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ApostiladeAnalitica2 Quantitativa PDF
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1.3. Estágios de uma Análise Quantitativa 1.3. Classificação dos métodos analíticos
Uma análise química completa envolve uma
série de etapas e procedimentos, tais como: 1.4.1. Com base no tamanho da amostra
Tipos de contaminação:
• Coprecipitação
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Análise Volumétrica
[HIn]
5.2. 10 ml de uma solução de HCl foram
diluídos a 250 ml. 20,8 ml da solução
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Volumetria de Neutralização
[H O ] = K [[HIn
3
+
In ]
]
a −
5.4.Titulação de ácido forte com base forte
[In ]
−
no pH da solução titulada durante a titulação.
pH = pK a + log O conhecimento desta curva é importante na
[HIn] escolha do indicador mais adequado para uma
certa titulação.
O olho humano só consegue distinguir uma Considere a titulação de 50,00 mL de
das cores do indicador quando a concentração solução de HCl 0,1000 mol.l-1 com solução de
da espécie correspondente é dez vezes maior NaOH com a mesma concentração analítica,
do que a concentração da outra espécie. calcule o pH da solução nas seguintes
Para o indicador HIn a cor ácida será vista situações:
quando: a) VNaOH = 0,00ml;
b) VNaOH = 20,00ml;
[In ] =
−
1 c) NaOH = 50,00ml;
[HIn] 10 d) VNaOH = 52,00ml.
pH = pK a − 1 a) V = 0,0 mL. Antes de começar a titulação.
A cor básica será vista quando: Trata-se de uma solução de um ácido forte com
[In ] = 10
− concentração analítica Ca
[HIn] [ H + ] = Ca
5.7. Titulação de base fraca com ácido forte A Figura 5.3 apresenta a curva de titulação
da amônia juntamente com a curva do
Os cálculos são semelhantes ao caso hidróxido de sódio. Observa-se que a curva da
anterior e a curva de titulação também é base fraca
semelhante, só que invertida. • começa a pH mais baixo;
• o salto do pH nas proximidades do PE é
5.7.1. curva de titulação menor;
• O pH do ponto de equivalência é < 7,0.
Considere a titulação de titulação de 50,00
mL de solução de amônia, NH3, 0,1000mol.l-1
com solução de HCL com a mesma
concentração analítica, calcule o pH da solução
após adição dos seguintes volumes do titulante:
a) V = 0,00;
b) V = 20,00;
c) V = 50,00;
d) V = 52,00mL.
5.8. Fatores que afetam a curva de titulação indica-se também nesta figura a curva de
titulação de NaOH 0,1000 mol.l-1 com HCl de
5.8.1. Concentração dos reagentes mesma concentração.
Quanto maior a concentração dos Verifica-se que quanto maior a força da
reagentes, maior o salto do pH nas base maior é a inclinação da curva nas
proximidades do ponto de equivalência. proximidades do ponto de equivalência.
Portanto, mais viável é a titulação.
5.8.2. Força do ácido
Quanto mais fraco o ácido, mais
desfavorável se torna a titulação. Os ácidos
com constantes de dissociação menores que 10-
7
não podem ser satisfatoriamente titulados em
concentrações ao redor de 0,1000 mol.l-1. A
Figura 5.4 mostra curvas de titulação de uma
ácido forte (HCl) e de ácidos fracos com
constantes de dissociação variando entre 10-2 a
10-10.
6.1. Introdução
Aplicações:
• determinação de haletos;
• tiocianato;
• alguns sais de mercúrio, chumbo e zinco.
6.2.1. Construção da Curva de Titulação Figura 6.2. (a) Titulação de NaCl 0,1000 mol.l-1
com AgNO3 0,1000 mol.l-1; (b) Titulação de
Considerar a titulação de de 50,00 mL de NaCl 1,000x10-3 mol.l-1 com AgNO3 1,000x10-3
solução NaCl 0,1000 M com solução de AgNO3 mol.l-1.
