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09absolutismo E Mercantilismo PDF
09absolutismo E Mercantilismo PDF
PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR
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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.
ISBN: 978-85-387-0574-1
CDD 370.71
Disciplinas Autores
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Geografia Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer
Projeto e
Produção
Desenvolvimento Pedagógico
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A formação
dos Estados
Nacionais e
Absolutismo
a partir do século III d.C., a tendência na região
europeia foi a fragmentação do poder político.
Deve-se ressaltar que este processo esteve dire-
tamente associado aos processos econômicos da
época, que havia destruído a estrutura vigente e
Para a realização da expansão marítima, os estabeleceu, aos poucos, o sistema conhecido como
povos europeus precisavam, em primeiro lugar, uni- Feudalismo.
ficar os seus Estados, transformando-os em nações. A partir do século XI, uma série de mudanças de
Sabemos que no período anterior, o poder estava ordem econômica e social modificaram o panorama
descentralizado, nas mãos dos senhores feudais. político da época. Após o Feudalismo ter alcançado o
Neste momento, era necessário um poder forte apogeu, ocorreu uma reorganização da vida política,
nas mãos de uma figura também forte, apoiada por isto é, surgiram as monarquias feudais, nome dado
uma camada social detentora da riqueza, promoven- porque o rei aparecia como um simples dignatário.
do a unificação dos impostos e da moeda, pois no pe- A partir do Renascimento Comercial, uma nova
ríodo feudal não existia uma unificação monetária. camada surgiu no cenário político europeu: a burgue-
O fortalecimento do rei, apoiado pela burguesia, sia comercial, impulsionada pelo próprio renascimen-
grupo em ascensão, levou ao surgimento dos Estados to do comércio e dos centros urbanos durante a Idade
Nacionais. Média. Esta burguesia comercial tinha como grande
empecilho para o seu crescimento a existência das
Conceito de Estado instituições feudais.
Se você reparar neste contexto sócio político, co-
A formação do Estado nacional moderno esteve meçará a perceber que a influência de elementos da
condicionada ao período que foi da desintegração burguesia comercial era cada vez maior, objetivando
do sistema feudal (XV) ao período de consolidação apoiar o centralismo político e territorial, promovendo
do sistema capitalista (XVIII), ou seja: o Antigo a formação dos Estados nacionais modernos.
Regime. Já no final do medievo observa-se a existência
O desenvolvimento político e social do Estado de um contrato, que denominamos de aliança tácita,
foi baseado no projeto de formação dos Estados caracterizada pela aliança de interesses entre os
nacionais, que dariam origem aos regimes absolu- reis e os burgueses, lançando, com isso, as bases do
tistas. Estado monárquico moderno, que acabou gerando
também a unificação dos espaços econômicos, for-
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Os teóricos absolutistas O caso francês
O regime absolutista possuiu grandes pensa- O maior período absolutista francês foi entre os
dores na Idade Moderna, que criaram teorias para anos 1645 e 1715, no reinado de Luís XIV.
explicar e justificar o poder absoluto dos reis. Essa completa centralização política somente
•• Nicolau Maquiavel: pode ser considerado veio a existir no reinado da Dinastia dos Bourbons,
o fundador da política moderna. Para ele o pois no período da Dinastia dos Valois, a França era
soberano com poderes absolutos poderia marcada pelas guerras de religião (católicos contra
garantir segurança a uma nação. protestantes).
Obra: O príncipe. No reinado de Carlos IX (1560 – 1574), houve
uma série de conflitos dentre os quais destacam-se
•• Jacques Bossuet: membro do alto clero o duelo de poder entre a família de Guise (católicos)
francês, foi o responsável por desenvolver a e a família dos Bourbons (protestantes-huguenotes).
teoria do direito divino dos reis, justificando O marco desse conflito foi na Noite de São Bartolo-
o Absolutismo. É considerado o maior teórico meu (24/08/1572), na qual se registrou um verdadeiro
absolutista. Segundo sua tese, todo governo massacre dos protestantes realizado pelos católicos.
era proveniente da vontade de Deus, seja Dois anos mais tarde, Carlos IX faleceu e deixou o
qual for sua origem. O governante possui trono para o seu irmão, Henrique III, que possuía o
autoridade sagrada. apoio de Henrique de Navarra Bourbon, protestante
Obra: A política inspirada nas sagradas e casado com a sua irmã, Margot. Na outra ponta da
Escrituras. disputa pelo poder político estava Henrique de Guise
(católico), que reivindicava a hegemonia política da
•• Thomas Hobbes: elaborou uma teoria para França. Desta disputa se originou a famosa Guerra
justificar o absolutismo do rei, alegando que dos Henriques, que levou ao trono Henrique de Na-
o governante teria um poder colocado acima varra Bourbon, recebendo o título de Henrique IV, era
dos homens. O homem deveria obedecer a dado o início da Dinastia dos Bourbons na França.
