
saúde;
• O combate a estigmas e preconceitos;
• A garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado
integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;
• A atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;
• O desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos, dentre outros.
Pontos de atenção da RAPS

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