0,100 M , Calcular pAg e pCl após a adição dos
seguintes volumes do titulante: 6.2.2.2.Solubilidade do Precipitado Formado
7.2.3.2. Murexida
H OH O H
N N
O N O
N -
N
O O
H
Tem apenas valor histórico
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Volumetria de Oxidação-Redução
AULA PRÁTICA No 01
Este curso tem como principal objetivo permitir o aprendizado das técnicas quantitativas
fundamentais. Apresenta características que exigirão do aluno, dedicação, interesse, cuidado, atenção e
especialmente uma atividade cuidadosamente programada dentro do laboratório.
1. O laboratório é um lugar de trabalho sério. EVITE QUALQUER TIPO DE BRINCADEIRAS,
pois a presença de substâncias inflamáveis e explosivas e material de vidro delicado e, muitas vezes,
de preço bastante elevado, exigem uma perfeita disciplina no laboratório.
2. É INDISPENSÁVEL O USO DE AVENTAL.
3. O trabalho no laboratório é feito em duplas. Antes de iniciar e após o término dos experimentos
MANTENHA SEMPRE LIMPA A APARELHAGEM E A BANCADA DE TRABALHO,
e deixe os materiais e reagentes de uso comum em seus devidos lugares.
4. As lavagens dos materiais de vidro são realizadas inicialmente com água corrente e posteriormente
com pequenos volumes de água destilada. Em alguns casos, torna-se necessário o emprego de sabão
ou detergente, ácido muriático (ácido clorídrico comercial), solução sulfocrômica ou potassa
alcoólica.
5. Os materiais necessários à limpeza, tais como detergente líquido, fósforos, lenços ou toalhas de
papel, precisarão ser providenciados pelos próprios alunos.
6. Estude com atenção os experimentos antes de executá-los, a fim de que todas as etapas do
procedimento indicado sejam assimiladas e compreendidas. Esta conduta não apenas facilita o
aprendizado, mas também a utilização mais racional do tempo destinado às aulas práticas.
7. Imediatamente após a execução de cada análise o aluno deverá registrar no caderno de relatórios
tudo o que observou durante a mesma,
8. Deve-se evitar o desperdício de soluções, reagentes sólidos, gás e água destilada.
9. Deve-se tomar o máximo cuidado para não contaminar os reagentes sólidos e as soluções. As
substâncias que não chegaram a ser usadas nunca devem voltar ao frasco de origem. Nunca se deve
introduzir qualquer objeto em frascos de reagentes, exceção feita para o conta-gotas com o qual estes
possam estar equipados ou espátulas limpas.
10. Não usar um mesmo material (por exemplo: pipetas, espátulas) para duas ou mais substâncias,
evitando assim a contaminação dos reagentes.
11. Dar tempo suficiente para que um vidro quente esfrie. Lembre-se de que o vidro quente apresenta o
mesmo aspecto de um vidro frio. Não o abandone sobre a mesa, mas sim, sobre uma tela com
amianto.
12. Cuidado ao trabalhar com substâncias inflamáveis. Mantenha-as longe do fogo.
13. Todas as operações nas quais ocorre desprendimento de gases tóxicos devem ser executadas na
capela (como por exemplo: evaporações de soluções ácidas, amoniacais, etc.).
14. Ao observar o cheiro de uma substância não se deve colocar o rosto diretamente sobre o frasco que a
contém, pois alguns reagentes são altamente tóxicos e venenosos. Abanando com a mão por cima do
frasco aberto, desloque na sua direção uma pequena quantidade do vapor para cheirar.
15. Na preparação ou diluição de uma solução use sempre ÁGUA DESTILADA.
16. Verificar cuidadosamente o rótulo do frasco que contém um dado reagente, antes de tirar dele
qualquer porção de seu conteúdo. Leia o rótulo duas vezes para se certificar de que tem o frasco
certo.
17. Ao destampar um frasco ou outro recipiente qualquer manter a sua rolha, sempre que possível, entre
os dedos da mão que segura o próprio frasco. Caso não seja possível esta operação, coloque a rolha
sobre o balcão sem, contudo, deixar tocar no mesmo a parte que penetra no gargalo do frasco.