seus próprios interesses e para se proteger,
A oposição dos católicos franceses ao seu go-
deveria deixar o poder nas mãos de uma
verno fez com que este rei se convertesse ao catoli-
única pessoa.
cismo para poder governar a França em paz (1589 –
Obra: Leviatã. 1610). O marco de seu reinado foi feito no ano de
•• Jean Bodin: expôs a doutrina da origem 1598, com a determinação de consolidar o Absolu-
divina da autoridade do rei, representantes tismo na França e acabar com os conflitos religiosos.
que tem o poder supremo sobre cidadãos e Nesta data, foi promulgado o Edito de Nantes, que
súditos sem restrições determinadas pelas afirmou a liberdade de culto e religião para toda a
leis. população francesa.
Após a morte de Henrique IV, subiu ao trono
Obra: A República. francês com nove anos de idade, Luís XIII (1610 –
•• Hugo Grotius: defendia também o governo 1643), ficando como tutora a sua mãe Maria de
despótico, o poder ilimitado do Estado, afir- Médicis. Nesse reinado houve o surgimento de uma
mando que sem ele se estabeleceria o caos figura que comandaria a França nesse período, o
e a turbulência política. ministro de Estado, o cardeal Richelieu. Este tentou
transformar a França na grande potência absolutis-
Obra: Do direito da paz e da guerra.
ta. Sua grande façanha foi derrotar os Habsburgos,
família absolutista de origem espanhola, na Guerra
dos Trinta Anos (1618 – 1648). Ele também fortaleceu
a burguesia, dando–lhe acesso a cargos da adminis-
tração pública. E, no entanto, cassou os direitos de
membros da nobreza que estavam indo contra os
ideais defendidos pelo rei.
Existiram vários outros pensadores do Abso-
lutismo, porém, neste trabalho, demos destaque
a apenas cinco. Luis XIV - O rei Sol
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O caso inglês
O parlamento era formado por duas Câmaras:
Neste caso, a centralização política teve o seu a baixa (Câmara dos Comuns – pequena nobreza
impulso após as guerras dos Cem Anos e das Duas e burguesia); e a alta (Câmara dos Lordes – alta
Rosas, levando ao poder, na Inglaterra, a família nobreza e o alto clero).
Tudor, na figura do rei Henrique VII (1485 – 1509).
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Com a morte de Elizabeht I (1603), assumiu o •• A Irlanda e a Escócia foram conquistadas.
trono inglês o rei da Escócia, Jaime I (1603 – 1625)
•• Ampliação dos territórios coloniais ameri-
– Dinastia Stuart – seu governo foi caracterizado
canos.
pelos conflitos entre o rei e o Parlamento. O au-
mento das despesas acabou gerando uma maior •• A criação dos Atos de navegação.
cobrança de impostos ao parlamento, acarretando Após a morte de Oliver Cromwell (1658) e o
uma crise política. Neste governo se destacou a fracasso de seu filho Richard no poder (1658 – 1660),
adoção oficial do anglicanismo, promovendo em houve o retorno da Dinastia Stuart ao trono inglês.
contrapartida, uma perseguição a católicos e aos O reinado da Inglaterra foi parar nas mãos de Carlos
puritanos calvinistas. Os puritanos exigiam melho- II, filho de Carlos I, em que o primeiro era totalmente
res condições para desenvolverem seus negócios. absolutista e a favor dos católicos.
Nesse momento a crise estava instalada.
O parlamento nesse momento estava dividido
Essa disputa político-religiosa foi protagonizada em duas ordens políticas:
por dois grupos: os anglicanos, facção dominante
formada pela alta nobreza e por setores ligados ao •• os Torys – representantes dos nobres latifundi-
rei. Apoiavam o regime absolutista. Os católicos ários anglicanos e defensores do poder real.
estavam em pequeno número na Inglaterra, mas, •• os Whigs – representantes da pequena no-
muito numerosos na Irlanda. Seus adeptos sofriam breza e da burguesia puritana, voltados para
constantes perseguições. Os calvinistas eram o gru- um governo nas mãos do parlamento.
po majoritário entre a população inglesa. Esse grupo
estava, principalmente, dividido em: presbiterianos
(alta burguesia e latifundiários), e puritanos (média
e pequena burguesia), caracterizados por serem ra-
dicais, defendiam o liberalismo político, opondo-se
ao absolutismo real e ao anglicanismo.