18. Ao transferir o líquido de um frasco para outro procurar segurar o mesmo com a mão direita
deixando o rótulo voltado para a palma da mão. Evita-se, assim, que o líquido que por acaso escorra
estrague o rótulo.
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19. Ao retornar o frasco para o seu devido lugar, se o fundo do mesmo estiver molhado com o líquido
que o mesmo contém, enxugá-lo com um pano próprio, evitando assim as manchas que comumente
aparecem nos balcões.
20. Não misturar substâncias desnecessariamente. É comum o aluno curioso misturar vários reagentes
para “ver o que acontece”. Isto deve ser evitado pois poderão ocorrer reações violentas, com
desprendimento de calor, projeções de substâncias no rosto etc.
21. Não deixar frascos de reagentes abertos, pois assim poderá haver perdas do reagente por derrame ou
volatilização. Além disso, pode ocorrer contaminação devido ao contato com o ar, como também
serem exalados vapores de cheiro desagradável ou venenosos.
AULA PRÁTICA No 02
UFPB/CCEN/DQ – Química Analítica II - Roteiros das Aulas Práticas 30
Até a década de 50 do século passado a balança analítica mais comum era a balança de braços
iguais (esse tipo de balança foi usada por Lavoisier) mas os instrumentos mais novos já traziam
dispositivos mecânicos a fim de tornar a pesagem mais rápida. Nessa época foi introduzida a balança
mecânica de um prato que logo ganhou a preferência dos pesquisadores. Na década de 70 surgiram as
balanças eletrônicas.
A balança analítica de um prato opera de acordo com a técnica da substituição. Quando o objeto a
ser pesado é colocado no prato da balança o travessão se move no sentido anti-horário. A remoção de
pesos de referência com massa igual à do objeto faz com que o equilíbrio seja de novo alcançado. Os
pesos de referência são manipulados através de botões situados fora da caixa da balança.
As balanças eletrônicas surgiram na década de 70 do século passado e sua utilização vem
crescendo cada vez mais. Nesse tipo de balança o peso de um objeto é determinado por comparação com
uma força eletromagnética variável que foi calibrada contra um peso padrão conhecido. A deflexão
causada pelo objeto a ser pesado é sentida por um sensor de posição eletrônico, enquanto que uma força
proporcional de polaridade oposta é aplicada através de um dispositivo de geração de força para devolver
o sistema ao ponto zero. A corrente pode ser amplificada e apresentada como peso.
2.3.1. A balança analítica é um instrumento de alta sensibilidade e por isso deve ser manuseada com
muito cuidado, evitando-se movimentos bruscos e mantida sempre limpa.
2.3.2. A balança analítica deve ser instalada em um ambiente fora do laboratório, para evitar a ação de
gases e vapores corrosivos sobre a mesma. O ideal é que seja instalada numa sala climatizada. A
balança deve ficar apoiada sobre uma superfície plana e firme que permita o seu nivelamento e a
proteção de vibrações.
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2.3.3. A balança deve estar sempre limpa. A limpeza do prato e da caixa da balança é feita com um
pincel de pêlo de camelo.
2.3.4. Antes de se efetuar a operação de pesagem é necessário zerar a balança.
2.3.5. Nunca pegar diretamente com as mãos o objeto que se vai pesar. Conforme o caso usar uma pinça
ou uma tira de papel impermeável.
2.3.6. Destravar e travar (inclusive a meia trava) com movimentos lentos.
2.3.7. Durante as pesagens as portas laterais devem ser mantidas fechadas.
2.3.8. Para sucessivas pesagens no decorrer de uma análise usar sempre a mesma balança.
2.3.9. Recipiente e/ou a substância que vão ser pesados, devem estar em equilíbrio térmico com o
ambiente.
2.3.10. Nunca colocar ou retirar massas do prato sem antes ter travado a balança. Após cada pesagem
retornar os pesos a zero e retirar imediatamente o material da balança.
2.3.11. Os objetos a pesar devem estar na mesma temperatura da balança;Materiais sólidos sob a forma
de pós ou pequenos cristais não devem ser pesados diretamente sobre o prato da balança. Para
essa operação utiliza-se um vidro de relógio, béquer pequeno, pesa filtro ou até mesmo um
pedaço de papel impermeável.
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AULA PRÁTICA No 03
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE ÁGUA EM SÓLIDOS
ASSUNTO: GRAVIMETRIA POR VOLATILIZAÇÃO - MÉTODO INDIRETO.
1. TÉCNICA:
1. Lavar um cadinho de porcelana e colocar na estufa à 100 - 110o C durante uma hora.
2. Transferir para um dessecador, deixar esfriar por 30 minutos e pesar.
3. Voltar à estufa e após 15 minutos colocar no dessecador, deixar esfriar por 15 minutos, pesar
novamente. Repetir a operação até peso constante.
4. Anotar o peso do cadinho (TARA DO CADINHO).
5. Pesar analiticamente 2,0 g da amostra no cadinho tarado.
6. Anotar o peso do cadinho com a amostra.
7. Colocar na estufa à 100 - 110o C durante duas horas.
8. Transferir para o dessecador, deixar esfriar por 30 minutos e pesar.
9. Voltar à estufa e após 15 minutos colocar no dessecador por 15 minutos e pesar novamente. Repetir a
operação até peso constante.
10. Anotar o peso do cadinho com a amostra desidratada.
11. Determinar a porcentagem de água na amostra.
2. CÁLCULO:
g ( H2 O )
% H2 O = × 100
g ( amostra )
AULA PRÁTICA No 04
TÍTULO: DETERMINAÇÃO GRAVIMÉTRICA DE SULFATO
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1. TÉCNICA:
1. Colocar o cadinho lavado na mufla por uma hora a aproximadamente 900o C. Após resfriamento em
dessecador por uma hora, pesar.
2. Pesar cerca de 0,5000 g de amostra e transferir para um bequer de aproximadamente 400 mL.
3. Dissolver a amostra em 200 mL de água destilada e adicionar cerca de 1 mL de HCl concentrado.
4. Preparar 1 litro de BaCl2 . 2H2O 0,0400 M.
5. Aquecer separadamente a solução da amostra e a solução de cloreto de bário a aproximadamente 80 -
90o C.
6. Adicionar a solução de cloreto de bário à solução amostra, lentamente, sob agitação.
7. Verificar se a precipitação foi completa: deixar a solução amostra em repouso por dois minutos e
adicionar lentamente pelas paredes do bequer, solução de cloreto de bário. Caso haja precipitação,
repetir o teste.
8. Deixar o precipitado em digestão à frio por aproximadamente 12 horas.
9. Proceder a filtração do precipitado à frio através de papel de filtro faixa azul, previamente adaptado
em funil de colo longo com raias, deixando no béquer o máximo possível de precipitado.
10. A seguir, lavar o precipitado a frio até o filtrado não dar reação para cloreto.
11. Transferir o papel de filtro e seu conteúdo para o cadinho tarado, procedendo-se então,
cuidadosamente, a queima do papel de filtro.
12. Calcinar o precipitado por uma hora a aproximadamente 900o C e após resfriamento no dessecador,
por uma hora, pesá-lo em balança analítica.
13. A partir da massa de sulfato de bário obtida, calcular a porcentagem de sulfato (SO42-) na amostra:
3. CÁLCULO
4.
2−
MM SO2− m BaSO
%SO4 = 4 4
x100
MM BaSO mamostra
4
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AULA PRÁTICA No 05
TÍTULO: DETERMINAÇÃO GRAVIMÉTRICA DE FERRO
ASSUNTO: GRAVIMETRIA POR PRECIPITAÇÃO
TÉCNICA:
1. Pesar cerca de 0,5000 g de amostra e transferir para um bequer de aproximadamente 400 mL.
2. Dissolver a amostra em 50 mL de uma solução preparada pela adição de 5 mL de HCl concentrado a
45 mL de água destilada.
3. Adicionar 2 mL de HNO3 concentrado e aquecer para completar a oxidação.
4. Diluir a solução a 200 mL, aquecer à ebulição e adicionar aproximadamente 40 ml de solução de
amoníaco 1:1, sob agitação até ligeiro excesso do agente precipitante ( a solução desprende odor
característico de amônia ).