Carlos I (1625-1648), que assumiu logo após Atos de navegação (1651) monopólio inglês
Jaime I, reinou apoiando os católicos e fortalecendo o sobre o comércio naval.
Absolutismo. Aumentou os impostos do parlamento,
entrando em novo choque com o mesmo. Esse rei
teve que assinar a petição dos direitos (1628) que Quando Carlos II assumiu (1660 – 1685), ele
caracterizava o impedimento de aumentar e criar executou os envolvidos na morte do rei e restaurou a
impostos. Carlos I porém foi muito longe, quando monarquia. Após a sua morte, assumiu o seu irmão
nos anos de 1629 à 1640 governou sem convocar o Jaime II, que possuía um maior caráter católico. O fator
parlamento, levando esse a promover a realização determinante do levante de 1688 foi o nascimento de
de uma guerra civil no ano de 1641. Esta guerra um herdeiro católico, fruto do casamento de Jaime II e
(1641 – 1649) teve o seu desfecho na Revolução de sua segunda esposa, uma digna representante ca-
Puritana, liderada por Oliver Cromwell, membro tólica. No ano de 1688, o rei da Holanda, Guilherme de
da baixa nobreza e chefe militar. No ano de 1649, Orange desembarcou na Inglaterra, com o objetivo de
o rei Carlos I foi preso, julgado e morto. Cromwell, assumir o trono inglês. Neste ponto, Jaime II já havia
no ano de 1653, dissolveu o parlamento, tomou o fugido da Inglaterra e Guilherme de Orange assumido
poder e durante os anos de 1653 a 1658, instituiu a o trono inglês, dando início à Revolução Gloriosa, ten-
chamada Ditadura Puritana, passando a governar do esse destaque para a declaração dos direitos (Bill
como Lorde Protetor (o Protetorado). of Rigths), no qual o parlamento mandaria mais que o
O governo de Cromwell apoiou-se no exército e rei, sendo esse protestante. Esta declaração deixava
no Conselho do Estado, ligados, principalmente, ao o parlamento com amplos poderes, em que aqui des-
sistema de negócios, interligando o sistema capita- tacamos alguns como, por exemplo: o recrutamento
lista com a religião vigente na Inglaterra. das tropas; o lançamento de impostos; as eleições;
Algumas realizações feitas pelo governo de a liberdade de palavra; petição e justiça; restrição à
Cromwell: liberdade religiosa ao culto protestante.
•• As terras foram confiscadas e vendidas, ace- Com este movimento, a Inglaterra deixou de
lerando o desenvolvimento do Capitalismo e ser absolutista e passou a monarquia parlamentar,
enterrando de vez o Sistema Feudal. facilitando e impulsionando a burguesia mercantil
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inglesa.
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3. Qual a função que Luís XIII passou para o Cardeal
Richelieu?
`` Solução:
Richelieu foi nomeado ministro com o objetivo de limitar
Ambas as Revoluções são consideradas como o poder político dos protestantes, subjulgar a nobreza e
antecedentes da Revolução Industrial. tornar a França a maior potência europeia.
4. “O poder real tornara-se muito forte depois do início da
Dinastia do Tudor. Entretanto, nos últimos anos do rei-
Sugestões de filmes: nado de Isabel, iniciou-se um longo conflito que marcou
A rainha Margot a história da Inglaterra
Direção de Patrice Chéreau. 1994. A partir da colocação anterior:
Elizabeth a) caracterize a natureza do conflito.
Direção de Shekhar Kapur. 1998.
b) dê o nome do órgão que deixou de ser convocado
durante 11 anos no Reinado de Carlos I.
c) responda no que consistiu o golpe de Estado exe-
cutado por Cromwell.
1. A respeito do Estado moderno, o pensador político inglês
John Locke (1632-1704) escreveu: `` Solução:
“Considero poder político o direito de fazer leis para a) Conflitos entre o Estado absolutista e o parlamen-
regular e preservar a propriedade”. to.
b) Parlamento.
(MUNAKATA, Kazumi: A Legislação Trabalhista no Brasil, 1984.)
c) Dita Revolução Burguesa (Puritana) marcou o iní-
a) Explique a função do Estado, segundo essa tese cio de uma ascensão da burguesia no poder.
de Locke. 5. Como podemos interpretar a teoria do Absolutismo do
b) Como, a partir dessa tese, se explica a relação do Direito Divino de Bousset?