5. Ferver a mistura durante 1 minuto e deixar o precipitado sedimentar.
6. Transferir o líquido sobrenadante (ainda quente) sobre o papel de filtro analítico faixa preta,
previamente adaptado em funil de colo longo, deixando no bequer o máximo possível do precipitado.
7. Lavar o precipitado com solução de NH4NO3 1% até o filtrado não dar mais reação para cloreto.
8. Dobrar o papel de filtro sobre o precipitado e transferir para o cadinho de porcelana previamente
tarado. Proceder cuidadosamente a queima do papel de filtro.
9. Calcinar o precipitado na mufla a 900o C durante 1 hora. Após a calcinação retirar o cadinho da
mufla e após resfriamento por 1 hora no dessecador pesar em balança analítica.
10. A partir da massa do Fe2O3 obtida na análise, calcular a porcentagem de Fe na amostra:
2. CÁLCULO:
2 × MM Fe m Fe2O3
% Fe = x100
MM Fe2O3 mamostra
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AULA PRÁTICA No 06
TÍTULO: PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES
ASSUNTO: ANÁLISE VOLUMÉTRICA
AULA PRÁTICA No 07
TÍTULO: PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE HCl ~ 0,1 N
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO
Preparar 500 mL de HCl ∼ 0,1 mol.l-1 a partir de uma solução de HCl, d = 1,19 g/mL e C = 37 %
em peso.
1. Com uma pipeta volumétrica medir exatamente 25,00 mL de solução de bórax 0,0500 mol.l-1 para um
erlenmeyer de 500 mL.
2. Adicionar 50 mL de água destilada.
3. Adicionar 2 gotas de vermelho de metila.
4. Titular com solução de HCl ∼ 0,1 N até que a coloração da solução se desvie da coloração inicial.
5. Repetir a operação para encontrar o valor médio, de modo que os volumes gastos nas titulações não
sejam diferentes em mais que 0,10 mL. Em caso contrário, um dos resultados será rejeitado.
6. Calcular a concentração da solução de HCl em termos de mol.l-1 e g/L.
AULA PRÁTICA No 08
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1. Com uma pipeta volumétrica medir exatamente 25,00 mL de solução padrão de HCl para um
erlenmeyer de 500 mL.
2. Adicionar 50 mL de água destilada e 3 gotas de fenolftaleína.
3. Titular a alíquota de HCl com solução de NaOH até aparecimento de uma coloração rosa persistente.
4. Repetir a operação para encontrar o valor médio, de modo que os volumes gastos nas titulações não
sejam diferentes em mais que 0,10 mL. Em caso contrário, um dos resultados será rejeitado.
5. Calcular a concentração da solução de NaOH em termos de mol.l-1 e g/L.
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AULA PRÁTICA No 09
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁCIDO ACÉTICO EM UMA AMOSTRA DE
VINAGRE
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO
AULA PRÁTICA No 10
TÍTULO: ANÁLISE DO LEITE DE MAGNÉSIA
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO
1. Agitar bem a amostra de leite de magnésia e pesar 3,0000 g da amostra numa balança analítica.
2. Transferir a amostra com 50 mL de água destilada, cuidadosamente, para um erlenmeyer.
3. Adicionar com uma bureta, exatamente, 20,00 mL da solução de HCl ≈ 0,5 N para cada um dos
erlenmeyers e 6 gotas do indicador vermelho de metila.
4. Titular o excesso da solução de HCl com a solução padrão de NaOH ≈ 0,25 até o aparecimento da
coloração amarela.
5. Calcular a porcentagem de Mg(OH)2 na amostra analisada.
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AULA PRÁTICA No 11
TÍTULO: TITULAÇÃO DE ÁCIDOS POLIPRÓTICOS ≈ H3PO4
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO
1. Com uma pipeta volumétrica medir exatamente 25,00 mL da solução de H3PO4 para um erlenmeyer
de 500 mL.
2. Adicionar 50 mL de água destilada e 3 gotas do indicador verde de bromocresol.
3. Titular com a solução padrão de NaOH até que a coloração comece a se desviar de amarelo para azul.
Anotar o volume consumido.