Estado moderno com a acumulação de capital?
`` Solução:
`` Solução: Esta teoria procura garantir uma legitimidade divina ao
a) O Estado era o regulador da sociedade, determinando poder absoluto do rei, garantindo que todos os atos do
sua organização. governante possuem inspiração e a vontade de Deus.
b) O Estado moderno, de origem burguesa, determinou
uma igualdade jurídica, mas não democrática.
`` Solução:
O conhecimento histórico e as ideias do autor
a) A cobrança de novos tributos, o recrutamento possibilitam afirmar que:
para os exércitos nacionais, a intervenção do Estado a) a Inglaterra, a França, a Alemanha e a Itália, ao ini-
nos assuntos provinciais, rompendo com relações de ciarem a expansão imperialista sobre as colônias,
poder anteriormente existentes. colocaram em xeque a hegemonia econômica e
b) Ao deixar de ser um agente mediador nas relações política exercida pela Espanha e Portugal.
capital-trabalho, o Estado colocou os trabalhadores b) os países da Península Ibérica tinham a hegemo-
à mercê do Capital; o Estado também permitiu a nia no contexto da colonização europeia, fator que
progressiva redução de conquistas trabalhistas e decorreu do processo de centralização política que
abriu espaço para a revogação de leis consideradas contribuiu para a expansão marítima e comercial.
favoráveis aos trabalhadores.
c) os países ibéricos realizaram um processo de unifi-
cação nacional e centralização política depois que
perderam a hegemonia econômica na Europa, em
razão da acirrada disputa dos países europeus pelo
1. (Unicamp) A respeito do Estado moderno, o pensador mercado colonial.
político inglês John Locke (1632-1704) escreveu: d) Portugal e Espanha não conseguiram manter os
“Considero poder político o direito de fazer leis para territórios na América, já que estes foram conquis-
regular e preservar a propriedade”. tados pela Inglaterra, que passou a exercer uma
posição hegemônica no continente.
(MUNAKATA, Kazumi, e) as monarquias absolutas dos países ibéricos contri-
A Legislação Trabalhista no Brasil, 1984.) buíram para a própria dominação holandesa, ingle-
sa e francesa na América, uma vez que estabelece-
a) Explique a função do Estado segundo essa tese de ram uma nova divisão das terras americanas.
Locke.
4. (UFG) (...) O príncipe que baseia seu poder inteiramente
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b) Como, a partir dessa tese, se explica a relação do na sorte se arruina quando esta muda. Acredito também
Estado moderno com a acumulação de capital? que é feliz quem age de acordo com as necessidades
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do seu tempo, e da mesma forma é infeliz quem age e) Ao contrário das demais sociedades europeias, o
opondo-se ao que o seu tempo exige. Antigo Regime português caracterizou-se pela au-
sência de conflitos religiosos e pelo interesse na
(Maquiavel. O Príncipe. Brasília: Ed. UnB, 1976, p.90.) produção cultural estrangeira.
6. (UNIRIO) O Absolutismo monárquico manifestou-se de
A formação dos Estados modernos na Europa Ocidental
formas variadas, entre os séculos XVI e XVIII na Europa,
foi fruto de um complexo processo de alianças entre
através de um conjunto de práticas e doutrinas político-
setores da nobreza e da nascente burguesia. O rei
econômicas que fundamentavam a atuação do Estado
encarnava essa tensa aliança que expressava as
Nacional Absoluto. Dentre essas práticas e doutrinas,
lutas políticas próprias ao período de formação do
identificamos corretamente a:
Capitalismo.
Acerca do processo de formação dos Estados modernos, a) condenação da doutrina política medieval que justi-
é possível afirmar que: ficava a autoridade monárquica absoluta através do
direito divino dos reis.
(( ) os princípios disseminados na obra de Nicolau
Maquiavel, O Príncipe, são condizentes com a b) concentração dos poderes de governo e da autorida-
moralidade política medieval, que defendia a ori- de política na pessoa do rei identificado com o Estado.
gem divina do poder real; portanto, ao príncipe
c) promoção política das burguesias nacionais, princi-
caberia aceitar os desígnios divinos e governar
pais empreendedores mercantis da expansão eco-
para o bem da coletividade.
nômica e geográfica do Estado moderno absoluto.
(( ) Maquiavel elabora uma reflexão realista sobre o
d) adoção de práticas capitalistas e liberais como fun-
poder e o homem; portanto, aconselha o prínci-
damento da organização econômica dos Impérios
pe a governar em nome de uma razão destinada,
coloniais controlados pelas monarquias europeias.
primordialmente, ao fortalecimento do poder do
soberano. e) rejeição dos princípios mercantilistas: dirigismo
econômico e protecionismo alfandegário.
(( ) a imagem do rei estava associada, desde a for-
mação dos Estados feudais, a princípios religio- 7. (UFRRJ) “A monarquia absolutista, com uma longa ges-
sos. Os rituais de coroação, mediados pela igreja tação no espírito da realeza, tornou-se a realidade domi-
católica, sacralizavam o poder real. nante em França apenas durante o reinado de Luís XIV
(1643 – 1715). A Fronda de 1648 – 1653 representou
(( ) o tumultuado processo revolucionário francês
a última vez que seções da nobreza territorial pegaram
disseminou um medo profundo nos Estados
em armas contra a realeza centralizadora.”
monárquicos que, posteriormente, formaram a
Santa Aliança, para combater o avanço dos mo-
(SKOCPOL, Theda. Estados e Revoluções Sociais. Lisboa: Editorial
vimentos revolucionários.
Presença, 1985, p. 62.)
5. (FGV) A respeito de Portugal, durante a Época Moderna,
é correto afirmar: 8. O antigo regime estendeu-se em França até a Revolução
Francesa de 1789. Um dos impedimentos à consoli-
a) A montagem do vasto Império ultramarino esteve
dação do poder monárquico era justificado pela tenaz
ligada ao fortalecimento dos setores aristocráticos
resistência da nobreza. Uma vez dominada a nobreza,
que dominavam os principais postos e funções do
consolidava-se a monarquia absoluta.
Estado lusitano.
a) Cite duas características do Absolutismo.
b) A vinculação à monarquia espanhola durante a
União Ibérica (1580 - 1640) estimulou o movimen- b) Estabeleça uma relação entre o reinado de Luís XIV
to republicano vitorioso na revolta de 1640. e o Absolutismo.
c) Vantajosos tratados econômicos foram estabeleci- 9. “Queremos e nos agrada que, a contar do primeiro dia
dos com a Inglaterra, desde o século XVII, o que deste mês, seja estabelecido, imposto e cobrado, em
garantiu a prosperidade da economia portuguesa toda a extensão do nosso reino, uma capitação geral
durante a crise do antigo Sistema Colonial. por lar ou família, pagável ano a ano, durante a duração
da presente guerra. Queremos que nenhum de nossos
d) Durante a União Ibérica (1580-1640), estreitou-se
súditos [...] seja isento da dita capitação, fora [...] as
ainda mais a parceria entre os portugueses e os ho-
ordens mendicantes e os pobres mendigos.”
landeses, que financiavam e distribuíam na Europa
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b) Luís XIV (1638-1715) reforçou a autoridade real,
promoveu a unidade religiosa e consolidou a eco-
nomia mercantilista com Colbert, na França.
1. 8.
a) O Estado é o regulador da sociedade, determinan- a) A cobrança de novos tributos, o recrutamento para
do sua organização. os exércitos nacionais, a intervenção do Estado nos
assuntos provinciais, rompendo com relações de
b) O Estado moderno de origem burguesa determinou
poder anteriormente existentes.
uma igualdade jurídica, mas não econômica.
b) Ao deixar de ser um agente mediador nas relações
2. D
capital-trabalho, o Estado colocou os trabalhadores
3. B à mercê do capital; o Estado permitiu também assim
a progressiva redução de conquistas trabalhistas e
4. F V V V
abriu espaço para a revogação de leis consideradas
5. A favoráveis aos trabalhadores.
6. B
7.
a) O candidato deve associar o Estado absoluto e a
transição do Feudalismo ao Capitalismo; indicar a 1. D
centralização monárquica e a perda de poder políti-
co da nobreza; vincular o Absolutismo à implemen- 2. D
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3.
a) Dos séculos XI e XII o poder feudal se opunha ao
poder real; entre 1870 e 1914, os operários eram
contrários à monarquia.
b) Nos séculos XI e XII, os reis “assumiam” poderes
miraculosos; entre 1870 e 1914 se colocavam como
defensores das tradições e símbolos da nação.
4. B
5. B
6. B
7. Surgem movimentos de cunho nacionalista principal-
mente quanto à forte presença de estrangeiros vindos
de regiões pobres.