4. Repetir a operação para encontrar o valor médio, de modo que os volumes gastos na titulação não
sejam diferentes em mais que 0,1 mL. Em caso contrário, um dos resultados será rejeitado.
5. Reação: H3PO4 + NaOH ⇔ NaH2PO4 + H2O
6. Calcular a concentração da solução de H3PO4 , em %.
1. Com uma pipeta volumétrica medir exatamente 25,00 mL da solução de H3PO4 para um erlenmeyer
de 500 mL.
2. Adicionar 50 mL de água destilada e 5 gotas do indicador timolftaleína.
3. Titular com a solução padrão de NaOH até que a coloração comece a se desviar de incolor à azul.
Anotar o valor consumido.
4. Repetir a operação para encontrar o valor médio, de modo que os volumes gastos na titulação não
sejam diferentes em mais que 0,1 mL. Em caso contrário, um dos resultados será rejeitado.
5. Reação: H3PO4 + 2 NaOH ⇔ Na2HPO4 + 2 H2O
6. Calcular a concentração do H3PO4, em %.
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AULA PRÁTICA No 12
TÍTULO: PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE AgNO3 ≈ 0,05 mol.l-1
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO - ARGENTIMETRIA
AULA PRÁTICA No 13
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO EM ÁGUA – MÉTODO DE MOHR
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO - ARGENTIMETRIA
I - Determinação de cloreto:
1. Com uma pipeta volumétrica medir exatamente 100,00 mL da amostra (água da torneira) para um
erlenmeyer de 500 mL.
2. Adicionar 1 mL do indicador ( K2CrO4 5 % ).
3. Titular com solução padrão de AgNO3 até que a coloração da solução se desvie da inicial.
4. Agitar vigorosamente durante 2 minutos e caso a coloração desapareça continuar a titulação.
5. Repetir a operação para encontrar o valor médio, de modo que os volumes gastos nas titulações não
sejam diferentes em mais que 0,10 mL. Em caso contrário, um dos resultados será rejeitado.
II - Prova em branco.
Uma prova em branco deve ser feita a fim de determinar o volume de AgNO3 requerido para
formar o precipitado de Ag2CrO4.
1. Transferir para um erlenmeyer de 500 mL um volume de água destilada igual ao volume final da
solução no ponto final da titulação anterior.
2. Adicionar 1,0 mL do indicador e 0,50 g de carbonato de cálcio.
3. Titular com solução de AgNO3 até que a coloração do ensaio em branco seja igual à da solução
titulada.
4. Com os dados obtidos, calcular a concentração de cloreto, em mg/L, na amostra analisada.
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AULA PRÁTICA No 14
TÍTULO: PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE KSCN ≈ 0,05 mol.l-1
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO - ARGENTIMETRIA
AULA PRÁTICA No 15
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE KI EM XAROPES – MÉTODO DE VOLHARD
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO - ARGENTIMETRIA
AULA PRÁTICA No 16
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO E MAGNÉSIO NA ÁGUA
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE COMPLEXAÇÃO
II - Determinação de Cálcio
1. Com uma pipeta volumétrica medir exatamente 100,00 mL da solução problema para um erlenmeyer
de 500 mL.
2. Adicionar 5,0 mL da solução de NaOH a 2 mol.l_1, ou um volume suficiente para levar o pH entre 12
e 13 e homogeneizar.
3. Adicionar uma pitada do indicador calcon.
4. Titular com solução padrão de EDTA, até que a coloração se desvie da cor rósea para azul.
5. Repetir a operação para encontrar o valor médio, de modo que os volumes gastos na titulação não
sejam diferentes em mais que 0,1 mL. Em caso contrário um dos resultados será rejeitado.
6. Calcular o teor de cálcio na amostra analisada, em termos de ppm de CaCO3.
1. Com uma pipeta volumétrica medir exatamente 100,00 mL da solução problema para um erlenmeyer
de 500 mL.