8. No período medieval o poder era descentralizado, e se
caracterizava pela posse da terra. Já no período moderno
o poder caracterizava-se pelo absolutismo real, onde o
rei exercia o controle sobre toda a vida do reino.
9. D
10. D
11. E
12. A
13. D
14.
a) Idade Moderna e Absolutismo monárquico.
b) Para que fosse reforçada a submissão dos súditos
nas colônias espanholas, em relação ao poder ab-
soluto do rei considerado de origem divina.
15.
a) Doutrina que visa a afirmação nacional dos planos
político, economico, e cultural, surgindo na forma
dos Estados Nacionais.
b) Aversão a estrangeiros, desemprego.
16.
a) O Príncipe – espécie de conduta para chegar ao
poder ou manter-se no poder.
b) Para se chegar ao poder ou manter o poder, tudo
seria justificável.
.
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Expansão
marítima
europeia e o
Mercantilismo
... E o mundo era quadrado, na visão dos nave-
gadores daquela época, com monstros marinhos que
devoravam os navios sem piedade.
A crise do Feudalismo foi o grande motivo que
levou os povos europeus a buscarem novas áreas
Domínio público.
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O Pioneirismo Português
A expansão marítima exigia grandes recursos Portugal conseguiu acumular um grande capital
financeiros por parte dos Estados nacionais, daí a e, principalmente, experiência na arte de navega-
grande participação da classe burguesa aliada ao ção. Não podemos esquecer da chamada Escola de
rei neste episódio. Portugal foi o primeiro Estado a Sagres, centro de excelência na arte de navegação
se consolidar politicamente, isto é, centralizou o seu lusitana. A Escola jamais existiu como instituição
poder nas mãos de um rei, tendo destaque para a Re- fixa. Criada pelo Infante Dom Henrique, ela existia na
volução de Avis ( 1383– 1385 ) D. João de Avis iniciou prática, dentro das próprias embarcações. A Escola
a Dinastia de Avis e efetivou a expansão marítima de Sagres foi responsável em acelerar o processo de
portuguesa. Portugal tinha uma posição geográfica desenvolvimento das cartas cartográficas, astrolá-
privilegiada em relação às demais nações. É impor- bio, bússola, e das próprias embarcações (técnicas
tante ressaltar que esse país chegou a conquistar a navais).
região de Ceuta, no ano de 1415, dominando a outra
O objetivo principal de Portugal era descobrir
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O caso espanhol
A expulsão dos mouros (muçulmanos) da Penín- 1492, Cristovão Colombo tentou provar que a Terra
sula Ibérica, denominou-se Guerra da Reconquista era redonda, indo para as Índias pelo Ocidente.
(Granada – último reduto muçulmano), consolidando No meio do trajeto esbarrou numa grande porção
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o Estado Nacional de Granada (atual Espanha). de terras, que mais tarde receberia o nome de
De acordo com a explicação mais tradicional América, graças ao navegador chamado Américo
sobre o “descobrimento” da América, no ano de Vespúcio (1498).
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No caso da expansão marítima espanhola, as papa Alexandre VI (espanhol). No ano de 1493, surgia
áreas americanas não possuíam as famosas espe- a chamada bula intercoetera, que dividia o mundo
ciarias, porém lá foram descobertas fontes de metais recém-descoberto entre Portugal e Espanha.
preciosos, ouro e prata. A agricultura voltou-se, num A bula delimitou que ficaria a 100 léguas a Oeste
primeiro momento, para a subsistência, já que os da ilha de Cabo Verde a divisão das terras entre Por-
metais preciosos eram mais importantes para a Me- tugal (leste) e a Espanha (oeste). Portugal não aceitou
trópole espanhola. este acordo, pois não passava pelo Novo Mundo esta
Portugal, achando-se prejudicado pela desco- linha imaginária. Logo, foi criado no ano seguinte
berta por parte dos espanhóis de um Novo Mundo, (1494) um novo tratado, o Tratado de Tordesilhas.
forçou a Espanha a assinar um acordo mediado pelo
(1529) que determinava a divisão daquela terra cipavam. A Inglaterra e a França estavam envolvidas
entre Portugal e a Espanha. Esse tratado traçava na chamada Guerra dos Cem Anos, que só terminou
um meridiano de 17 graus a leste daquelas ilhas, no ano de 1453.
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A região que atualmente pertence à Holanda, de seus reis. Os Estados modernos durante este pe-
pertencia a Espanha, e somente veio a conseguir ríodo possuíram características específicas. Alguns
sua liberdade política no ano de 1609, com o nome concentraram-se na exploração colonial, na obtenção
de República das Províncias Unidas. Temos que des- de metais preciosos; outros, optaram por incentivar
tacar que a Holanda foi responsável pela criação da a produção manufatureira.
Companhia das Índias Ocidentais no ano de 1621,
visando dominar o comércio marítimo e, principal-
mente, participar ativamente do refino e frete do
açúcar brasileiro.
Os ingleses e franceses fixaram-se na América
do Norte, e lá fundaram colônias de povoamento e de Com o desenvolvimento da produção das ofici-
exploração. Falaremos destas colônias mais à frente, nas artesanais (corporações de ofício), a manufa-
em tópicos exclusivos das colonizações. tura foi uma produção intermediária entre estas e
a produção industrial mecanizada, que se iniciou
O rei Francisco I da França contestou o Tratado
no século XVIII.
de Tordesilhas, dizendo que não existia nada disso
no “testamento de Adão”, ou seja, a divisão do Novo O mercantilismo possuiu várias característi-
Mundo entre somente Portugal e a Espanha. cas, ou seja, princípios comuns que formaram a
base desse sistema. Vejamos algumas delas.
No período da expansão marítima houve gran-
des transformações dentre as quais se destacam:
•• Mudança do eixo econômico do Mediterrâneo
para o Atlântico. •• Metalismo: o poder de cada Estado estava
relacionado com a quantidade acumulada de
•• Incorporação de novas terras, América, litoral metais preciosos (ouro e prata).
africano, rotas para a Ásia.
•• Intervenção do Estado na economia.
•• Declínio das repúblicas italianas de Gênova e
Veneza que detinham o monopólio comercial •• Incentivo à criação de manufaturas.
junto aos árabes do comércio das especiarias •• Incentivo à construção naval e ao comércio
vindas da Índias. marítimo.
•• Ascensão das potências mercantis (Portugal, •• Balança comercial favorável: buscava-se
Espanha, Inglaterra, França e Holanda). manter as exportações num nível superior
•• Desenvolvimento do tráfico de escravos. ao das importações, protegendo sempre o
produto nacional.
•• Imposição dos valores europeus (europeização)
sobre os povos considerados “primitivos” das •• Protecionismo alfandegário ou política adu-
áreas conquistadas (duelo entre a civilização aneira: política em que o Estado colocava
e a barbárie). taxas alfandegárias em relação aos produtos
estrangeiros, ou, em alguns casos extremos,
proibía a entrada de artigos que prejudicassem
Mercantilismo a produção nacional.
•• O colonialismo: sistema em que o Estado
O Mercantilismo foi uma política econômica do absolutista (a Metrópole) dominava e ex-
período de transição do Feudalismo para o Capitalis- plorava territórios em outros continentes
mo (XV – XVIII), totalmente voltada para o controle do (as colônias). Este acontecimento podia ser
Estado na economia vigente de cada país. Organizou- chamado popularmente de pacto colonial
se segundo os interesses mercantis e artesanais dos (monopólio comercial).
habitantes das cidades, adaptada porém, às necessi-
dades e condições específicas do Estado. Este domínio
facilitou o desenvolvimento comercial e financeiro de
algumas regiões, centralizando e fortalecendo cada
vez mais o poder do Estado Moderno e da burguesia,
classe em ascensão. O mercantilismo estava ligado ao trinômio
Este sistema desenvolveu um conjunto diver- metalismo, protecionismo alfandegário e balança
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5. (FGV) “O espaço fechado e o calor do clima, a juntar a) Apenas I e III estão corretas.
ao número de pessoas que iam no barco, tão cheio que b) Apenas II e IV estão corretas.
cada um de nós mal tinha espaço para se virar, quase
c) Apenas II e V estão corretas.
nos sufocavam. Esta situação fazia-nos transpirar muito,
e pouco depois o ar ficava impróprio para respirar, com d) Apenas III e V estão corretas.
uma série de cheiros repugnantes, e atingia os escravos
e) Apenas I e IV estão corretas.
como uma doença, da qual muitos morriam”.
7. (UERJ) Balança fecha com déficit de US$ 315 milhões.