2. Adicionar 10 mL da solução tampão amoniacal ( pH 10 ).
3. Adicionar uma pitada do indicador Negro de Eriocromo T e agitar.
4. Titular com a solução padrão de EDTA até que a coloração se desvie a cor vermelho vinho para azul.
Anotar o valor gasto.
5. Repetir a operação para encontrar o valor médio, de modo que os volumes gastos na titulação não
sejam diferentes em mais que 0,1 mL. Em caso contrário, um deles será rejeitado.
6. Calcular o teor de magnésio na amostra analisada, em termos de ppm de CaCO3.
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AULA PRÁTICA No 17
TÍTULO: PADRONIZAÇÃO DA SOLUÇÃO DE KMnO4 ∼ 0,02 mol.l-1
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE OXIDAÇÃO - REDUÇÃO - PERMANGANIMETRIA
AULA PRÁTICA No 18
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE Fe2+ NUMA AMOSTRA
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE OXIDAÇÃO - REDUÇÃO - PERMANGANIMETRIA
I. Determinação de Fe(II):
1. Com uma pipeta volumétrica medir exatamente 25,00 mL da solução problema para um erlenmeyer
de 500 mL.
2. Adicionar 25 mL de H2SO4 0,05 mol.l-1 e 5 mL de H3PO4 a 85 %.
3. Titular com solução de KMnO4 previamente padronizada, até coloração rosa clara.
4. A temperatura deve estar acima de 60o C no ponto final da titulação.
5. Repetir a operação para encontrar o valor médio, de modo que os volumes gastos nas titulações não
sejam diferentes em mais que 0,10 mL. Em caso contrário, um dos resultados será rejeitado.
6. Calcular o teor de Fe (II) na amostra. (g de Fe em 100 ml de solução)
AULA PRÁTICA No 19
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE Fe2+ NUMA AMOSTRA
ASSUNTO: Volumetria de Oxidação - redução - Dicromatometria
II - Determinação de Fe(II):
1. Com uma pipeta volumétrica medir exatamente 25,00 mL da solução problema para um erlenmeyer
de 500 mL.
2. Adicionar 3 gotas de difenilamina e 5 mL de H3PO4 a 85 %.
3. Titular com solução de K2Cr2O7 0,01700 mol.l-1.
4. Repetir a operação para encontrar o valor médio, de modo que os volumes gastos nas titulações não
sejam diferentes em mais que 0,10 mL. Em caso contrário, um dos resultados será rejeitado.
5. Calcular o teor de Fe (II) na amostra . (g de Fe em 100 ml de solução)
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AULA PRÁTICA NO 20
TÍTULO: PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÃO DE NA2S2O3.5H2O
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE OXIDAÇÃO - REDUÇÃO - IODOMETRIA
I - Preparação da solução de Na2S2O3 . 5H2O:
O tiossulfato de sódio, Na2S2O3.5H2O, é obtido facilmente muito puro, porém há uma certa incerteza
com respeito ao seu teor em água. Em virtude disto, não podemos empregá-lo como padrão primário.
Atua como redutor conforme a equação:2 S2O3= → S4O6= + 2 e-
Por isso, o equivalente grama do tiossulfato de sódio pentahidratado é um mol, ou seja 248,20 g. Ao
mesmo resultado se chega mediante as equações:
I2 + 2e- → 2I- e 2Na2S2O3 + I2 → Na2S4O6 + 2NaI
Uma solução aproximadamente 0,1 N é preparada pesando-se 6,21 g de Na2S2O3.5H2O, transferindo-se
para um balão volumétrico de 250 mL homogeneizando-se a solução e completando-se o volume até o
traço de aferição.
Esta solução está sujeita a alterações em sua estabilidade, daí tomarmos algumas precauções:
a. Preparar a solução usando água destilada recém fervida.
b. Adicionar 1 mL de clorofórmio e 10 mg de iodeto de mercúrio por litro de solução.
c. Evitar a exposição à luz, pois aumenta a velocidade das reações que alteram o tiossulfato.
AULA PRÁTICA No 21
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORO ATIVO EM ÁGUA SANITÁRIA
ASSUNTO: VOLUMETRIA DE OXIDAÇÃO - REDUÇÃO - IODOMETRIA