(Relato do escravo Olaudah Equiano. Apud ILIFFE, J., Os africanos. O governo está comemorando o déficit de US$ 315
História dum continente. Lisboa, Terramar, p.179, 1999.) milhões na balança comercial do mês passado, bem
abaixo do saldo negativo de US$ 811 milhões regis-
A respeito do tráfico negreiro, é correto afirmar: trado em julho.
a) Foi praticado exclusivamente pelos portugueses
que obtiveram o direito de asiento, ou seja, direito (O GLOBO, 02 set. 1997.)
ao fornecimento de escravos às plantações tropicais
e às minas da América espanhola e anglo-saxã. A notícia acima identifica uma preocupação do governo
em obter um saldo positivo nas correntes de comércio.
b) Tornou-se uma atividade extraordinariamente lucra- Essa preocupação, no entanto, não é nova.
tiva e decisiva no processo de acumulação primitiva
Na Idade Moderna - séculos XV ao XVIII, a formulação
de capitais que levou ao surgimento da sociedade
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a) mercantilismo. III. Associação com a burguesia mercantil.
b) fisiocratismo. IV. Retomada de Constantinopla.
c) cameralismo. V. Conquista do Cabo Bojador.
d) metalismo. Estão corretos os fatores:
8. (UFRJ) “A Metrópole, por isso que é mãe, deve prestar a) III, IV e V, apenas.
às colônias suas filhas todos os bons ofícios e socorros b) II, III e V apenas.
necessários para a defesa e segurança das suas vidas
e dos seus bens (...). c) I, IV e V apenas.
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O trecho anterior remete à formação e expansão 13. (Fuvest) Durante a Idade Moderna, pensava-se que
dos Impérios coloniais entre os séculos XV e XVIII. O todas as riquezas do mundo estavam numa posição
Mercantilismo era dos principais pilares dos Estados estática e constante, razão pela qual o comércio era
nacionais europeus dessa época. tido como uma atividade em que havia um ganhador e
Identifique quatro características do mercantilismo. um perdedor, sendo o seu resultado equivalente a uma
soma zero (+1-1 = 0). Baseando-se nestes princípios,
10. (Fuvest) “A palavra [escravidão] carrega (...) a história
os Estados modernos atuaram no comércio internacional
dolorosíssima de vários milênios, durante os quais,
sob a orientação de uma política econômica.
em quase todos os cantos do mundo, o mais cruel e
desumanizador sistema de recrutar e controlar traba- a) Que nome foi dado a esta política econômica?
lho predominou sobre todos os demais. Tão ampla foi
b) Quais foram seus principais elementos constituti-
sua vigência no espaço e no tempo que hoje todos,
vos?
na Europa, na Ásia, na África e nas Américas, fora de
grupos como os pigmeus ou os bosquímanos, somos 14. (UFU) Desde meados do século XIX até o início do
descendentes de escravos e de senhores e mercadores século XX, as nações industrializadas europeias e os
de escravos”. Estados Unidos da América empreenderam uma dis-
puta por territórios na África, Ásia e América Latina.
(Alberto da Costa e Silva, A manilha e o libambo.) Essa disputa ficou conhecida como Imperialismo ou
Neocolonialismo.
Partindo da afirmação do autor, destaque as particula-
Compare o imperialismo do século XIX com a expansão
ridades da escravidão na Antiguidade e na Época
mercantilista ocorridas nos séculos XV e XVI, quanto ao
Moderna, indicando suas semelhanças e diferenças.
processo de colonização.
11. (Unesp) Um mercantilista inglês escreveu: Os meios
ordinários para aumentar nossa riqueza e tesouro são
pelo comércio exterior, para o que devemos obedecer
sempre a esta regra: vender mais aos estrangeiros em
valor do que consumimos deles.
Ouro, Grandeza e Glória podem ser resumo preciso do b) No período de transição do Feudalismo para o
que buscavam os mercantilistas, portanto é de se supor Capitalismo (XV - XVIII), o mercantilismo ini-
que o Arcebispo tenha escrito o texto no século: ciava o processo de mundialização, utilizando a
expansão marítima. Cite três características do
a) IX
Mercantilismo.
b) XII
c) XVII 16. A política econômica mercantilista caracterizou–se por
d) XIX três elementos básicos, a saber: balança comercial favo-
rável, protecionismo e o monopólio comercial. Explique
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mento das atividades comerciais na Europa na bai- dos componentes do processo de acumulação primitiva,
xa Idade Média e pelo fechamento do Mediterrâneo no quadro da formação do Capitalismo.
ao comércio oriental após a tomada de Constantino-
Semelhanças: nos dois períodos, o escravo não
pla em 1453 pelos turcos-otomanos.
possuía direitos e a escravidão constituía-se na base
c) A colonização portuguesa, cujas influências se da mão-de-obra. O escravo tinha um valor de mercado
mantêm até os dias atuais nos dois países. e geralmente sofria tratamento desumano.
5. C 11.
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